Alguns
autores atribuem a paternidade do Ângelus do meio-dia ao rei Luís XI (França)
que, em 1472, prescreveu a todo o seu reino, a extensão do Ângelus ao meio-dia,
momento em que se rezaria pela paz. Assim, ficou conhecido como o “Ângelus do
meio-dia”, "a Ave Maria da paz".
(...)
Entretanto, em 1455, o Papa Calisto III já havia prescrito o soar do meio-dia.
Parece que Luis XI aplicou à França, suavizando seus objetivos, as decisões do
Papa, que eram substancialmente mais precisas:
O
terrível Maomé II acabara de tomar Constantinopla (1453) e. no momento em que
alimentava seu cavalo com aveia, sobre o altar-mor da Basílica de Santa Sofia,
jurou que, em breve faria o mesmo sobre o altar principal da basílica de São
Pedro!
Foi
então, contra este flagelo, que tencionava aniquilar o Cristianismo no
Ocidente, como correu no Oriente, que o Papa Calisto III teve a inspiração de criar o
terceiro Ângelus. Apesar das repreensões do Papa, que não se contentava,
apenas, em solicitar que o povo rezasse, mas interpelava, igualmente, os príncipes
cristãos, para que rezassem, ninguém se moveu! Nem mesmo a França de Luís XI...
De
repente, em 1481, aos 49 anos, Maomé II caiu, atingido por mal desconhecido.
Foi graças ao Papa Calixto III e ao seu Ângelus do meio dia, que Maomé foi obstado em
seus intentos.
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