Minha lista de blogs

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O PODER DA ORAÇÃO E O SUFRÁGIO DAS POBRES ALMAS DO PURGATÓRIO & COMO FREI CONRADO LIVRA UM JOVEM FRADE DESTAS PENAS GRANDÍSSIMAS



Poucos dias depois da morte de um Jovem Frade sua alma apareceu a Frei Conrado, estando ele devotamente em oração, diante do altar do dito convento, e o saudou devotamente como a seu pai.

Frei Conrado lhe perguntou:

– “Quem és?”

Respondeu:

– “Eu sou a alma daquele frade jovem que morreu há dias”.

E Frei Conrado:

– “Ó filho caríssimo, que é feito de ti?”


Respondeu ele:

–“Pela graça de Deus e pela vossa doutrina vou bem, porque não estou danado: mas por certos pecados meus, os quais não tive tempo de purgar suficientemente, suporto grandíssimas penas no purgatório: mas te peço, pai, que, como por tua piedade me socorreste quando eu era vivo, assim agora queiras socorrer-me nas minhas penas, dizendo por mim algum pai-nosso, porque a tua oração é muito aceita de Deus”.

Então Frei Conrado, consentindo benignamente no pedido e dizendo por ele uma vez o pai-nosso com REQUIEM AETERNAM, disse aquela alma:

–“Ó pai caríssimo, quanto bem e quanto refrigério eu sinto! Peço-te que o digas uma outra vez”.

E Frei Conrado disse e, dito que foi, disse a alma:

–“Santo pai, quando tu rezas por mim, sinto-me todo aliviado; pelo que te peço que não cesses de rezar por mim”.

Então Frei Conrado, vendo que aquela alma era tão ajudada pelas suas orações, disse por ela cem pai-nossos e tendo terminado, disse aquela alma:

–“Agradeço-te, pai caríssimo, da parte de Deus pela caridade que tiveste comigo; porque pelas tuas orações estou livre de todas as penas e me vou ao reino celestial”.

E dito isto partiu aquela alma.

Então Frei Conrado, para dar alegria e conforto aos frades, lhes contou por ordem toda aquela visão.

Em louvor de Cristo bendito. Amém.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

AS MENSAGENS DE NOSSA SENHORA DE LA SALETTE E OS CASTIGOS AOS BISPOS OPOSITORES !!!



Parafraseando as palavras da própria vidente, Irmã Melânia, de 1903: "Os bispos que consideraram que o segredo estava dirigido a eles, foram grandes inimigos desta mensagem de misericórdia, da mesma forma que os sumos sacerdotes que condenaram o Salvador... De fato, eles tinham razão para reagir, pois o segredo apenas refletia suas vidas desviadas".

Mensagem-1- Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os sacerdotes, por causa da sua vida má, pelas suas irreverências e pela sua impiedade ao celebrar os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, o amor às honras e aos prazeres, os sacerdotes converteram-se em cloacas de impureza. Sim, os sacerdotes provocam a vingança e a vingança pende sobre suas cabeças.
Ai dos sacerdotes e pessoas consagradas a Deus que pelas suas infidelidades e más vidas crucificam meu Filho de novo! Os pecados das pessoas consagradas a Deus clamam ao Céu e atraem vingança, e eis que a vingança está às suas portas, porque já não se encontra ninguém para implorar misericórdia e perdão para o povo. Já não há almas generosas, já não há ninguém digno de oferecer a Vítima sem mancha ao Eterno, pelo mundo.

DOM GINOULHIAC:
A guerra começou com o sucessor de Dom Bruillard na diocese de Grenoble. 
Para livrar-se da Irmã Melânia, a desterrou para o carmelo de Darlington, na Inglaterra, com ameaça de excomunhão se retomasse à diocese. Em 1860, Melânia voltou, mas teve de exilar-se novamente. 
Pouco depois, o bispo enlouqueceu e morreu num manicômio.

DOM FAVA
Sucedeu o anterior que, também inimigo da mensagem, mandou a vidente para Altamura, sul da Itália, onde recebeu a graça dos estigmas e viveu sob a orientação do bispo de Lecce. 
Passados poucos anos, esse bispo foi encontrado morto em seu quarto, no chão, nu, olhos virados e punhos crispados.

DOM GILBERT
Bispo de Amiens, disse: "O segredo de La Salette não passa de um tecido de irreligiosidade, mentiras e exageros". 
Em 16 de agosto de 1889, foi encontrado morto no chão de sua casa e, durante o funeral, o ataúde caiu do catafalco.

DOM BARBOY
Outro famigerado inimigo de La Salette foi o arcebispo de Paris, que interrogou pessoalmente Maximino, pressionando-o a revelar a mensagem ainda secreta. Não o tendo conseguido, gritou-lhe: "As palavras da tua bela senhora estão cheias de estupidez, como estúpido deve ser o teu segredo". 
Ao que o vidente lhe replicou: "É tão certo que vi a. bela Senhora, quanto, em menos de três anos, vossa excelência será fuzilado".
Em 1865, esse bispo fora admoestado por Pio IX, por causa de desvios galicanos. Em seguida, no Concílio Vaticano I, se alinhou contra o Papa, junto com o tristemente célebre Dom Dupanloup, abandonando o concílio, num protesto silencioso contra a iminente definição da infalibilidade pontifícia.
De volta à França, cai vítima da fúria maçônica da Comuna. 
A caminho do paredão de fuzilamento, ele protesta, alegando que sempre defendeu a liberdade. Ao que um dos verdugos lhe responde: "Cala esta boca, a tua liberdade não é a nossa!" Tal foi o triste fim do arcebispo de Paris, naquele 24 de maio de 1871.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Nossa Senhora da Escada - Origem de Barueri/SP


(Fonte: Clique aqui)

O início do aldeamento em Barueri remonta ao ano de 1560, quando, em 18 de agosto, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão. Acusado por proteger índios, o fazendeiro doou as terras aos jesuítas, entre eles José de Anchieta que, de posse de uma carta de sesmaria, fundou, em 11 de novembro de 1560, o Aldeamento de Baruery, com índios Guaianazes (do litoral de São Vicente) e Guaicurús (do Planalto de Piratininga).
Uma capela foi erguida onde existe o bairro da Aldeia de Barueri, e a primeira missa realizada por Anchieta data de 21 de novembro de 1560. Foi quando o jesuíta considerou Nossa Senhora da Escada como padroeira do aldeamento. A imagem da santa, esculpida em cerâmica, foi trazida de Portugal. Com a fundação do vilarejo de Sant´Ánna de Parnayba, em1580, a harmonia entre índios e jesuítas ficou ameaçada pelas constantes investidas dos bandeirantes, que capturavam índios para utilizar como mão-de-obra escrava. Para reconstituir a população que estava sendo dizimada, o padre Affonso Gago, no início do século XVII, começou a fazer expedições pelo sul do país, trazendo para Baruery, índios Carijós. Baruery era a mais importante aldeia jesuística do Brasil.
Em 1632, com a saída de João de Almeida (que comandou o aldeamento por 22 anos) os vereadores da Vila São Paulo passaram a encontrar irregularidades no aldeamento, então sob a administração de João de Ocampo y Medina, recém chegado do Paraguai. Havia uma lei de 1611, dizendo que qualquer padre só poderia administrar o aldeamento após três anos residindo no Brasil. Isto tornava a administração de Ocampo y Medina irregular. Liderados pelo vereador Antonio Raposo Tavares, um grupo de ouvidores esteve em Baruery, e constatou que o administrador era ilegal. Corria o ano de 1633. Cabe lembrar que a Câmara era constituida, na época, por ex-bandeirantes, com histórico de muitas investidas contra missões jesuísticas.
A capela foi fechada e, de posse de uma lista com 64 assinaturas de moradores da região, interviram no aldeamento, expulsando os jesuítas. Data desta época um relatório de Ocampo, afirmando que a capela foi reaberta, provocando violenta represália por parte do grupamento de oficiais, liderados pro Antonio Raposo Tavares. A capela foi depredada, seus móveis e utensílio foram atirados ao rio e os índios feito escravos. A contradição do relatório está no fato de que, na semana seguinte, a capela foi reaberta e foram realizadas missas no local.


Diz a lenda que, neste ataque, alguns índios conseguiram fugir. Na correria, acabaram encurralados em um barranco, onde a morte era certa. Quando tudo estava perdido, os índios viram Nossa Senhora da Escada, indicando-lhes um caminho feito por uma escada de embira, por onde escaparam. Ainda neste ataque, em julho de 1633, sabe-se que os bandeirantes atiraram as imagens da igreja no rio Tietê. O rio corre de leste para oeste, passando por Baruery, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. Noventa e dois anos após este assalto, em 6 de agosto de 1725, José de Almeida Naves, que tinha um sítio em Pirapora do Bom Jesus, achou uma imagem, supostamente, uma das atiradas pelos bandeirantes durante o assalto à capela de Nossa Senhora da Escada. da Aldeia à Pirapora existe a distância de 30 quilômetros.O início do aldeamento em Barueri remonta ao ano de 1560, quando, em 18 de agosto, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão. Acusado por proteger índios, o fazendeiro doou as terras aos jesuítas, entre eles José de Anchieta que, de posse de uma carta de sesmaria, fundou, em 11 de novembro de 1560, o Aldeamento de Baruery, com índios Guaianazes (do litoral de São Vicente) e Guaicurús (do Planalto de Piratininga.