Santa Catarina de Alexandria, também conhecido como A
Grande Mártir Santa Catarina (do grego ἡ Ἁγία Αἰκατερίνη ἡ Μεγαλομάρτυς) é uma
santa e mártir cristã que se alega ter sido uma notável intelectual no início
do século IV. Passados 1.100 anos, Joana d'Arc disse que Santa Catarina
apareceu-lhe várias vezes. A Igreja Ortodoxa a venera como uma "grande
mártir", e na Igreja Católica, ela é tradicionalmente reverenciada como um
dos Catorze santos auxiliares.
Catarina nasceu na cidade egípcia Alexandria e cresceu
como uma pagã, mas em sua adolescência converteu-se ao cristianismo. Diz-se que
ela visitou seu contemporâneo, o imperador romano Maximiano, e tentou
convencê-lo do erro moral na perseguição aos cristãos. Ela conseguiu converter
a Imperatriz, esposa de Maximiano, e muitos pagãos que o Imperador enviou para
disputar com ela.
Numa visão, Catarina foi transportada para o céu,
encontrou-se com o menino Jesus e a Virgem Maria e, em êxtase, casou-se
misticamente com Cristo, convertendo-se ao Cristianismo. Ela tinha , na época,
dezoito anos de idade.
Foi então à "presença do imperador romano Maximino
Daia, que perseguia violentamente os cristãos, censurando-o por sua crueldade.
Apontou a limitação do imperador, por ser pagão, e afirmou que o seu Deus era o
único realmente vivo e o seu Rei era Jesus Cristo".
O imperador mandou prendê-la no cárcere até que viessem os
50 maiores sábios do mundo e a humilhassem por causa da sua argumentação
aparentemente simples.
Quando chegaram, os sábios riram-se do imperador por
tê-los convocado para contra-argumentar com uma simples garota. Porém, o
imperador os advertiu que, se conseguissem convencê-la, ele os presentearia com
os melhores bens do mundo; mas se não conseguissem, ele os condenaria à morte.
Catarina foi tão plenamente sábia nas suas colocações e argumentos que mesmo
perante esta ameaça os sábios não conseguiram convertê-la aos ídolos. Pelo contrário,
vencidos pela eloquência de Catarina, converteram-se ao cristianismo.
Frustrado, o imperador mandou prender e torturar Catarina na masmorra. Visitada
na prisão pela esposa do imperador e pelo chefe de sua guarda, Catarina os
converteu, fazendo o mesmo com inúmeros soldados. Mais enfurecido ainda, o
imperador mandou assassinar os sábios e sua esposa, lançou os guardas aos leões
no Coliseu" e condenou a Santa à morte lenta na roda (instrumento de
tortura que mutilava e causava grande sofrimento). Mas quando foram amarrar
Catarina na roda, ela fez o sinal da cruz e a roda quebrou. Ao determinar sua
execução, apareceu-lhe o Arcanjo Miguel para confortá-la e Catarina rezou
suplicando que, em nome do seu martírio, Deus ouvisse as orações de todos aqueles
que a ele recorressem e que tudo obtivessem por sua intercessão. Por fim,
Catarina de Alexandria morreu decapitada mas ao invés de sangue saiu leite; por
isso, as mães que amamentam recorrem também à sua intercessão.
O corpo de Catarina desapareceu milagrosamente, sendo
transportado por anjos para o topo de Jebel Katerina, o pico mais alto da
península do Sinai. Três séculos mais tarde, o seu corpo, incorrupto, foi
encontrado por monges e levado para o Mosteiro da Transfiguração, onde algumas
das suas relíquias e o seu nome ficaram até hoje.
Foi ouvindo a voz de Santa Catarina que Joana d'Arc
encontrou a espada que usaria em sua missão e que mudaria a história da França.
Junto de Santa Margarida e do Arcanjo São Miguel, era uma das vozes que falavam
com ela e a instruíram na sua missão de salvar a França.
Santa Catarina é considerada padroeira dos estudantes,
filósofos e professores e também invocada pelos que trabalham com rodas e
contra acidentes de trabalho. No Brasil, é a padroeira principal do Estado e da
Ilha de Santa Catarina e co-padroeira da Catedral metropolitana de
Florianópolis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário