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sábado, 25 de abril de 2020

São João Paulo II: “Fui ajudado, em minha vida, pela leitura deste livro”


1. Há 160 anos, foi publicada uma obra destinada a tornar-se um clássico da espiritualidade mariana. São Luís Maria Grignion de Montfort compôs o Tratado sobre a verdadeira devoção à Virgem Santíssima, no início de 1700, mas o manuscrito permaneceu praticamente desconhecido por mais de um século.
Quando, finalmente, quase por acaso, foi descoberto em 1842 e, publicado em 1843, teve sucesso imediato, revelando-se uma obra de eficiência extraordinária para a difusão da "verdadeira devoção" à Virgem Santíssima. Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual "encontrei a resposta às minhas perplexidades" devidas ao receio que o culto a Maria, "dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo" (Dom e mistério, pág. 38).
Sob a orientação sábia de São Luís Maria, compreendi que, quando se vive o mistério de Maria, em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus” (ibid.) (...). A doutrina deste Santo exerceu uma profunda influência sobre a devoção mariana de muitos fiéis e sobre a minha própria vida. Trata-se de uma doutrina vivida, de grande profundidade ascética e mística, expressa com um estilo vivo e fervoroso, que usa com frequência imagens e símbolos.
Trecho da carta do Papa São João Paulo II, dedicada às famílias Monfortinas, sobre a doutrina do seu fundador.
Vaticano, 8 de Dezembro de 2003, Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria 

E também em:

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.  

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