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domingo, 31 de janeiro de 2016

AS TRÊS MISSÕES DE NOSSA SENHORA NA IGREJA !!!



FONTE: Canção Nova

NOSSA SENHORA EXERCE TRÊS MISSÕES ESSENCIAIS NA VIDA DA IGREJA E DE CADA UM DE NÓS EM PARTICULAR.

Como consequência da sua participação no Mistério de Jesus Cristo e da Igreja, Nossa Senhora assumiu três missões fundamentais no desígnio de salvação da humanidade e de cada um de nós em particular. A primeira missão da Santíssima Virgem Maria é ser modelo no seguimento de seu Filho Jesus Cristo, de união com Ele, de discípula missionária, de membro supereminente da Sua Igreja. A segunda, é sua missão de intercessora nossa junto ao seu Filho Jesus. Estas duas missões não são exclusivas da Santíssima Virgem, pois também os santos são para nós modelos de vida a serem imitados e, ao mesmo tempo, intercessores junto a Cristo, único mediador entre os homens e Deus. No entanto, a Virgem Maria é modelo e intercessora de modo singular extraordinário na Igreja, pois sua participação no Mistério da Salvação é única e irrepetível. Dessa forma, compreendemos que a presença de Nossa Senhora na vida de Cristo e da Igreja não é comparável à de nenhum dos outros santos ou santas. Ademais, a terceira missão da Virgem Maria no mistério de Cristo e da Igreja, que é a sua maternidade espiritual, a torna ainda mais importante para nós. Pois, o seu ser modelo e intercessora pode não nos dizer respeito diretamente, se não recorremos a Virgem Maria. Entretanto, a sua maternidade espiritual diz respeito a todos nós cristãos e até mesmo à humanidade inteira, ainda que não a aceitemos como tal.

NOSSA SENHORA COMO MODELO PARA TODA A IGREJA

A Virgem Maria não se compara a Jesus Cristo, que é o modelo divino de toda a perfeição, que pregou a santidade de vida, de que Ele é autor e consumador, a todos e a cada um dos seus discípulos. No entanto, se “na Santíssima Virgem, a Igreja alcançou já aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria, os fiéis ainda têm de trabalhar por vencer o pecado e crescer na santidade; e por isso levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a família dos eleitos”. Pois, a Mãe de Deus reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé, ao ser exaltada e venerada, atrai-nos ao Filho, ao Seu sacrifício e ao amor do Pai. “Por sua parte, a Igreja, procurando a glória de Cristo, torna-se mais semelhante àquela que é seu tipo e sublime figura, progredindo continuamente na fé, na esperança e na caridade, e buscando e fazendo em tudo a vontade divina”. Na sua ação apostólica, a Igreja tem como modelo por excelência aquela que gerou Jesus Cristo, que foi concebido pela ação do Espírito Santo e nasceu da Virgem, precisamente para nascer e crescer também no coração de cada um de nós, por meio da Igreja. Em sua vida, a Virgem de Nazaré deu o exemplo do afeto maternal que deve animar a todos que cooperam na missão apostólica da Igreja na regeneração dos homens. O ser modelo de Nossa Senhora torna-se ainda mais eminente pelo dom e missão da maternidade divina, que a une a seu Filho Redentor. Além disso, pelas suas singulares graças e funções, a Virgem está também intimamente ligada à Igreja: “a Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo”. Enfim, a Bem-aventurada Virgem Maria brilha extraordinariamente no Mistério da Igreja como modelo eminente e único de virgem e de mãe.


A SANTÍSSIMA VIRGEM COMO INTERCESSORA JUNTO A JESUS CRISTO

Desde os primórdios, a Igreja sempre acreditou que os apóstolos e mártires de Cristo que, derramando o próprio sangue, deram o supremo testemunho de fé e de caridade, estão mais ligados conosco em Cristo e os venera com particular afeto, juntamente com a Bem-aventurada Virgem Maria e os santos Anjos, e sempre implorou o auxílio da sua intercessão. No entanto, a Mãe de Deus se diferencia nessa intercessão, pois ela foi elevada aos Céus de corpo e alma, o que os outros santos não foram e foi coroada como Rainha de todos os anjos e santos. Depois de chegar à gloria do Reino dos Céus, a Santíssima Virgem não abandonou sua missão salvadora. Pela abundância da graça recebida em vista de ser Mãe de Deus e por seus méritos quase infinitos na participação do Mistério da Salvação, a humilde oração de Maria é “mais poderosa junto de Deus que as preces e as intercessões de todos os anjos e santos do Céu e da Terra”8. Com sua multiforme intercessão, continua a alcançar para nós os dons da salvação eterna. Dessa forma, Nossa Senhora cuida, com amor materno, de todos nós, irmãos de seu Filho, que caminhamos aqui na Terra, entre perigos e angústias, até chegarmos à Pátria bem-aventurada e definitiva, no Reino dos Céus. Em vista de sua intercessão por cada um de nós, seus filhos, diante do Filho do Altíssimo, a Virgem Santíssima é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. Todavia, esta mediação da Virgem Maria nada tira nem acrescenta à dignidade e eficácia do único mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo. “Efetivamente, nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variavelmente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas, que participam dessa única fonte”. Desse modo, a Igreja não hesita em proclamar esta mediação subordinada de Maria, sente-a constantemente em sua história ao longo dos séculos e recomenda-a a todos nós, para mais intimamente aderirmos, com esta ajuda materna, ao nosso Mediador e Salvador Jesus Cristo.


A MATERNIDADE DA MÃE DA IGREJA SOBRE A HUMANIDADE

A Virgem Santíssima foi predestinada desde toda a eternidade para ser Mãe de Deus. “Por disposição da divina Providência foi na terra a nobre Mãe do divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando o Cristo, apresentando-O ao Pai no templo, padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É por esta razão nossa mãe na ordem da graça”. Esta maternidade da Nossa Senhora na ordem da graça diz respeito não somente à Igreja, mas à toda a toda a humanidade. Pois, a “maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção, desde o consentimento, que fielmente deu na anunciação e que manteve inabalável junto à cruz, até à consumação eterna de todos os eleitos”. A Mãe de Cristo ― encontrando-se na irradiação direta do Mistério Pascal do Redentor, que abrange todos e cada um dos homens ― é dada a toda a humanidade e a cada um de nós em particular como Mãe. “Esta ‘nova maternidade de Maria’, portanto, gerada pela fé, é fruto do ‘novo’ amor, que nela amadureceu definitivamente aos pés da Cruz, mediante a sua participação no amor redentor do Filho”.
Assista ou ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre “A Mãe do Salvador e a Nossa Vida Interior”:


 DE MARIA NUNCA SE DIRÁ O SUFICIENTE

Assim, a Santíssima Virgem Maria participou de modo extraordinário e único no Mistério de Jesus Cristo e continua exercer suas missões no Mistério da Igreja. Aqui ressaltamos aquelas que julgamos as mais importantes: Nossa Senhora como modelo, intercessora, Mãe da Igreja e de toda a humanidade. No entanto, como dizia São Bernardo de Claraval e outros santos, em latim podemos dizer que: “de Maria nunquam satis”, que pode ser traduzido por: “de Maria nunca se dirá o suficiente”. À vista disso, sem querer esgotar minimamente o assunto, pois a Virgem Maria permanece insuficientemente conhecida até nossos dias, tratamos destas três missões da Mãe de Deus para que nos recordemos destas verdades que, se não são ditas sempre, vão se tornando esquecidas por nós. Em dias nos quais carecemos de modelos de entrega de vida e de santidade, depois de Jesus Cristo, a Santíssima Virgem brilha como modelo insuperável de entrega total aos desígnios de Deus, de vivência radical da santidade e de virgindade perpétua por amor ao Reino dos Céus. Olhemos para ela e nos espelhemos em seus exemplos, especialmente nas virtudes teologais: a sua fé inabalável, a sua esperança firme e a sua caridade ardente. Além disso, invoquemos com confiança a intercessão da Mãe de Deus, em todas as nossas necessidades materiais e espirituais, principalmente na intenção da nossa conversão pessoal e de nosso crescimento espiritual. A este respeito, alguns podem objetar dizendo que somente Deus é onipotente e consequentemente poderia ter salvo a humanidade sem a intervenção de ninguém, o que é uma verdade inquestionável. Entretanto, Deus Pai concedeu a Nossa Senhora a máxima dignidade dada à humanidade, que é gerar seu Filho Unigênito, e em vista disso deu também a ela o poder máximo dado a uma pessoa humana: ser para nós a “onipotência suplicante” e a “medianeira de todas as graças”. O Altíssimo fez da Virgem Maria uma mulher cheia do Espírito Santo, em vista da sua missão no Mistério da Redenção e a constituiu nossa grande mediadora junto ao seu Filho Jesus Cristo, que é o único Mediador junto do Pai. Por fim, peçamos a Mãe de Deus que gere seu divino Filho em nós e, ao mesmo tempo, nos gere em seu Corpo Místico, que é a Igreja. Pois, “se Jesus Cristo, cabeça dos homens, nasceu d’Ela, todos os predestinados, membros desta cabeça, também d’Ela devem nascer, por uma consequência necessária”. Sendo assim, se queremos ser verdadeiramente filhos da Igreja, deixemo-nos ser gerados pela Mãe da Igreja. Nossa Senhora das Vitórias, rogai por nós!

Natalino Ueda, escravo inútil de Jesus em Maria.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

NOSSA SENHORA DE ALTAGRACIA ou ALTA GRAÇA - “PADROEIRA DA REPÚBLICA DOMINICANA”




“Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as suas graças e chamou-as de Maria”. (São Luis Maria Grignion de Monfort).

Encontramos no catecismo da Igreja Católica (1996) a definição de que: “A nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é o favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder a seu convite: torna-nos filhos de Deus.... Participantes da natureza Divina, da vida eterna”.

Sabemos que é pela graça que somos de Cristo e, em Cristo unidos aos outros membros de seu corpo místico. A graça é o sangue que nos une à cabeça, é o circular da vida Divina.

O que podemos, então dizer daquela que o próprio Arcanjo Gabriel saudou como “Cheia de Graça”. Ela estava inundada pela graça de Deus. Podemos chamá-la de Mãe da divina Graça porque foi toda agradável a Deus.

“Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto de Deus”. O Anjo lhe disse. A virgem Maria foi agraciada por Deus, que lhe ofereceu a mais alta graça, a maternidade divina!

São Tomas de Aquino ao interpretar a oração da Ave-Maria, concluiu: “A Santíssima Virgem superou aos anjos pela plenitude da graça, que com mais abundância existe nela do que em qualquer anjo. Para manifestá-lo disse Gabriel:, isto é, eu te reverencio por que me avantajas em abundância de graça.”

A ALTAGRACIA

A República Dominicana é um país do Caribe e tem como única fronteira terrestre o Haiti. Sua capital é Santo Domingo, e foi o primeiro território americano a ser descoberto por Cristóvão Colombo em 1492.

A população dominicana é constituída por 80% de negros – 5 % brancos – 15% outras raças. A religião predominante é a católica, com quase 79% da população, e tem como padroeira a Virgem de La Altagracia.

A imagem da “Altagracia” representa a cena do nascimento de Jesus na manjedoura de Belém, nela percebe-se em destaque a maternidade divina.

O rosto da SSma. Virgem demonstra serenidade, seus olhos baixos e suas mãos postas em arco, nos indicam adoração e contentamento. Sobre a sua cabeça vemos um véu azul escuro, coberto de estrelas como no céu. Em seu peito nota-se uma luz branca, em forma de triângulo, expressão do nascimento virginal de Jesus, que emana da manjedoura.

Uma coroa de pérolas adorna sua cabeça em referência a sua condição de Rainha e Mãe do Rei Jesus. No fundo do quadro encontramos a estrela de Belém e mais doze estrelas que a circulam.

Diante da mãe, contemplamos o Menino Jesus, dormindo sobre as palhas, e mais ao fundo São José trazendo em suas mãos uma lamparina.

O referido quadro possui 33cm de largura por 45cm de altura e segundo a opinião de especialistas, ele foi pintado no século XV.

No ano de 1978 o quadro foi levado para a Espanha e lá foi magnificamente restaurado.
O quadro da Altagracia teve o privilégio de ser coroado duas vezes, em 15 de agosto de 1922 por Pio XI e em 25 de janeiro de 1979, por João Paulo II.

Documentos, históricos comprovam que no ano 1502, na ilha de Santo Domingo, já se prestava culto a Virgem de La Altagracia, cuja imagem pintada a óleo foi trazida da Espanha pelos irmãos Alfonso e Antonio Trejo. Foi no ano de 1572 que se concluiu o Santuário Altagraciano, e em 1971 foi consagrada a atual basílica.

A piedade popular nos revela que um rico senhor de terras e gado, costumava viajar para negociar em Santo Domingo. Numa de suas viagens perguntou as filhas, que presentes gostariam de ganhar. A filha mais velha pediu roupas, sapatos, adornos, e a mais nova encomendou-lhe uma imagem da Virgem de La Altagracia.

Retornando da viagem, o comerciante estava indignado por não conseguir o presente da filha; o quadro da Virgem Altagracia.

Em uma hospedaria, em conversa com um velho amigo, narrou-lhe sua decepção em não atender um pedido tão simples de sua filhinha. Ouvindo a conversa, um velhinho exclama: “Como não conhecem a Altagracia? Eu a trago comigo!” Foi então que o ancião tirou do bolso, um pequeno lenço enrolado e disse: “Isto é o que você buscava”. Era a Virgem de Altagracia.

Já em casa e feliz, o comerciante entrega os presentes, e foi debaixo de uma laranjeira, que existe até hoje, que a imagem foi entregue a filha. Ali naquele local em Higuey é que foi construído o primeiro santuário.

Que a Virgem de Altagracia, volva sempre o seu olhar sobre as Américas e estenda o seu manto azul sobre seus filhos.


São José e Nossa Senhora, primeiros adoradores de Jesus, o verbo encarnado o Emanuel = “Deus Conosco”. Amém!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

QUARTA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO À MADRE MARIANA DE JESUS TORRES (20 de janeiro de 1610):


Vida admirável da Rev.da Madre Mariana de Jesus Torres, mística confidente de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Escrita pelo Rev.do Padre Manuel Sousa Pereira da Ordem Seráfica dos Menores do Convento Máximo de S. Francisco de Assis de Quito, Equador.

Tomo II

PROFECIA - A CRISE NO CLERO

"No clero secular haverá, nessa época, muito que desejar, porque os sacerdotes se descuidarão do seu sagrado dever. Perdendo a bússola divina, desviar-se-ão do caminho traçado por Deus para o ministério sacerdotal e apegar-se-ão ao dinheiro, em cuja obtenção porão demasiado empenho.

"E como esta Igreja padecerá nessa ocasião a noite escura da falta de um prelado e pai, que vele com amor paterno, com suavidade, fortaleza, tino e prudência, muitos sacerdotes perderão seu espírito, pondo em grande perigo suas almas.

"Em sua mão será posta a balança do santuário".

"Ora com instância, clama sem cansar-te e chora com lágrimas amargas no segredo de teu coração, pedindo a nosso Pai celeste que, por amor ao coração eucarístico de meu santíssimo Filho, pelo preciosíssimo sangue vertido com tanta generosidade e pelas profundas amarguras e dores de sua acerba paixão e morte, ele se compadeça de seus ministros e ponha termo quanto antes a tempos tão nefastos, enviando a esta Igreja o prelado que deverá restaurar o espírito de seus sacerdotes.

“A esse filho meu muito querido, amamos meu Filho santíssimo e eu com amor de predileção, pois o dotaremos de uma capacidade rara, de humildade de coração, de docilidade às divinas inspirações, de fortaleza para defender os direitos da Igreja e de um coração terno e compassivo, para que, qual outro Cristo, assista o grande e o pequeno, sem desprezar ao mais desafortunado que lhe peça luz e conselho em suas dúvidas e amarguras. E para que, com suavidade divina, guie as almas consagradas ao serviço de Deus nos claustros, sem tornar-lhes pesado o jugo do Senhor, que disse: "Meu jugo é suave e meu peso é leve".

"Em sua mão será posta a balança do santuário para que tudo se faça com peso e medida e Deus seja glorificado."

Para evitar que venha logo este prelado e pai, concorrerá a tibieza de todas as almas consagradas a Deus, no estado sacerdotal e religioso. Esta, aliás, será a causa do maldito Satanás apoderar-se destas terras, onde ele tudo obterá por meio de gente estrangeira e sem fé, tão numerosa que, como uma nuvem negra, toldará o límpido céu da então República consagrada ao sacratíssimo Coração de meu divino Filho.

"Com essa gente entrarão todos os vícios, que atrairão, por sua vez, toda sorte de castigos, como a peste, a fome, disputas internas e com outras nações e a apostasia, causa da perdição de um considerável número de almas, almas tão caras a Jesus Cristo e a mim.
"Para dissipar esta nuvem negra, que impede a Igreja de gozar o claro dia da liberdade, haverá uma guerra formidável e espantosa, na qual correrá sangue de nacionais e de estrangeiros, de sacerdotes seculares e regulares e também de religiosas. Esta noite será horrorosíssima, porque, humanamente, o mal parecerá triunfante.

"Será chegada, então, a minha hora em que eu, de forma maravilhosa, destronarei o soberbo e maldito Satanás, calcando-o debaixo dos meus pés e acorrentando-o no abismo infernal. Assim a Igreja e a Pátria estarão, por fim, livres de sua cruel tirania".

sábado, 2 de janeiro de 2016

SESSENTA E TRÊS CRIANÇAS RECITAM A LADAINHA DE NOSSA SENHORA NO LEITO DE SANTA CATARINA LABOURÉ (1876) !!!


Catarina Labouré (1806-1876) nasceu de numerosa família de agricultores Borgonheses (França). Por volta dos 14 anos, desperta em Catarina a vocação religiosa. Mas ela teve de enfrentar a recusa do pai, neste seu desígnio. Porém, em 1830, aos 23 anos, em 21 de abril de 1830, Catarina entrou, finalmente, para o noviciado das Filhas de Caridade, localizado em sua casa-mãe, Rue du Bac, 140 (Paris).

A partir de julho de 1830, ela foi agraciada com as aparições e segredou ao seu confessor: a Virgem Maria apareceu. Raios de luz saiam de suas mãos abertas, a iluminar o globo, sobre o qual está. Maria pediu-lhe que cunhasse e divulgasse uma medalha com a sua efígie e com a seguinte invocação: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

No dia de sua morte, Catarina pediu que sessenta e três crianças recitassem, em torno de sua cama, a Ladainha de Nossa Senhora, cujas invocações estão no Ofício da Imaculada Conceição... Catarina via neste número, 63, a ilustração de uma tradição oral, que atribui à Virgem sessenta e três anos: quinze anos, vivendo seus primeiros anos e trinta e três, vividos junto a Jesus Cristo.