No passado, havia essa previsão: "Em Sião, diz-se; Mãe!
Pois, um homem nela nasceu. E ele, o Altíssimo, a fundou.” Ó onipotência do
recém-nascido! Ó magnificência daquele que desce do céu à terra! Ainda no seio
materno, ele é saudado por João Batista, ainda no ventre de sua mãe.
Apresentado no templo, Simeão, aquele renomado idoso, cumulado de fama, de anos
de vida, de méritos e de honras, o reconhece. Fora-lhe revelado, pelo Espírito
Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. (Lucas 2:
26)
Então, Simeão, enfim, o conheceu, o adorou, e exclamou:
“Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; pois, os
meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste, perante a face de todos
os povos; (Lucas 2: 29-31) Sua partida deste mundo fora adiada para que ele
pudesse ver aqui, na terra, aquele que criou o mundo (...).
Fora-lhe revelado pelo Senhor, que ele não veria a morte,
antes de ter visto o Messias do Senhor. Cristo nasce e, no momento da velhice
do mundo, o desejo do velho Simeão é cumprido. Vem ao encontro do homem, em
plena velhice, Cristo, aquele que encontrou o mundo envelhecido. Simeão não
queria permanecer neste mundo, por muito tempo, mas, desejava, naquele momento,
naquele século, ver o Cristo, e cantou com o profeta: "Senhor, mostra-nos
o teu amor, e que a tua salvação nos seja concedida!”
Para que possais abranger quão grande era a sua alegria, ele
concluiu, dizendo: “Senhor, agora posso morrer satisfeito, pois vi aquele que
tu me prometeste que veria! Vi o Salvador que deste ao mundo. Ele é a luz que
brilhará sobre as nações, e será a glória do teu povo Israel”.
Por Santo Agostinho (Trecho de um sermão sobre a
apresentação de Jesus no Templo)
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois
Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria,
Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
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