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sábado, 31 de março de 2012

DESCOBERTAS CIENTÍFICAS SOBRE O MANTO DA VIRGEM DE GUADALUPE


SCIENTIFIC DISCOVERIES ON THE MANTLE OF THE VIRGIN OF GUADALUPE
DESCUBRIMIENTOS CIENTIFICOS EN EL MANTO DE LA VIRGEN DE GUADALUPE
DÉCOUVERTES SCIENTIFIQUES SUR LE MANTEAU DE LA VIERGE DE GUADALUPE
SCOPERTE SCIENTIFICHE SUL MANTO DELLA VERGINE DI GUADALUPE
DER WISSENSCHAFTLICHEN ENTDECKUNGEN AUF DEM MANTEL DER JUNGFRAU VON GUADALUPE
SCIENTIAM INVENTA SED PALLIUM VIRGINE GUADALUPENSIS


fonte: Derradeiras Graças...

A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna - Breve resumo da história

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.

Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 478 anos, portanto nada deveria restar dele.

Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938. Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.

No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.

Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.

Os olhos da imagem

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

Tentativa de apagar o milagre

Assim como meu conhecido não desejava falar do Santo Sudário, outros não querem ouvir falar dessa imagem, que representa para eles problemas insolúveis. O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.

E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e, verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas consigo mesmas.

Fonte: Catolicismo.


MAIS DESCOBERTAS SOBRE O
MANTO DA VIRGEM DE GUADALUPE
“Padroeira da América”

Veja o que a ciência descobriu sobre o manto da Virgem de Guadalupe:

1. Estudos oftalmológicos realizados nos olhos da imagem de Maria detectaram que, ao aproximar luz, a retina se contrai e ao afastá-la, ela se dilata, exatamente como ocorre em um olho vivo.

2. A temperatura da fibra de maguey, com a qual está confeccionada o ponche que usou Juan Diego, mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma de um corpo humano vivo.

3. Um dos médicos que analisou o ponche colocou seu estetoscópio embaixo do cinto que Maria possui e escutou batidas, que em ritmos, se repetem a 115 pulsações por minuto, igual a um bebê no ventre materno.

4. Não se descobriu nenhum vestígio de pintura no tecido. Na realidade, a uma distância de 10 centímetros da imagem, só se vê o tecido de maguey crú: as cores desaparecem. Estudos científicos não conseguem descobrir a origem da coloração que forma a imagem, nem a forma que a mesma foi pintada. Não se detectou vestígios de pinceladas nem outra técnica de pintura conhecida. Os cientistas da NASA confirmaram que o material que dá origem às cores não pertence a nenhum dos elementos conhecidos na terra.

5. Foi passado um raio lazer no sentido lateral sobre o tecido e descobriu-se que a coloração da mesma não está nem na frente e nem no verso, e sim, que as cores flutuam a uma distância de três décimos de milímetro sobre o tecido, sem tocá-lo. As cores flutuam sobre a superfície do ponche. Não é surpreendente?

6. A fibra de maguey que constitui o tecido da imagem, não dura mais que 20 ou 30 anos. Há vários séculos se pintou uma réplica da imagem em um tecido de fibra de maguey idêntica, e a mesma se desintegrou depois de varias décadas, enquanto que, há quase 500 anos do milagre, a imagem de Maria continua tão firme como no primeiro dia. A ciência não consegue explicar porque a tela não se desintegrou.

7. No ano de 1791, derrubou-se, acidentalmente, ácido muriático no lado superior direito do tecido. Num intervalo de 30 dias, sem tratamento algum, o tecido afetado se reconstituiu milagrosamente.

8. As estrelas visíveis no Manto de Maria refletem a exata configuração e a posição em que se apresentava o céu do México, no dia em que aconteceu o milagre.

Do lado direito, do manto da Virgem, encontram-se “comprimidas” as constelações do sul: 4 estrelas que formam parte da constelação de Ofiuco (Ophiucus). Abaixo, se observa Libra e à direita, a que parece uma ponta de flecha, corresponde ao início de Escorpião (Scorpius). No meio, se assinalam duas: a constelação de Lobo (Lupus) e no extremo, a de Hidra (Hydra). Abaixo se vê a Cruz do Sul (Crux). Sem dúvida alguma, à esquerda, aparece o quadrado ligeiramente inclinado da constelação de Centauro (Centaurus).

Do lado esquerdo do manto da Virgem, vêem-se as constelações do norte:
No ombro, um fragmento das estrelas da constelação de Boyero (Bootes); abaixo, e à esquerda, a constelação Osa Mayor (Ursa Maior). Em volta e à direita, Berenice (Coma Berenices); abaixo, Lebreles (Canes Venatici), e à esquerda, Thuban, que é a estrela mais brilhante da constelação de Dragón (Draco).

Abaixo das duas estrelas, (que todavia formam parte da Ursa Maior), percebe-se outro par de estrelas da constelação de Cochero (Auriga) e à oeste, abaixo, 3 estrelas de Touro (Taurus).

Desta maneira, ficam identificadas, na sua totalidade e no seu lugar, um pouco comprimidas, as 46 estrelas mais brilhantes que rodeiam o horizonte do Vale do México.

9. No início do século XX, um homem escondeu uma bomba de alto poder entre um arranjo floral e o colocou aos pés do manto. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o manto, que permaneceu intacto.

10. A ciência descobriu que os olhos de Maria possuem os três efeitos de refração da imagem de um olho humano.

11. Nos olhos de Maria (de apenas 7 e 8 mm) se descobriram minúsculas imagens humanas, que nenhum artista poderia pintar. São duas cenas e elas se repetem em ambos os olhos. A imagem do bispo Zumárraga nos olhos de Maria foi aumentada com tecnologia digital, revelando que nos seus olhos está retratada a imagem do índio Juan Diego abrindo seu ponche frente ao bispo. Sabem qual o tamanho desta imagem? Uma quarta parte de um milésimo de milímetro.

Para finalizar, vejam outros 3 fatores surpreendentes:

1. Guadalupe; significa no idioma indígena: “amassa a cabeça da serpente. É o que está em Gênesis 3,15: …“Ela (a mulher) te esmagará a cabeça (da serpente)…” é Maria, Vencedora do Mal.

2. A imagem é uma pintura tal qual detalha Apocalipse 12: “Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os seus pés…”

3. A Virgem tem um cinto no ventre: “está grávida”; para indicar que Deus queria que Jesus nascesse na América, no coração de cada americano. Exaltarei ao Senhor toda minha vida, cantarei ao meu Deus enquanto exista. (Sal 146,2)

UMA ESTÁTUA RÉPLICA DA IMAGEM DE GUADALUPE FOI ABENÇOADA PELO PAPA JOAO PAULO II DOIS MESES ANTES DE SUA MORTE, FOI ENVIADA COMO PADROEIRA E PEREGRINA VISITANDO OS PAISES DA AMERICA LATINA. NO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2005 ELA CHEGOU EM CORO CIDADE DA VENEZUELA. DURANTE SUA ENTRONIZAÇÃO NA IGREJA DIVERSAS FOTOGRAFIAS FORAM TIRADAS, AO OBSERVÁ-LAS, NOTOU-SE QUE A IMAGEM FITAVA DIRETAMENTE NOS OLHOS DAQUELE QUE A FOTOGRAFAVA.

IMAGEM TRANSFIGURADA IMAGEM ORIGINAL

O fato foi levado à presença do bispo local. Ao primeiro impulso pode parecer apenas um truque fotográfico tão comum em nossos dias, estudos preliminares por especialistas nas fotografias e no local das fotos não indicaram nenhum indicio de fraude. Os fatos foram encaminhados ao Vaticano para estudos e a manifestação oficial da igreja Católica a respeito deste acontecimento.

Nunca se esqueça das palavras que Ela disse ao índio Juan Diego:

Hijito mío, el mas pequeño: no te aflijas por nada ¿Acaso no estás en mi regazo? ¿Acaso no estoy yo aquí, que soy tu madre?

Filhinho Meu, És muito Pequenino: Não te aflijas por nada! Acaso não estás em meu colo? Acaso não estou Eu aqui, que sou tua mãe?

LITURGIA - MISSA GREGORIANA - DOMINGO de RAMOS: Hebdomada Sancta - Dominica in Palmis de Passione Domini

    Hebdomada Sancta - Dominica in Palmis de Passione Domini

a) Antiphona
  
  
b) Ad processionem
Antiphona: Pueri... portantes 
Antiphona: Pueri... vestimenta 
Hymnus ad Christum Regem: Gloria, laus 

Responsorium: Ingrediente Domino  
  
  

c) Ad Missam
Tractus: Ps. 21, 2-9.18.19.22.24.32 Deus, Deus meus 
Graduale: Phil. 2, 8. V. 9 Christus factus est 
Offertorium: Ps. 68, 21.22 Improperium... et dederunt 
Communio: Mt. 26, 42 Pater, si non potest 

quarta-feira, 28 de março de 2012

A ORIGEM da ORAÇÃO do CREDO


THE ORIGIN OF THE PRAYER CREDO
EL ORIGEN DE LA ORACIÓN CREDO
L'ORIGINE DEL CREDO PREGHIERA
L'ORIGINE DU CREDO PRIÈRE
DER URSPRUNG GEBET CREDO
ORIGO ORATIO CREDO

O Credo Niceno-Constantinopolitano ou Símbolo Niceno-Constantinopolitano, é uma declaração de fé cristã, elaborado no Concílio de Niceia (ano 325) e revisado no Concílio de Constantinopla (ano381), que incluiu cláusula "filioque..."

ORATIO (Oração em Latim): Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, Factórem cæli et terræ, Visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei Unigénitum, Et ex Patre natum ante ómnia sæcula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero, Génitum, non factum, consubstantiálem Patri: Per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem Descéndit de cælis. Et incarnátus est de Spíritu Sancto. Ex María Vírgine, et homo factus est. Crucifíxus étiam pro nobis sub Póntio Piláto; Passus, et sepúltus est, Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras, Et ascéndit in cælum, sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória, Iudicáre vivos et mórtuos, Cuius regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: Qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: Qui locútus est per prophétas. Et unam, sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatorum. Et expecto resurrectionem mortuorum, Et vitam ventúri sæculi. Amen.


terça-feira, 27 de março de 2012

O MOMENTO da RESSURREIÇÃO por São Vicente Ferrier (1357-1418)




THE RESURRECTION TIME
EL TIEMPO DE RESURRECCIÓN
LE TEMPS RESURRECTION
IL TEMPO DI RESURREZIONE
DIE WIEDERBELEBUNGSZEIT
RESURRECTIONEM TEMPORE

A Virgem tinha certeza absoluta de que seu Filho iria ressuscitar, pois Ele o havia predito claramente; porém, ela ignorava em que momento Ele se ergueria da morte. A noite do Grande Sábado, que lhe parecera tão longa, foi, para Maria, uma noite de reflexão sobre o momento da ressurreição. Sabedora de que Davi foi o profeta que mais falou sobre a Paixão de Cristo, ela percorreu o Saltério, sem encontrar qualquer indicação. Entretanto, no Salmo 57 (56), v. 9, Davi, falando na pessoa do Pai a seu Filho, diz: "Desperta, glória minha, desperta cítara e harpa" e o Filho responde: "Vou despertar a aurora!..."

Quando a Virgem Maria descobriu a hora em que seu Filho ressuscitaria, imaginem com que desvelo e ardor se levantou para ver se a aurora estava a surgir. Ela constatou que a noite ainda imperava e terminou de ler o Saltério. Em seguida, buscando no relato de outros profetas, a hora em que ocorreria o prometido e sublime acontecimento, encontrou em Oséias, capítulo 6, versículo 2-3, o texto revelador: "Depois de dois dias nos fará reviver, no terceiro dia nos levantará, e nós viveremos em sua presença. Conheçamos, corramos atrás do conhecer a Iahweh; certa, como a aurora, é sua vinda."

A Virgem levantou-se e disse: "Estes testemunhos que indicam o momento em que meu Filho ressuscitará me bastam..." em seguida, lançou o olhar para a janela e viu que a aurora começava a despontar. Sua alegria foi imensa: "Meu Filho vai ressuscitar!" Colocou-se de joelhos e rezou: "Desperta, coloca-te diante de mim e olha, Senhor Deus Sabaoth, desperta." Logo, Jesus Cristo encarregou o Anjo Gabriel de visitar Maria, dizendo-lhe: "Tu que anunciaste a Encarnação do Verbo à minha Mãe, anuncia-lhe a sua ressurreição." O Anjo apresentou-se à Virgem e, respeitosamente, trouxe-lhe a notícia: "Rainha do Céu, alegra-te, pois Aquele que mereceste levar em teu seio ressuscitou como havia dito." E Jesus Cristo saudou sua Mãe dizendo-lhe: "A paz esteja contigo..." Maria, feliz, expressou seu pensamento: "Até então, meu Filho, eu prestava culto a Deus todos os sábados, para honrar o santo repouso após a criação do mundo; doravante, em memória da Tua ressurreição, do Teu repouso e da Tua glória, consagrarei os domingos a Deus." E Jesus aprovou a escolha de Sua Mãe.

Jesus Cristo contou à sua Mãe, Maria, o que havia elaborado no inferno, como havia acorrentado Satã, e apresentou a ela os patriarcas que Ele havia trazido. Todos a saudaram, inclinando-se respeitosamente. Observem quais foram os sentimentos de Adão e Eva quando disseram a Maria: "Bendita és, nossa filha e nossa Senhora, tu de quem falava o Senhor quando disse à serpente: eu colocarei a hostilidade entre ti e a mulher." Eva acrescentou: "Por minha culpa, fechei o paraíso, mas tu, ó cheia de graça, tu abriste o paraíso para todos." Cada Profeta dirigia-lhe louvores: Eu profetizei a tua presença em alguns parágrafos do meu livro", depois todos a louvaram, dizendo: "Tu és a glória de Jerusalém, a alegria de Israel e a honra de nosso povo." A Virgem Santa retribuiu-lhes as saudações com estas palavras: "Vós sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo que Deus conquistou para anunciar os louvores d´Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável." Os anjos voltaram a cantar; "Alegra-te, Rainha do Céu."

segunda-feira, 19 de março de 2012

A SANTA MISSA DO PADRE PIO


LA MISA DEL PADRE PIO
LA MESSE DE PADRE PIO
LA MESSA DI PADRE PIO
DAS MASS VON PADRE PIO
MISSA PADRE PIO

Tirada de Tradition Catolica, nº 141, nov. 98   citando "Assim Falou o Padre Pio" (S. Giovanni Rotondo, Foggia, Itália, 1974) com o Imprimatur de D. Fanton, Bispo Auxiliar de Vicenza. 
          
Padre, o Sr. ama o Sacrifício da Missa?
Sim, porque Ela regenera o mundo.

Que glória dá a Deus a Missa?
Uma glória infinita.                               

Que devemos fazer durante a Missa?
Compadecer-nos e amar.

Padre, como devemos assistir à Santa Missa?
Como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu S. João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz.

Padre, que benefícios recebemos ao assistir à Santa Missa?
Não se podem contar. Vê-lo-ás no céu. Quando assistires à Santa Missa, renova a tua fé e medita na Vítima que se imola por ti à Divina Justiça. Não te afastes do altar sem derramar lágrimas de dor e de amor a Jesus, Crucificado por tua salvação. A Virgem Dolorosa te acompanhará e será tua doce inspiração.

Padre, que é sua Missa?
Uma união sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo. (Dizia-o chorando.)

Que devo descobrir na sua Santa Missa?
Todo o Calvário.

Padre, diga-me tudo o que o senhor sofre durante a Santa Missa.
Sofro tudo o que Jesus sofreu na sua Paixão, embora sem proporção, só enquanto pode fazê-lo uma criatura humana. E isto, apesar de cada uma de minhas faltas e só por sua bondade.

Padre, durante o Sacrifício divino o senhor carrega os nossos pecados?
Não posso deixar de fazê-lo, já que é uma parte do Santo Sacrifício.

O senhor considera a si mesmo um pecador?
Não o sei, mas temo que assim seja.

Eu já vi o senhor tremer ao subir aos degraus do altar. Por quê? Pelo que tem de sofrer?
Não pelo que tenho de sofrer, mas pelo que tenho de oferecer.

Em que momento da Missa o senhor sofre mais?
Na Consagração e na Comunhão.

Padre, esta manhã na Missa, ao ler a história de Esaú, que vendeu os direitos de sua primogenitura, seus olhos se encheram de lágrimas.
Parece-te pouco desprezar o dom de Deus!?

Por que, ao ler o Evangelho, o senhor chorou quando leu estas palavras: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue...”
Chora comigo de ternura!

Padre, por que o senhor chora quase sempre que lê o Evangelho na Missa?
A nós nos parece que não tem importância que um Deus fale às suas criaturas e elas O contradigam e continuamente O ofendam com sua ingratidão e incredulidade.

Sua Missa, Padre, é um sacrifício cruento?
Herege!

Perdão, Padre, quis dizer que na Missa o Sacrifício de Jesus não é cruento, mas a sua participação em toda a Paixão o é. Engano-me?
Não, nisso não te enganas. Creio que tens toda a razão.

Quem lhe limpa o sangue durante a Missa?
Ninguém.

Padre, por que o senhor chora no Ofertório?
Queres saber o segredo? Pois bem: porque é o momento em que a alma se separa das coisas profanas.

Durante sua Missa, Padre, o povo faz um pouco de barulho...
Se estivesses no Calvário, não ouvirias gritos, blasfêmias, ruídos, e ameaças? Havia um alvoroço enorme.

Não o distraem os ruídos?
Em nada.

Padre, por que sofre tanto na Consagração?
Não sejas maldoso... (Não quero que me perguntes isso...)

Padre, diga-me: por que sofre tanto na Consagração?
Porque nesse momento se produz realmente uma nova e admirável destruição e criação.

Padre, por que chora no altar, e que significam as palavras que pronuncia na Elevação? Pergunto por curiosidade, mas também porque quero repeti-las com o senhor.
Os segredos do Rei Supremo não podem revelar-se nem profanar-se. Pergunta-mes por que choro, mas eu não queria derramar essas pobres lagrimazinhas, mas torrentes de lágrimas. Não meditas neste grandioso mistério?

Padre, o senhor sofre, durante a Missa, a amargura do fel?
Sim, muito freqüentemente...

Padre, como pode estar-se de pé no Altar?
Como estava Jesus na Cruz.

No altar, o senhor está pregado na Cruz, como Jesus no Calvário?
E ainda me perguntas?

Como se acha o senhor?
Como Jesus no Calvário.

Padre, os carrascos deitaram a Cruz no chão para pregar os cravos em Jesus?
Evidentemente.

Ao senhor também lhos pregam?
E de que maneira!

Também deitam a Cruz para o senhor?
Sim, mas não devemos ter medo.

Padre, durante a Missa o senhor pronuncia as Sete Palavras que Jesus disse na Cruz?
Sim, indignamente, mas também as pronuncio.
E a quem diz: “Mulher, eis aí teu filho”?
Digo para Ela: “Eis aqui os filhos de Teu Filho”.

O senhor sofre a sede e o abandono de Jesus?
Sim.

Em que momento?
Depois da Consagração.

Até que momento?
Costuma ser até a Comunhão.

O senhor diz que tem vergonha de dizer: “Procurei quem me consolasse e não achei”. Por quê?
Porque nossos sofrimentos de verdadeiros culpados não são nada em comparação com os de Jesus.

Diante de quem sente vergonha?
Diante de Deus e da minha consciência.

Os Anjos do Senhor o reconfortam no Altar em que o senhor se imola?
Pois... não o sinto.

Se não lhe vem o consolo até à alma durante o Santo Sacrifício, e o senhor sofre, como Jesus, o abandono total, nossa presença não serve para nada.
A utilidade é para vós. Por acaso foi inútil a presença da Virgem Dolorosa, de São João e das piedosas mulheres aos pés de Jesus agonizante?

Que é a Sagrada Comunhão?
É toda uma misericórdia interior e exterior, todo um abraço. Pede a Jesus que se deixe sentir sensivelmente.

Quando Jesus vem, visita somente a alma?
O ser inteiro.

Que faz Jesus na Comunhão?
Deleita-se na sua criatura.

Quando se une a Jesus na Santa Comunhão, que quer peçamos a Deus pelo senhor?
Que eu seja outro Jesus, todo Jesus e sempre Jesus.

O senhor sofre também na Comunhão?
É o ponto culminante.

Depois da Comunhão, continuam seus sofrimentos?
Sim, mas não sofrimentos de amor.

A quem se dirigiu o último olhar de Jesus agonizante?
À sua Mãe.

E o senhor para quem olha?
Para meus irmãos de exílio.

O senhor morre na Santa Missa?
Misticamente, na Sagrada Comunhão.

É por excesso de amor ou de dor?
Por ambas as coisas, porém mais por amor.

Se o senhor morre na Comunhão, continua a ficar no Altar? Por quê?
Jesus morto permanecia pendente da Cruz no Calvário.

Padre, o senhor disse que a vítima morre na Comunhão. Colocam o senhor nos braços de Nossa Senhora?
Nos de São Francisco.

Padre, Jesus desprega os braços da Cruz para descansar no Senhor?
Sou eu quem descansa n’Ele!

Quanto ama a Jesus?
Meu desejo é infinito, mas a verdade é que, infelizmente, tenho de dizer nada e me causa pena.

Padre, por que o senhor chora ao pronunciar a última palavra do Evangelho de São João: “E vimos sua glória como do Unigênito Pai, cheio de graça e de verdade”?
Parece-te pouco? Se os Apóstolos, com seus olhos de carne, viram essa glória, como será a que veremos no Filho de Deus, em Jesus, quando se manifestar no céu?

Que união teremos então com Jesus?
A Eucaristia nos dá uma idéia.

A Santíssima Virgem assiste à sua Missa?
Julgas que a Mãe não se interessa por seu Filho?

E os Anjos?
Em multidões.

Padre, quem está mais perto do Altar?
Todo o Paraíso.

O senhor gostaria de celebrar mais de uma Missa por dia?
Se eu pudesse, não quereria descer do Altar.

Disseram-me que traz com o senhor o seu próprio Altar...
Sim, porque se realizam estas palavras do Apóstolo: “Eu trago no meu corpo os estigmas de Jesus”. “Estou cravado com Cristo na Cruz.” “Castigo o meu corpo, e o reduzo à escravidão...”

Nesse caso, não me engano quando digo que estou vendo Jesus Crucificado!
(Nenhuma resposta)

Padre, o senhor se lembra de mim na Santa Missa?
Durante toda a Missa, desde o princípio até o fim, lembro-me de ti.

A Missa do Padre Pio, em seus primeiros anos, durava mais de duas horas. Sempre foi um êxtase de amor e de dor. Seu rosto estava inteiramente concentrado em Deus e cheio de lágrimas. Um dia, ao confessar-me, perguntei-lhe sobre este grande mistério:

Padre, quero fazer-lhe uma pergunta.
Dize-me, filho.

Padre, queria perguntar-lhe que é a Missa?
Por que me perguntas isto?

Para ouvi-la melhor, Padre.
Filho, posso dizer-te que é a minha Missa.

Pois é isso o que quero saber, Padre.
Meu filho, estamos na Cruz, e a Missa é uma contínua agonia.



quarta-feira, 14 de março de 2012

O FELIZ TRÂNSITO DE SÃO JOSÉ: São José é assistido por Jesus e Maria em sua morte !!!



São José é assistido por Jesus e Maria em sua morte
Saint Joseph is assisted by Jesus and Mary in his death
San José con la ayuda de Jesús y María en su muerte
San Giuseppe è assistito da Gesù e Maria con la sua morte
Saint-Joseph est assisté par Jésus et Marie dans sa mort
St. Joseph wird von Jesus und Maria in seinem Tod unterstützt
Sanctus Ioseph a Iesu et Maria in mortem adiuvatur

Maria reza por São JoséJá fazia oito anos que as enfermidades vinham purificando, no crisol da paciência e do amor divino, o generoso espírito do feliz São José. Agravando-se com os anos, iam diminuindo suas forças, desfalecendo o corpo e aproximando-se o inevitável termo da vida, pagamento do estipêndio da morte, dívida comum de todos os filhos de Adão (Heb 9,27). Aumentava também o cuidado e solicitude de sua divina esposa, nossa rainha, na sua assistência e pontualíssimo serviço. Conhecendo a amantíssima senhora, com sua rara sabedoria, que estava próximo o dia de seu castíssimo esposo deixar este pesado desterro, foi à presença de seu filho santíssimo e lhe disse: “Senhor e Deus altíssimo, filho do eterno Pai e salvador do mundo, em vossa divina luz vejo que está a chegar o tempo determinado por vossa vontade eterna, para a morte de vosso servo José. Suplico-vos, por vossas antigas misericórdias e infinita bondade, que o braço poderoso de vossa majestade o assista nesta hora. Que sua morte preciosa a vossos olhos (Sl 115,15), como foi agradável a retidão de sua vida. Parta em paz, com a certeza de receber a eterna recompensa, no dia em que vossa dignação abrir as portas do céu para todos os crentes. Lembrai-vos, meu filho, do amor e da humildade de vosso servo, de seus grandes méritos e virtudes, de sua fidelidade e solicitude por mim, e de como alimentou a vós, Senhor, e a mim vossa serva, com o suor de seu rosto”.

Resposta de Jesus: Respondeu-lhe nosso salvador: “Minha mãe, vossos pedidos me são agradáveis, e em minha presença se encontram os merecimentos de José. Eu o assistirei agora, e a seu tempo, lhe darei lugar entre os príncipes de meu povo(SL 115,15). Será tão eminente que admirará aos anjos e dará motivo de louvor para eles e os homens. Com nenhuma geração farei o mesmo que para vosso esposo”. Agradeceu a grande senhora esta promessa a seu querido filho. Durante nove dias antes da morte de São José, Filho e Mãe santíssimos o assistiram dia e noite sem o deixarem só. Nestes nove dias, por ordem do senhor, os anjos vinham três vezes por dia, cantar ao feliz enfermo, louvando ao Altíssimo e celebrando as graças do próprio José. Naquela humilde, porém riquíssima casa sentia-se suavíssima fragrância de perfumes tão agradáveis, que confortava não só o santo homem, como a muitos que o sentiam de fora, até onde se difundia.

 São José, precursor de cristo no limbo.

 Um dia antes da morte, todo inflamado no divino amor, teve um êxtase altíssimo que lhe durou vinte e quatro horas. Milagrosamente conservou-lhe o Senhor as forças e a vida, e neste sublime arrebatamento viu claramente a divina essência. Nela lhe foram manifestados, sem véu, tudo o quanto crera pela fé: a incompreensível divindade, os mistérios da encarnação e da redenção e a igreja militante com todos os sagrados bens que a ela pertencem. A Santíssima trindade nomeou-o precursor de Cristo, nosso salvador, junto aos santos pais e profetas que se encontravam no limbo. Ordenou que lhes participasse novamente de sua redenção e os preparasse para esperar a visita que o Senhor lhes faria, a fim de tirá-los do seio de Abraão e levá-los a eterna felicidade. Maria santíssima conheceu estes fatos no interior da alma de seu filho, na mesma forma de outros mistérios e como tinham sido concedidos a São José. Por tudo, a grande princesa deu dignas graças ao Senhor.

São José despede-se de Maria: Saiu São José deste rapto, com o rosto banhado de admirável resplendor e beleza, e com a mente toda deificada pela visão do Ser Divino. Pediu a bênção de sua esposa santíssima, mas ela pediu ao filho que lha desse, o que ele o fez. Em seguida, de joelhos, a mestra da humildade pediu a São José que também a abençoasse como seu esposo e superior. Por divino impulso, e para consolo da prudentíssima esposa, o homem de Deus abençoou-a e dela se despediu. Ela beijou-lhe a mão com que a abençoou, e pediu-lhe que, em nome dela, saudasse os santos pais no limbo. Para que o humilíssimo José cerrasse o testamento de sua vida com o selo desta virtude, pediu perdão à sua divina esposa do que em seu serviço e estima havia faltado como homem fraco e terreno. Suplicou-lhe que, naquela hora, não lhe faltasse a assistência e a intercessão de seus rogos. A seu filho santíssimo o santo Esposo agradeceu também os benefícios que, durante toda a vida, recebera de sua liberalidade, em particular naquela enfermidade. As últimas palavras que São José dirigiu á Maria, foram: “Bendita sejais entre todas as mulheres, escolhida entre todas as criaturas. Os anjos, os homens e todas as gerações conheçam, exaltem vossa dignidade. Por vós, seja conhecido, adorado e exaltado o nome do altíssimo em todos os futuros séculos. Seja eternamente louvado por vos ter criado tão agradável a seus olhos e dos de todos os espíritos bem-aventurados. Espero gozar de vossa visita na pátria celestial.”

São José despede-se de Jesus e expira: Voltou-se o homem de Deus para Cristo, Senhor Nosso, e para lhe falar com profunda reverência, tentou por-se de joelhos no chão. O amoroso Jesus porém, amparou-o nos braços. Com a cabeça neles reclinada, disse-lhe o santo: “Senhor meu e Deus altíssimo, filho de eterno pai, criador e redentor do mundo, abençoai a vosso escravo, e obra de vossas mãos. Perdoai Rei altíssimo, as faltas que, indigno, cometi em vosso serviço e companhia. Eu vos reconheço exalto, e com submisso coração vos dou eternas graças por terdes vos dignado escolher-me, entre todos os homens, para esposo de vossa verdadeira mãe. Vossa própria grandeza e glória sejam meu agradecimento por toda a eternidade”. O redentor do mundo lhe deu a benção e disse: “Meu pai, descansai em paz, na graça de meu Pai celeste e minha. Aos profetas e santos que vos esperam no limbo, dareis feliz notícia de que se aproxima sua redenção”. A estas palavras de Jesus, e nos de seus braços, expirou o felicíssimo José, e o senhor lhe cerrou os olhos. A multidão de anjos que assistiam com sua Rainha e Rei supremo entoaram com voz celestial cânticos de louvor. A mandado de Jesus, levaram a alma santíssima de José ao limbo dos pais e profetas. Todos o reconheceram como pai putativo do Redentor do mundo, cheio de resplendores de incomparável graça, íntimo do senhor, digno de singular veneração. Participando-lhes, conforme a ordem do senhor, a proximidade de sua libertação, causou grande alegria àquela inumerável congregação de santos.

São José morreu de amor: Não se deve passar em silêncio que a preciosa morte de São José, ainda que precedida por enfermidades e dores tão prolongadas, não foi conseqüências delas. Sua vida poderia, naturalmente, ter se prolongado, não fossem os efeitos do ardentíssimo fogo de amor que ardia em seu coração. Para que esta morte felicíssima fosse mais triunfo do amor, do que pena de culpas, o senhor suspendeu a ação especial e milagrosa com que conservava as forças naturais do seu servo, impedindo que fossem vencidas pela violência do amor. Faltando aquele apoio, a natureza se rendeu, e soltou o laço que detinha aquela alma santíssima nas prisões da mortalidade do corpo, separação na qual consiste nossa morte. Deste modo, o amor foi a última enfermidade, a maior e mais feliz, pois a morte que ela produz é somo para o corpo e princípio de verdadeira vida.

Sepultamento de São José: Vendo que seu esposo falecera, a grande senhora dos céus preparou seu corpo para o sepultamento. Vestiu-o conforme os costumes, sem que outras mãos o tocassem, a não ser os santos anjos que, em forma humana, a ajudaram. Em atenção ao honestíssimo recato da virgem mãe, o Senhor revestiu o corpo de São José com admirável resplendor, deixando à vista apenas o rosto. Assim, a puríssima esposa não o viu, ainda que o vestisse para o enterro. A fragrância que dele se desprendia atraiu algumas pessoas que, vendo-o tão belo e flexível como se fora vivo, enchera-se de grande admiração. Vieram os conhecidos, parentes e muitas outras pessoas. Reunindo-se ao Redentor do mundo, à mãe santíssima e à grande multidão de anjos, levaram o glorioso corpo de São José à sepultura. Em todas estas ações, a prudentíssima Rainha conservava sua compostura e gravidade, sem se alterar com trejeitos mulheris. A dor não a impediu de providenciar a tudo o que era necessário, ao serviço de seu falecido esposo e de seu filho santíssimo. Tudo cabia no real e magnânimo coração da Senhora das gentes.  
De novo, a sós com seu filho e Deus verdadeiro, agradeceu-lhe por todos os favores concedidos a seu santo esposo. Em sublime ato de humildade, prostrada na presença de seu filho, disse-lhe estas palavras: “Senhor de todo o meu ser, meu verdadeiro filho e mestre, a santidade de José, meu esposo, pôde deter-vos até agora, fazendo-nos merecer vossa desejável presença. Com a morte do vosso amado servo, posso recear perder o bem que não mereço. Obrigai-vos Senhor, por vossa mesma bondade, a não me desamparar. Recebei-me de novo por vossa serva, aceitando os humildes desejos e ânsias do coração que vos ama”. Aceitou o Salvador do mundo este novo oferecimento de sua mãe santíssima, e prometeu-lhe que não a deixaria só, até chegar o tempo de começar a pregar, em obediência ao eterno Pai.

Serva de Deus, Soror Maria de Agreda, em  "A Mística Cidade de Deus"

terça-feira, 13 de março de 2012

A prova passada por São José

The ordeal of St. Joseph
El Cavario de San José
L'épreuve de Saint-Joseph
Das Martyrium des Heiligen Josef
Iudicio sancti Joseph

São Bernardo de Claraval - Trecho da segunda homilia "Super Missus"

Por que José desejava abandonar Maria? Ouvi, mais uma vez, não o meu sentimento, mas o sentimento dos Padres. José queria abandonar Maria pelo mesmo motivo invocado por Pedro para de si afastar o Senhor: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou pecador" (Lc 5, 8), e assim, também, o centurião, para afastá-lo de sua casa: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada" (Mt 8, 8). José, julgando-se miserável e pecador, não se sentia digno de tal merecimento: "Ela é tão perfeita, tão santa que eu não devo mais partilhar a sua intimidade; sua dignidade admirável e singular me ultrapassa e me amedronta." Sob o império de um temor religioso, ele a observava... Maria levava o sinal certo da presença divina e, não sendo capaz de adentrar este mistério, José queria se afastar dela. Pedro, por sua vez, foi tomado de temor diante da grandeza do poder; o centurião se envergonhou diante da majestade da presença de Cristo. Quanto a José, um temor bem natural se apoderou dele e, diante da profundidade deste mistério, ele quis se afastar da Virgem, em segredo e com toda a discrição.
Será que podemos nos surpreender ao ler que José se julgava indigno de viver em comum com a Virgem, quando lembramos que Santa Isabel, igualmente, aceitou a presença de Maria, dedicando-lhe toda a veneração e absoluto respeito? Eis as palavras pronunciadas quando a viu: "Donde me vem a honra de ser visitada pela mãe do meu Senhor?" (Lc 1, 43). Eis, então, o motivo pelo qual José quis liberar-se, apartar-se dela. Mas por que faria isto secreta e não claramente? Para preservá-la, evitando toda sorte de curiosidade e sindicância sobre a separação, o que exigiria dele explicações. Se ele tivesse revelado seu sentimento e a prova que recebera da pureza de Maria, as pessoas não teriam pensado que ele perdera o juízo e não teriam apedrejado Maria? Como poderiam acreditar na Verdade ainda silenciosa no seio maternal? O que não teriam feito contra o Cristo ainda invisível? Este foi, pois, o motivo pelo qual José, o justo, para não ser levado a mentir e nem expor à reprovação uma inocente, queria, em segredo, afastar-se de Maria. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

O SILÊNCIO de MARIA e de JOSÉ

The Silence of Mary and Joseph
El silencio de María y José
Le silence de Marie et Joseph
Das Schweigen der Maria und Josef
Silentium de Maria et Joseph

por Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704). Ed. Urbain et Levesque, t. III

José se alia ao silêncio e ao segredo de Maria, ele, a quem o Anjo havia dito tão grandes coisas, ele, que havia visto o milagre do parto virginal. Nem ele nem ela faziam comentários sobre o que viam todos os dias em sua casa, e mantinham-se simples e humildes diante de tantas maravilhas. Tão humilde, quanto sensata e sábia, Maria deixava que a considerassem uma mulher comum e seu Filho como o fruto de um casamento normal. As grandes obras que Deus realiza nas suas criaturas, operam nelas o silêncio, a comoção, algo de tão divino que suprime qualquer expressão. O que poderíamos dizer e o que poderia dizer a Mãe de Deus que pudesse ser transparecer o que ela estava a sentir? Assim, mantemos sob o sinete, sob o lacre, o segredo e o mistério de Deus, a menos que Ele anime as nossas palavras e nos faça falar. As vantagens humanas não valem nada se elas não se tornam conhecidas e que o mundo tome conhecimento delas. O que Deus faz, tem um preço inestimável e queremos usufruir seus feitos, suas maravilhas, na intimidade com Ele; somente Ele, Deus, diante de cada alma, em particular.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A consagração de São Domingos Sávio


Domingos Sávio, tão logo soube distinguir entre "o Pão celestial e o terreno", foi admitido à Primeira Comunhão, em 1849, ainda com sete anos, quando, à época, a idade mínima para tal era 12 anos. Pode-se perceber a maturidade do menino nos propósitos que deixou registrados no seu grande dia: "Propósitos que eu, Domingos Sávio, me propus no ano de 1849, quando fiz a Primeira Comunhão, aos 7 anos de idade: 1º) Confessar-me-ei muito amiúde e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir; 2º) Quero santificar os dias de festa; 3º) Meus amigos serão Jesus e Maria; 4º) Antes morrer que pecar."

Em 1854, Dom Bosco, ao passar pela região onde morava Domingos, ouviu falar dele e ficou "admirado por descobrir a obra que a Graça Divina tinha realizado num jovem adolescente." A devoção do pequeno Domingos para com Nossa Senhora era extrema. No dia 8 de dezembro de 1854 - ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Bem-aventurado Papa Pio IX -, ele se colocou diante do altar da Virgem, e renovou os propósitos que fizera na Primeira Comunhão, assim orando: "Maria, eu vos dou meu coração; fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos; mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado." Sua vida transformou-se de tal forma que, a partir de então, Dom Bosco passou a anotar o comportamento e os gestos do rapazinho, a fim de nada esquecer sobre ele. Em 1857, Domingos fica doente e sofreu, com grande coragem, algo acima de sua idade, durante quatro dias. Teve 10 hemorragias. No dia 9 de março, agonizando, murmura: "Adeus, meu querido paizinho, adeus! O senhor Padre queria me dizer algo mais, mas eu não sou capaz de me lembrar... Ó! como é lindo o que estou vendo..." Estas foram as suas últimas palavras. Sempre a sorrir, rosto iluminado, as mãos juntas sobre o peito, sem qualquer movimento, Domingos faleceu santamente aos 15 anos de idade. Sua vida foi descrita por Dom João Bosco, que não conseguia trazê-lo à lembrança, sem chorar. Tão jovem, havia aliado inocência e pureza angélicas à sabedoria de homem maduro, alcançando a heroicidade das virtudes.

São Malaquias e os Papas do Fim dos Tempos



St. Malachy and the Popes of the Doomsday
San Malaquías y los Papas del fin del mundo
Saint-Malachie et les Papes de la fin du monde
St. Malachy und die Päpste des Ende der Welt
Sanctus Malachias, Sancti Pontifices et finem mundi


Malaquias de Armag foi contemporâneo e amigo do grande São Bernardo de Claraval, fundador da poderosa ordem militar esotérica dos Templários. Este monge, que, na verdade, era um Iniciado e grande clarividente gnóstico, escreveu uma série de profecias sobre os tempos do fim. Porém, para não ser perseguido e morto, viveu discretamente entre os monges católicos. Foram descobertos no Museu do Vaticano textos manuscritos de Malaquias, bispo irlandês do século 12, e esses textos proféticos citam o fim de nossa civilização, com uma peculiaridade especial, qual seja: fixando o número preciso de papas da seita católica que se haveriam de suceder em Roma, desde a época em que ele viveu até o fim dos tempos. Constam essas profecias, de 112 sentenças curtas, fornecendo os caracteres dos papas católicos, desde Celestino II, em 1143, até o último pontífice, Pedro II, que ocupará o trono do Vaticano no meio de extremos sofrimentos mundiais. Esse Pedro II sucederá o papa atual, Bento XVI (Joseph Ratzinger), será testemunha do início das comoções que abalarão o planeta. Mera coincidência quanto à profecias sobre 2012? Dessa vasta lista, citemos apenas os últimos 15 papas que indicam o sinal do fim dos tempos e como eles eram designados por São Malaquias: Peregrinus Apostolicus, Aquila Rapax, De Balneis Etruriae, Crux De Cruce, Lumen In Coeluo, Ignis Ardens, Religio Depopulata, Fides Intrepida, Pastor Angelicus, Pastor Et Nauta, Flos Florum, De Medietate Lunae, De Labore Solis, Gloria Olivae e finalmente Petrus II.


O PAPA MORRERÁ EM JERUSALÉM !!!

POPE WILL DIE IN JERUSALÉM
PAPA MORIR EN JERUSALÉN
PAPST WIRD IN JERUSALEM STERBEN
PAPE MOURIR À JÉRUSALEM
PAPA MORITURAM IN JERUSALHEM

FONTE: http://www.locutions.org/2011/02/3-the-pope-dies-in-jerusalem/

A Igreja saiu de Israel, como uma criança gerada por uma mãe, mas Israel começou a rejeitar o próprio filho. O solo rejeitou o fruto que ele tinha trazido. Depois veio a época mais triste de todas. Israel e a Igreja foram separados. Agora se apresentam como grupos distintos. A mãe rejeitou sua criança e o solo rejeitou as raízes que deveriam ter ficado dentro dela.

Pedro foi o apóstolo aos judeus e Paulo sempre pregou primeiro nas sinagogas. A Palavra foi pregada e as raízes tentaram penetrar mais profundamente no solo. No entanto, não podiam perfurar a sua resistência. Sem raízes mais profundas, a planta não podia ficar muito tempo em seu solo original.

No entanto, quando a escuridão vier e Israel estiver em perigo, haverá um novo momento. O Papa, o chefe da Igreja Católica, irá a Israel em sua hora mais sombria, e dará a sua vida por Israel. Os olhos de muitos judeus serão abertos. Eles dirão: “Nós fomos salvos pela Igreja Católica”. O solo será aberto e receptivo novamente para a semente original. Minha Igreja e meu povo judeu caminharão juntos como eu queria que assim fosse ao longo dos séculos.

Como raízes da Igreja serão colocadas mais uma vez em seu solo judaico original, as outras divisões da igreja também serão curadas porque tudo aconteceu devido a esta primeira divisão entre a Igreja e a Sinagoga. Ficará bem claro para todas as igrejas cristãs que não haverá uma nova chamada à unidade, porque será uma chamada à unidade nas raízes e no coração. Tais Igrejas verão o que eles nunca perceberam e farão o que eles achavam que nunca fariam. Vendo a união de Israel e da Igreja Católica, eles dirão: “Nós devemos ser um”. Todas as barreiras à unidade, construídas ao longo dos séculos, serão varridos em um sopro do Espírito.

Haverá então a colheita profetizada por Isaías. Todas as riquezas das nações virão a Israel. Esta será a verdadeira riqueza, a riqueza espiritual da Igreja será coletada  em Jerusalém, por Israel e a Igreja Católica. Minha oração será cumprida, de que tudo serão um só, como o Pai e eu somos um.

Além disso, o mundo verá algo bastante diferente, e que eles nunca viram. Eles verão a união da Igreja e todas as Igrejas unidas com Israel. O mundo irá experimentar um forte apelo para sair da escuridão. A Igreja e Israel serão uma luz para todas as nações. A luz não será diminuída ou coberta por divisões das Igrejas ou divisões entre as Igrejas e Israel. O mundo não será capaz de escapar a este convite. A unidade ficará diante deles convidando-os a aceitar JESUS como Senhor.

Maria levará o seu  filho amado, o Papa à Jerusalém. Pela segunda ela testemunhará a morte de um filho. Quando isso acontecer os olhos do povo judeu verão pela primeira vez. Eles verão na morte do Papa tudo o que a Igreja Católica tem feito por eles. Não haverá erro sobre qual Igreja foi abençoada, porque isso terá sido feito pelo chefe da Igreja Católica através do maior dos sacrifícios. Israel irá abraçar a Igreja Católica.

E todos os católicos acolherão Israel, porque todos terão visto a decisão do Santo Padre (o bispo vestido de branco) que oferecerá a sua vida por Israel. A união entre a Igreja Católica e Israel será uma união de corações, trazida pelos acontecimentos que o mundo inteiro verá e nunca mais poderá esquecer.