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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

REFLEXÃO: O Donatismo Antigo e o Tradicionalismo Moderno !!!

(Foto: Santo Agostinho debate com Bispos adeptos da Heresia Donatista)

HISTÓRIA:

O Donatismo foi uma HERESIA que culminou com o Cisma no Catolicismo do século IV ao século VII, tendo surgido nas províncias do Norte de África. Foi criado por Donato, o grande, que era presbítero-supervisor de Cartago por volta do ano 332. Sustentavam que a Igreja não devia perdoar e nem admitir pecadores, e que os sacramentos, tal como o batismo e outros, administrados pelos “Traditores” (cristãos que haviam negado a fé Cristã durante a perseguição de Diocleciano em 303-305, mas que posteriormente foram perdoados e readmitidos na Igreja) eram inválidos. Em oposição, a crença da Igreja Cristã na época era de que os “Traditores” poderiam voltar ao corpo da Igreja e ministrar os sacramentos, desde que o fizessem seguindo o ritual correto, sem a necessidade de rebatismo ou da reordenação.

Os Donatistas eram radicais em sua posição, achando-se a única igreja verdadeira tanto é que, eles não aceitavam o batismo realizado pelas demais Igrejas Cristãs. Quanto as suas cerimônias convencionaram-se como “THEOLOGIA REGENITORUM” por que para eles a condição espiritual do oficiante influencia nos efeitos da cerimônia, pois se achavam superiores ao demais cristãos e assim batizavam todos os cristãos que se filiassem a sua organização, achando necessário o desligamento do governo da Igreja Cristã, por a julgarem mundana.

SANTO AGOSTINHO:

Os donatistas queriam mais rigor nas disciplinas e criticavam a igreja por acharem hipócritas, para eles a igreja devia conter somente os puros. Agostinho combateu com eloqüência os donatistas e por volta do ano 400 ele escreveu: “ TEBATISMO “, um tratado em que ele combateu a doutrina donatista de batizar os cristãos já batizados. No tratado EPISTELA 93 Agostinho falou o seguinte sobre a questão do rebatismo:
“ Há grande diferença entre um apostolo e um beberrão; mas não há diferença nenhuma entre um batismo realizado por um apostolo ou por um beberrão.”

A briga de Agostinho com os donatistas levou-o a fazer pesados comentários, inclusive incentivando o governo a tomar a atitude de força-los a se integrarem na igreja popular. Mas não foi preciso usar de violência, pois os vários debates acabaram enfraquecendo o movimento donatista que a partir de 411 começou a diminuir em numero ate que se extinguiu.

A GRAÇA DIVINA:

Se os verdadeiros Cristão achassem de se batizar novamente porque descobriram que os Sacerdotes (legalmente ordenados) que os batizaram estavam em pecado, seria um verdadeiro pandemônio, pois se alguém já tivesse 20 anos de batizados e descobrisse depois de todo este tempo que o Padre que o batizou estava em pecado naquela época, então teria que se batizar de novo depois de todos estes anos e o pior; e se que o batizar de novo um dia também for descoberto que estava em pecado, este cristão devera batizar-se de novo e de novo.

REFLEXÃO:

Infelizmente, como se atualmente não bastasse a confusão própria causada pela interpretação da hermenêutica do Concílio Vaticano II, certo grupo de fieis se acharam no direito de, isoladamente do governo legítimo do Bispo de Roma, tomar decisões unilaterais a revelia do Catolicismo, se utilizando da Missa Gregoriana para este fim. Renegaram a salvação ao que assistem a “Missa Nova” com devoção e obediência ao Santo Papa. Não tem paciência de aguardar que aconteça a “Reforma das Reformas” tão alertada pelo Papa Emérito bento XVI que detectou desvios ou até abusos durante toda a trajetória da sua vida sacerdotal. Quem sabe seja esta a grande provação da Santa Igreja de Deus, contida no Terceiro Segredo de Fátima.

Deixemos ao legítimo representante de Pedro a responsabilidade da recondução do rebanho ao verdadeiro caminho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

CONSERVADORES x MODERNISTAS:

Colaboremos com o Santo Papa atendendo aos seus apelos sobre a Caridade, Fé e Esperança; aliada a Reverência Litúrgica durante as Santas Missas, tanto Nova como Antiga. Nunca a Igreja católica se viu tão manchada pela conduta errada de tantos fiéis e sacerdotes, que no afã de agradar o mundo juntos sacrificam o que é SAGRADO, a Santa Missa (liturgia).

COMENTÁRIO:

Mas afinal, quem mais atende as prerrogativas do Concílio vaticano II.

Serão os fiéis que buscam conservar a fé, assim como Deus é imutável em sua natureza e o tempo criado no céu é estático, apresentando-se só com o dia (luz eterna)???

Ou talvez serão os fiéis que atenderam o tal “Sopro do Espírito Inovador”???

Quem mais uma vez se assemelha aos fatos e acontecimentos da velha história do “Bezerro de Ouro”???

CONCÍLIO VATICANO II:

CONSTITUIÇÃO CONCILIAR
SACROSANCTUM CONCILIUM
SOBRE A SAGRADA LITURGIA
PROÉMIO

Fim do Concílio e sua relação com a reforma litúrgica
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A língua litúrgica: traduções
36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.
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Promoção da música sacra
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116. A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na ação litúrgica, em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar.
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