Reze conosco a novena a São João Paulo II, um dos maiores
santos de nossos tempos, grande defensor da vida e das famílias.
São João Paulo II foi um dos papas mais amados da história.
Teve o terceiro mais longevo papado da história e evangelizou o mundo por meio
de suas inúmeras viagens. Seu papel no fim do comunismo soviético, seu perdão
ao homem que atentou contra sua vida, a liderança do diálogo ecumênico e
inter-religioso, o início da Jornada Mundial da Juventude, a celebração do
Jubileu do Ano 2000 e sua luta contra a doença de Parkinson foram apenas
algumas das maneiras pelas quais ele testemunhou a fé. Rezemos com fé a Novena
a São João Paulo II.
1º dia da novena a São João Paulo II: o Amor
Tenha a coragem de viver por amor (…) A grandeza de uma
pessoa não está em suas posses, mas em quem é, não naquilo que possui, mas no
que compartilha com os outros.
(…) Esta mensagem sobre a pureza do coração torna-se hoje
muito atual. A civilização da morte quer destruir a pureza do coração. Um dos
seus métodos de agir é pôr intencionalmente em dúvida o valor da atitude do
homem, que definimos como virtude da castidade. É um fenômeno particularmente
perigoso quando o objetivo do ataque são as consciências sensíveis das crianças
e dos jovens.
Uma civilização que, agindo desta forma, fere ou até
aniquila uma relação correta entre os homens, é uma civilização da morte,
porque o homem não pode viver sem o verdadeiro amor (…). Anunciai ao mundo a
“Boa Nova” da pureza do coração e, com o exemplo da vossa vida, transmiti a
mensagem da civilização do amor. Conheço a vossa sensibilidade à verdade e à
beleza.
Hoje, a civilização da morte propõe-vos, entre outras
coisas, o chamado “amor livre”. Neste gênero de deformação do amor chega-se à
profanação dum dos valores mais queridos e sagrados, porque a libertinagem não
é amor nem liberdade.
Não tenhais medo de viver contra as opiniões da moda e as
propostas em contraste com a lei de Deus. A coragem da fé tem um preço muito
elevado, mas vós não podeis perder o amor!
Não permitais que alguém vos torne escravos! Não vos deixeis
seduzir pelas ilusões da felicidade, pelas quais deveríeis pagar um preço
demasiado elevado, o preço de feridas por vezes incuráveis ou até duma vida
despedaçada!
São João Paulo II, Homilia, Sandomierz, 12 de junho de 1999.
Oremos: Deus, nosso Pai, a fim de voltarmos para vós,
devemos encontrar vossa misericórdia, vosso paciente amor que em Vós não
conhece limites. Infinita é a vossa prontidão em perdoar os nossos pecados
assim como inefável é o sacrifício de vosso Filho. Com confiança pedimos, pela
intercessão de São João Paulo II, que nos concedais esta graça (fazer pedido)
por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Ladainha
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos. Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus, Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende…
Deus Espírito Santo, tende…
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende…
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São João Paulo II, rogai por nós!
Perfeito discípulo de Cristo,
Generosamente dotado com os dons do Espírito Santo,
Grande apóstolo da Divina Misericórdia,
Fiel filho de Maria,
Totalmente dedicado à Mãe de Deus,
Perseverante pregador do Evangelho,
Papa peregrino,
Papa do milênio,
Modelo de diligência,
Modelo dos sacerdotes,
Que extraístes forças da Eucaristia,
Homem incansável da oração,
Amante do Rosário,
Força dos que duvidam de sua fé,
Que desejastes unir todos aqueles que creem em Cristo,
Conversor dos pecadores,
Defensor da dignidade de toda pessoa,
Defensor da vida desde a concepção até à morte natural,
Que rogastes pelo dom da paternidade para o infértil,
Amigo das crianças,
Líder da juventude,
Intercessor das famílias,
Consolador dos sofredores,
Que valorosamente suportastes vossa dor,
Semeador de divina alegria,
Grande intercessor pela paz,
Orgulho da nação polonesa,
Brilho da Santa Igreja,
Para que possamos ser fiéis imitadores de Cristo,
Para que possamos ser fortes com o poder do Espírito Santo,
Para que possamos ter confiança na Mãe de Deus,
Para que possamos crescer em nossa fé, esperança e caridade
Para que possamos viver em paz em nossas famílias,
Para que possamos saber perdoar,
Para que possamos saber suportar o sofrimento,
Para que não sucumbamos à cultura da morte,
Para que não tenhamos medo e corajosamente combatamos
as várias tentações,
Para que intercedais e nos obtenhais a graça de uma morte
feliz, rogai por nós!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos,
Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos,
Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende
piedade de nós!
℣. Rogai por nós, São João Paulo II,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
2º dia da novena a São João Paulo II: a Verdade
Ninguém pode ditar a outro a sua própria “verdade”. A
verdade vence por seu próprio poder. Impor seus próprios pontos de vista torna
as relações interpessoais piores, dando origem a disputas e tensões. Assim, uma
das condições para manter a paz no mundo é respeitar a liberdade de consciência
dos outros, mesmo que eles pensem de maneira muito diferente de nós.
A verdade é a luz da inteligência humana. Se desde a
juventude a mente humana procura conhecer a realidade nas suas várias
dimensões, faz isto a fim de possuir a verdade, para viver a verdade. Tal é a
estrutura do espírito humano.
A fome de verdade é a sua aspiração e expressão fundamental.
Cristo diz: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Das palavras do
Evangelho, estas certamente estão entre as mais importantes. Elas se referem,
na verdade, ao homem todo. Explicam a base sobre a qual são construídas a
partir de dentro, na dimensão do espírito humano, a dignidade e a grandeza
próprias do homem.
O conhecimento que liberta o homem não depende apenas da
instrução, mesmo que seja na faculdade; também o pode possuir um analfabeto;
mas esta instrução, como conhecimento sistemático da realidade, deve servir a
essa dignidade e grandeza. Portanto, deveria servir à verdade (…). Neste campo
as palavras de Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” vêm a
ser um programa essencial.
Os jovens, se podemos dizer assim, têm um “senso de verdade”
congênito. E a verdade deve servir para a liberdade: os jovens também têm um
espontâneo “desejo de liberdade”. O que significa ser livre? Significa saber
usar a nossa liberdade na verdade, ser “verdadeiramente” livre.
Ser verdadeiramente livre não significa de forma alguma
fazer tudo aquilo que me agrada ou que eu queria fazer. A liberdade traz
consigo o critério da verdade, a disciplina da verdade. Ser verdadeiramente
livre significa usar a própria liberdade para aquilo que é verdadeiramente bom
(…) para ser um homem de reta consciência, ser responsável, ser um homem “para
os outros”.
Carta Apostólica do Papa São João Paulo II aos jovens do
mundo, por ocasião do Ano Internacional da Juventude, 1985.
Oremos: Deus, nosso Pai, diante da Igreja do terceiro
milênio se abre um vasto oceano de credos de nosso mundo contemporâneo. Crendo
em Vós, colocando a minha esperança em Cristo, desejo imitá-Lo e experimentar o
milagre de uma pesca abundante. Vinde em auxílio de todos os cristãos da nossa
geração para nos lançarmos nas profundezas da verdade, do bem e da beleza.
Fazei do nosso Santo Padre João Paulo II o patrono da nova evangelização, e por
sua intercessão concedei-nos esta graça (fazer pedido) Por Cristo, Nosso
Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha.
3º dia da novena a São João Paulo II: a pessoa
Nesta terra, sejam portadores da fé e da esperança cristãs,
vivendo em amor todos os dias. Sejam fiéis testemunhas de Cristo Ressuscitado,
nunca cedendo aos obstáculos que se acumulam sobre os caminhos de sua vida. Eu
conto com vocês, em seu entusiasmo juvenil e dedicação a Cristo.
O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si
próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe
for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e
se o não torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente. E por isto
precisamente o Cristo Redentor (…) revela plenamente o homem ao próprio homem.
Esta é – se assim é lícito exprimir-se – a dimensão humana do mistério da
Redenção (…).
“Deus, de fato, amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu
filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna” 1 (…). E por meio do Filho-Verbo, que se fez homem, (…) Deus entrou na
história da humanidade (…) um dos milhares de milhões e, ao mesmo tempo, Único!
Para Ele queremos olhar, porque só nele, Filho de Deus, está
a salvação, renovando a afirmação de Pedro: “Senhor, para quem havemos nós de
ir? Tu tens palavras de vida eterna” 2. (…). Através de todos os campos de
atividade onde a Igreja se afirma presente, se encontra e se consolida, devemos
tender constantemente para Aquele “que é a Cabeça”, para “aquele, para quem e
por quem são todas as coisas [criadas]” .3
(…) A Igreja não cessa de ouvir as suas palavras,
continuamente as relê e reconstrói com a máxima devoção todos os pormenores da
sua vida (…). A Igreja vive o seu mistério e nele vai haurir sem jamais se
cansar, e busca continuamente as vias para tornar este mistério do seu Mestre e
Senhor próximo do gênero humano: dos povos, das nações, das gerações que se
sucedem e de cada um dos homens em particular (…).
Nesta dimensão, o homem reencontra a grandeza, a dignidade e
o valor próprios da sua humanidade. No mistério da Redenção o homem é novamente
“reproduzido” e, de algum modo, é novamente criado. Ele é novamente criado! (…)
O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente (…) deve (…)
aproximar-se de Cristo. Ele deve, por assim dizer, entrar nele com tudo o que é
em si mesmo, deve “apropriar-se” e assimilar toda a realidade da Encarnação e
da Redenção, para se encontrar a si mesmo.
Se no homem houver este processo profundo, então ele produz
frutos, não somente de adoração de Deus, mas também de profunda maravilha
perante si próprio. Que grande valor deve ter o homem aos olhos do Criador, se
“mereceu ter um tal e tão grande Redentor”, se “Deus deu o seu Filho”, para que
ele, o homem, “não pereça, mas tenha a vida eterna”. 1
São João Paulo II, Encíclica Redemptor Hominis, 1979.
Oremos: Deus, nosso Pai, Vós sois amor e nos amastes
primeiro. Vosso Filho se tornou homem para a nossa salvação, e revelando a seus
irmãos e irmãs a verdade sobre o amor, permitiu-lhes compreender a si mesmos e
descobrir o sentido de sua própria existência. Nós vos pedimos que, por São
João Paulo II, defensor incansável da dignidade humana, bom pastor em busca de
almas perdidas na confusão da vida e mergulhadas no desespero, que nos
concedais esta graça (fazer pedido) Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha.
4º dia da novena a São João Paulo II: a família
novena a são joão paulo 2, protetor das famílias, no 4° dia da Novena a São João Paulo II, pedimos pelas
famílias.
Uma família que tira a sua força de Deus torna-se a força do
homem e de uma nação inteira.
Dentre essas numerosas estradas, a primeira e a mais
importante é a família: uma via comum, mesmo se permanece particular, única e
irrepetível, como irrepetível é cada homem; uma via da qual o ser humano não
pode separar-se. Com efeito, normalmente ele vem ao mundo no seio de uma
família, podendo-se dizer que a ela deve o próprio fato de existir como homem.
Quando falta a família logo à chegada da pessoa ao mundo,
acaba por criar-se uma inquietante e dolorosa carência que pesará depois sobre
toda a vida. A Igreja une-se com afetuosa solicitude a quantos vivem tais
situações, porque está bem ciente do papel fundamental que a família é chamada
a desempenhar (…).
A família tem a sua origem naquele mesmo amor com que o
Criador abraça o mundo criado, como se afirma já “ao princípio”, no Livro do
Gênesis. 4 Uma suprema confirmação disso mesmo, no-la oferece Jesus no
Evangelho: “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito”. 1
O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, “Deus de Deus, Luz
da Luz”, entrou na história dos homens através da família: “Pela sua
encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou
com mãos humanas, (…) amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria,
tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no
pecado”.5
Se é certo que Cristo “revela plenamente o homem a si mesmo”
6, fá-lo a começar da família onde Ele escolheu nascer e crescer. Sabe-se que o
Redentor passou grande parte da sua vida no recanto escondido de Nazaré,
“submisso” 7 como “filho do homem” a Maria, sua Mãe, e a José, o carpinteiro.
Esta sua “obediência” filial não é já a primeira manifestação daquela
obediência ao Pai “até à morte” (Fl 2,8), por meio da qual redimiu o mundo?
São João Paulo II, Carta às Famílias Gratissimam Sane, 1994.
Oremos: Deus, nosso Pai, vosso eterno plano de salvação
atingiu a sua plenitude quando o vosso Amado Filho veio ao mundo através da
Sagrada Família, santificando por Seu nascimento toda família humana. Confiamos
a Vós nossas famílias e todas as famílias em todo o mundo. Que a oração seja
uma parte de suas vidas, o amor puro, o respeito à vida, e uma saudável
preocupação pela juventude. Pedimo-vos humildemente, por intercessão do Santo
Papa João Paulo II, o defensor incansável dos direitos de uma família, que
possamos ser fortalecidos pela graça (fazer pedido) Por Cristo, Nosso Senhor.
Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha.
5º dia da novena a São João Paulo II: a juventude
Você deve fazer exigências a partir de si mesmo, mesmo que
os outros não exijam de você. Só fazendo exigências de si mesmo – ao contrário
do consenso universal que diz: “Tome o caminho mais fácil” – você pode perceber
outros desafios do Papa: escolher “ser mais” em vez de “ter mais”. O “ser mais”
de um jovem hoje é a coragem de permanecer cheio de iniciativa – você não pode
renunciar a isto, o futuro de todos depende disto – fiel a um testemunho
dinâmico de fé e esperança.
Jovens amigos (…). Sede benditos! Sim, sede benditos junto
com Maria, que acreditou no cumprimento das palavras que lhe disse o Senhor.
Sim, Sede benditos! Que o sinal da mulher vestida de sol caminhe convosco, com
cada uma e cada um, ao longo de todos os caminhos da vida. Que vos conduza ao
cumprimento, em Deus, de vossa adoção filial em Cristo. Verdadeiramente, o
Senhor realizou maravilhas em vós!
Destas “maravilhas”, queridos jovens, deveis ser sempre
testemunhas coerentes e valorosas em vosso ambiente, entre vossos coetâneos, em
todas as circunstâncias de vossa vida. Está ao vosso lado Maria, a Virgem dócil
a todos os sopros do Espírito, a que com seu “sim” generoso ao projeto de Deus
abriu ao mundo a perspectiva, longamente ansiada, da salvação. Olhando para
ela, humilde serva do Senhor, hoje elevada à glória do céu, vos digo com São
Paulo: “Deixai-vos conduzir pelo Espírito”! 8
Deixai que o Espírito de sabedoria e inteligência, de
conselho e fortaleza, de conhecimento, piedade e temor do Senhor 9 penetre em
vossos corações e vossas vidas e, por meio de vós, transforme a face da Terra
(…) Revesti-vos da força que brota dele, convertei-vos em construtores de um
mundo novo: um mundo diferente, fundado na verdade, na justiça, na
solidariedade e no amor. Queridos amigos (…). Recebei o Espírito Santo e sede
fortes!
São João Paulo II, Homilia para a conclusão VI / DM, Częstochowa, 15 de agosto de 1991.
Oremos: Deus, nosso Pai, desde nossa juventude nos chamastes
para vos seguir. Em vosso Filho, a juventude tem um Mestre, que ensina como
formar uma nova pessoa em nós – com paciência e persistência – para descobrir a
própria vocação, para efetivamente construir uma cultura de amor. Pedimos a Vós
por nossa juventude, para que não se deixe escravizar por desejos cegos e
decepções amorosas. Que São João Paulo II, que procurou o jovem e
reciprocamente os amou, seja para eles um modelo e patrono, e por sua intercessão
vos pedimos esta graça (fazer pedido) Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha
6º dia da novena a São João Paulo II: o pecado
O maior sofrimento da humanidade e de cada indivíduo é o
pecado. Não há maior dor que se possa infligir a uma alma do que mergulhá-la em
estado de pecado mortal.
O pecado não termina nos limites da consciência humana, não
se encerra nela. Por definição intrínseca, implica uma referência: a referência
a Deus. Todavia, esta referência é salvífica! Significa que eu – homem – não
fico só com minha culpa. E Deus, que de certo modo é testemunha “ocular” de meu
pecado (ocular embora invisível), está próximo de mim não somente para julgar.
Certamente me julga! Julga-me com o mesmo juízo interior de minha consciência
(se esta não se tornou surda ou deformada).
No entanto, o próprio juízo já é salvífico. Mediante o fato
de chamar o mal por seu verdadeiro nome, de certo modo rompo com ele,
mantenho-o a certa distância de mim, ainda quando ao mesmo tempo sei que este
mal, o pecado, não deixa de ser meu pecado.
Mas mesmo quando meu pecado é contra Deus, Deus não está
contra mim. No momento da tensão interior da consciência humana, Deus não
proclama sua sentença. Não condena. Deus espera que eu me volte para Ele como à
justiça amorosa, como ao Pai, da forma que mostra a parábola do filho pródigo.
Para que lhe “revele” o pecado. E me confie a Ele. Deste modo, do exame de
consciência passamos ao que constitui a própria substância da conversão e da
reconciliação com Deus.
João Paulo II, Angelus, em Roma, 23 de fevereiro de 1986.
Oremos: Deus, nosso Pai, o pecado é um aguilhão que causa
dor e mata a graça santificante. O sofrimento em vosso conceito de salvação é o
caminho que conduz a Vós. O vosso Filho, por meio de sua Paixão de vontade
livre e morte na Cruz, tomou sobre si todo o mal do pecado, e deu ao sofrimento
um significado totalmente novo, introduzindo-o na ordem do amor. Em nome desse
amor, que foi capaz de assumir sofrimentos sem culpa, nós vos pedimos por
intercessão de São João Paulo II, que ao servir o povo de Deus foi marcado com
os estigmas do martírio, esta graça especial (fazer pedido). Por Cristo, Nosso
Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha
7º dia da novena a São João Paulo II: a misericórdia
Hoje, quando o egoísmo, a indiferença e a insensibilidade
dos corações estão se espalhando de forma assustadora, o quão intensamente
precisamos de uma renovação da sensibilidade a uma pessoa, à sua pobreza e
sofrimentos! O mundo clama por misericórdia. Nada é mais necessário para o
homem do que a misericórdia de Deus, esse amor gentil, simpático, elevando o
homem acima de suas fraquezas em direção às alturas eternas da santidade de
Deus.
O homem – cada um dos homens – é este filho pródigo:
fascinado pela tentação de se separar do Pai para viver de modo independente a
própria existência; caído na tentação; desiludido do nada que, como miragem, o
tinha deslumbrado.
Sozinho, desonrado e explorado no momento em que tenta
construir um mundo só para si; atormentado, mesmo no mais profundo da própria
miséria, pelo desejo de voltar à comunhão com o Pai. Como o pai da parábola,
Deus fica à espreita do regresso do filho, abraça-o à sua chegada e põe a mesa
para o banquete do novo encontro, com que se festeja a reconciliação.
João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliatio et Paenitentia, 2 de dezembro de 1984.
Oremos: “Jesus, eu confio em Vós”. Esta oração, querida por
muitos devotos da Divina Misericórdia, expressa adequadamente a postura que
também desejamos assumir ao nos confiarmos ao vosso abraço, Senhor, nosso único
Salvador. Quão intensamente desejais ser amado! Quem quer que acenda em si os
sentimentos de vosso coração aprende a ser um construtor da nova cultura do
amor.
Um simples ato de confiança é suficiente para penetrar a
cortina de melancolia e tristeza, dúvida e desespero. Os raios de vossa divina
misericórdia restaura de maneira especial a esperança daqueles que se sentem
oprimidos pelo peso do pecado (fazer pedido).
Maria, Mãe de Misericórdia, concedei que a esperança que
colocamos em vosso Filho, nosso Redentor, permaneça sempre viva. E vós, Santa
Faustina, ajudai-nos também quando repetirmos convosco, olhando corajosamente
para a face do divino Redentor, as palavras: “Jesus, eu confio em Vós. Hoje e
para sempre”. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha
8º dia da novena a São João Paulo II: Virgem Maria
No 8° dia da novena a São João Paulo II, lembramos da sua
devoção à Virgem.
Em meio a este mistério, em meio a essa confiança na fé,
destaca Maria: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim a tua palavra”.
Hoje vim junto de ti, Nossa Senhora de Jasna Góra, para me
despedir mais uma vez e para te pedir a bênção para a minha viagem (…) Mãe da
Igreja! Mais uma vez me consagro a ti “na tua materna escravidão de amor”:
Totus Tuus! Sou todo teu! Consagro-te toda a Igreja – em toda a parte até aos
extremos confins da Terra! Oh, consagro-te a humanidade! Eu te consagro todos
os homens, meus irmãos.
Todos os povos e nações. Consagro-te a Europa e todos os
continentes. Consagro-te Roma e a Polônia juntas, através do teu servo, por um
novo vínculo de amor. Mãe, aceita! Oh Mãe, não nos abandones! Querida Mãe,
guia-nos tu! Perdoa, pois, Mãe da Igreja e Rainha da Polônia, que todos nós te
agradeçamos só com o silêncio dos nossos corações, que te cantemos, com este
silêncio, o nosso “prefácio” de despedida!
João Paulo II, Primeira Peregrinação Apostólica à Polônia, Częstochowa, 6 de junho de 1979.
Oremos: Deus, nosso Pai, Maria, Mãe de vosso Filho, escutai
a nossa prece e petição: “Advogada nossa, estes vossos olhos misericordiosos a
nós volvei, e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso
ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!”. Damos graças pelo
Santo Papa João Paulo II, totalmente dedicado a Maria, com fidelidade e até o
final cumprindo a missão que lhe foi dada pelo Ressuscitado; aceitai os frutos
de sua vida e serviço, concedendo-nos por sua intercessão esta graça (fazer pedido) Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha
9º dia da novena a São João Paulo II: a Eucaristia
A Eucaristia é o maior dom e milagre, pois o mistério da
morte e ressurreição de Cristo, a redenção da humanidade, se faz presente nela.
humanidade, se faz presente nela. A Igreja vive da
Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas
contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela
experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: “Eu
estarei sempre convosco, até ao fim do mundo” 11; mas, na sagrada Eucaristia,
pela conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor, goza desta
presença com uma intensidade sem par.
A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como
um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência,
porque é dom dele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua
obra de salvação. Esta não fica circunscrita no passado, pois “tudo o que
Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade
divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente”.12
É esta verdade que desejo recordar mais uma vez,
colocando-me convosco, meus queridos irmãos e irmãs, em adoração diante deste
Mistério: mistério grande, mistério de misericórdia. Que mais poderia Jesus ter
feito por nós? Verdadeiramente, na Eucaristia demonstra-nos um amor levado até
“ao extremo”, 13 um amor sem medida.
João Paulo II, Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, 17 de abril de 2003.
Oremos: Deus, nosso Pai: vosso Filho nos amou até o fim e
permaneceu conosco na Eucaristia. Que o Amém que dizemos na presença do Corpo e
Sangue de Nosso Senhor nos disponha a um serviço humilde aos irmãos que têm
fome de amor. Que sejais louvado no brilhante exemplo desse amor, como
demonstrado pelo Papa São João Paulo II. Como a comunhão com a Igreja dos
redimidos no Céu é expressa e fortalecida na Eucaristia, concedei-nos por sua
intercessão esta graça (fazer pedido). Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória e Ladainha
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