Quando aprendi, de modo pleno, que o mesmo Deus era meu
Criador e o Juiz de todas as minhas ações, cheguei a amá-Lo, profundamente, e
permaneci constantemente alerta e atenta para não ofendê-Lo por palavras ou
ações. Quando soube que Ele dera sua Lei e mandamentos a seu povo e fez
milagres através deste povo, fiz a firme resolução, em minha alma, de não amar
nada e ninguém, além d´Ele e, a partir de então, as coisas mundanas se tornaram
muito amargas para mim.
Depois, sabendo que o mesmo Deus redimiria o mundo e
nasceria de uma Virgem, eu estava tão movida de amor por Ele, que não pensava
em nada mais, a não ser em Deus e não queria nada que não fosse Ele.
Afastei-me, no possível, da conversa e da presença de parentes
e amigos, e dei aos necessitados tudo o que tinha, ficando somente com um
moderado vestuário e simples alimentação.
Em a Virgem Maria, segundo Santa Brígida, “Revelações
celestes” Livro I, capítulo 10
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