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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

O que a Virgem-Mãe SS. Maria havia profetizado no seu Magnificat !!!

 


“Ao entrar em casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o homenagearam. Em seguida, abriram seus cofres e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mt 2, 11)

 José testemunhava esta atitude dos Reis Magos, no que dizia respeito à criança. Não teria sido, para ele, uma admirável e singular confirmação daquilo que o Anjo lhe anunciara, assim como o que os pastorinhos lhe haviam dito?

 Os Reis Magos, vindos do Oriente, homens respeitáveis e sábios, aos olhos dos homens, não hesitaram em realizar a longa viagem para vir se prostrar diante do “menino”, aquele pequenino que não era igual às outras crianças ─ José, depois de Maria, sabia disso, melhor do que qualquer outra pessoa.

Não foram as autoridades religiosas de Jerusalém que vieram prostrar-se diante dele ─ embora elas tenham sido alertadas ─, mas, os sábios do Oriente. Assim como os pastores passaram diante dos descendentes de Davi, assim os Magos passaram diante das autoridades religiosas de Jerusalém.

Para José, o justo, correto, lá não estava a manifestação da ordem da sabedoria divina? Os pobres e pequenos, os humildes passam diante daqueles que estão satisfeitos consigo mesmo; então, os pastores e os Reis Magos são exatamente, esses pobres e humildes, esses “famintos”.

Não foi o que Maria havia profetizado no seu Magnificat? “Dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs poderosos de seus tronos, e os humildes exaltou. Cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias.” (Lc 1, 51-53)

Trechos do livro de Padre Marie-Dominique Philippe, fundador da comunidade Saint-Jean

(São João), Le mystère de Joseph, (O mistério de José) edições Saint-Paul, Paris, 1997.



domingo, 3 de janeiro de 2021

Salvo porque havia cultivado grande compaixão pelas dores de Maria !!!!!

 


Em 1531, havia, em Roma, um senhor tão nobre, pelo nascimento, como vil e depravado pelos costumes. Ele fizera pacto com o demônio, a quem havia servido como escravo, durante sessenta anos seguidos, com toda sorte de desordem e de pecados gravíssimos, sem se aproximar dos sacramentos.

Estando para morrer, Jesus Cristo, para usar com ele de misericórdia, ordenou a S. Brígida, que pedisse a seu diretor espiritual que o visitasse, exortando-o a confessar-se. Porém, apenas na terceira visita do confessor, o enfermo abriu o coração, e, enternecido, começou a chorar, dizendo: “Mas, como poderei ser perdoado? Durante sessenta anos servi ao demônio, dele me fiz escravo e tenho a alma carregada de inúmeros pecados!”

“Meu filho ─ respondeu-lhe o Padre, animando-o ─, não duvides; se te arrependeres, prometo-te o perdão em nome de Deus”. Começando, então, a ter confiança, disse o infeliz ao confessor: “Meu Pai, eu me julgava condenado e desesperava da minha salvação; mas, agora, sinto uma profunda dor dos meus pecados e, visto que a esperança de ser perdoado me é permitida, eu quero me confessar!”

Com efeito, confessou-se, no mesmo dia, quatro vezes, com muita contrição. (...) Depois de sua morte, Jesus Cristo falou novamente com S. Brígida e disse-lhe que aquele pecador fora salvo, que estava no purgatório e devia a salvação à intercessão da Virgem, sua Mãe, pois apesar da vida perversa que levara, tinha conservado a devoção às suas dores, recordando-as, sempre, com compaixão...

Santo Afonso Maria de Ligório

Em Glórias de Maria

Segundo Le chapelet des enfants (O terço das crianças)


sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus, não só Mãe de Cristo !!!

 


Maria, Mãe de Deus, “Theotókos”, é o título atribuído oficialmente a Maria, no século V, exatamente no Concílio de Éfeso, de 431, confirmado pela devoção do povo cristão, no início do século III, no contexto dos intensos debates, daquele período, sobre a pessoa de Cristo.

Com este título ressaltava-se que Cristo é Deus e nasceu realmente de Maria como homem: na verdade, por mais que o debate parecesse verter sobre Maria, ele dizia respeito essencialmente ao Filho. Querendo salvaguardar a plena humanidade de Jesus, alguns Padres sugeriam uma palavra menos forte: em vez do título de Theotókos, propunham o de Christotókos, "Mãe de Cristo"; porém, esta sugestão foi, justamente vista, como uma ameaça à doutrina da plena unidade da divindade com a humanidade de Cristo.

Por isso, depois do amplo debate, no Concílio de Éfeso, de 431, a unidade das duas naturezas, a divina e a humana, na pessoa do Filho de Deus (cf. DS, n. 250) foi, solenemente confirmada, por um lado; e, por outro, a legitimidade da atribuição à Virgem do título de Theotókos, Mãe de Deus (ibid., n.251).

Papa Bento XVI

Trecho da Audiência Geral, na Sala Paulo VI, quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008

FONTE: Vatican.va

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.