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sábado, 25 de abril de 2015

NOSSA SENHORA do BOM CONSELHO !!!


Esta invocação, incluída na Ladainha Lauretana, é muito antiga. Na Idade Média, num santuário situado em Scutari, na Albânia, venerava-se um afresco milagroso de Nossa Senhora do Bom Conselho. 

Em 1467, quando os turcos maometanos estavam dominando a Albânia, Anjos destacaram o afresco da parede e o transportaram pelos ares até a cidade de Genazzano, próxima a Roma. 

Ali permanece há mais de 500 anos, sendo objeto de grande devoção e ocasião de inúmeros milagres.
  

SÃO MARCOS EVANGELISTA (+ 25 de ABRIL de 67 d.C.)



MARTÍRIO:

... tão grande prosperidade da causa do Senhor não podia dei­xar de inquietar e irritar os sacerdotes pagãos contra o gran­de Apóstolo. São Marcos, sabendo que os inimigos seus e de Cris­to estavam conspirando contra sua vida, e, rezando uma generalização da perseguição, na qual muitos cristãos poderiam não ter a força de perseverar na fé, deu à Igreja de Alexan­dria um novo bispo, na pessoa de Aniano, e ausentou-se da ci­dade. Dois anos durou essa au­sência. Ao voltar, havia uma grande festa, que os pagãos ce­lebravam em honra do deus Serapis. A maior homenagem que podiam render à divinda­de havia de ser — assim opinavam os idólatras — a oferta da vida do Galileu: por este no­me era conhecido o grande evange­lista.

Imediatamente se puseram a ca­minho em busca de Marcos. A eles se uniu o populacho. Descobrir-lhe paradeiro e penetrar na casa que hospedava, foi obra de minutos. Marcos estava celebrando os santos mistérios, quando a horda sequiosa do seu sangue, entrou. Prenderam-no e, com escolhida brutalidade, conduziram-no pelas ruas da cida­de. O trajeto todo ficou marcado do sangue do Mártir. Marcos nenhuma resistência fez; ao contrário, deu louvor a Deus por ter sido achado digno de sofrer pelo nome de Cristo.

Na noite seguinte apareceu-lhe um anjo e disse-lhe: “Marcos, Ser­vo de Deus, teu nome está escrito no livro da vida, e tua memória ja­mais se apagará. Os Arcanjos rece­berão em paz teu espírito”.

Além desta teve a aparição de Deus Nosso Senhor, da maneira por que muitas vezes o tinha visto du­rante a vida mortal e disse-lhe:

O leão é o símbolo deste evangelista, que inicia seu Evangelho com estas palavras: “Voz daquele que clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor”.
“Marcos, a paz seja contigo”. Es­tas, como as palavras do Anjo, en­cheram a alma do Mártir de gran­de consôlo e ânimo.

O dia seguinte, 25 de abril, foi o dia do martírio. Os pagãos maltra­taram-no de um modo tal que morreu no meio das crueldades. As últimas palavras que proferiu foram: “Em vossas mãos encomen­do o meu espírito”.

Os pagãos quiseram incinerar-lhe o corpo. Uma fortíssima tem­pestade, que sobreveio, frustrou-lhes os planos e forneceu aos cris­tãos, ocasião de tirar o corpo e dar lhe honesta sepultura, numa rocha em Bucoles.

Em 815 foram as relíquias de S. Marcos transportadas para Veneza, onde ainda se acham. O leão é o símbolo deste evangelista, que inicia seu Evangelho com estas palavras: “Voz daquele que clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor”.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

EUCARISTIA, ALIMENTO da ALMA ou REMÉDIO do CORPO ??? (AS PRIMEIRAS GERAÇÕES CRISTÃS ACREDITAVAM NA CURA PELA EUCARISTIA.)

por Prof. Felipe Aquino - Doutor em engenharia mecânica, pregador e escritor
São Paulo mostrou seu desapontamento ao verificar que, apesar da Celebração Eucarística, havia ainda, na comunidade de Corinto, “muitos fracos e enfermos e um bom número de mortos” (1Cor 11,30).
Por exemplo, São Cirilo de Alexandria (370-444) disse: “Se apenas o contato com a sua santa carne restituía a vida à matéria já deteriorada, quão grande proveito não haveríamos de tirar da Eucaristia vivificante, quando a recebemos, visto que não é possível que a Vida não faça viver aqueles aos quais ela se infunde”.
São João Crisóstomo (344-407), o grande Patriarca de Constantinopla, convidava os fiéis a “aproximar-se da Eucaristia com fé”, “cada qual com as suas doenças”; e São Efrém (306-372), doutor da Igreja, exclamava: “Glória ao remédio da vida!”. Na verdade, dizia: “Cristo corta uma parte do seu próprio corpo; aplica-a à ferida e cura, como a sua carne e o seu sangue, as chagas”.
O Papa Leão XIII disse que na Eucaristia “estão concentradas, com singular riqueza e variedade de milagres, todas as realidades sobrenaturais” (Carta encicl. Mirae Caritatis).
O Concílio de Trento (1565-1583) afirmou: “A Eucaristia é o remédio pelo qual somos livres das falhas cotidianas e preservados dos pecados mortais.” É o próprio Jesus combatendo em nós contra a “concupiscência da carne e a soberba da vida”.

Sabemos que a penitência apaga em nós o pecado, mas a tendência ao pecado continua em nós; a Eucaristia contrabalança essa inclinação ao mal e impede que o demônio se apodere de nossa alma.
Pela Eucaristia, unimo-nos com o Santo dos santos e somos n’Ele transformados. Assim como o ferro vai assumindo sua cor no fogo, pela comunhão vamos assumindo a “imagem e semelhança” do Senhor. Santo Agostinho explicava que o alimento eucarístico é diferente dos outros; o alimento comum se transforma em nosso corpo; mas, na Eucaristia, nós somos transformados pelo Corpo de Cristo.
A Eucaristia é o alimento espiritual de nossa caminhada para Deus, assim como foi o maná, que alimentou o povo de Deus por quarenta anos, a caminho da Terra Prometida. (Ex 8,2-16). Esse maná era apenas uma figura do verdadeiro “pão vivo descido do céu”, que quem comer “viverá eternamente” (Jo 6,51).
No discurso sobre a Eucaristia, na sinagoga de Cafarnaum, Jesus deixou claro: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (v. 53).
Papa João Paulo II disse: “Não se trata de alimento em sentido metafórico, mas “a minha carne é, em verdade, uma comida, e o meu sangue é, em verdade, uma bebida” (Jo 6, 55)”.
Por meio da comunhão do Seu Corpo e Sangue, Cristo comunica-nos também o Seu Santo Espírito. Escreve S. Efrém: “Chamou o pão seu corpo vivo, encheu-o de Si próprio e do seu Espírito. […] E aquele que o come com fé, come Fogo e Espírito. […] Tomai e comei-o todos; e, com ele, comei o Espírito Santo. De fato, é verdadeiramente o meu corpo, e quem o come viverá eternamente”. (Homilia IV para a Semana Santa)

Uma das Orações Eucarísticas leva o celebrante a rezar: “Fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do Vosso Filho, cheios do Seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito. (Or. Euc. III). Assim, pelo dom do Seu Corpo e Sangue, Cristo aumenta em nós o dom do Seu Santo Espírito, já infundido em nós no batismo e recebido como “selo” no sacramento da confirmação.
Assim como o corpo não pode ter vida sem comida nem bebida, da mesma forma a alma não tem a vida eterna sem a Eucaristia, sem o Corpo ressuscitado de Jesus.
No discurso de Cristo há uma promessa maravilhosa: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e eu nele” (56).
Jesus, na Última Ceia, insistiu com os discípulos: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tão pouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, essa dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,1-5).
No fim, Jesus completa dizendo:“Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos” .
Para que pudéssemos, então, “permanecer n’Ele”, Jesus nos deixou a Eucaristia, o maior de todos os milagres do Seu amor por nós. O Seu próprio Ser nos é dado. É o próprio Jesus ressuscitado que vem a cada um de nós.
Seu Corpo se funde ao nosso, Sua Alma se une à nossa, Seu Sangue se mistura com o nosso e Sua Divindade se junta à nossa humanidade. Não pode haver união mais íntima e mais intensa na face da terra. É o amado (Jesus) que vai em busca da sua amada (nossa alma) para unir-se a ela. O amor exige a união. E nessa união Ele nos santifica.
São Cirilo de Jerusalém disse que, após a comunhão, somos “Cristóforos”, portadores de Cristo.

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28). A maneira mais fácil de acolher esse convite amoroso do Senhor é na Eucaristia.
Antes de realizar o milagre da multiplicação dos pães, figura da Eucaristia, Jesus disse aos apóstolos, olhando a multidão: “Não os quero despedir em jejum para que não desfaleçam no caminho” (Mt 15,32). Aquela multidão faminta O seguia há três dias pelo deserto. Agora, Ele “multiplica” o Seu próprio Corpo para que não desfaleçamos na caminhada dura desta vida até a Casa do Pai. Temos mais necessidade do Pão do céu do que do pão da terra.
Para estar ao nosso lado e ser nosso remédio e alimento, o Senhor deu-se todo a nós, sem reservas; é por isso que nós também temos de nos dar a Ele, também sem reservas, no estado de vida em que estivermos, vivendo segundo Sua vontade. O amor exige reciprocidade, senão fica inerte.
Na Eucaristia, Ele é nosso, como dizia Santa Terezinha: “Agora, Jesus, o Senhor é meu!”. No discurso eucarístico, Ele deixou claro como os Seus discípulos “permaneceriam n’Ele” para poder dar muitos frutos. E  fez questão de enfatizar a importância dessa união conosco na Eucaristia:
“Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que come a minha carne viverá por mim” (Jo 6,57).
É essencial entender esse “viverá por mim”. Isso quer dizer que, com a Sua presença em nós, Jesus “agirá” em nós, Ele será a nossa força e a nossa paz; Ele será tudo em nós!  A nossa miséria será trocada pela Sua força.  É aquilo que São Paulo experimentou: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). São Paulo disse: “Jesus Cristo, vossa vida” (Cl 3, 4).
Pela Eucaristia Jesus toma posse de nós, torna-nos propriedade d’Ele; devemos, então, entregar-Lhe totalmente a nossa vida, sejamos casados ou celibatários, leigos ou clérigos. Assim acontecerá em nós uma nova Encarnação do Verbo que continuará a dar glória ao Pai como quando vivia entre nós.
A menor ação de Jesus era divina, porque era ação do Verbo que governava Suas duas naturezas, a humana e a divina. A natureza humana de Cristo era submissa ao Verbo. Assim também deve ser com quem comunga: a vontade humana deve ser serva da vontade do Senhor, guiado pelo Espírito Santo.
Vivendo em nós pela Eucaristia, Jesus nos enche com os Seus desejos e pensamentos, com Suas palavras etc. Ele torna-se em nós uma personalidade divina. Nosso Senhor faz Suas as nossas obras e os nossos atos, de modo que eles se tornam divinos, imprimindo-lhes um mérito de valor também divino. Assim, nossas obras humanas sem valor tornam-se revestidas dos méritos de Cristo. E quanto maior for a nossa união com Ele, tanto mais valor terão nossas obras e tanto maior será a glória que reverterá para nós.
Jesus disse: “Eu sou o Pão da Vida” (Jo 6, 35); isto é, Ele, na Eucaristia, é “sustento e remédio” para nossa vida.
Quem comunga vive “por Jesus” e com Sua força. Por isso, a piedade sem a comunhão é fraca. Com a Eucaristia, Jesus carrega o nosso fardo pesado; então podemos dizer com São Paulo “Tudo posso Naquele que me sustenta” (Fil 4,13). Quer dizer, é Ele a nossa força e Ele age em nós dando-nos a graça de fazermos coisas boas e santas; é Ele quem “realiza em nós o querer e o fazer” (Fil 2, 13). São Paulo disse aos filipenses: “Tende os mesmos sentimentos de Cristo” (Fil 2,5); para isso é preciso alimentar-se de Jesus; assim teremos os Seus sentimentos e desejos.
Recebemos a Vida no batismo e a recuperamos pela penitência (confissão) após os pecados. Não bastam a oração e a piedade para enfrentarmos as lutas que o inferno nos prepara, é preciso mais, é preciso a Eucaristia.
Quantos são os que se lembram de que Ele está vivo, ressuscitado verdadeiramente em nossos sacrários? Ali, “prisioneiro dos nossos sacrários”, Ele nos espera com as mãos cheias de graças. O Papa Bento XVI, em sua primeira encíclica, disse que “Deus nos amou primeiro” e que amar a Deus e aos irmãos já não é apenas um mandamento, mas uma necessária retribuição de amor de nossa parte.

domingo, 12 de abril de 2015

12 de ABRIL de 1947 - A CONVERSÃO do PROTESTANTE BRUNO CORNACCHIOLA por NOSSA SENHORA DA REVELAÇÃO OU DO APOCALIPSE !!!



"Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem do Apocalipse [ou da Revelação]. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa. A promessa de Deus permanece inalterada". (A Virgem do Apocalipse ao protestante Bruno Cornacchiola, em Tre Fontane, Roma, 1947.)


O caso da intervenção da Virgem do Apocalipse (ou da Revelação), conforme a própria Mãe do Verbo designou essa Sua invocação, ocorreu na região de Tre Fontane, Roma, no ano de 1947, manifestando-Se ao protestante radical Bruno Cornacchiola, que nutria criminoso ódio para com a Igreja Católica e planejara assassinar o Papa.

Tre Fontane, o local da intervenção da Virgem do Apocalipse, por si só é um local tradicionalmente sagrado, pois segundo a tradição católica, ali fora decapitado o Apóstolo São Paulo “O Apóstolo dos Gentios”, cuja cabeça teria rolado e tocado o solo por três vezes após a decapitação e, exatamente nesses locais, teriam surgido estas Três Fontes.

Numa manhã de abril de 1937, portanto, dez anos antes da intervenção que converteria o fanático Bruno Cornacchiola, conforme narraremos a seguir, a Santíssima Virgem Maria apareceu em uma gruta a uma piedosa jovem católica chamada Luigina Sinapi, dizendo-lhe: “Eu retornarei a esse lugar para converter um homem que lutará contra a Igreja de Cristo, e desejará assassinar o Santo Padre. Vai agora à Basílica de São Pedro e lá encontrarás uma religiosa que te fará conhecer o seu irmão, que é um cardeal. A ele deves levar a mensagem. Deverás dizer ao cardeal que logo mais ele será o novo papa”.



Atendendo à solicitação celestial, Luigina segue para S. Pedro, onde se encontra com a marquesa Pacelli e transmite-lhe a mensagem que é entregue a seu irmão Cardeal Eugenio Pacelli, na época, Secretário de Estado. O cardeal Eugênio Pacelli, futuro papa Pio XII, após inteirar-se dos fatos, através de sua irmã, afirmou: “Se são flores, florirão...”

A profecia de Nossa Senhora cumpre-se, Pacelli torna-se então o Papa Pio XII, que recebe Luigina por diversas vezes. Mais tarde, esse Sumo Pontífice receberia das mãos de um arrependido ex-adventista, o punhal destinado ao assassinato do sucessor de Pedro, onde se lia em letras entalhadas a sentença de sua própria morte “Morte ao Papa”.

Bruno Cornacchiola nasceu em 1913 em Roma. Filho de pais desestruturados fugiu de casa aos 14 anos. Graças a uma mulher chamada Maria Farsetti, recebeu algum ensino religioso, fazendo então sua primeira comunhão. Após o serviço militar, na idade de 23 anos, casou-se com Yolanda Lo Gatto. Para ganhar algum dinheiro decidiu lutar nas tropas nacionalistas na Guerra Civil Espanhola, embora realmente sentia-se inclinado para o comunismo.

  

Logo que chegou à Espanha, sob influência de um protestante alemão abandonou o Catolicismo, convencido pelo amigo de que o papado era a causa de todos os males do mundo. Foi-lhe inculcado a peculiar aversão protestante à Santíssima Virgem e ensinado que o Papa era a besta do apocalipse. Fanatizado, Bruno passou a nutrir intenso ódio para com a Igreja e fez o juramento de matar o Papa.

Persuadido dessa idéia, comprou um punhal em Espanha especialmente para esta finalidade, no qual talhou as ameaçadoras palavras: "Morte ao Papa."

Em sua Fé, a esposa de Bruno recorre ao Sagrado Coração de Jesus. Suas novas crenças protestantes assustam sua esposa, que passa a ser inclusive agredida fisicamente por ele, além de proibí-la de ir à igreja (missa). Em sua cegueira, destrói todas as lembranças católicas, sacramentais e imagens sagradas que tinha em sua casa. Decide aderir à sua nova fé através da Igreja Adventista, localizada em Roma.

Antes porém de passar a frequentar os cultos, tenta persuadir sua mulher a converter-se ao protestantismo. Pressionada, ela concorda, mas com uma condição: a de que ele fizesse a devoção das Nove Primeiras Sextas-feiras, conhecida prática católica dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Essa devoção, ensinada pelo próprio Jesus no século XVII em uma sobrenatural manifestação à Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), consiste em receber a Sagrada Eucaristia durante 9 sextas-feiras consecutivas.

Assim, ficou combinado entre Bruno e sua esposa que, se, porventura, ao final desse período ele ainda estivesse determinado a se tornar um protestante, ela o acompanharia em sua nova crença.

Yolanda acalentava a fé de que Deus de alguma forma convertesse seu marido. No entanto, no final dos nove meses, Bruno mantinha firme sua adesão à crença adventista. Assim, relutantemente, ela foi obrigada a se render às novas convicções religiosas do marido.

Em seu ranço anticatólico, Bruno escreveu na base de uma estátua dedicada à Maria SS.: “Nossa Senhora não é uma virgem, não é imaculada, e não é a Senhora da Assunção”.

De 1939 a 1947 Bruno trabalhava como condutor elétrico, em Roma. Nessa época tinha três filhos Carlo, Gianfranco e Ysola, com idades respectivas entre 7, 4 e 10 anos. Sua violência para com a esposa continuava, causando muito sofrimento tanto para ela como para as crianças. Agora ele era um comunista convicto que mantinha o secreto plano de matar o Papa.



Era final de inverno e Bruno se encontrava a passeio em Tre Fontane. Neste dia de sábado, à tarde, Bruno estava sentado à sombra de eucaliptos numa área próxima à Abadia das Três Fontes, onde o apóstolo Paulo teria sido decapitado em Roma.

 As crianças brincavam com uma bola à orla da floresta de eucalipto. Tranquilamente, sentou-se para escrever um documento contra a Virgem Maria, tema que apresentaria na pregação que faria no dia seguinte, em sua igreja.

Naquele momento, ali estava um agitador protestante, desenvolvendo um tema contra a Virgem Maria. Sua redação devia ser violenta, arrogante, e ao mesmo tempo convincente. Numa pasta ele trouxera sua Bíblia protestante. Logo em suas primeiras frases ele estabelece a negação, em primeiro lugar, dos privilégios concedidos por Deus a Maria, Sua Mãe. Bruno escreveu: “Nossa Senhora não é uma virgem, não é imaculada, não é a ‘Senhora da Assunção’.

Nesse momento, Bruno foi interrompido pelas vozes de seus filhos que começaram a gritar: “Papai, perdemos a bola, ajude-nos a encontrá-la”. Logo encontrou a bola e passou a brincar com seus filhos até que em um dos chutes fez com que a bola subisse de forma tão espantosa que desapareceu. Novamente ele sai a procurá-la recomendando aos filhos para que permaneçam onde estavam.  Enquanto procura a bola, Bruno grita o nome dos filhos para certificar-se de que continuam onde os havia deixado. Porém, repentinamente, Gianfranco não responde mais aos chamados.

"Gianfranco, onde estás?" chama em vão o pai. Não obtendo resposta e ficando mais e mais preocupado, relembra: "eu o procurava freneticamente por entre os arbustos e as rochas. Finalmente encontro meu filho ajoelhado na entrada de uma gruta. Suas mãos em oração e os olhos fitando intensamente o interior da gruta. O garoto estava sorrindo e sussurrando alguma coisa. Aproximei-me dele e pude ouvir estas palavras: "Linda Senhora... Linda Senhora! ..."

Bruno então chama sua filha Isolda. Qual não é seu espanto quando a menina também cai de joelhos ao lado do irmãozinho. As flores que carrega caem de suas mãos, enquanto seus olhos também se fixam no interior da gruta. Também ela começa a sussurrar: “Bela Senhora... Bela Senhora!

Cornacchiola conta: "Mais irritado do que nunca, eu estava perguntando a razão pela qual eu mesmo e meus filhos estávamos agindo de forma tão estranha. De joelhos, permaneciam olhando encantados em direção ao interior da gruta, repetindo as mesmas palavras. Chamei Carlo, que veio ainda olhando para a bola".

"Vêm aqui, também" implorei. "Explica para mim o que teu irmão e tua irmã estão fazendo nessa estranha posição. Será um jogo que estão brincando juntos?"

"O jogo a que tu referes", observa Carlo, "eu não estou familiarizado com ele e não sei como jogar isso!" De repente, também ele cai de joelhos, ao lado direito de Isola, junta suas mãos em oração, e seus olhos incidem fascinados num local particular da gruta, a repetir baixinho as mesmas palavras:"Linda Senhora!..."

Precedendo a aparição, Bruno vê duas mãos puras e brancas moverem-se em sua direção e tocam-lhe levemente o rosto. Bruno sente a sensação de que “uma coisa foi puxada dos meus olhos
Bruno entende que ele e sua família estão sendo protagonistas de um evento claramente sobrenatural.

"Eu estava assustado. Temeroso, fui perto da minha garotinha. 'Levanta-te, Isola.' Ela não respondeu. Tentei levantá-la, mas sem sucesso. Aterrorizado, percebendo suas pupilas dilatadas, suas faces pálidas, como se estivessem em êxtase, eu abracei minha menor, dizendo: 'vamos, levanta-te.' Como eu poderia ter perdido tanta força em meus braços? E então, eu exclamei: 'O que está acontecendo aqui?' 'Existe feitiçaria ou demônios neste gruta?' Instintivamente eu disse: “Quem és tu, tu deves ser mesmo um sacerdote, sai!' Eu entrei na gruta, assim determinado a lutar contra quem estava lá dentro... mas a gruta estava vazia".

Angustiado, e vendo apenas a rocha nua diante de si, sai em estado de desespero, chorando convulsivamente, levanta os braços e os olhos para o céu e exclama: "Deus, livrai-nos!"

Ao dizer essas palavras vê duas mãos puras e brancas moverem-se em sua direção e tocam-lhe levemente o rosto. Bruno sente a sensação de que “uma coisa foi puxada dos meus olhos”. Naquele momento, sente uma certa dor e acha-se no mais profundo esquecimento. Pouco a pouco as trevas vão diminuindo, deixando uma tênue luz gradualmente mais brilhante e densa, de forma a iluminar toda a Gruta.


Neste ponto, "Cornacchiola continua: "Eu não poderia ver a gruta, nem o que estava dentro, mas eu estava envolto por uma invulgar alegria."

"Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem da Revelação. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa”.

A forma feminina estava descalça e trazia um livro de capa escura sobre o peito: A Bíblia! Bruno percebe que, com Sua mão esquerda, a visão aponta para algo próximo a seus pés. "Eu olhei no chão e vi um pano preto e sobre ele uma cruz quebrada".

Naquele momento de misteriosa perplexidade durante o qual é arrebatado da terra para o maravilhoso limiar da eternidade, para o ponto mais brilhante, ele tem a visão de uma jovem e doce senhora perfeitamente humana, de cabelos negros, vestida com uma túnica branca, uma faixa cor-de-rosa à cintura e um grande lenço cor de esmeralda sobre a cabeça. Apresentava-Se emoldurada dentro de uma luz dourada. Bruno olha para Ela, atraído por Sua beleza fascinante. Embora envolta por tão intensa luz, não sente seus olhos machucados, apenas extasia-se naquele mergulho na supernaturalidade.

Uma intensa fragrância de rosas e lírios tomou conta do lugar. A forma feminina estava descalça e trazia um livro de capa escura sobre o peito: A Bíblia! Bruno percebe que, com Sua mão esquerda, a visão aponta para algo próximo a seus pés. "Eu olhei no chão e vi um pano preto e sobre ele uma cruz quebrada".

Cornacchiola pensa que o pano preto, semelhante a uma beca rasgada, junto com a cruz quebrada, simbolizavam a liturgia e outros sinais sagrados que muitos religiosos têm descartado. "Meu primeiro impulso", prossegue, "foi chorar, pois eu não conseguia dizer uma única palavra." Naquele momento, a Mãe do Verbo e Mãe de toda humanidade, dirige então estas palavras a seu perseguidor:

"Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem do Apocalipse [ou da Revelação]. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa. A promessa de Deus permanece inalterada: você está sendo salvo por ter guardado e observado as Nove Primeiras Sextas-feiras dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus. Você atendeu à solicitação de sua fiel e amorosa esposa antes de fazer suas errôneas escolhas".

"Tu irás até o Santo Padre, o Supremo pastor de todos os cristãos. Dar-lhe-ás pessoalmente a ele Minha mensagem"

Parte das palavras da Virgem do Apocalipse eram dirigidas a Bruno e aos fiéis, e outra parte dizia respeito unicamente ao Santo Padre, portanto, um segredo que deveria ser confiado exclusivamente a ele
A essas palavras, Bruno sente-se suspenso, quase imerso em um estado pleno de felicidade em sair deste mundo. Ao mesmo tempo, um indefinível e misterioso perfume inunda todo o lugar, como a purificar a suja terra da gruta, então miseravelmente contaminada pelo pecado de muitos encontros ilícitos de pessoas que nela se ocultavam para cometerem adultérios, praticarem o crime do aborto e outros pecados da carne.

Em amorosa atitude maternal, a celestial Senhora conversou longamente com aquele filho, agora prestes a voltar para Deus. Parte de Suas palavras eram dirigidas a ele e aos fiéis, e outra parte dizia respeito unicamente ao Santo Padre, portanto, um segredo que deveria ser confiado exclusivamente a ele. Então, a Santíssima Virgem continuou:

"Quero dar-te a prova absoluta da realidade divina com a qual tu te deparas e, com issso, excluas qualquer outro motivo que não seja a verdadeira razão desse encontro. Este é o sinal: Cada vez que tu cumprimentares um padre na igreja ou na rua, tu lhe dirás: 'Padre, preciso falar com o senhor." Se ele responder: 'Ave Maria! - Meu filho, o que desejas?', implora-lhe para que pare, pois ele é o sacerdote escolhido por Mim. Tu lhe dirás o que teu coração ditar e lhe obedecerás. Na verdade, ele te guiará para um outro sacerdote, dizendo: 'Este é o padre ideal para ti' Depois, tu irás até o Santo Padre, o Supremo pastor de todos os cristãos. Dar-lhe-ás pessoalmente a Minha mensagem. Eu te mostrarei alguém que te levará até o Papa. Algumas pessoas do teu relacionamento não acreditarão em ti, mas não te incomodes com isto".

Naquela noite, Bruno se ajoelharia aos pés de sua esposa, contar-lhe-ia tudo e lhe imploraria perdão por toda violência e pelo caminho tortuoso que tinha tomado.

"A Santíssima Mãe foi minha professora, Aquela que me deu uma incomparável e sólida educação catequética, auxiliando-me a ser Sua testemunha".

A Senhora disse estas palavras com indizível bondade e serenidade maternal. Depois, a encantadora dama virou-Se, mostrando Seu manto verde. Lentamente, moveu-Se em direção à Basílica de São Pedro.

Bruno, extático, percebeu que a Virgem tinha baixado seu olhar compassivo, apiedando-Se sua extrema pobreza para dar-lhe orientação, força e conforto.

O título de "Virgem do Apocalipse" não só é novo e maravilhoso para a Mãe de Deus, mas também altamente teológico. De fato, confirma todos os privilégios com base na palavra revelada e atribuída a Ela ao longo dos séculos.

Cornachiolla afirmou: "a Santíssima Mãe foi minha professora, Aquela que me deu uma incomparável e sólida educação catequética, ajudando-me a ser testemunha." Por isso, logo que Se manifestou a ele, após a saudação, disse-lhe com um doce sorriso:
"Tu me persegues. Agora basta! Entra no sagrado redil, no Celestial Tribunal sobre a Terra".

E com isso, mostrava o único caminho para a salvação, deixado por Seu Filho há dois mil anos, a Igreja Católica Apostólica Romana, que Bruno tinha abandonado. "As Ave Marias que tu recitas com fé e amor são como setas douradas que penetram o Coração de Jesus"

Pouco mais de dois anos mais tarde, em 9 de Dezembro de 1949, Bruno fez parte de um grupo convidado a rezar o rosário com Pio XII, em sua capela privada. Após o rosário, o Papa perguntou se alguém queria falar com ele. Bruno entrou imediatamente e, ajoelhando-se a seus pés, com lágrimas de sincera compulsão, mostrou a adaga com a qual ele intencionava matá-lo, e tambem entregou-lhe sua Bíblia protestante. Bruno implorou perdão ao Papa e Pio XII imediatamente o perdoou sem hesitações.

Assim, essa tão singela, porém extraordinária manifestação da Santíssima Virgem, transformou para sempre a vida de Bruno. Uma vez desintegrados seu orgulho e sua obstinação, o antigo comunista passou a fazer grandes progressos e caminhou rapidamente no caminho da Verdade. O contato com a Mãe de Jesus acendeu-lhe o intelecto e reforçou sua vontade, sem alterar suas características pessoais.

Seu temperamento impetuoso ainda permaneceu com ele, mas foi direcionado para verdadeiros valores evangélicos e atividades espirituais.

Primeiramente, Bruno reconheceu o seu pecado e voltou-Se para Ela, a Imaculada, rogando perdão e força para a sua futura missão na vida. Sabendo que Seu Filho veio para pecadores como ele próprio, compreendeu porque a Santíssima Virgem tanto pede insistentemente a todos para que rezem e recitem o Rosário.

"Reza sempre e nunca deixes de recitar o Santo Rosário diário pela conversão dos pecadores e não-crentes e também pela Unidade dos Cristãos. As Ave Marias que recitas com fé e amor são como setas douradas que penetram o Coração de Jesus".

"Com esta terra antes cheia de pecados Eu operarei milagres pela conversão dos incrédulos". Convém ressaltar que a gruta onde a Santíssima Virgem manifestou-Se a Bruno Cornacchiola e, anteriormente, também a Luigina Sinapi, tinha se tornado um antro de prostituição e criminalidade. Quando Luigina em 1927 avistou a Santíssima Virgem, próximo a Seus pés havia no chão o esqueleto de um bebê abortado, cujo corpo fora jogado naquele lugar.

É interessante ressaltar ainda que a uma curta distância daquela gruta, no sopé da colina, encontra-se a Igreja de São Paulo, que fora um perseguidor dos cristãos e, em seguida, apóstolo dos gentios, depois de sua conversão, quando Cristo manifestou-Se para ele às portas de Damasco. Segundo a tradição, São Paulo foi martirizado naquele local durante o tempo de Nero. Sua cabeça, decapitada por uma espada caíra ao chão e três vezes rolou quando, prodigiosamente, surgiu água a partir daqueles três lugares. Por isso aquele sítio foi denominado "Três Fontes".



Também Bruno Cornacchiola, outro perseguidor da Igreja, ali, tão próximo do lugar do martírio do apóstolo, é chamado a tornar-se um defensor da Fé, através de Maria, a Mãe a quem quis insultar nesse mesmo dia a Ela consagrado, o sábado, oitava da Páscoa.

Assim como Paulo, Bruno recebe do Céu a mesma missão, através da própria Virgem e torna-se sinal para seus irmãos. Ao longo de sua vida realizou seminários, encontros e palestras para pessoas de outras crenças e ex-católicos.

A própria Virgem tinha prometido: "Através deste local até então sujo pelo pecado Eu operarei milagres para a conversão dos incrédulos."

A gruta de Tre Fontane transformou-se também num local de peregrinação de papas. Por lá passaram os Papas Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II que foram buscar, no amor e na proteção da Mãe da Igreja, a força necessária para a segura condução da barca de Pedro nas tempestuosas águas de nossos tempos.

A Virgem confirma o dogma: "Meu corpo não poderia ter perecido. Meu Filho O reclamou no momento de minha morte"



Em Sua amorosa e maternal benevolência a Santíssima Virgem também quis revelar Seu Filho nos mistérios de Suas íntimas ligações com a Santíssima Trindade:

"Meu perecível corpo não chegou a perecer. Meu Filho O reclamou no momento de minha morte."

Essa afirmação, portanto, é confirmada no dogma da Assunção a sustentar que a Mãe de Deus, no fim de Sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus: "Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

O Novo Catecismo da Igreja Católica declara: "A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (n. 966).

Sobre essa verdade de Fé proclamada unicamente pela Igreja Católica, conferir a predição do próprio Jesus, duzentos anos antes, em Sua manifestação à Madre Mariana de Jesus em MENSAGEM DE MARIA SANTÍSSIMA EM QUITO, EQUADOR, (1594).

Em 12 de maio de 1956 teve início a construção do santuário na gruta. A estátua foi feita de Nossa Senhora e o Papa Pio XII que a abençoou.

Em 23 de fevereiro 1982, a Santíssima Virgem apareceu novamente a Bruno: 
"Desejo que seja construída aqui uma casa-santuário dedicada a Mim sob a invocação de Virgem do Apocalipse, Mãe da Igreja. Minha casa será aberta a todos, de modo que todos possam entrar, encontrar a salvação e serem convertidos. Aqui o sedento e o pecador virão rezar. Aqui eles encontrarão amor, compreensão, consolo e o verdadeiro significado da vida. Aqui, nesta gruta, onde tenho aparecido várias vezes, será um santuário de expiação, como um purgatório na terra”.

"Ela terá um portão, com o significativo nome 'Portão da Paz'. Todos que entrarem por ele se cumprimentarão uns aos outros com a saudação de paz e de unidade."

Conforme profetizara a Virgem do Apocalipse, "muitas manifestações e graças, interiores e exteriores" iriam ocorrer. E como nas vezes precedentes, essa profecia também se cumpriu à risca.

No dia 12 de abril de 1980, mais de 3 mil pessoas assistiram estupefatas, durante a missa e, mais precisamente, no momento da consagração, o disco solar mudar de forma e de cor e apresentou as mais extraordinárias figuras.

O fato se repetiu em 12 de abril de 1982. Aproximadamente dez mil pessoas presentes na missa, concelebrada no novo santuário, testemunharam o céu e o sol mudarem sobrenaturalmente seu espectro de cores e uma grande esfera branca radiante passar pela gruta. Esses sinais foram testemunhados pelo próprio Secretário de Estado do Vaticano.

Desde a primeira aparição em 1947, sinais e conversões continuam ocorrendo, especialmente a cada dia 12 de abril, data de aniversário da primeira aparição. Muitas curas milagrosas têm sido reivindicadas por pessoas que, a pedido da Virgem, tocaram com fé sobre a terra da gruta. O primeiro "milagre do sol" foi relatado em Il Tempo (Um grande jornal diário, em Roma, Itália).

Bruno faleceu em 22 de junho de 2001 fiel à sua conversão. Ainda velhinho, era visto solitário diante do altar a recitar seu rosário diariamente. Assim, a Virgem do Apocalipse veio pessoalmente confirmar o que Seu Filho já o determinara a Seu tempo.

Diz a Virgem do Apocalipse: "Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra". Disse Jesus: "Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16,19). Portanto, a Igreja Católica é verdadeiramente o santo redil terreno de Cristo.

Diz a Virgem do Apocalipse: "Obedece ao Papa, o supremo pastor de todos os cristãos". Disse Jesus: "E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Portanto, por mais que os ventos fustiguem a Casa do Senhor, Ele próprio continua sendo seu eterno penhor.


sábado, 11 de abril de 2015

O PODER da ORAÇÃO da AVE-MARIA !!!


– S. Matilde, que amava muito Nossa Senhora, certo dia estava se esforçando para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora apareceu-lhe, com as letras douradas em seu peito: “Ave Maria, cheia de graça.” Disse-lhe: “Desista, minha filha, de seu trabalho, pois nenhuma oração que talvez você pudesse compor dar-me-ia a alegria e o prazer da Ave Maria.”

– Um certo homem encontrou a alegria em orar lentamente a Ave Maria. A bendita Virgem em troca apareceu-lhe sorrindo e anunciando-lhe o dia e hora de sua morte, concedendo-lhe uma santa e feliz. Depois de sua morte, um lírio branco cresceu de sua boca e escrito em suas pétalas: “Ave Maria.”

– Cesário descreve um incidente similar. Um santo e humilde monge viveu no monastério. Sua mente e memória estavam tão fracas que ele somente podia repetir uma oração, que era a Ave Maria. Depois de sua morte uma árvore cresceu sobre sua sepultura e em todas suas folhas estava escrito: “Ave Maria”.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

UMA CURA FANTÁSTICA (Milagre) por NOSSA SENHORA do PILAR (sec. XVI)




Sempre que o óleo dos candeeiros acesos da capela da Virgem era renovado ele o esfregava em suas feridas...

Em 1640 o jovem operário agrícola da cidade de Calandra, Miguel Juan Pellicer, de 17 anos, estava a conduzir uma atrelagem, quando caiu do reboque e uma das rodas atingiu-lhe a perna, esmagando o “centro da tíbia”. Com dores insuportáveis, Miguel foi de carona para Zaragoza, para se colocar sobre a proteção da Virgen del Pilar. Após cinquenta dias, o jovem chegou à Basílica. Extremamente cansado e sentindo a morte próxima, arrastou-se até o santuário e pediu à Virgem: “Salva-me, pois estou morrendo!”

Operado, sua perna foi amputada, quatro dedos acima do joelho. Depois da cirurgia retornou ao santuário para agradecer à Virgem por lhe ter salvado a vida. Porém, o camponês não tinha mais condições de trabalhar e passou a pedir esmola em frente ao Santuário de Nossa Senhora do Pilar. Sempre que o óleo dos candeeiros acesos da capela da Virgem era renovado, Miguel Juan espalhava um pouco dele sobre as cicatrizes, apesar de o cirurgião o ter aconselhado a não fazer isso.

Uma noite, já de volta à sua cidade, após ter invocado a Virgem do Pilar, Juan Miguel adormeceu. Ao despertar uma enorme surpresa o aguardava: ele estava perfeito, com as duas pernas! E não somente isso, mas aquela que reapareceu era exatamente a sua perna, a que tinha sido amputada havia dois anos e meio. Uma comissão foi instituída para verificação dos fatos e incumbida de desenterrar, o mais rápido possível, o membro enterrado no cemitério. Porém, a perna não estava mais ali.

A notícia se espalhou por toda a Espanha e culminou com a realização do grandioso santuário atual, desígnio de peregrinos de todas as categorias que, na Padroeira da Espanha – colocada há dois mil anos sobre a sua pilastra – encontram conforto e bênção.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

O RELÓGIO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO



> 18:00 hs: A PREPARAÇÃO DA PÁSCOA
> 19:00 hs: JESUS LAVA OS PÉS DE SEUS DISCÍPULOS.
> 20:00 hs: JESUS INSTITUI A EUCARISTIA.
> 21:00 hs: JESUS REZA NO HORTO DAS OLIVEIRAS.
> 22:00 hs. JESUS ENTRA EM AGONIA E SUA SANGUE.
> 23:00 hs. JESUS RECEBE O BEIJO DE JUDAS.
> 24:00 hs. JESUS É PRESO.
> 01:00 hs. JESUS É CONDUZIDO A ANÁS.
> 02:00 hs. JESUS É ENTREGUE A CAIFÁS.
> 03:00 hs. JESUS É NEGADO POR PEDRO.
> 04:00 hs. O SINÉDRIO CONDENA JESUS A MORTE.
> 05:00 hs. JESUS É CONDUZIDO A PILATOS.
> 06:00 hs. JESUS É DESPREZADO POR HERODES.
> 07:00 hs. HERODES DEVOLVE JESUS A PILATOS.
> 08:00 hs. JESUS É FLAGELADO.
> 09:00 hs. JESUS É COROADO DE ESPINHOS.
> 10:00 hs. JESUS, POSPOSTO A BARRABÁS, É CONDENADO A MORTE
> 11:00 hs. JESUS RECEBE A CRUZ E A CARREGA RUMO AO CALVÁRIO.
> 12:00 hs. JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES E CRUCIFICADO.
> 13:00 hs. JESUS NOS DEIXA MARIA COMO NOSSA MÃE.
> 14:00 hs. JESUS MORRE NA CRUZ.
> 15:00 hs. JESUS É TRANSPASSADO PELA LANÇA
> 16:00 hs. JESUS É DESCIDO DA CRUZ.
> 17:00 hs. JESUS É SEPULTADO.