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domingo, 15 de junho de 2014

O MILAGRE DAS HÓSTIAS (Canadá - 1970)



Uma das mais sérias e respeitáveis publicações religiosas da Itália, que se edita em Bréscia, sob a responsabilidade do notável sacerdote Pe. Luigi Vilia e do famoso professor Dietrich Von Hildebrand, autor de "O Cavalo de Tróia dentro da Igreja", divulgou um extraordinário facto, que parece realmente um grande milagre eucarístico.

Disse a revista "Chiesa Viva":

"Num domingo, 28/06/1970, na missa paroquial da sete horas na Igreja de Beauceville, no Canadá, o pároco Pe. Eugênio Haude, de aproximadamente 50 anos, celebrava a Santa Missa e avisa que, daquele dia em diante os fiéis tinham a permissão de comungar recebendo a Santa Hóstia na mão, segundo determinação do Sr. Arcebispo. Antes da Missa havia dito aos paroquianos palavras, mais ou menos assim: Para evitar complicações e diferenças, todos devem comungar, recebendo a Santa Hóstia na mão.

No momento da comunhão, o sacerdote dirigiu-se ao povo com a âmbula na mão, mas antes que pegasse a primeira Hóstia para dá-la ao comungante, eis que umas 50 partículas consagradas saíram por si mesmas do cibório e erguendo-se no ar, dispuseram-se em semicírculo, em torno do celebrante. Passado alguns instantes, foram lentamente caindo no chão, pousando no assoalho junto ao altar. O Pe. Haude, surpreendido diante daquela maravilha, ficou aterrado e mudo, pálido e imobilizado de espanto.

Quando se refez da profunda emoção, interiormente inspirado disse aos fiéis, também atônitos, que se aproximavam para comungar: de hoje em diante todos comungareis recebendo a Santa Hóstia sobre a língua e nunca sobre a mão, pois Deus se dignou dar-nos um vivo sinal. E inclinando-se respeitosamente recolheu as Hóstias dispersas sobre o tapete e distribuiu reverentemente a Santa Comunhão.

E sempre repetia: Jamais em minha vida darei a comunhão na mão."

Deduz-se que o Senhor quis mostrar que a comunhão na mão equivale a lançar-se a hóstia no chão ou vestuário. Eis porque a Igreja sempre exigiu o uso da patena para recolher cuidadosamente as partículas minúsculas que contém realmente o Corpo de Cristo, por isso mesmo as rubricas prescrevem que o Celebrante recolha os fragmentos do Corporal e da patena e depois de os consumir, ele próprio purifique os dedos para evitar qualquer profanação ou sacrilégio.

Esse fato milagroso versus as numerosíssimas profanações que se multiplicam, por toda a parte poderiam levar as autoridades episcopais a anular a permissão já existente, desde o Concílio Vaticano II, de se dar a comunhão nas mãos dos fiéis.

Vale lembrar que a Comunhão na mão é uma permissão extraordinária e NÃO UMA NORMA INFLEXÍVEL e que todo fiel TEM O DIREITO de receber a comunhão diretamente na boca, e de joelhos, como aliás o reconhece o Sr. Arcebispo de Brasília na comunicação que mandou afixar em todas as Igrejas da Arquidiocese. (esta publicação feita no jornal "Estado de Minas" é da jornalista Maria Isabel Adami Potenza.)

                                               

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