Na terça-feira, 12 de junho de 2018, Nova York (Estados-Unidos) solenizou a inauguração do primeiro santuário da Igreja católica, dedicado aos cristãos perseguidos no mundo: este é o santuário Nossa Senhora d´Aradin, na igreja Saint-Michael, situada em Midtown Manhattan. A cidade, que fora atacada por terroristas, no dia 11 de setembro de 2001, agora se apresenta como um “farol da paz de Cristo”─ um lugar descrito pelo Cardeal de Nova York, Timothy Dolan, como “um local de recolhimento para aqueles que apreciam a liberdade”. Em diversas ocasiões, nos Evangelhos, Cristo havia alertado seus discípulos dizendo que eles sofreriam perseguição, certamente, por causa de seu amor por Ele. “Este é um conflito que dura há séculos e não terminará até que chegue a vitória final de Cristo”, explicou padre Benoît Kiely, fundador do Santuário de Nossa Senhora d´Aradin. O ícone de Nossa Senhora d´Aradin, “Mãe da Igreja Perseguida”, representa a Virgem Maria com o Menino Jesus, vestidos com as vestes da festa iraquiana tradicional. Embora as figuras de Jesus e Maria sejam retratadas com traços iraquianos, no ícone, o santuário foi estabelecido como um local de oração para toda a igreja perseguida, inclusive para aqueles que vivem em relativa liberdade em países com de Maioria cristã. Aradin significa “Éden” em aramaico, nome da aldeia onde o ícone foi encomendado. Os cristãos formam o grupo mais perseguido no mundo atual. Em recente carta às Nações Unidas, a Santa Sé informou que mais de 100.000 cristãos são violentamente mortos a cada ano por causa de sua fé. |
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