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sábado, 24 de dezembro de 2022

O PARADEIRO do SOBRECU do PERU !!! ” Um autêntico e exclusivo Conto Natalino da FAMÍLIA MOREIRA”.

Este conto foi escrito por um agregado da família, não formado em letras, auto-intitulado “O Mitido”, devido a tomar tal inciativa que se deu pelo fato de que, até então, ninguém da família registrou formalmente este fato histórico de forma pública na literatura cearense.

Observo que ao ouvir o referido relato desta estória pela primeira vez em 1993, desde então nunca mais esqueci tal fato que sempre achei deveras engraçado. Desta feita, doravante fazia questão de ouvir e re-ouvir induzindo sempre os familiares nos Natais subsequentes a me repetirem, cansativamente, a mesma estória.

Começemos logo a narrativa dos fatos....

Segundo o que me foi contado, por tradição, era mais um dia corriqueiro de festa de natal da família Cruz Moreira que ocorria tranquilamente na sede da casa-mãe na antiga residência localizada na av. Carapinima.  E antes da matriarca servir a sagrada ceia noturna, simblizada na figura principal do pobre e incente bípede peruano que não sabia o motivo e muito menos a finalidade de seu assassinato encomendado - caso contrário não teria concordado com o frigorífico - alguém alardeou esbranvejantemente aos quatro cantos do mundo inteiro:

- Alguém comeu o sobrecu do peru natalino.

Assim, motivado pela intensa alegria de todos os presentes nesta santa festa e pelas cervejas já deglutidas, iniciou-se imediatamente o processo investigativo e especulativo que inclusive seria digno até da participação de um tal famoso Sir Sherlock Holmes da Scotland Yard.

O processo de acareação iniciou o levantamento dos prováveis criminosos, primeiramente, acredito eu, apontou-se ao Dau, depois ao Dano e Léa, seguindo na sequência a artilharia ao João, Có, Fernando, Alanir, Ni, Rosângela e etc.

A meninada toda foi inocentada, pois tal ato a princípio exigiria um plano maquiavélico de surrupiamento de alto nível intelectual a altura estratégica de um membro do FBI, CIA ou Interpol. E até de espiões da guerra fria, segundo alguns investigadores mais doutos sobre o assunto.

Enfim, desde aquela noite o crime natalino ficou sem solução, pois de imediato após o crime restou ao pobre galináceo a simples condenação ao saboreamento em grandes bocados pelos participantes da ceia, acabando por destruir as últimas evidências para investigação dos especialistas do CSI (Criminal Scene Investigator).

Assim, tudo virou esquecimento.

Encerrarei prematuramente este conto, pra variar, numa manhã preguiçosa de Natal e 29 anos depois que ouvi esta estória pela primeira vez. Mas, este conto só pertence a esta bela família Moreira, que hoje pertenço e aprendi a amar.

Contudo, devo confessar em todas as festas natalinas desta querida Família Moreira, iniciei de modo particular as devidas homenagens póstumas ao protagonista histórico principal, ou seja, à vulga “ave galiforme do gênero Meleagris Gallopavo”.

Assim, saboreio na ceia somente o tal “sobrecu”, além do fígado, coração, moela e asas. Pois, sem estas iguarias para mim não existe ceia de Natal, não desejo outras partes.  E, vou logo avisando, se alguém se deliciar primeiro que eu vai haver enorme kung-fu(são) ou confusão, vou tomar satisfação em homenagem ao sobrecu do pobre peru, rsrsrs.

De resto, apenas espero que a Família Moreira aceite esta simples e humilde homenagem, entendendo que uma das formas de mantermos as lembranças das pessoas mais queridas em nossos corações é revivendo as suas histórias de vida ou acontecimentos deste tipo que nos envolveram, principalmente, nos fatos que nos marcaram ou influenciaram o comportamento.

Assim, encerro desejando-lhes boas festas com a esperança de grandes realizações em tempos tão difíceis.

Um grande e enorme abraço a todos! Feliz Natal!

Quando a própria Virgem Maria evoca a Natividade de Jesus (I) - grupo Maria de Nazareth !!!

No livro O Evangelho como me foi revelado, de Maria Valtorta, a Virgem Maria, retornando longos anos mais tarde, à gruta de Belém, com Jesus e seus Apóstolos, assim evoca a chegada da Sagrada Família nos momentos que precederam o nascimento de seu Filho:

 “José iluminou o lugar, assim que eu entrei. Foi só, então, que, descendo do burrinho, senti grande cansaço e estava gelada de frio... Um boi nos saudou. Fui até ele para me aquecer um pouco e para me apoiar sobre o feno.

Lá, onde eu estava, José estendeu um pouco de feno, para fazer um leito para mim e o secou, para ti, meu Filho, e para mim, por meio da chama iluminada, naquele canto, por amor. Este anjo, que era meu esposo, era bom, como um pai. De mãos dadas, como dois irmãos perdidos na obscuridade da noite, comemos pão e queijo. Depois, José foi alimentar o fogo e tirou o seu manto para cobrir e vedar a entrada da gruta.

Na realidade, ele fez cair um véu, diante da glória de Deus que descia dos Céus, tu meu Jesus... E eu me mantinha sobre o feno, sob o calor dos dois animais, envolta em meu manto, sob uma coberta de lã.

Naquele momento de ansiedade, onde eu me encontrava só, diante do mistério da minha primeira maternidade, sempre mergulhada no incógnito, como mulher e, na minha maternidade única, repleta, igualmente, do mistério que seria a visão do Filho de Deus, emergindo de uma carne mortal; ele, José, foi para mim, o que seria uma mãe, um anjo, meu reconforto, naquele momento, como em todos os outros.”

FONTE:  MARIA de NAZARETH, em Francês: texto de Les 20 mystères du Rosaire dans les écrits de Maria Valtorta (Os vinte mistérios do Rosário os escritos de Maria Valtorta) ─ Centro Editoriale Valtortiano, p. 53 et 54, e de L’Evangile tel qu’il m’a été révélé (O Evangelho como me foi revelado), 207,2/8 ; 29.7/12 e  também em: Maria Valtorta (1897-1961)

  "Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. "

 Façamos conhecer e amar Maria !!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Oito dias antes do Natal, em memória da Anunciação !!!

 


Esta festa se origina na palavra dos bispos do décimo Concílio de Toledo, em 656.

Tendo encontrado algo de inconveniente na antiga data de comemoração da Anunciação da Virgem Santíssima, então celebrada no dia 25 de março, pois a alegre solenidade estava muito próxima da data em que se revive os sofrimentos da Paixão de Cristo, os prelados decretaram que, a partir de então, a Anunciação seria celebrada, na Igreja da Espanha, oito dias antes do Natal, em memória da Anunciação e, em especial, como preparação para a grande solenidade da Natividade.

Em seguida, a Igreja da Espanha sentiu a necessidade de voltar à prática da Igreja Romana e de todas as igrejas do mundo, que solenizam o dia 25 de março como o dia consagrado, para sempre, à Anunciação da Santíssima Virgem e à Encarnação do Filho de Deus: Porém, a devoção do povo relativa à festa que era celebrada no dia 18 de dezembro, era tanta, que se julgou necessário manter um vestígio: aplicou-se à devoção dos fieis, considerar esta divina Mãe nos dias que precedem o nascimento de Jesus.

Uma nova festa foi, então, criada, sob o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria. Pelo fato de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, interjeição expressando a expectativa e a esperança dos antigos patriarcas e profetas quanto à vinda do Messias. O povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó.

Segundo Dom Prosper Guéranger (1805 - 1875), Ano Litúrgico ─ 18 de dezembro.