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domingo, 29 de novembro de 2020

Ele morreu de remorso, aos pés da Virgem Maria !!!

 

Em 1731, num subúrbio de Turim, norte da Itália, um infeliz pecador que havia, entre outros crimes, assassinado seu pai e seu irmão, estava fugindo da justiça. Um dia, enquanto assistia um sermão sobre a misericórdia de Deus, ele foi se confessar com o sacerdote que fizera a homilia.

Após ter ouvido a confissão dos crimes do penitente, o padre o enviou ao altar dedicado à Virgem Maria, honrada sob o título de “Mãe das Dores”, para que pedisse a ela a contrição e o perdão de seus pecados. O pecador foi até o altar da Virgem, pôs-se a rezar e, ao pé do altar, faleceu de remorso.

No dia seguinte, enquanto o sacerdote pedia aos fieis que rezassem pela alma do pobre homem, uma pombinha branca apareceu na igreja e deixou cair um bilhete aos seus pés. Ele, então leu a seguinte frase:

“A alma do falecido, assim que deixou o corpo, foi para o paraíso. E vós, continuai a pregar a misericórdia de Deus!”

Afonso Maria de Ligório,

(Colhido em As Glorias de Maria) 

Segundo Le chapelet des enfants (o terço das crianças)


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

De que forma Maria salvou a Igreja no Egito (Seculo X) !!!


Naquela época, no Egito, o governador Al-Mu'iz Li-Din Illah (932-975) tinha grande interesse pelas controvérsias religiosas. Ele reunia frequentemente os chefes religiosos das comunidades muçulmanas, cristãs e judaicas para que debatessem suas ideias e crenças diante dele.

Um membro próximo a Al-Mu'iz provocou uma controvérsia entre os representantes das comunidades cristãs e judaicas. Nesta ocasião, sugeriram ao califa que colocasse os cristãos à prova, referindo-se a um versículo do Evangelho de São Mateus (17, 20): “Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível”.

O califa Al-Mu'iz chamou Amba Abram o Sírio e pediu-lhe que provasse que as palavras do Cristo eram verdadeiras e que a religião do Cristo era correta, movendo a colina de Mokattam para o leste, o que permitiria a extensão da nova cidade do Cairo.

Caso ele recusasse a realização do suposto prodígio ou expusesse a incapacidade de realizá-lo, a comunidade cristã teria que escolher entre uma das alternativas seguintes: converter-se ao islamismo ou deixar o Egito. O patriarca, apavorado, pediu e obteve, do califa, um prazo de três dias, antes de lhe responder. Pediu, então, a Deus que o inspirasse e conclamou o povo copta e toda a Igreja do Egito a jejuar com ele, naqueles três dias, e a rezar com fervor, para afastar tal adversidade. Ma madrugada do terceiro dia, a Virgem Maria apareceu, em sonho, a Amba Abram, dizendo-lhe: “Não tenha medo, fiel pastor, (...) as lágrimas que você derramou nesta igreja, os jejuns e as orações não foram em vão. Purifique-se e vai até a porta de ferro que dá acesso ao mercado. Lá, você encontrará um homem zarolho (cego de um olho) (São Simão, o curtidor, o sapateiro, muito conhecido dos Coptas do seu tempo), carregando uma jarra de água. Será por meio dele que o milagre acontecerá”.

O patriarca Amba Abram o Sírio encontrou o homem que a Virgem Maria lhe havia indicado(1). Explicando-lhe que a Virgem o encarregara de ir ao seu encontro, insistiu: Esta é uma ordem da Mãe da Luz! São Simão respondeu com toda humildade: Se a Mãe da Luz decidiu me encarregar desta missão, eu me coloco inteiramente às suas ordens. Em seguida, Amba Abram explicou de que forma o milagre poderia ocorrer:

“Você, seus bispos, sacerdotes e diáconos subirão até o alto da colina, levando as bíblias com as mãos para o alto, crucifixos, archotes e incensórios. Peça, também, ao califa para subir com vocês até o alto da colina, em procissão, e de se colocar diante de vocês, quando chegarem ao topo. Eu estarei entre o povo, atrás de vocês, e ninguém me reconhecerá. Celebrem a santa missa e após a comunhão eucarística repitam com todo o povo, em espírito de humildade e com um coração partido, cem vezes voltado para o leste, cem vezes, para o oeste, cem vezes para o norte e cem vezes para o sul: Kyrie Eleison (Senhor, tende piedade de nós). Em seguida, em silêncio, adorem a Deus, de joelhos e com as mãos erguidas para o Altíssimo. Aí, então, façam o sinal da cruz sobre a colina, três vezes seguidas, e vocês verão a glória de Deus.”

Tudo se passou como Simão havia pedido e, assim que o primeiro sinal da cruz foi efetuado pelo Patriarca, sobre a colina, ocorreu um grande tremor de terra e a colina se ergueu, logo, logo, tornando a cair. Isto se deu a cada sinal da cruz.

O califa e seus próximos foram tomados pelo medo e o califa gritou: Deus é grande; que Seu nome seja abençoado. Suplicou a Amba Abram que aplanasse a colina, com medo que esta esmagasse a cidade e, quando tudo voltou ao normal, deu a Abram o direito de ficar no Egito e a autorização para reconstruir inúmeras igrejas, das quais a de São Markorios Abu Sifein, do Velho Cairo.

Segundo a Biografia de São Simão, o curtidor, o sapateiro, publicada pela Igreja São Simão, Mokattam, Cairo

Trecho de um artigo de Mohamed Salmawy publicado no AL-AHRAM

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

“Cada vez que você me deixar, para saudar a minha Mãe, eu a recompensarei”


Gertrudes costumava comunicar tudo o que parecesse bonito e agradável ao seu Bem-Amado.

E também, quando ouvia leituras e cânticos em honra da bem-aventurada Virgem Maria e dos outros santos, as palavras que excitavam seu afeto, eram sempre dirigidas ao Rei dos reis, seu Senhor, que ela dirigia os elãs do seu coração, e não aos santos que eram citados.

Um dia, na solenidade da Anunciação, o pregador se agradou em exaltar a Rainha do Céu, mas não mencionou a encarnação do Verbo, obra de nossa salvação. Ela, então, ficou triste, e, passando diante do altar da Mãe de Deus, depois do sermão, ao saudá-la, não sentiu a mesma ternura doce e profunda de sempre; ao contrário, seu amor se dirigiu com mais força e ardor a Jesus, o fruto abençoado do seio da Virgem:

Não tenha medo de nada, ó minha bem-amada ─ disse-lhe Jesus ─, pois é muito agradável à Mãe, que, ao cantar seus louvores e sua glória, você dirija a sua atenção para mim. No entanto, visto que a sua consciência a reprova, preste atenção; quando passar diante do altar, corteje, devotamente, a imagem da minha Mãe imaculada e não precisa saudar a minha imagem.

─ Ó meu Senhor e único Bem ─ exclamou ela, minha alma não poderá nunca consentir em abandonar aquele que é a minha Salvação e sua vida para dirigir a outrem, suas afeições e seu respeito.

O Senhor disse-lhe com ternura: ó minha bem-amada, siga o meu conselho; e cada vez que você tiver me deixado para cumprimentar a minha mãe, Eu a recompensarei, como se você tivesse realizado um ato da mais alta perfeição, pelo qual um coração fiel não hesita em me abandonar, a mim, que sou o cêntuplo dos cêntuplos, para mais me glorificar.

Em Gertrude d'Helfta, Le Héraut de l'Amour divin, (Gertrudes D´Helfta, o Arauto do Amor divino) t. I, Tours, Mame, 1921.

E também em:

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.  

Façamos conhecer e amar Maria!!!



segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Uma Peregrinação Mariana única no Gênero !!!

 


Uma capela na cidade de Viacha, perto de La Paz (Bolívia), abriga a imagem da Virgem das Ladainhas.

A escultura guarda particularidades que vão além de sua localização (a 4.200 metros sobre o nível do mar). A Virgem tem 4.7 centímetros e é considerada a menor estátua do mundo. As autoridades locais chegaram a propor que a minúscula escultura fosse inscrita no Livro Guinness dos recordes.

Todos os anos, a devoção à Virgem das Ladainhas atrai milhares de fiéis ao altiplano boliviano. Por isso, o Ministério da Cultura e do Turismo da Bolívia anunciou medidas para proteger a pequena imagem.

A devoção surgiu no século XIX, quando, segundo a tradição, a Virgem das Ladainhas apareceu a uma criança que estava sendo atacada por uma cobra e conseguiu se livrar do animal. Conta-se que, no dia seguinte ao acontecimento, os camponeses foram até o lugar e encontraram uma pequena pedra com a imagem da Virgem esculpida.

O “milagre” fez com que os moradores do lugar construíssem uma capela no alto da montanha e, a partir daí, teve início a devoção. Atualmente, por questões de segurança, a imagem passa a maior parte do tempo dentro da Igreja de Viacha.


FONTE: ALETEIA e Marie dans l’histoire nationale (Bolívia: Maria na história nacional)