Este santo, vingador das santas imagens contra
os ímpios iconoclastas, foi condenado por Leão Isauro a ter a mão direita
decepada.
Logo depois dessa bárbara execução, João foi
prostrar-se diante da imagem de Maria, seu recurso ordinário, com o fim de
oferecer a Deus, por Maria, seus sofrimentos.
Confiado no seu poderosíssimo auxilio, disse a
Maria:
“Sabeis, ó Virgem Santa, qual foi o motivo por
que me cortaram a mão. Ela era sagrada a vosso serviço. Ó Rainha dos anjos e
dos homens, se não for contrário à vontade de Deus, vossa intercessão me pode
restituir de novo a minha mão, a qual, mais do que antes, será vossa”.
Enquanto assim rezava, sentiu as dores diminuírem
de intensidade até desaparecerem. Durante um sono reparador, Maria
restituiu-lhe a mão, pedindo-lhe que escrevesse sempre em defesa da Igreja.
Ao redor do pulso, ficou apenas uma simples
linha vermelha, como para servir de testemunho da autenticidade do milagre.
Tal prodígio, Maria o fez em favor de um homem
que, pelas suas palavras e por seus escritos, defendia o culto das santas
imagens.
(“Maria ensinada à mocidade” - Livraria
Francisco Alves, 1915)
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