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domingo, 12 de abril de 2015

12 de ABRIL de 1947 - A CONVERSÃO do PROTESTANTE BRUNO CORNACCHIOLA por NOSSA SENHORA DA REVELAÇÃO OU DO APOCALIPSE !!!



"Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem do Apocalipse [ou da Revelação]. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa. A promessa de Deus permanece inalterada". (A Virgem do Apocalipse ao protestante Bruno Cornacchiola, em Tre Fontane, Roma, 1947.)


O caso da intervenção da Virgem do Apocalipse (ou da Revelação), conforme a própria Mãe do Verbo designou essa Sua invocação, ocorreu na região de Tre Fontane, Roma, no ano de 1947, manifestando-Se ao protestante radical Bruno Cornacchiola, que nutria criminoso ódio para com a Igreja Católica e planejara assassinar o Papa.

Tre Fontane, o local da intervenção da Virgem do Apocalipse, por si só é um local tradicionalmente sagrado, pois segundo a tradição católica, ali fora decapitado o Apóstolo São Paulo “O Apóstolo dos Gentios”, cuja cabeça teria rolado e tocado o solo por três vezes após a decapitação e, exatamente nesses locais, teriam surgido estas Três Fontes.

Numa manhã de abril de 1937, portanto, dez anos antes da intervenção que converteria o fanático Bruno Cornacchiola, conforme narraremos a seguir, a Santíssima Virgem Maria apareceu em uma gruta a uma piedosa jovem católica chamada Luigina Sinapi, dizendo-lhe: “Eu retornarei a esse lugar para converter um homem que lutará contra a Igreja de Cristo, e desejará assassinar o Santo Padre. Vai agora à Basílica de São Pedro e lá encontrarás uma religiosa que te fará conhecer o seu irmão, que é um cardeal. A ele deves levar a mensagem. Deverás dizer ao cardeal que logo mais ele será o novo papa”.



Atendendo à solicitação celestial, Luigina segue para S. Pedro, onde se encontra com a marquesa Pacelli e transmite-lhe a mensagem que é entregue a seu irmão Cardeal Eugenio Pacelli, na época, Secretário de Estado. O cardeal Eugênio Pacelli, futuro papa Pio XII, após inteirar-se dos fatos, através de sua irmã, afirmou: “Se são flores, florirão...”

A profecia de Nossa Senhora cumpre-se, Pacelli torna-se então o Papa Pio XII, que recebe Luigina por diversas vezes. Mais tarde, esse Sumo Pontífice receberia das mãos de um arrependido ex-adventista, o punhal destinado ao assassinato do sucessor de Pedro, onde se lia em letras entalhadas a sentença de sua própria morte “Morte ao Papa”.

Bruno Cornacchiola nasceu em 1913 em Roma. Filho de pais desestruturados fugiu de casa aos 14 anos. Graças a uma mulher chamada Maria Farsetti, recebeu algum ensino religioso, fazendo então sua primeira comunhão. Após o serviço militar, na idade de 23 anos, casou-se com Yolanda Lo Gatto. Para ganhar algum dinheiro decidiu lutar nas tropas nacionalistas na Guerra Civil Espanhola, embora realmente sentia-se inclinado para o comunismo.

  

Logo que chegou à Espanha, sob influência de um protestante alemão abandonou o Catolicismo, convencido pelo amigo de que o papado era a causa de todos os males do mundo. Foi-lhe inculcado a peculiar aversão protestante à Santíssima Virgem e ensinado que o Papa era a besta do apocalipse. Fanatizado, Bruno passou a nutrir intenso ódio para com a Igreja e fez o juramento de matar o Papa.

Persuadido dessa idéia, comprou um punhal em Espanha especialmente para esta finalidade, no qual talhou as ameaçadoras palavras: "Morte ao Papa."

Em sua Fé, a esposa de Bruno recorre ao Sagrado Coração de Jesus. Suas novas crenças protestantes assustam sua esposa, que passa a ser inclusive agredida fisicamente por ele, além de proibí-la de ir à igreja (missa). Em sua cegueira, destrói todas as lembranças católicas, sacramentais e imagens sagradas que tinha em sua casa. Decide aderir à sua nova fé através da Igreja Adventista, localizada em Roma.

Antes porém de passar a frequentar os cultos, tenta persuadir sua mulher a converter-se ao protestantismo. Pressionada, ela concorda, mas com uma condição: a de que ele fizesse a devoção das Nove Primeiras Sextas-feiras, conhecida prática católica dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Essa devoção, ensinada pelo próprio Jesus no século XVII em uma sobrenatural manifestação à Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), consiste em receber a Sagrada Eucaristia durante 9 sextas-feiras consecutivas.

Assim, ficou combinado entre Bruno e sua esposa que, se, porventura, ao final desse período ele ainda estivesse determinado a se tornar um protestante, ela o acompanharia em sua nova crença.

Yolanda acalentava a fé de que Deus de alguma forma convertesse seu marido. No entanto, no final dos nove meses, Bruno mantinha firme sua adesão à crença adventista. Assim, relutantemente, ela foi obrigada a se render às novas convicções religiosas do marido.

Em seu ranço anticatólico, Bruno escreveu na base de uma estátua dedicada à Maria SS.: “Nossa Senhora não é uma virgem, não é imaculada, e não é a Senhora da Assunção”.

De 1939 a 1947 Bruno trabalhava como condutor elétrico, em Roma. Nessa época tinha três filhos Carlo, Gianfranco e Ysola, com idades respectivas entre 7, 4 e 10 anos. Sua violência para com a esposa continuava, causando muito sofrimento tanto para ela como para as crianças. Agora ele era um comunista convicto que mantinha o secreto plano de matar o Papa.



Era final de inverno e Bruno se encontrava a passeio em Tre Fontane. Neste dia de sábado, à tarde, Bruno estava sentado à sombra de eucaliptos numa área próxima à Abadia das Três Fontes, onde o apóstolo Paulo teria sido decapitado em Roma.

 As crianças brincavam com uma bola à orla da floresta de eucalipto. Tranquilamente, sentou-se para escrever um documento contra a Virgem Maria, tema que apresentaria na pregação que faria no dia seguinte, em sua igreja.

Naquele momento, ali estava um agitador protestante, desenvolvendo um tema contra a Virgem Maria. Sua redação devia ser violenta, arrogante, e ao mesmo tempo convincente. Numa pasta ele trouxera sua Bíblia protestante. Logo em suas primeiras frases ele estabelece a negação, em primeiro lugar, dos privilégios concedidos por Deus a Maria, Sua Mãe. Bruno escreveu: “Nossa Senhora não é uma virgem, não é imaculada, não é a ‘Senhora da Assunção’.

Nesse momento, Bruno foi interrompido pelas vozes de seus filhos que começaram a gritar: “Papai, perdemos a bola, ajude-nos a encontrá-la”. Logo encontrou a bola e passou a brincar com seus filhos até que em um dos chutes fez com que a bola subisse de forma tão espantosa que desapareceu. Novamente ele sai a procurá-la recomendando aos filhos para que permaneçam onde estavam.  Enquanto procura a bola, Bruno grita o nome dos filhos para certificar-se de que continuam onde os havia deixado. Porém, repentinamente, Gianfranco não responde mais aos chamados.

"Gianfranco, onde estás?" chama em vão o pai. Não obtendo resposta e ficando mais e mais preocupado, relembra: "eu o procurava freneticamente por entre os arbustos e as rochas. Finalmente encontro meu filho ajoelhado na entrada de uma gruta. Suas mãos em oração e os olhos fitando intensamente o interior da gruta. O garoto estava sorrindo e sussurrando alguma coisa. Aproximei-me dele e pude ouvir estas palavras: "Linda Senhora... Linda Senhora! ..."

Bruno então chama sua filha Isolda. Qual não é seu espanto quando a menina também cai de joelhos ao lado do irmãozinho. As flores que carrega caem de suas mãos, enquanto seus olhos também se fixam no interior da gruta. Também ela começa a sussurrar: “Bela Senhora... Bela Senhora!

Cornacchiola conta: "Mais irritado do que nunca, eu estava perguntando a razão pela qual eu mesmo e meus filhos estávamos agindo de forma tão estranha. De joelhos, permaneciam olhando encantados em direção ao interior da gruta, repetindo as mesmas palavras. Chamei Carlo, que veio ainda olhando para a bola".

"Vêm aqui, também" implorei. "Explica para mim o que teu irmão e tua irmã estão fazendo nessa estranha posição. Será um jogo que estão brincando juntos?"

"O jogo a que tu referes", observa Carlo, "eu não estou familiarizado com ele e não sei como jogar isso!" De repente, também ele cai de joelhos, ao lado direito de Isola, junta suas mãos em oração, e seus olhos incidem fascinados num local particular da gruta, a repetir baixinho as mesmas palavras:"Linda Senhora!..."

Precedendo a aparição, Bruno vê duas mãos puras e brancas moverem-se em sua direção e tocam-lhe levemente o rosto. Bruno sente a sensação de que “uma coisa foi puxada dos meus olhos
Bruno entende que ele e sua família estão sendo protagonistas de um evento claramente sobrenatural.

"Eu estava assustado. Temeroso, fui perto da minha garotinha. 'Levanta-te, Isola.' Ela não respondeu. Tentei levantá-la, mas sem sucesso. Aterrorizado, percebendo suas pupilas dilatadas, suas faces pálidas, como se estivessem em êxtase, eu abracei minha menor, dizendo: 'vamos, levanta-te.' Como eu poderia ter perdido tanta força em meus braços? E então, eu exclamei: 'O que está acontecendo aqui?' 'Existe feitiçaria ou demônios neste gruta?' Instintivamente eu disse: “Quem és tu, tu deves ser mesmo um sacerdote, sai!' Eu entrei na gruta, assim determinado a lutar contra quem estava lá dentro... mas a gruta estava vazia".

Angustiado, e vendo apenas a rocha nua diante de si, sai em estado de desespero, chorando convulsivamente, levanta os braços e os olhos para o céu e exclama: "Deus, livrai-nos!"

Ao dizer essas palavras vê duas mãos puras e brancas moverem-se em sua direção e tocam-lhe levemente o rosto. Bruno sente a sensação de que “uma coisa foi puxada dos meus olhos”. Naquele momento, sente uma certa dor e acha-se no mais profundo esquecimento. Pouco a pouco as trevas vão diminuindo, deixando uma tênue luz gradualmente mais brilhante e densa, de forma a iluminar toda a Gruta.


Neste ponto, "Cornacchiola continua: "Eu não poderia ver a gruta, nem o que estava dentro, mas eu estava envolto por uma invulgar alegria."

"Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem da Revelação. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa”.

A forma feminina estava descalça e trazia um livro de capa escura sobre o peito: A Bíblia! Bruno percebe que, com Sua mão esquerda, a visão aponta para algo próximo a seus pés. "Eu olhei no chão e vi um pano preto e sobre ele uma cruz quebrada".

Naquele momento de misteriosa perplexidade durante o qual é arrebatado da terra para o maravilhoso limiar da eternidade, para o ponto mais brilhante, ele tem a visão de uma jovem e doce senhora perfeitamente humana, de cabelos negros, vestida com uma túnica branca, uma faixa cor-de-rosa à cintura e um grande lenço cor de esmeralda sobre a cabeça. Apresentava-Se emoldurada dentro de uma luz dourada. Bruno olha para Ela, atraído por Sua beleza fascinante. Embora envolta por tão intensa luz, não sente seus olhos machucados, apenas extasia-se naquele mergulho na supernaturalidade.

Uma intensa fragrância de rosas e lírios tomou conta do lugar. A forma feminina estava descalça e trazia um livro de capa escura sobre o peito: A Bíblia! Bruno percebe que, com Sua mão esquerda, a visão aponta para algo próximo a seus pés. "Eu olhei no chão e vi um pano preto e sobre ele uma cruz quebrada".

Cornacchiola pensa que o pano preto, semelhante a uma beca rasgada, junto com a cruz quebrada, simbolizavam a liturgia e outros sinais sagrados que muitos religiosos têm descartado. "Meu primeiro impulso", prossegue, "foi chorar, pois eu não conseguia dizer uma única palavra." Naquele momento, a Mãe do Verbo e Mãe de toda humanidade, dirige então estas palavras a seu perseguidor:

"Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem do Apocalipse [ou da Revelação]. Tu me persegues. Mas agora, basta! Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra. Obedece à autoridade do Papa. A promessa de Deus permanece inalterada: você está sendo salvo por ter guardado e observado as Nove Primeiras Sextas-feiras dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus. Você atendeu à solicitação de sua fiel e amorosa esposa antes de fazer suas errôneas escolhas".

"Tu irás até o Santo Padre, o Supremo pastor de todos os cristãos. Dar-lhe-ás pessoalmente a ele Minha mensagem"

Parte das palavras da Virgem do Apocalipse eram dirigidas a Bruno e aos fiéis, e outra parte dizia respeito unicamente ao Santo Padre, portanto, um segredo que deveria ser confiado exclusivamente a ele
A essas palavras, Bruno sente-se suspenso, quase imerso em um estado pleno de felicidade em sair deste mundo. Ao mesmo tempo, um indefinível e misterioso perfume inunda todo o lugar, como a purificar a suja terra da gruta, então miseravelmente contaminada pelo pecado de muitos encontros ilícitos de pessoas que nela se ocultavam para cometerem adultérios, praticarem o crime do aborto e outros pecados da carne.

Em amorosa atitude maternal, a celestial Senhora conversou longamente com aquele filho, agora prestes a voltar para Deus. Parte de Suas palavras eram dirigidas a ele e aos fiéis, e outra parte dizia respeito unicamente ao Santo Padre, portanto, um segredo que deveria ser confiado exclusivamente a ele. Então, a Santíssima Virgem continuou:

"Quero dar-te a prova absoluta da realidade divina com a qual tu te deparas e, com issso, excluas qualquer outro motivo que não seja a verdadeira razão desse encontro. Este é o sinal: Cada vez que tu cumprimentares um padre na igreja ou na rua, tu lhe dirás: 'Padre, preciso falar com o senhor." Se ele responder: 'Ave Maria! - Meu filho, o que desejas?', implora-lhe para que pare, pois ele é o sacerdote escolhido por Mim. Tu lhe dirás o que teu coração ditar e lhe obedecerás. Na verdade, ele te guiará para um outro sacerdote, dizendo: 'Este é o padre ideal para ti' Depois, tu irás até o Santo Padre, o Supremo pastor de todos os cristãos. Dar-lhe-ás pessoalmente a Minha mensagem. Eu te mostrarei alguém que te levará até o Papa. Algumas pessoas do teu relacionamento não acreditarão em ti, mas não te incomodes com isto".

Naquela noite, Bruno se ajoelharia aos pés de sua esposa, contar-lhe-ia tudo e lhe imploraria perdão por toda violência e pelo caminho tortuoso que tinha tomado.

"A Santíssima Mãe foi minha professora, Aquela que me deu uma incomparável e sólida educação catequética, auxiliando-me a ser Sua testemunha".

A Senhora disse estas palavras com indizível bondade e serenidade maternal. Depois, a encantadora dama virou-Se, mostrando Seu manto verde. Lentamente, moveu-Se em direção à Basílica de São Pedro.

Bruno, extático, percebeu que a Virgem tinha baixado seu olhar compassivo, apiedando-Se sua extrema pobreza para dar-lhe orientação, força e conforto.

O título de "Virgem do Apocalipse" não só é novo e maravilhoso para a Mãe de Deus, mas também altamente teológico. De fato, confirma todos os privilégios com base na palavra revelada e atribuída a Ela ao longo dos séculos.

Cornachiolla afirmou: "a Santíssima Mãe foi minha professora, Aquela que me deu uma incomparável e sólida educação catequética, ajudando-me a ser testemunha." Por isso, logo que Se manifestou a ele, após a saudação, disse-lhe com um doce sorriso:
"Tu me persegues. Agora basta! Entra no sagrado redil, no Celestial Tribunal sobre a Terra".

E com isso, mostrava o único caminho para a salvação, deixado por Seu Filho há dois mil anos, a Igreja Católica Apostólica Romana, que Bruno tinha abandonado. "As Ave Marias que tu recitas com fé e amor são como setas douradas que penetram o Coração de Jesus"

Pouco mais de dois anos mais tarde, em 9 de Dezembro de 1949, Bruno fez parte de um grupo convidado a rezar o rosário com Pio XII, em sua capela privada. Após o rosário, o Papa perguntou se alguém queria falar com ele. Bruno entrou imediatamente e, ajoelhando-se a seus pés, com lágrimas de sincera compulsão, mostrou a adaga com a qual ele intencionava matá-lo, e tambem entregou-lhe sua Bíblia protestante. Bruno implorou perdão ao Papa e Pio XII imediatamente o perdoou sem hesitações.

Assim, essa tão singela, porém extraordinária manifestação da Santíssima Virgem, transformou para sempre a vida de Bruno. Uma vez desintegrados seu orgulho e sua obstinação, o antigo comunista passou a fazer grandes progressos e caminhou rapidamente no caminho da Verdade. O contato com a Mãe de Jesus acendeu-lhe o intelecto e reforçou sua vontade, sem alterar suas características pessoais.

Seu temperamento impetuoso ainda permaneceu com ele, mas foi direcionado para verdadeiros valores evangélicos e atividades espirituais.

Primeiramente, Bruno reconheceu o seu pecado e voltou-Se para Ela, a Imaculada, rogando perdão e força para a sua futura missão na vida. Sabendo que Seu Filho veio para pecadores como ele próprio, compreendeu porque a Santíssima Virgem tanto pede insistentemente a todos para que rezem e recitem o Rosário.

"Reza sempre e nunca deixes de recitar o Santo Rosário diário pela conversão dos pecadores e não-crentes e também pela Unidade dos Cristãos. As Ave Marias que recitas com fé e amor são como setas douradas que penetram o Coração de Jesus".

"Com esta terra antes cheia de pecados Eu operarei milagres pela conversão dos incrédulos". Convém ressaltar que a gruta onde a Santíssima Virgem manifestou-Se a Bruno Cornacchiola e, anteriormente, também a Luigina Sinapi, tinha se tornado um antro de prostituição e criminalidade. Quando Luigina em 1927 avistou a Santíssima Virgem, próximo a Seus pés havia no chão o esqueleto de um bebê abortado, cujo corpo fora jogado naquele lugar.

É interessante ressaltar ainda que a uma curta distância daquela gruta, no sopé da colina, encontra-se a Igreja de São Paulo, que fora um perseguidor dos cristãos e, em seguida, apóstolo dos gentios, depois de sua conversão, quando Cristo manifestou-Se para ele às portas de Damasco. Segundo a tradição, São Paulo foi martirizado naquele local durante o tempo de Nero. Sua cabeça, decapitada por uma espada caíra ao chão e três vezes rolou quando, prodigiosamente, surgiu água a partir daqueles três lugares. Por isso aquele sítio foi denominado "Três Fontes".



Também Bruno Cornacchiola, outro perseguidor da Igreja, ali, tão próximo do lugar do martírio do apóstolo, é chamado a tornar-se um defensor da Fé, através de Maria, a Mãe a quem quis insultar nesse mesmo dia a Ela consagrado, o sábado, oitava da Páscoa.

Assim como Paulo, Bruno recebe do Céu a mesma missão, através da própria Virgem e torna-se sinal para seus irmãos. Ao longo de sua vida realizou seminários, encontros e palestras para pessoas de outras crenças e ex-católicos.

A própria Virgem tinha prometido: "Através deste local até então sujo pelo pecado Eu operarei milagres para a conversão dos incrédulos."

A gruta de Tre Fontane transformou-se também num local de peregrinação de papas. Por lá passaram os Papas Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II que foram buscar, no amor e na proteção da Mãe da Igreja, a força necessária para a segura condução da barca de Pedro nas tempestuosas águas de nossos tempos.

A Virgem confirma o dogma: "Meu corpo não poderia ter perecido. Meu Filho O reclamou no momento de minha morte"



Em Sua amorosa e maternal benevolência a Santíssima Virgem também quis revelar Seu Filho nos mistérios de Suas íntimas ligações com a Santíssima Trindade:

"Meu perecível corpo não chegou a perecer. Meu Filho O reclamou no momento de minha morte."

Essa afirmação, portanto, é confirmada no dogma da Assunção a sustentar que a Mãe de Deus, no fim de Sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus: "Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

O Novo Catecismo da Igreja Católica declara: "A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (n. 966).

Sobre essa verdade de Fé proclamada unicamente pela Igreja Católica, conferir a predição do próprio Jesus, duzentos anos antes, em Sua manifestação à Madre Mariana de Jesus em MENSAGEM DE MARIA SANTÍSSIMA EM QUITO, EQUADOR, (1594).

Em 12 de maio de 1956 teve início a construção do santuário na gruta. A estátua foi feita de Nossa Senhora e o Papa Pio XII que a abençoou.

Em 23 de fevereiro 1982, a Santíssima Virgem apareceu novamente a Bruno: 
"Desejo que seja construída aqui uma casa-santuário dedicada a Mim sob a invocação de Virgem do Apocalipse, Mãe da Igreja. Minha casa será aberta a todos, de modo que todos possam entrar, encontrar a salvação e serem convertidos. Aqui o sedento e o pecador virão rezar. Aqui eles encontrarão amor, compreensão, consolo e o verdadeiro significado da vida. Aqui, nesta gruta, onde tenho aparecido várias vezes, será um santuário de expiação, como um purgatório na terra”.

"Ela terá um portão, com o significativo nome 'Portão da Paz'. Todos que entrarem por ele se cumprimentarão uns aos outros com a saudação de paz e de unidade."

Conforme profetizara a Virgem do Apocalipse, "muitas manifestações e graças, interiores e exteriores" iriam ocorrer. E como nas vezes precedentes, essa profecia também se cumpriu à risca.

No dia 12 de abril de 1980, mais de 3 mil pessoas assistiram estupefatas, durante a missa e, mais precisamente, no momento da consagração, o disco solar mudar de forma e de cor e apresentou as mais extraordinárias figuras.

O fato se repetiu em 12 de abril de 1982. Aproximadamente dez mil pessoas presentes na missa, concelebrada no novo santuário, testemunharam o céu e o sol mudarem sobrenaturalmente seu espectro de cores e uma grande esfera branca radiante passar pela gruta. Esses sinais foram testemunhados pelo próprio Secretário de Estado do Vaticano.

Desde a primeira aparição em 1947, sinais e conversões continuam ocorrendo, especialmente a cada dia 12 de abril, data de aniversário da primeira aparição. Muitas curas milagrosas têm sido reivindicadas por pessoas que, a pedido da Virgem, tocaram com fé sobre a terra da gruta. O primeiro "milagre do sol" foi relatado em Il Tempo (Um grande jornal diário, em Roma, Itália).

Bruno faleceu em 22 de junho de 2001 fiel à sua conversão. Ainda velhinho, era visto solitário diante do altar a recitar seu rosário diariamente. Assim, a Virgem do Apocalipse veio pessoalmente confirmar o que Seu Filho já o determinara a Seu tempo.

Diz a Virgem do Apocalipse: "Entra para o santo redil, a corte celeste na Terra". Disse Jesus: "Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16,19). Portanto, a Igreja Católica é verdadeiramente o santo redil terreno de Cristo.

Diz a Virgem do Apocalipse: "Obedece ao Papa, o supremo pastor de todos os cristãos". Disse Jesus: "E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Portanto, por mais que os ventos fustiguem a Casa do Senhor, Ele próprio continua sendo seu eterno penhor.


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