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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

21 DE NOV. DIA DA APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO



No Antigo testamento: O Antigo Testamento menciona o serviço de mulheres na entrada da tenda da reunião: “Ele fez a bacia de bronze com a sua base de bronze dos espelhos são as mulheres que serviam à entrada da Tenda do Encontro”. (Êxodo 38,8). .

No Novo Testamento: No Novo Testamento, a descrição de Ana, a profetiza que “não se afastava do templo, servindo [Deus] dia e noite com jejuns e orações” (Lucas 2,37).
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São Joaquim e Santa Ana ofereceram a Deus a filhinha no templo, quando esta tinha três anos. Para estes santos um sacrifício muito grande separar-se de sua única filhinha. Três anos é a idade em que a criança já recompensa de algum modo os trabalhos e sacrifícios dos pais, formulando palavras e fazendo já exercícios mentais que encantam e divertem, dando ao mesmo tempo provas de gratidão e amor filiais. Os levou a fazer tal sacrifício? Um voto que tinham feito. Votos desta natureza não eram raros no Antigo testamento. As crianças eram educadas em colégio anexos ao templo, e ajudavam nos múltiplos serviços e funções da casa de Deus. Joaquim e Ana, quando levaram a filhinha ao templo, fizeram-no por inspiração sobrenatural, querendo Deus que sua futura esposa e mãe recebesse uma educação e instrução esmeradíssima. Grande era o sacrifício de Maria, a criança entre todas a mais privilegiada, a cerimônia da apresentação significava mais que a entrada no colégio do templo. Maria reconhecia em tudo uma solene consagração da vida a Deus, a oferta de si mesma ao Supremo Senhor. O sacrifício que oferecia, era a oferta das primícias, e as primícias, por mais insignificantes que sejam, são preciosas por serem uma demonstração da generosidade do ofertante, e uma homenagem a quem as recebe.
Maria ofereceu-se sem reserva, para sempre, com contentamento e júbilo. O que o salmista cantou, cheio de entusiasmo, traduziu-se na alma da bem-aventurada menina: “Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor”. E entrarei junto ao altar de Deus; do Deus que alegra a minha mocidade (Introito da Missa Tridentina). Maria, assim amparada pelos cuidados humanos e divinos, progredisse de virtude em virtude. De Nosso Senhor o Evangelho constata diversas vezes esta circunstância. Como Jesus, também Maria cresceu em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. Este crescimento a Igreja contempla-o em imagens grandiosas traçadas no Livro do Eclesiástico: “Sou exaltada qual cedro no Líbano, e qual cipreste no monte Sião. Sou exaltada qual palma em Cedes e como rosais em Jericó. Qual oliveira especiosa nos campos e qual plátano, sou exaltada junto da água nas praças. Assim como o cinamomo e o bálsamo que difundem cheiro, exalei fragrância; como a mirra escolhida derramei odor de suavidade na minha habitação; como uma vide, lancei flores| de um agradável perfume e as minhas flores são frutos de honra e de honestidade”. Nunca houve mocidade tão santa e esplendorosa como a de Maria Santíssima. Outra não poderia ser, devendo Maria preparar-se para a realização do mistério dos mistérios; da Encarnação do Verbo Eterno.

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