Site dedicado à Devoção do Misericordioso Coração de Jesus, Doloroso e Imaculado Coração de Maria, Coração Virginal de São José, verdadeira Santa Igreja de Cristo e ao Motu Proprio SUMMORUM PONTIFICUM de S.S. Papa Bento XVI referente as Celebrações Liturgicas na Forma Extraordinária do Rito Romano ou Rito Dâmaso-Gregoriano, no Brasil e no mundo, promoção e divulgação do sacro Canto Gregoriano.
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018
SS. VIRGEM MARIA SALVA AQUELES, MESMO OS QUE A JUSTIÇA DIVINA JÁ NÃO OS POSSA MAIS SALVAR...
São João Crisóstomo nasceu em Antioquia
(Turquia), cerca de 345, e faleceu em 407, perto de Comana (hoje, na Romênia).
Arcebispo de Constantinopla (Turquia) e um dos Padres da Igreja grega, sua
espiritualidade mariana era profunda. Leiamos alguns trechos da obra que
deixou:
“Sois predestinada de toda a eternidade para
salvar, por meio da vossa misericórdia, aqueles a quem a justiça de vosso Filho
não pode mais salvar”, foi p que ele escreveu à Virgem Maria, que, obviamente,
não ultrapassa o seu Filho em misericórdia, mas participa, de maneira única, à
misericórdia divina, como Mãe do Verbo encarnado.
"Assim como Ele nasceu do seio puro da
Virgem, assim se ergueu do túmulo lacrado. Assim como o seu nascimento não fez
a Virgem Maria perder a virgindade, da mesma forma, a sua ressurreição não
quebrou os selos do sepulcro.”
São João Crisóstomo
domingo, 28 de janeiro de 2018
A REVELAÇÃO DO ESCAPULÁRIO VERDE
No
dia 28 de janeiro de 1840, a Virgem Santíssima apareceu a uma noviça das Filhas
da Caridade, que cumpria o seu primeiro retiro espiritual, na Casa Mãe, situada
à Rue Du Bac nº 140, em Paris. A jovem Freira, Justine Bisqueyburu, rezava numa
sala, acima da capela (...). De repente, a Virgem Santíssima lhe apareceu
(...).
Ela
tinha, na mão direita, a imagem do seu coração encimado por chamas e, da mão
esquerda pendia uma espécie de escapulário de tecido verde. Sobre um dos lados
deste escapulário, estava a imagem de Maria e, do outro lado, um coração
inflamado de raios, mais brilhantes do que o sol e transparentes como cristais.
O coração, transpassado por um gládio, apresentava, à sua volta, em forma oval,
a seguinte inscrição: “Coração Imaculado de Maria, rogai por nós agora e na
hora da nossa morte.” Sobre a Inscrição havia uma cruz em ouro.
No
mesmo dia, uma voz interior revelou à Irmã Justine o sentido daquela visão. Ela
compreendeu que aquele novo escapulário iria contribuir para a conversão das
pessoas sem fé e, sobretudo, para que estas tivessem uma boa morte. (...) Padre
Aladel, confidente de santa Catarina Labouré, tornou-se, igualmente, confidente
de Irmã Justine.
A
confecção do Escapulário demorou muito a ser realizada, o que fez com que,
muitas vezes, Nossa Senhora se queixasse, em diversas aparições, ocorridas
entre 1840 e 1846. Porém, assim que o Escapulário começou a ser distribuído,
conversões e curas se multiplicaram e, desde então, o Escapulário Verde derrama
inúmeras graças.
Chapelle
Notre-Dame de la Médaille Miraculeuse, (Capela Nossa Senhora da Medalha
Milagrosa) 140 rue du Bac, 75340, Paris Cedex 07, France, Cum Permissu
Superiorum Paris, 1978
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
O CORDÃO DE SANTO TOMÁS (SACRAMENTAL) !!!
O Cordão de Santo Tomás
(sacramental) e a Novena da Pureza
Em 1243, o jovem dominicano,
com apenas 18 anos de idade, foi raptado por sua família, que se opunha à sua
vocação, mas, como depois de um ano nada pudera abalar a constância do
prisioneiro, seus irmãos resolveram recorrer a um meio sugerido pelo inferno.
Introduziram uma cortesã no quarto onde ele estava preso. Elevando um olhar ao
céu, Tomás pegou um tição ardente e expulsou a infeliz. Depois, com o mesmo tição
traçou uma cruz na parede, caiu de joelhos e renovou em pranto o seu desejo de
não se apartar de Deus. Então, enquanto rezava, um sono suave se apoderou dele.
Em seguida, dois anjos cingiram-no com um cordão miraculoso que lhe conferiria
o dom da virgindade perpétua e o preservaria para sempre das tentações da
carne. “Se a pureza de Santo Tomás tivesse sucumbido a esse perigo extremo”,
conclui o papa Pio XI, “é verossímil que a Igreja jamais tivesse o seu Doutor
Angélico” (Encíclica Studiorum Ducem, 1923).
Quando Santo Tomás de Aquino
morreu, encontrou-se sobre ele o cordão miraculoso, que foi conservado uma relíquia.
Tornando-se propriedade das religiosas de São Domingos, foi doado por Jean de
Verceil, sexto superior geral da ordem, ao convento de sua cidade natal,
Verceil, no Piemonte. São Pio V desejou vivamente fazer vir para Roma esta relíquia
sem par em seu gênero, para enriquecer uma das grandes basílicas. Mas a morte o
impediria de executar o seu projeto. Tendo os Frades Pregadores deixado
Verceil, é desde então em seu convento de Chieri, perto de Turim, que a relíquia
é conservada.
A partir de então o cordão
ficou acessível à veneração dos fiéis. Algumas pessoas piedosas tiveram a ideia
de portar objetos que houvessem tocado a relíquia, e, segundo o relato de sérios
historiadores, tais objetos se tornariam um possante remédio contra as tentações
da carne. Tal prática seria mantida por longo tempo.
Em 1580, um religioso
dominicano, o Padre Cipriano Uberti, doutor em teologia e pregador de renome na
Itália, vendo que a devoção ao cordão de Santo Tomás crescia cada vez mais, e
que se tornara impossível satisfazer a piedade de tantos fiéis de portar objetos
que houvessem tocado a Santa Relíquia, pensou em mandar confeccionar um grande
número de cordões semelhantes ao cinto celeste e distribuir a quem o pedisse. A
ideia foi coroada de imenso sucesso. No espaço de alguns dias, foram distribuídos
milhares destes cordões em Verceil e nas cidades vizinhas.
Sob esta nova forma a devoção
se espalharia rapidamente por toda a Itália, e não tardaria a ultrapassar as
fronteiras. A venerável irmã Maria Villani, da Ordem de São Domingos,
distinguia-se por seu zelo em propagá-la. Além disso, recebeu de Deus, por
mediação de Santo Tomás, o dom de uma pureza resplandecente: ”Senhor”, disse
ela, “concedei-me que eu reparta com outros a graça que recebi”. Deus lhe
respondeu: “Eu te ouvi, e os cordões que doravante trançares com suas mãos
comunicarão àqueles que o portarem a força de vencer as tentações”. Logo ela
faria alguns cordões conforme o primeiro modelo, e não cessaria de distribuí-los
aos fiéis com grandes frutos de virtude. Os Frades Pregadores não davam conta
de satisfazer o ardor dos fiéis. Foi necessário comunicar seus poderes e privilégios
aos clérigos regulares e a religiosos de outras ordens. Os Padres da Companhia
de Jesus, em particular, o fariam florescer com zelo e inteligência, e o
apresentariam com sucesso a pessoas de todo o mundo e de todas as idades e
condições. Viam-se reis, rainhas, papas e bispos considerar uma honra portar o
cordão de Santo Tomás e da Santíssima Virgem. Numerosos milagres viriam
recompensar este zelo. “Eu não seria capaz”, escreveu o Padre Camille Quadrio,
da Companhia de Jesus e vice-diretor do Colégio de Verceil, “de descrever todas
as graças obtidas pelo cordão do santíssimo e sapientíssimo Doutor Santo Tomás
de Aquino. Para relatá-los seriam necessários vários volumes inteiros”. O Padre
Aurele Coberlino, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, atesta a mesma
coisa. Cita-se um exemplo particular de um navio assaltado pela tempestade e
prestes a naufragar. No meio de relâmpagos e ribombar de trovões, o capitão
invocou com fé a Santo Tomás e apresentou o cordão bento às ondas. Em um
instante o mar se acalmou, e o navio se salvou. Não é, pois, de espantar que
logo a piedosa devoção, fonte de tantas maravilhas, se expandisse por todas as
partes do mundo cristão.
Os que veneraram o cordão
miraculoso descreveram-no assim: ele possui em uma de suas extremidades dois laços
dentro dos quais se introduz a extremidade oposta. A parte destinada a cingir o
corpo é uniforme e um pouco mais larga que uma palha. A parte que fica livre
fora das laços compõe-se de duas pequenas faixas iluienlaçadas uma à outra por
meio de quinze nós de igual espessura e posicionados a distâncias equivalentes
uns dos outros– e nisso os autores piedosos veem uma alusão aos quinze mistérios
do rosário. Sua cor é branca, mas está um pouco enegrecido pelos objetos que o
tocaram. É tecido de múltiplos fios tão finos, que o olho humano, por mais que
se esforce, não poderá discernir sua verdadeira natureza. Bastava aos devotos
peregrinos olhá-lo para sentir desenvolver-se neles o amor pela castidade e uma
impressão de consolação de todo celeste.
Oração do Cordão de Santo Tomás
Para Obter o Precioso Dom da
Pureza.
Castíssimo Santo Tomás,
escolhido como um lírio de inocência, vós, que sempre conservastes sem mancha a
veste batismal, vós, que, cingido por dois anjos, fostes um verdadeiro anjo na
carne, eu vos rogo que me encomende a Jesus, Cordeiro sem mancha, e a Maria, a
rainha das virgens, para que também eu, portando ao redor de meus rins o vosso
santo cordão, receba o mesmo dom que vós, e assim, imitando-vos assim na terra,
seja um dia coroado entre os anjos convosco, o grande protetor de minha inocência.
Pai nosso... Ave Maria... Glória
ao Pai...
Oremos:
Ó Deus, que vos dignastes
munir-nos com o sagrado cordão de Santo Tomás no meio das tão difíceis lutas
que temos de suportar, nós vos suplicamos que nos conceda, por seu socorro
celeste, vencer honrosamente o combate contra o inimigo de nossos corpos e de
nossas almas, para que, coroados com o lírio de uma pureza perpétua, mereçamos
receber a palma dos bem-aventurados na casta companhia dos anjos. P.N.S.J.C. Amém.
[
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
É DE VÓS QUE ESPERO O ÚNICO BEM QUE ALMEJO ( por SÃO BERNARDO CLARAVAL)
Doce Virgem Maria, creio tão firmemente que, do
alto Céu, velais dia e noite por mim e por todos quantos em Vós confiam, estou
tão intimamente convencido de que jamais poderá faltar algo a quem tudo espera
de Vós, que resolvi viver doravante sem qualquer apreensão, deixando por
inteiro a vosso cargo todas as minhas inquietudes.
Doce
Virgem Maria, Vós me firmastes na mais inabalável confiança. Mil vezes obrigado
por tão preciosa graça! De agora em diante, permanecerei em paz, apoiado em
vosso Coração tão puro; não me preocuparei senão de Vos amar e Vos obedecer,
enquanto Vós mesma, ó boa Mãe, cuidareis de meus mais caros interesses.
Doce
Virgem Maria, que dentre os homens alguns procurem nas riquezas ou em seus próprios
talentos a felicidade; que outros se apoiem na inocência de sua vida, no rigor
de sua penitência, no fervor de suas orações ou no grande número de suas boas
obras; quanto a mim – pobre pecador, que não tenho senão meu pouco amor –,
esperarei somente em Vós, depois de Deus, e o fundamento de minha esperança será
minha confiança em vossa maternal bondade.
Doce
Virgem Maria, poderá a perversidade humana roubar minha reputação e os poucos
bens que eu possua; poderão as doenças tirar-me as forças e a capacidade
externa de Vos servir; infelizmente, ó minha terna Mãe, poderei eu mesmo, pelo
pecado, perder vossas boas graças; mas minha amorosa confiança em vossa bondade
materna, esta jamais perderei! Não, nunca a perderei! Conservarei esta inabalável
confiança até exalar meu último suspiro. Todas as forças do inferno juntas não
serão capazes de me roubá-la. Morrerei, ó boa Mãe, repetindo mil vezes vosso
nome bendito, depositando em vosso Coração toda a minha esperança.
E por
que estou tão seguro de confiar sempre em Vós, senão porque Vós mesma, dulcíssima
Virgem, me ensinastes que sois toda misericórdia, nada mais que misericórdia?
Portanto, ó bondosíssima e amantíssima Maria, estou seguro de que sempre Vos
invocarei porque sempre me consolareis; sempre Vos agradecerei porque sempre me
aliviareis; sempre Vos servirei porque sempre me ajudareis; amar-Vos-ei sempre
porque me amareis sempre; de Vós sempre obterei tudo, porque sempre vosso magnânimo
amor ultrapassará minha esperança.
Sim, ó
doce Virgem, é somente de Vós que, apesar de meus pecados, espero o único bem
que almejo: a união com Jesus no tempo e na eternidade. Exclusivamente de Vós,
porque sois Vós a escolhida por meu divino Salvador para me dispensar todos os
favores e a Ele conduzir-me com segurança.
Sim,
minha Mãe, sois Vós que, depois de me ter ensinado a compartilhar as humilhações
e os sofrimentos de vosso Divino Filho, me introduzireis em sua glória e suas
delícias para, junto a Vós e convosco, louvá-Lo e bendizê-Lo por todos os séculos
dos séculos. (Revista Arautos do Evangelho, Maio/2017, n. 185, p. 24 à 25)
SÃO BERNARDO. Acte d’aveugle abandon et d’amoureuse
confiance en la douce Vierge Marie.
In: DENIS, Gabriel. “Le Règne de Jésus par
Marie”.
3.ed. Luçon: S. Pacteau, 1873, p.242-244
“ASSIM ESTARÁS AO LADO DE MINHA MÃE”
Um
homem miserável estava rezando, consciente de sua pobreza. Eis o que dizia a
Deus:
“Eu
não sou digno de entrar em teu Reino, mas, pela tua Misericórdia, eu sei que tu
não podes me fechar a porta. Eu só te peço que me concedas o última lugar.”
E
Jesus lhe respondeu: “Eu te concedo o último lugar, assim, tu estarás ao lado
da minha Mãe.”
Trecho
de Une année avec la Vierge Marie, (Um ano com a Virgem Maria) Seleção de
Olivier Bonnassies, em Presses de la Renaissance, Paris, 2009.
QUEM ERAM OS JUDEUS NA ÉPOCA DE N. S. JESUS CRISTO
Comentários sobre o
contexto em que N. S. JESUS CRISTO viveu: o judaísmo, suas referências em Flávio Josefo, nos
escritos da tradição judaica e no Novo Testamento.
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
EM 1933, A BÉLGICA FOI DUPLAMENTE VISITADA POR MARIA (Fonte: Equipe de Marie de Nazareth)
A Bélgica, terra cristã, desde os primeiros séculos, possui numerosos
santuários dedicados a Maria. Entre os mais conhecidos, dois, se caracterizam,
hoje, como brilhantes, famosos e de renome internacional, por terem sido
favorecidos no mesmo ano de 1933, seis anos antes da Segunda Guerra Mundial,
por aparições da Virgem Maria:
1) Santuário de Nossa Senhora de Beauraing, perto de Dinant, onde, em
1932-33 Maria apareceu, vestida de branco e coroada com um diadema da realeza,
tendo um Coração de ouro sobre o peito; ela se fez conhecer como a Mãe de Deus
e Rainha dos Céus. A aparição foi reconhecida oficialmente, em 1949;
2) Santuário de Nossa Senhora de Banneux, onde Maria se apresenta como “Nossa
Senhora dos Pobres”: este memorável lugar de oração à Santíssima Virgem, onde
se apresentam mais de 600.000 peregrinos a cada ano, é um dos mais importantes
do país. As aparições de Banneux são oficialmente reconhecidas pela Igreja.
Na Bélgica existem, igualmente, outros lugares de peregrinações marianas,
destacando o de Nossa Senhora de Hal, e o de Nossa Senhora de Montaigu, também
muito frequentados. De um modo geral, estes santuários marianos tiveram um
aumento de visitantes a partir do século XX.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
A IMAGEM DA VIRGEM QUE ABRIU OS OLHOS EM UMA PASSAGEM SECRETA DE ROMA
Foi como se ela tivesse despertado de um
sono...
Em Roma, muito perto de um dos lugares mais
visitados pelos turistas, o Campo dei Fiori e da Piazza Navona, fica uma
passagem secreta, histórica, antiga e misteriosa, que guarda uma imagem da
Virgem Maria. A imagem se tornou muito conhecida pelos acontecimentos de 1796.
Diz a tradição que essa passagem conduzia à
entrada principal do Teatro Pompeu, no ano 55 a.C. Era um teatro imponente que,
depois de vários incêndios, virou ruína. Até que a nobre família romana Orsini,
durante o Renascimento, decidiu construir seu palácio no local, a fim de alojar
hóspedes de honra.
No lugar onde antigamente havia o templo
dedicado a Vênus, os Orsini construíram a igreja que hoje leva o nome de Santa
Maria em Grottapinta. A igreja guardava uma imagem da “Madonna del latte” – a
Virgem do Leite. Depois, a imagem foi trasladada para uma passagem chamada “Pasetto
del Biscione” (Passagem da Serpente). O nome da passagem foi dado devido à
serpente que estava representada nos escudos de armas da família Orsini.
Foi nessa passagem que, em 9 de júlio de 1796,
ocorreu um fato milagroso extraordinário: A Virgem começou a abrir os olhos
como se tivesse despertado de um sono profundo. Ela abria e fechava os olhos
enquanto seguia, com seu olhar, todos os transeuntes, que se reuniram no local
com grande assombro depois do anúncio de tal acontecimento.
O milagre se repetiu por algum tempo e muitos
devotos queriam ver o curioso acontecimento. Para chegar ao local, era preciso
ziguezaguear pelas estreitas ruelas romanas, que mais pareciam um labirinto.
Muitos se perdiam. E é daí que nasce o ditado romano “andare a cercare Maria pe’
Roma”, ou seja: “ir procurar Maria por Roma”.
Depois que a imagem fechou definitivamente os
olhos, foi trasladada em procissão até a Igreja de San Carlo ai Catenari, onde
se encontra atualmente. No lugar dela, foram colocadas várias outras imagens da
Virgem, já que elas eram destruídas por vândalos.
A passagem foi caindo no esquecimento. Mas no
ano de 2014, um centro de estudos iniciou um trabalho de restauração do local.
No lugar da “Madonna del latte”, foi colocada uma réplica da Virgem da Divina
Providência.
Não deixe de admirar a imagem:
(Crédito das imagens: Ma. Paola Daud)
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
UM EXORCISMO POR SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - O CURA DARS !!!
Em
Fevereiro de 1840, mais ou menos ao meio-dia, aconteceu um fato fantástico no
confessionário do Padre Vianney. Uma mulher vinda de uma cidade próxima,
Puy-en-Velay, ajoelhou-se para confessar, e a principio, as pessoas que
aguardavam a sua vez, nada observou de anormal.
Como a
mulher permanecesse calada, o Santo lhe pediu que ela se acusasse de suas
faltas. Com uma voz estranha, ela disse: “Só cometi um pecado, e faço
participante dele, todos que quiserem. Vamos, levanta a mão e me absolve. Tu a
levantas para qualquer um, pois frequentemente estava junto de ti no confessionário
e vi. Vamos”.
O Padre
perguntou: “Quem é você”? Respondeu o demônio: “Magister Caput” (Mestre Cabeça,
quer dizer, um chefe). E continuou dizendo: “Ah! Sapo negro (a cor da batina do
Padre), quanto me fazes sofrer. Sempre dizes que vai embora para outro lugar,
por que não vai de uma vez? Há outros sapos negros que me fazem sofrer menos do
que tu. Vou escrever ao Monsenhor para que te faça sair”.
Disse o
Padre: “Sim, mas eu farei que fique tremula a tua mão para que não possa
escrever”... Replicou o demônio: “Eu te possuirei. Tenho ganhado a outros mais
fortes do que tu. Ainda não está morto. Se não fosse esta... (Com uma palavra
repugnante e grosseira se referiu a VIRGEM MARIA) que está aqui em cima, já te
possuiria. Mas Ela te protege com este “grande dragão” (São Miguel Arcanjo) que
está à porta da Igreja. Dize-me por que te levantas tão cedo? Desobedeces ao “veste
roxa” (ao Bispo Diocesano).
Por que
pregas com tanta simplicidade? Por isso é considerado um ignorante. Por que não
pregas pomposamente, como se faz nas cidades”? Padre Vianney interrompeu aquele
absurdo falatório impróprio, invocando a presença de JESUS, que fez o demônio
desaparecer, deixando a mulher meio desfalecida, logo amparada pelos presentes.
Umas dez
pessoas que aguardavam a vez de se confessarem, entre elas Maria Boyat e
Genoveva Filliat, presenciaram e ouviram este impressionante acontecimento.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
O SANTO QUE PREGOU O EVANGELHO MESMO COM A CABÇEA DECEPADA - SÃO DINIS DE PARIS, BISPO E PADROEIRO DA FRANÇA.
São Dinis – que também se pode
chamar de “Dionísio" – foi morto em meados do século III, durante o curto
reinado do imperador romano Décio. Os dois anos em que ficou à frente do Império
foram suficientes para que sua crueldade fosse comparada à do terrível Nero. Em
pouco tempo, ele fez incontáveis vítimas no meio do clero e entre os próprios fiéis,
elevando à honra dos altares nomes como Santa Ágata, São Saturnino e o próprio
Papa Fabiano.
Como morreu São Dinis? Durante
o seu pontificado, São Fabiano enviou à então província da Gália sete missionários
cristãos, dentre eles Saturnino, mandado a Toulouse, e o próprio Dinis, que se
fixou na Lutécia, onde atualmente fica a cidade de Paris. A eloquência de Dionísio
logo colocou em polvorosa os sacerdotes pagãos do local, que ficaram alarmados
pelas várias conversões que ele, por obra de Deus, conseguia. Um edito do
imperador Décio, exigindo que todos prestassem o culto a César, tornou fácil a
captura de Dinis, que se destacava por sua coragem e fidelidade. Um dia,
levaram-no ao alto de um monte e cortaram a sua cabeça e as de seus fiéis
companheiros, Rústico e Eleutério.
O mais incrível é que, segundo
a tradição, o bispo Dionísio ainda saiu do Montmartre – “monte do mártir",
como ficou conhecido o lugar – e caminhou seis quilômetros, carregando a sua
cabeça e pregando um sermão sobre o arrependimento, até chegar ao lugar onde
foi enterrado. A iconografia cristã geralmente o retrata segurando a sua cabeça,
ainda com a mitra. Hoje, o “apóstolo da Gália" é invocado pelo povo cristão
contra dores de cabeça e possessões demoníacas, além de ser homenageado como um
dos primeiros pais da França.
O seu impressionante
testemunho ilustra como nem depois de mortos os santos se calam. Se, nesta
terra, com a sua pregação e vida, Dionísio glorificou sumamente a Deus,
chegando ao heroísmo do martírio, após a sua morte, ele mesmo encorajou muitos
outros homens a darem a vida por Cristo, cumprindo a profecia de Tertuliano,
para quem o sangue dos mártires era semente de novos cristãos.
É importante lembrar que as
ofertas dos perseguidores para que os cristãos “livrassem a sua pele" eram
coisas aparentemente simples. Daniel-Rops conta que os suspeitos de seguirem a
Cristo eram “conduzidos ao templo e convidados a sacrificar aos deuses ou, pelo
menos, a queimar incenso na frente do altar". Depois, caso persistisse “a
acusação de cristianismo, o acusado era convidado a pronunciar uma fórmula
blasfema, na qual renegava Cristo". Por fim, celebrava-se uma refeição, “uma
espécie de comunhão pagã, em que os suspeitos deviam comer carne das vítimas
imoladas e beber vinho consagrado aos ídolos" . Se fizessem qualquer uma
dessas coisas, os cristãos se safavam e não eram mortos.
Diante de uma perseguição como
a impetrada por Décio, pode-se imaginar como era grande a tentação de jogar um
pouquinho de incenso diante dos ídolos. Afinal, um punhado de incenso, que mal
poderia haver? Mas, os santos não se improvisam. “Quem quiser salvar sua vida a
perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará" (Mt 16,
25). Os carrascos que olhavam para os mártires certamente pensavam em seus corações
que se tratavam de loucos, assim como a modernidade comumente pinta as imagens
dos primeiros mártires como “suicidas", como se fossem homens desgostosos
da vida, à procura da morte. À luz do Evangelho, no entanto, a entrega dessas
pessoas não era simplesmente a renúncia da vida, mas a adesão à verdadeira
Vida, por amor. O “não" de Dionísio, Rústico e Eleutério à idolatria, à
blasfêmia e às carnes sacrificadas pelos ídolos foi, ao mesmo tempo, um belo e
glorioso “sim" a Deus, ao Seu nome e à Sua vontade.
Hoje, talvez não nos seja
pedida a entrega física dos primeiros mártires, que tiveram suas cabeças, braços
e pernas decepados por causa de Cristo. Mas, sem dúvida, é-nos pedida a
fidelidade de cada dia, pela qual todo cristão é sempre um mártir:
“Sendo muitas as perseguições,
também são numerosos os martírios. Todos os dias és testemunha de Cristo. Foste
tentado pelo espírito de fornicação; mas, por temor do futuro juízo de Cristo,
julgaste que não devias manchar a pureza da alma e do corpo: és mártir de
Cristo. Foste tentado pelo espírito de avareza para assaltar a propriedade do
teu inferior ou para violar os direitos da viúva indefesa; todavia, meditando
nos preceitos divinos, preferiste prestar ajuda a praticar injustiças: és
testemunha de Cristo. (...) Foste tentado pelo espírito de soberba; mas, ao ver
o pobre e o necessitado, compadeceste-te piedosamente e preferiste a humildade à
arrogância: és testemunha de Cristo."
“Como são numerosos todos os
dias os mártires ocultos de Cristo, os que confessam o Senhor Jesus! O Apóstolo
conheceu este martírio e este fiel testemunho, ao dizer: É esta a nossa glória
e o testemunho da nossa consciência."
Com os santos, aprendemos que “quem
começa a servir verdadeiramente o Senhor, o mínimo que lhe pode oferecer é a própria
vida", como ensinava Santa Teresa de Ávila.
Peçamos a intercessão de São
Dionísio, para que nos ajude a sermos testemunhas de Cristo onde for: senão no
alto dos montes, nas arenas dos leões ou no madeiro das cruzes, em nossas
casas, em nossas escolas e em nossos trabalhos.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
SANTA GEMA E AS TENTAÇÕES DIABÓLICAS QUE SOFRIA
O Diabo disse uma vez a Santa
Gema: "Você pode rezar por si mesma, mas se você rezar pelos outros, eu
vou fazer você pagar caro por isso". E em outra ocasião, o diabo disse a
esta grande santa: "Enquanto age por si mesma, faça o que quiser, mas
escute bem, não faça nada para a conversão dos pecadores, se você tentar, eu
vou fazer você pagar caro por isso". O demônio pareceu afirmar para Gema
que nossas Orações pelos outros são aparentemente mais frutificantes, do que
quando nós rezamos por nossas necessidades, quando ele tentou uma nova tática
para fazer com que Santa Gema considerasse sua própria alma em vez de outras,
quando ele exclamou: "Como e de onde vem essa presunção? Você está
carregada de pecados, e todos os anos da sua vida não basta para lamentar e
expiar, e, no entanto, você perde tempo sobre os pecados dos outros? Não vê que
sua própria alma está em perigo?" Através de tudo isso, ela foi brutalmente
espancada e nunca parou de rezar para as pessoas, oferecendo-se como vítima
para a raça humana como o Senhor e Salvador fez em Sua Cruz, sabendo que nenhum
servo é maior do que seu Mestre. O diabo parecia estar em uma guerra pessoal
com Santa Gema, que, durante um de seus ataques, começou horrivelmente amaldiçoando
Deus e gritando "Guerra! Guerra contra você e seu diretor
espiritual!". Isso continuou durante as noites, com o diabo zombando dela
e de suas orações pelos outros, suportando tudo com a verdadeira paciência de
um santo. O diabo causou-lhe o maior sofrimento blasfemando seu verdadeiro
amor, Jesus Cristo continuamente, dizendo-lhe: "O que você está
fazendo?", ele disse," quão estúpido é você rezando para esse
malfeitor. Olhe para o mal que Ele faz, mantendo-a pregado à Cruz com Ele
mesmo. Como então você pode se importar com ele? Todos que o amam Ele faz
sofrer! O demônio fazia ela muitas promesas de felicidade terrena, se ela
parasse de rezar pela conversão de outras pessoas, mas Santa Gema perseverou
nos ataques dos demônios e ganhou uma grande vitória para a humanidade e
garantiu um lugar exaltado no céu, juntamente com todos os santos de Cristo.
Santa Gema, rogai por nós.
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