Minha lista de blogs

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

A HISTÓRIA da AVE MARIA !!!

 

A oração da “AVE MARIA...” era composta apenas da primeira metade e terminava com as palavras “Jesus Cristo. Amém”. A partir do século XV, ajuntou-se a jaculatória “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores. Amém”. Mas, foi a partir do século XVI que esta santa oração foi completada com as palavras “... agora e na hora de nossa morte. Ámen” pelo papa São Pio V que colocou no Breviário a Ave Maria assim como hoje é rezada.

Antes, a Santíssima Virgem já havia revelado a Santa Matilde (sec. X) que “não lhe podemos dirigir saudação mais agradável do que com a Ave Maria”. E no século XIV, Nossa Senhora prometeu à Santa Gertrudes que lhe daria tantos auxílios na hora da morte quantas Ave Marias lhe houvesse recitado em vida.

domingo, 3 de dezembro de 2023

SANCTISSIMUS NAMQUE GREGORIUS

 Durante a Baixa Idade Média (e até um bocadinho antes), houve o hábito de enxertar os cânticos do próprio e do ordinário com tropos. O Concílio de Trento acabou com isso; e o único que sobreviveu na Edição Vaticana de 1908 do Gradual Romano foi exatamente o primeiro de todos, do introito do 1º Domingo do Advento (página 1):


Bom, a verdade é que está lá so para enfeitar a primeira página juntamente com o boneco, tanto assim que os neumas nem se veem muito bem. Aqui está ele noutra versão (com a melodia um pouco diferente) do site alemão Gregor und Taube (com uma tradução interlinear para alemão e tudo):

 

Ora, o Santíssimo Gregório com preces rogara ao Senhor que lhe desse do alto o tom músico em melodias. Então, sobre ele desceu o Espírito Santo, sob forma de pomba, e iluminou-lhe o coração; e ele começou enfim a cantar, dizendo assim: Para Ti elevei a minha alma...

A propósito dos tropos, acho que vale a pena fazer uma comparação com os cânticos que por aí se ouvem hoje em dia durante a grande maioria das Missas no nosso país.

  • A sua letra não era litúrgica, mas era claramente melhor que muitos cânticos de agora. Basta pensar que era inspirada pelo texto litúrgico em que se inseriam.
  • Os tropos complementavam os textos litúrgicos, mas não os substituíam, o que é muito melhor que o se faz quase sempre hoje em dia, que é substituir o texto litúrgico por outra coisa qualquer. Mesmo muitos compositores de música litúrgica se acham autorizados a massacrar os textos, mudando versículos, juntando ou cortando palavras, enfiando frases (muitas vezes com a desculpa de que é para a assembleia participar melhor).
  • Os tropos cantavam-se em canto gregoriano, o que é muito melhor que a música da maioria dos cânticos que por aí se ouvem.
  • Em suma, ainda bem que o Concílio de Trento acabou com os tropos: mas o certo é que hoje em dia a situação é ainda pior do que era quando havia tropos a torto e a direito a interromper a liturgia.

FONTE: Publicado 1st December 2012 por Duarte Valério