Uma das mais sérias e
respeitáveis publicações religiosas da Itália, que se edita em Bréscia, sob a
responsabilidade do notável sacerdote Pe. Luigi Vilia e do famoso professor
Dietrich Von Hildebrand, autor de "O Cavalo de Tróia dentro da Igreja",
divulgou um extraordinário facto, que parece realmente um grande milagre
eucarístico.
Disse a revista "Chiesa
Viva":
"Num domingo,
28/06/1970, na missa paroquial da sete horas na Igreja de Beauceville, no
Canadá, o pároco Pe. Eugênio Haude, de aproximadamente 50 anos, celebrava a
Santa Missa e avisa que, daquele dia em diante os fiéis tinham a permissão de
comungar recebendo a Santa Hóstia na mão, segundo determinação do Sr.
Arcebispo. Antes da Missa havia dito aos paroquianos palavras, mais ou menos
assim: Para evitar complicações e diferenças, todos devem comungar, recebendo a
Santa Hóstia na mão.
No momento da comunhão, o
sacerdote dirigiu-se ao povo com a âmbula na mão, mas antes que pegasse a
primeira Hóstia para dá-la ao comungante, eis que umas 50 partículas
consagradas saíram por si mesmas do cibório e erguendo-se no ar, dispuseram-se
em semicírculo, em torno do celebrante. Passado alguns instantes, foram
lentamente caindo no chão, pousando no assoalho junto ao altar. O Pe. Haude,
surpreendido diante daquela maravilha, ficou aterrado e mudo, pálido e
imobilizado de espanto.
Quando se refez da profunda
emoção, interiormente inspirado disse aos fiéis, também atônitos, que se
aproximavam para comungar: de hoje em diante todos comungareis recebendo a
Santa Hóstia sobre a língua e nunca sobre a mão, pois Deus se dignou dar-nos um
vivo sinal. E inclinando-se respeitosamente recolheu as Hóstias dispersas sobre
o tapete e distribuiu reverentemente a Santa Comunhão.
E sempre repetia: Jamais em
minha vida darei a comunhão na mão."
Deduz-se que o Senhor quis mostrar que a
comunhão na mão equivale a lançar-se a hóstia no chão ou vestuário. Eis porque
a Igreja sempre exigiu o uso da patena para recolher cuidadosamente as
partículas minúsculas que contém realmente o Corpo de Cristo, por isso mesmo as
rubricas prescrevem que o Celebrante recolha os fragmentos do Corporal e da
patena e depois de os consumir, ele próprio purifique os dedos para evitar
qualquer profanação ou sacrilégio.
Esse fato milagroso versus as
numerosíssimas profanações que se multiplicam, por toda a parte poderiam levar
as autoridades episcopais a anular a permissão já existente, desde o Concílio Vaticano II, de se dar a
comunhão nas mãos dos fiéis.
Vale lembrar que a Comunhão na mão é uma permissão extraordinária e NÃO UMA
NORMA INFLEXÍVEL e que todo fiel TEM O DIREITO de receber a comunhão
diretamente na boca, e de joelhos, como aliás o reconhece o Sr. Arcebispo de Brasília na
comunicação que mandou afixar em todas as Igrejas da Arquidiocese. (esta publicação feita no
jornal "Estado de Minas" é da jornalista Maria Isabel Adami Potenza.)