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domingo, 19 de julho de 2020

Quando Maria aparece a um *Huguenote



Reagindo à carta do pastor protestante Michel Leplay, que, no jornal francês La Croix (A Cruz) de 22 de março de 2018, concluía suas poucas palavras, dizendo: “E, que eu saiba, Maria jamais apareceu a um protestante...”, um leitor escreveu como resposta, no mesmo jornal:
“Permito-me acrescentar: Ela não apareceu a nenhum protestante a não ser numa aldeiazinha chamada Notre-Dame-de-l’Osier, em Isère (França). Efetivamente, em março de 1657, a Virgem Maria apareceu a um huguenote, chamado Pierre Port-Combet, que havia sofridoalguns ‘infortúnios’, oito anos passados, com um salgueiro-branco, que passou a derramar sangue, quando ele o talhou, no dia 25 de março de 1640, dia santo mariano. 
Pierre, como bom protestante, mostrou profundo ceticismo quanto a este acontecimento, mesmo diante da “Bela Senhora” que lhe aparecia e que o desconcertou, anunciando a sua morte que se aproximava. Tocado, o protestante aceitou receber os sacramentos da Igreja católica, quando estava no leito de morte.
Temos aqui, então claramente, uma aparição de Nossa Senhora a um protestante, reconhecida pela igreja católica.
* seguidor do protestantismo, esp. aquele de orientação calvinista, que foi assim denominado pelos católicos franceses durante os sXVI e XVII
René Fantin

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