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quarta-feira, 30 de maio de 2018

“ESTE NÃO É OU NÃO VEM DE DEUS” segundo São Felipe Neri


São Filipe Néri devotava grande piedade a Maria e era, frequentemente, consultado pelos bispos, para que desse o seu parecer sobre a autenticidade dos místicos. Sua prática constante, de humildade e obediência, tendo a Virgem Maria como modelo, permitiu-lhe que testasse, infalivelmente, os falsos místicos, pois o demônio é orgulhoso e independente.

Em 1560, os cardeais estavam divididos em relação a uma religiosa que tivera visões. E, como solicitaram o seu parecer, ao ver a jovem freira chegar, olhou-a calorosamente e lhe disse:

“Mas, eu não quero ver a senhora, eu quero ver a santa!” ─ “Mas, sou eu, a santa, Meu Senhor!” ─ “Ah! A senhora é a santa? Obrigado”. Ele deu meia volta e confiou aos cardeais: “Isto não vem de Deus...”

Em l’Etoile Notre Dame (A Estrela Nossa Senhora)

E também em:

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém. 

terça-feira, 29 de maio de 2018

SOBRE UMA BARCA LUMINOSA, A SS. VIRGEM MARIA !!!


Desde o primeiro ano da fundação do mosteiro de Deir Al-Maghti no Baixo Egito, no sétimo século, os monges reunidos, na Igreja, viram uma coluna de luz aflorar no altar, transformando-se numa barca luminosa que transportava a Virgem, anjos, santos (especialmente, os apóstolos e os santos cavaleiros, Teodoro, Jorge e Mercúrio), assim como os inocentes exterminados sob as ordens de Herodes.
Sob o pedido da Virgem, para que os monges associassem o povo a este milagre, uma peregrinação foi organizada. Ela teve a duração de cinco dias, espalhando-se por imensos acampamentos, contando com peregrinos egípcios, etíopes, maronitas, gregos, nestorianos, latinos e até mesmo, muçulmanos. Os fieis adotaram, como costume, lançar seus turbantes e lenços sobre a cúpula da Igreja, no momento da aparição e, muitas vezes, a Virgem tocava um ou outro. Cada um deles podia, além disso, pedir e obter a graça de ver, comprimidos, em torno da Virgem Maria, em meio à multidão, os falecidos parentes ou pessoas que lhes eram próximas, como se estivessem vivos.
As aparições do mosteiro d’Al-Maghti tornaram-se muito conhecidas, também na Etiópia, graças ao Livro dos milagres de Maria, e foram mencionadas no sinaxário etíope, na data de 21 genbot/21 bachnas (29 de maio). Segundo o Livro dos milagres, confirmado pelo geógrafoAl-Maqrîzî (morto em 1441), o mosteiro foi destruído em 1438, durante o ramadam, sob a ordem do sultão mameluco Barsbay al-Malik al-Ashraf Sayf ad-Dan.

Padre René Laurentin

Segundo o seu Dictionnaire des Apparitions (Dicionário das Aparições) ─ Fayard 2007