ORAÇÃO:
... de Santo Tomás de Aquino, ouso indignamente parafrasear: “Espero nunca ter
ensinado nenhuma verdade que não tenha aprendido de Vós, Senhor. Se, por
ignorância, fiz o contrário, revogo tudo e submeto todos meus escritos ao julgamento
da Santa Igreja Católica Romana”.
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O
GRANDE CISMA do OCIDENTE e o CONCILIARISMO
Grande Cisma:
Ocorreu na Igreja Católica de 1378 a 1417, resultando na eleição de 3 papas
simultaneamente por causa da rebelião de cardeais descontentes com o Papa
legitimamente eleito em 8 de abril de 1378 sob o nome de Urbano VI, por não
sair de Roma e se deixar submeter ao Rei da França.
Nesta triste época,
infelizmente, o governo civil e religioso se confundiam, ou eram assumidos por
leigos ou bispos através de seus cargos públicos ou religiosos, sem devidas
virtudes e competências. Assim, havia grande decadência moral na vida religiosa
e falta de santidade na vida sacerdotal.
Este fato resultou em
tamanha divisão da cristandade que confundiu até São Vicente Férrer, que por
fim apoiou o verdadeiro papa só durante o processo de reunificação da
verdadeira Igreja de Cristo Jesus. Desde então, a Igreja se cobriu de
descrédito, concorrendo para a emergência de movimentos de contestação,
inclusive da Reforma Protestante em 1521.
Em 11 de novembro de 1417, o
Concílio de Constança pôs fim ao Grande Cisma, e o novo Papa Martinho V,
legitimamente eleito, se instala definitivamente em Roma.
Conciliarismo ou Teoria
Conciliar: É uma doutrina surgida durante o CISMA que sustenta a
teoria do concílio ecumênico ou universal com competência e autoridade suprema
da Igreja sobre o papado, pois representa toda a Igreja, obtendo o seu poder
diretamente de Cristo, considerando que em questões espirituais a autoridade
reside na corporação de cristãos, personificada por um concílio geral da
igreja, e não com o papa. Após a dissolução do cisma, o Papado confirmou a
condenação do conciliarismo no Quinto Concílio de Latrão, 1512-1517. O gesto
final foi a promulgação da doutrina da Infalibilidade Papal no Primeiro
Concílio do Vaticano em 1870.
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CONCÍLIO
VATICANO II (1961) e o CONCILIARISMO
Concílio Vaticano II (CVII):
Foi o XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, convocado em 25 de Dezembro de
1961 pela bula papal "Humanae Salutis" do Papa João XXIII. O Concílio
foi realizado em 4 sessões, que só terminaram em 8 de dezembro de 1965, já sob
o papado de Paulo VI. Vale lembrar que o Papa João XXIII, que muitos acham
modernista, foi o último Sumo Pontífice que reformou o antigo Missal Gregoriano
(1962).
Sacrossanctum Concilium: É
a constituição sobre Liturgia, promulgada pelo Concílio Vaticano II, indicando
as modificações desejadas pelos participantes do Concílio no culto em geral da
Igreja Católica. Foi o primeiro documento emitido pelo Concílio, bem como o
único que foi preservado, dos esquemas preparatórios que a Cúria Romana havia
preparado para o Concílio.
CONSTITUIÇÃO
CONCILIAR
SACROSANCTUM
CONCILIUM
SOBRE
A SAGRADA LITURGIA
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A
língua litúrgica: traduções
36.
§ 1. Deve conservar-se o uso do latim
nos ritos latinos, salvo o direito particular.
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Língua
54.
......
Tomem-se
providências para que os fiéis possam rezar ou cantar, mesmo em latim, as partes do Ordinário da
missa que lhes competem.
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101.
§ 1. Conforme à tradição secular do rito latino, a língua a usar no Ofício
divino é o latim.
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Promoção
da música sacra
116.
A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na acção litúrgica,
em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar.
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117.
Procure terminar-se a edição típica dos livros de canto gregoriano; prepare-se uma edição mais crítica dos
livros já editados depois da reforma de S. Pio X.
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O Retorno da Teoria
Conciliar: Se o Sacrossanctum Concilium não “ab-rogou” o Latim e nem o Canto
Gregoriano, então porque as dioceses do mundo todo eliminaram discriminadamente
a utilização dos mesmo nas Celebrações Litúrgicas do Missal Ordinário (Papa
Paulo VI)???
Terá o Conciliarismo
retornado de maneira sabotadora das ordens do Santo Papa, deixando o Santo Papa
Paulo VI a se lamentar: “... a fumaça de satanás entrou na igreja...”
Terá se cumprido assim o
Terceiro Segredo de Fátima???
O mal, se utilizando do
Conciliarismo, favoreceu a ação de satanás neste novo desafio contra Deus,
atingindo a SANTA MISSA em cheio???
Terá a Teoria Conciliar
colaborado ao início do cumprimento da profecia do Livro de Daniel sobre a
supressão do Sacrifício Perpétuo e o estabelecimento da abominação da
desolação???
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MOTU
PROPRIO SUMMORUM PONTIFICUM
Em 07-07-2013 foi comemorado
o sétimo aniversário do Motu Proprio SUMMORUM PONTIFICUM do Papa Emérito Bento
XVI, que generosamente regulamentou as celebrações na forma antiga ou
Dâmaso-Gregoriana (latim e canto gregoriano).
Graças a este grande
presente de Deus, os fiéis do “Coetus Fidelium Stabilis” de Fortaleza-CE
assistem regularmente desde 2007 à estas Missas Gregoriana. Este documento
papal denominou-a de Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano, que antes
chamávamos de Missa no Rito Dâmaso-Gregoriano, Missa Tridentina e etc.,
diferenciando-a da Forma Ordinária ou Missa Papa Paulo VI, que é celerada
totalmente em vernáculo.
Não tratamos aqui sobre a
legalidade da Missa Nova, pois os fiéis do “Coetus Fidelium Stabilis” de
Fortaleza-CE seguem-na como válida, em obediência a Deus, a Santa Igreja e ao
Santo Papa. Entretanto, após o Concílio Vaticano II muita confusão se estabeleceu
entre os cristãos, inclusive São Pio de Pietrelcina pediu e recebeu autorização
do próprio Papa Paulo VI para manter suas celebrações da Santa Missa na forma
antiga.
Nos anos seguintes ao
concílio de 1962-1965, estabeleceram-se crises que resultaram na perca de fieis
e abusos litúrgicos durante as celebrações das Santas Missas, até com
conivência de sacerdotes, cujos fatos foram inclusive combatidos pelo próprio
Bento XVI.
Desta forma, porque tanta
rejeição dos fiéis e dos sacerdotes a esta Santa Missa???
Rezemos para que o bom Deus
nos mantenha eternamente o usufruto desta Missa no formato antigo, na Forma
Extraordinária do Rito Romano ou Rito Dâmaso-Gregoriano, cuja esta última
denominação se deve aos nomes dos papas dos primeiros séculos que foram
responsáveis pela estruturação das Celebrações Eucarísticas na forma da
liturgia rezada desde o século VI, em Latim e Canto Gregoriano, até o Concílio
Vaticano II, que erroneamente foi interpretada com o poder de ab-rogar,
substituir ou até proibir o uso Missal antigo.
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