Spiritual Catholic Ignorance in the Post-Conciliar Time
La Ignorancia Espiritual Católica na Época Pós-conciliar
Spiritualis Ignorantia Catholica in tempore Post Concilium
Uma vida espiritual completamente alienada. Os aspectos externos da crise que atingiu a fé católica não são melhores que as disposições internas a que foram induzidos os pobres fiéis. Não apenas o combate aos inimigos externos ficou enfraquecido, como também fomos direcionados criminosamente à uma prática superficial da liturgia, pelos próprios eclesiásticos em desobediência ao vaticano.
O Catecismo nos ensinou que os inimigos da salvação de nossa alma, são: o demônio, o mundo e a carne. Hoje, não detectamos na fase pós-conciliar, qual o fiel que aprende isto na maioria absoluta das paróquias mundiais. Não ouvimos os padres falar em penitência e mortificação, paraíso e inferno, ou salvação e condenação. Nem bispos que rezam o terço diariamente. Quantos preferem morrer a pecar mortalmente?
O discurso dos nossos eclesiásticos tornou-se secularizado. O Papa João XXIII equivocadamente abriu a Igreja ao ar puro vindo do “mundo”, tornando mundanos os homens de igreja. Desta forma, fundamentou-se a teologia da libertação, ou melhor, da escravidão comunista, tão utilizada nos discursos eclesiásticos demagógicos, que prega descaradamente o materialismo. O Pentecostalismo criou os carismáticos que pregam a cura e a libertação dos males, sob o mais forte sentimentalismo e histerismo, apoiado por presbíteros. Sem falar nas homilias sobre futebol e comentários sobre novelas da televisão. Assim, é que os fiéis são instruídos na Santa Missa e saem da igreja sem aprender a sublime doutrina católica.
Como saciaremos a sede pelos santos ensinamentos na igreja. No mundo é que não saciaremos, e seremos arrastados pelo que é contrário ao Evangelho, nos tornando mundanos, ou então, seduzidos por alguma seita.
Não somente a secularização é um mal gravíssimo, a excessiva exaltação da misericórdia de Deus, em total detrimento de Sua justiça, conduz a uma confusão enorme as almas despreparadas. Certamente que Deus é infinitamente misericordioso, mas a Sua misericórdia é para os que a buscam a Contrição Perfeita com sincero arrependimento de suas faltas. Pregar a misericórdia de Deus sem mencionar a necessidade do arrependimento, da penitência, da mortificação, do propósito de mudança de vida, é trair os ensinamentos evangélicos.
Há clérigos assassinos de almas que proferem discursos adocicados, falseadores da verdade, condenando as almas à impenitência final. Pois, não lhes instigam a abominação ao pecado, senão a complacência por suas próprias debilidades. Muito bem fazem às almas os bons e santos sacerdotes que alertam os fiéis sobre os riscos da perdição eterna das almas, piedosamente pregando a necessidade do arrependimento e da penitência, abrindo-lhes os olhos sobre o maior perigo.
Há bispos e cardeais que não crêem no Demônio.
Desta forma, o resultado não poderia ser menos desastroso pelo Clero Modernista. A complacência para com os pecados levam às péssimas confissões. Quem nunca experimentou confessar um pecado mortal e ser obrigado a ouvir do sacerdote um “belíssimo” discurso tentando nos induzir a crer que nossas faltas não são na realidade tão graves? Ou, então, ouvir aquila maldita frase, “não se preocupe, meu filho, eu também faço isso!”.
Mas o mal que o clero podre faz aos fiéis não se limita à moral, mas se estende também à doutrina e à liturgia. Quantas pessoas não são confundidas pela péssima doutrina de padres que não aprenderam, no seminário, a verdadeira doutrina católica? E quantos fiéis atualmente não ficaram privados da Missa Gregoriana por conta dos caprichos de um bispo que se julga no direito de não aplicar as determinações da Carta Apostólica Motu Proprio SUMMORUM PONTIFICUM?
Rezemos aos Sagrados Corações de JESUS e MARIA, pois as Catacumbas estão voltando. O governo comunista da Corea do Norte descobriu em 2012, 10 igrejas católicas subterrâneas que celebravam a Santa Missa.
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