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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

AS 03 (TRÊS) MÁXIMAS APOSTASIAS DOS ÚLTIMOS SÉCULOS - CONTRA A IGREJA (1517) - CONTRA CRISTO (1717) - CONTRA DEUS (1917)




Apostasia contra a Igreja 1517, contra Cristo 1717 e contra Deus 1917.
Padre Gérard Mura, “Fátima Roma Moscou”
Há meio milênio os combates liderados pelo mundo contra a verdade da Igreja Católica conduziram a erros cada vez mais profundos e perigosos, desencadeando até as revoluções. É muito interessante notar que os processos históricos mais fundamentais da era moderna se deram em três fechas semelhantes: nos anos 1517 (protestantismo), 1717 (maçonaria) e 1917 (comunismo), nos que se manifesta, no Ocidente, um avanço verdadeiramente sistemático da apostasia da verdade de Deus, que irradia desde ali a todo o mundo.
Jesus Cristo disse a seus Apóstolos: “Como me enviou meu Pai, assim Eu vos envio”. Nesta palavra de Cristo teremos três níveis: o Pai – Cristo – os Apóstolos (a Igreja). O Pai envia a Cristo. Cristo envia os apóstolos. Cristo diz: “Quem vos escuta, a mim escuta; e quem vos rechaça, a mim rechaça, agora bem, quem me rechaça, rechaça aquele que me enviou” (Lc. 10, 16) 1. E justamente nestes três passos, teve lugar a apostasia da Verdade durante os últimos séculos: apostasia contra a Igreja Católica (1517), apostasia contra Cristo (1717), e apostasia contra Deus (1917). Este desenvolvimento é de todo conseqüente e, em seu avanço é, em certo sentido, necessário. Aquele que rechaça aos enviados de Cristo, os sucessores dos Apóstolos (é dizer a Igreja Católica), rechaça conseqüentemente também a Deus Pai. A história do último meio milênio confirmou assim, e de maneira aterradora, estas palavras de Cristo.
Em 1517, com a publicação das teses de Lutero, se marca, ao menos exteriormente, o começo decisivo do protestantismo. Dos dois “envios” mencionados Lutero reconhece somente um: a mediação de Cristo para com Deus, mas não a mediação da Igreja para com Cristo. Daqui as sentenças programáticas de Lutero. “Somente as Escrituras” e não o Magistério da Igreja; “Somente a graça” e não a mediação através do sacerdócio e dos sacramentos. “Somente Deus” e nenhuma mediação através dos Santos do Céu.
Em 1717, com a fundação da maçonaria na Inglaterra, se marca a seguinte etapa da apostasia. O rechaço absoluto da revelação de Deus dentro deste mundo. Como a encarnação de Jesus Cristo constitui o ponto culminante da revelação de Deus, será especialmente rechaçada. A filosofia maçônica não é ateia: Portanto, os maçons não são ateus, senão que defendem o deísmo (Deus já não atua mas no mundo depois da Criação) e por o agnosticismo (é impossível conhecer a verdade), e no campo da ética postulam, conseqüentemente, o liberalismo (liberdade em todos os âmbitos no lugar da autoridade ou lei). Aqui se vê a realização do primeiro passo antes mencionado: “Quem a vós rechaça, rechaça a Mim”. Assim como Lutero rechaçou a mediação da Igreja, assim também rechaçam os maçons a Cristo e com Ele, toda mediação ou ponte para Deus. É por isso que sustentam o deísmo, que rechaça a priori não somente a Divina Providência e a possibilidade dos milagres, senão também toda autoridade divina.
Em 1917, com o surto do comunismo, se marca a terceira etapa nesta revolução social contra Deus. Já que desde 1717 se há negado categoricamente a atuação de Deus no mundo e qualquer intervenção sua depois da criação, chegamos como conseqüência ao ultimo passo: ao perfeito ateísmo e antiteísmo. O comunismo é, efetivamente, em essência, um ateísmo social combativo. Não é, em nenhum caso, um sistema meramente econômico ao que se agrega somente externamente ao ateísmo. O comunismo se conecta com a Revolução Francesa, especialmente através de Rousseau. Também entre a maçonaria e o protestantismo existe uma clara relação fácil de deduzir vendo quem hão sido seus artífices: os dois principais fundadores da maçonaria são Jean Théophile Désaguliers e James Anderson, um pastor protestante e o outro teólogo protestante.
“Quem me odeia, odeia também a meu Pai” (Jo. 15, 23). O segundo nexo conseqüentemente traçado claramente por Cristo se faz realidade aqui. Esta última conseqüência que chega até o ódio de Deus, se mostra claramente no comunismo e de modo muito combativo. Se havia anunciado na maçonaria mais avançada. “Quem nega o Filho, tampouco tem o Pai” (1 Jo. 2 ,23)
Todos estes erros da Era Moderna não permaneceram somente no plano teórico, senão que transformaram a vida da humanidade e da sociedade em todos os aspectos. Conduziram necessariamente a uma perseguição de cristãos sem precedentes. De acordo a recentes declarações russas, 200.000 sacerdotes e religiosos (católicos e ortodoxos) pereceram vítimas do terror stalinista: fuzilados, enforcados, crucificados ou expostos a morrerem congelados.
Martillo e hoz não se limitaram somente a derramar o sangue de mártires senão que também aplicaram a seus povos subjugados, sem o menor escrúpulo, medidas de terror de uma violência e crueldade monstruosas. Segundo as prudentes estimativas dos autores do “Livro Negro do Comunismo” a ereção de uma utópica visão da sociedade sem classes sociais custou em redor de 100 milhões de vitimas humanas 2: 20 milhões de mortos na União Soviética; 65 milhões na China; 1 milhão no Vietnã; 2 milhões na Coréia do Norte; 2 milhões no Camboja; 1 milhão na Europa do Leste, 150.000 mortos na América Latina; 1,7 milhões na África e 1,5 milhões no Afeganistão, no qual soma quase 100 milhões de vítimas humanas. Estes massacres se levaram a cabo de três maneiras diferentes: mediante execuções de todo tipo como fuzilamento, forca, afogamento, espancamento, envenenamento, câmaras de gás; por fomes intencionalmente provocadas ou não evitadas deliberadamente e por deportações, seja por prolongadas marchas a pé, já por fome, enfermidade ou frio dentro de vagões de transporte de gado, já por esgotamento em trabalhos forçados. O intento ateu de estabelecer um céu sem Deus aqui na Terra conduz sempre ao Inferno.
A Santa Igreja, prevendo as conseqüências das explosivas idéias marxistas, condenou o sistema comunista já com 71 anos antes do estalar da Revolução de Outubro de 1917. Assim, no ano 1846, o Beato Papa Pio IX levanta a voz através de sua encíclica “Qui Pluribus”, condenando “a nefanda doutrina do comunismo contrária ao direito natural que, uma vez admitida, lança por terra os direitos de todos, a propriedade e a mesma sociedade humana”. 3 Pio IX reafirma depois esta reprovação no Syllabus. 4
Leão XIII, seu predecesor, na Encíclica Quod Apostólici Muneris, desmascara o comunismo como “mortal pestilência que se infiltra pelos membros íntimos da sociedade humana e a conduz a um extremo perigoso”. 5
Também Pio XI dedica uma Encíclica inteira a condenar e advertir somente contra: “o comunismo bolchevique e ateu que tende a derrubar o ordem social e socavar os fundamentos mesmos da civilização cristã (…) contrapondo a estes falsos princípios a luminosa doutrina da Igreja e inculcando de novo com insistência os meios com que a civilização cristã, única “civitas” verdadeiramente “humana” pode liberar-se deste satânico açoite e desenrolar-se melhor para o verdadeiro bem estar da sociedade humana.” 6
O erro do comunismo o leva, em sua exigência absoluta e exclusiva, a pretender não somente uma reforma social, senão, e isso desde o primeiro momento a promover uma revolução mundial para alcançar o poder mundial total.
Insistindo no aspecto dialético de seu materialismo, os comunistas sustentam que os homens podem acelerar o conflito que conduziu o mundo para a síntese final. Daí seus esforços por fazer mais agudos os antagonismos que surgem entre as diversas classes da sociedade; a luta de classes, com seus ódios e destruições, toma o aspecto de uma cruzada pelo Cruzada pelo progresso e a humanidade. Em troca, todas as forças, sejam as que foram, que resistam a essas violências sistemáticas, devem ser aniquilados como inimigos do gênero humano. 7
É interessante constatar a coincidência quase exata entre os cinco meses das aparições de Nossa Senhora em Fátima (desde o 13 de maio de 1917ª 13 de outubro de 1917) e o tempo dos preparativos revolucionários de Lenin em Rússia. Os meninos videntes, naquela época, não podiam sabê-lo. A respeito, o Padre Josef Schweigl, SJ escreve:
Em 16 de abril voltou Lênin de seu exílio e começou de imediato sua luta contra o governo liberal. Já depois de três meses havia ganhado tal influência que podia arriscar uma primeira tentativa de revolução. Em 17 de julho, alguns dias depois daquele 13 de Julho, em que Maria havia entregado sua mensagem aos três pastorinhos, teve lugar em São Petersburgo uma manifestação de quase meio milhão de trabalhadores, os que baixo a condução de Lênin transformaram a manifestação em uma alçamento armado com o objetivo de fazer cair o governo provisório e proclamar o governo dos Soviets. Os bolcheviques foram os donos da cidade por três dias. A situação era tão crítica que o governo se viu na obrigação de retirar parte das tropas da frente, com cuja ajuda pode sufocar a revolta.
(…) Justamente em 13 de Outubro, o dia da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, Kerenski publicou em seu diário Delo Naroda um artigo com o encabeçamento: “Perseverar, Resistir”, no que exortava o povo a perseverar na guerra até a vitória furiosa que decidiu esse mesmo dia consumar que a revolução. 8 Tudo o que seguiu foi nada mais que a conseqüência prática desta decisão. Primeiramente, a revolução do 7 de novembro (em 25 de outubro segundo o Calendário Juliano, de onde o nome da Revolução de Outubro) e logo o armistício de Brest-Litowsk com Alemanha em 5 de dezembro: e, no ano seguinte, a paz especial, que foi concluída na mesma cidade”. 9
Notas (em espanhol):
1 Jesucristo afirma lo mismo en varios pasajes más de las Escrituras Santas pero con otras palabras. Véase al respecto: 1 Jn. 2,23; Jn. 14,6; Jn. 5,23; Jn. 8,19; Jn.8,42; Jn. 15,23; Jn. 14,7; y 1 Jn. 2,22.
2 Cfr.: Courtois, Stéphane, et alii, Schwarzbuch des Kommunismus, Müchen/Zürich 2000, p. 16. Este libro es una traducción de la obra francesa Le Livre Noir du Communisme que ha sido traducida ya en 16 lenguas. La edición alemana apareció en la muy conocida editorial Piper.
3 Pío IX, Encíclica Qui Pluribus del 1º de noviembre de 1846.
4 Cfr.: Pío IX, Syllabus (Colección de los errores modernos), editado el 8 de diciembre de 1864, nº IV.
5 León XIII, Encíclica Quod Apostólici Muneris, del 28 de diciembre de 1878.
6Pío XI, Encíclica Divini Redemptoris, del 1º de marzo de 1937.
7 Ibidem: pp.528 s.
8 Cfr.: Lenin, Vladimir Iljitsch, Gesammelte Werke, t. 26, Moskau 1949, pp. 111 ss.
9 Schweigl, Josef, SJ, Fátima und die Bekehrung Russlands, Leutesdorf 1956, p. 23.
Retirado do site amigo: Non possumus-vcr.
Observação à tradução: capela@nossasenhoradasalegrias.com.br
Fonte: http://www.nossasenhoradasalegrias.com.br/

domingo, 15 de janeiro de 2017

A FANTÁSTICA HISTÓRIA DO SANTO QUE RESSUSCITAVA OS MORTOS !!!


São Vicente Ferrer é mais conhecido por seu trabalho missionário, pregação, e teologia. Mas ele tinha uma habilidade sobrenatural bastante surpreendente: ele podia trazer pessoas de volta da morte. E ele aparentemente fez isso em muitas ocasiões.
De acordo com uma história, São Vicente entrou em um igreja com um cadáaver dentro. Na frente de um número de testemunhas, São Vicente simplesmente fez o sinal da cruz sobre o cadáver, e a pessoa voltou à vida.
Em uma história particularmente impressionante, São Vicente se deparou com uma procissão de um certo homem que seria enforcado por ter cometido um grave crime. De alguma forma, São Vicente soube que a pessoa era inocente, e ele o defendeu perante as autoridades, mas sem sucesso.
Coincidentemente, um cadáver estava sendo carregado por uma maca. Vicente perguntou ao cadáver, “Este homem é culpado? Me responda!” O homem morto imediatamente voltou à vida, sentou-se, e disse, “Ele não é culpado!” O homem então deitou-se novamente na maca. Quando Vicente ofereceu ao homem uma recompensa por ajudar a reivindicar o homem inocente, o homem disse, “Não, Padre, eu já estou certo da minha salvação.” E então ele morreu novamente.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em São Benedito-MA


Padre Jorge Luís celebrando a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em sua paróquia de origem (São Benedito) na Igreja do Rosário (12/01/2017) depois de quase 60 anos sem celebração nessa Forma do Rito Romano. Graças à bondade do Bispo diocesano Dom Vilsom Basso. Deo gratias!

PAPA INOCÊNCIO III e o PURGATÓRIO !!!

A história conta que no dia que o Papa Inocêncio III morreu, ou logo depois, ele apareceu para Santa Lutgarda na Bélgica. Santa Lutgarda é conhecida como uma das grandes místicas do século XIII, conhecida por seus milagres, visões, levitação, e de maneira particular por seus ensinamentos.

Quando o Papa apareceu para ela, agradeceu-lhe por suas orações durante sua vida, mas explicou que estava com problemas: que não tinha ido direto para o céu, mas estava no purgatório, sofrendo no fogo purificador por três falhas específicas que cometera durante a vida.

E ele fez um desesperado pedido de ajuda:

“Ai de mim! Isto é terrível; e vai durar por séculos, se você não vier em meu auxílio. Em nome de Maria, que obteve para mim o favor de apelar para você, me ajude! “

Em seguida, ele desapareceu.

Com um senso de urgência, Santa Lutgarda disse rapidamente a suas colegas religiosas o que tinha visto e orou por sua alma.

Lembre-se de orar pelas almas santas do purgatório!

DIA da ASSUNÇÃO de NOSSA SENHORA e as ALMAS do PURGATÓRIO !!!

S. Pedro Damião conta que certa mulher, chamada Marózia, apareceu depois de morta a uma sua comadre, e lhe disse que no dia da Assunção de Maria havia sido libertada do purgatório. Que juntamente com ela saíra um tão considerável número de almas, que excediam o da população de Roma. A respeito das festividades do Natal e da Ressurreição do Senhor, assevera Dionísio Cartusiano o mesmo privilégio. Diz que em tais dias desce Maria ao purgatório, acompanhada por muitos anjos, e livra muitas almas daquelas penas. E Novarino inclina-se a crer que o mesmo sucede em todas as festas solenes da Santa Virgem.

IESUS HOMINUM SALVATOR !!!

                                                                                                                            O CRISTOGRAMA JHS OU IHS SE INTERPRETA COMO A SIGLA EM LATIM DE IESUS HOMINUM SALVATOR, QUE SIGNIFICA "JESUS SALVADOR DOS HOMENS"

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

CONSAGRAÇÃO AO GLORIOSO SÃO JOSÉ !!!!


Ó glorioso S. José, a quem amo e venero sumamente, ajudai-me em todas as obras que hoje tenho de fazer, sêde meu guia nos meus trabalhos e negócios, para que principiados em vosso nome, se acabem, com a vossa benção, que de continuo me sustente. Amen.

S. José, rogai por nós.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O DIA EM QUE UMA HÓSTIA CONSAGRADA PERMANECEU SUSPENSA NO AR



Enquanto o padre celebrava a missa na presença do Papa, ocorreu um milagre: o sacerdote abaixou as mãos, mas a hóstia permaneceu suspensa no ar.

O patriarca Jeremias de Amchit nasceu no Líbano, onde permaneceu até o momento que Deus o chamou para o serviço na vida religiosa.

De fato, ele se tornou monge e, com a ajuda de seus irmãos Davi e José, viveu durante um período como eremita em Amchit.

Em 1199, Jeremias foi eleito patriarca de Antioquia da igreja maronita. Mais tarde, o Papa Inocêncio III o convidou a participar do Concílio Ecumênico de Latrão, em Roma, em 1215.

O patriarca viajou até o local e participou do encontro. Enquanto celebrava a missa na presença do Papa e dos membros do Concílio, o milagre aconteceu.

Ele elevou o pão sacramental após a consagração, para ser honrado e adorado pelos presentes, segundo estabelece a liturgia. Depois ele abaixou as mãos, mas a hóstia permaneceu suspensa no ar, sem nada nem ninguém que a sustentasse.

O Papa e a multidão ficaram admirados pelo que presenciavam, em especial levando em consideração que o Concílio de Latrão tinha como objetivo definir a doutrina da conversão do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo.

O bispo Ibn AlQileii afirma em relação ao milagre: “Os presentes ficaram maravilhados e desde então o patriarca Jeremias foi considerado santo”.

Até hoje, a pintura com o patriarca celebrando a missa com a hóstia acima de sua cabeça pode ser admirada na Basílica de São João de Latrão, em Roma. O milagre também consta no relatório de Latrão.

Finalmente, o patriarca voltou ao Líbano e permaneceu no mosteiro, onde faleceu em 1230.

O DIA EM QUE O PADRE NEGOU A COMUNHÃO A SANTA CATARINA DE SENA



Certa vez, um sacerdote negou a Eucaristia a Santa Catarina de Sena. A santa, é claro, se conformou com a vontade de Deus, mas algo extraordinário aconteceu depois.


Inúmeros episódios de recepção incomum da Eucaristia são relatados na vida de Santa Catarina de Sena, a mística dominicana do século 14.

Uma dessas comunhões aconteceu durante a Festa da Conversão de São Paulo, em 25 de janeiro.

Estando fraca por conta de tribulações espirituais, Santa Catarina entrou na igreja de São Domingos, mas, ao invés de juntar-se às suas irmãs, ficou em um canto próximo à porta, do lado de um altar inutilizado. Uma das irmãs, notando a sua presença, saiu ao seu encontro e levou-a para junto do resto da comunidade, a fim de receber a Santa Comunhão. Chegada a sua vez, o padre simplesmente passou adiante, sem dar a Catarina a hóstia consagrada. Quando o mesmo se repetiu em duas outras Missas, a santa enxergou nisso um sinal de sua indignidade e se dobrou à vontade de Deus.

O que se passava, na verdade, era o seguinte: o prior do mosteiro havia dado ordens para os sacerdotes não ministrarem a Comunhão à santa, a fim de evitar que manifestações místicas de Catarina distraíssem o povo que vinha participar das celebrações.

Depois da segunda Missa, no entanto, quando a santa já se tinha resignado a toda a situação, uma luz brilhante circundou o altar e, no meio dela, apareceu uma visão da Santíssima Trindade: o Pai e o Filho sentados em tronos e o Espírito Santo sobre eles em forma de pomba. De repente, uma mão de fogo segurando o Santíssimo Sacramento surgiu da visão e a hóstia consagrada foi colocada sobre a língua de Santa Catarina, já arrebatada em êxtase.

O bem-aventurando Raimundo de Cápua, confessor de Catarina, conta que não era raro essas coisas acontecerem com sua filha espiritual:

"Várias pessoas dignas de crédito me asseguraram que, quando assistiam a Missas em que Catarina recebia a Santa Comunhão, eles viam manifestamente a hóstia consagrada escapando das mãos do sacerdote e voando para a sua boca. Eles me diziam que esse prodígio acontecia até mesmo quando eu lhe dava a hóstia consagrada. Devo confessar que nunca percebi isso mui claramente, só notava um certo tremor na hóstia, quando eu a apresentava aos seus lábios. Então, a hóstia entrava em sua boca como uma pedrinha lançada de longe com força. Outro frei também me disse que, quando dava a Catarina a Sagrada Comunhão, ele sentia a hóstia consagrada fugindo, não obstante os seus esforços para segurá-la."
O mesmo Raimundo de Cápua dá testemunho de outra ocasião, quando ele celebrava a Santa Missa sem a presença de Catarina. No momento apropriado após a Consagração, ele partiu a hóstia, mas, ao invés de se dividir ao meio, ela foi separada em três partes, duas grandes e uma pequena. Essa pequena parte, "enquanto eu atentamente observava, me parecia ter caído no corporal, do lado do cálice acima do qual eu tinha feito a fração. Eu a vi claramente cair sobre o altar, mas não conseguia distingui-la no corporal". Depois de procurar em vão, Raimundo continuou com a Missa. Depois, ele cobriu cuidadosamente o altar e pediu ao sacristão para vigiar as proximidades.

Correndo para encontrar Catarina, o sacerdote relatou o incidente da partícula perdida e deu voz à sua suspeita de que talvez ela a tivesse recebido misticamente. Catarina disse-lhe, então: "Padre, não fique mais preocupado com a partícula da hóstia consagrada. Eu verdadeiramente lhe digo, como meu confessor e pai espiritual, que o próprio Esposo Celeste a trouxe para mim e eu a recebi de Sua divina mão".

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CAPELA ORIGINAL (primeira) no LOCAL EXATO das APARIÇÕES de NOSSA SENHORA de FÁTIMA em PORTUGAL (1917):



Eis a 1a. capela em honra de N Sa do Rosário, solicitada por N Sa de Fátima. Foi edificada no período de 28 de Abril a 15 de Junho de 1919 no local exato das aparições em Portugal (1917). A tarefa foi executada pelo pedreiro Joaquim Barbeiro do povoado de Santa Catarina da Serra.