MONTEIRO LOBATO E AS
SENHAS QUE DESMASCARARAM CHICO XAVIER
Ver
em "O Grande Mágico" o Sr. Amauri Pena Xavier - sobrinho de Chico
Xavier - “A situação torturava-me, e
várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a
perigosas aventuras, diversas vezes saí de casa, fugindo à convivência de
espíritas. Cansado, enfim, cedi dando os primeiros passos no caminho da farsa
constante. Tinha então 17 anos”. “Perseguido pelo remorso e atormentado pelo
desespero, cometi vários desatinos (...). Vi-me então diante da alternativa:
mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre diante de mim mesmo, ou
levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo, libertando-me
definitivamente. Foi o que decidi fazer procurando um jornal mineiro e
revelando toda a farsa” (...). “Meu tio é também um revoltado, não conseguindo
mais recuar diante da farsa que há longos anos vem representando”. “Eu, depois
de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos (...), resolvi, por
uma questão de consciência, contar toda a verdade” (Ver também “Estado de
Minas”, 20/1/1971; revista“Realidade”, Novembro 1971, pág. 65; etc.).
JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO: Antes da sua morte, acontecida em
São Paulo em 1948, deixou duas senhas em envelopes lacrados: uma com Dona Ruth
Fontoura, filha do célebre magnata dos laboratórios farmacêuticos de São Paulo,
e outra com o juiz e também famoso romancista Dr. José Godofredo de Moura
Rangel, de Três Pontas (Minas Gerais), grande amigo de Monteiro Lobato, com
quem manteve correspondência durante anos. Pretendendo imitar, mais ou menos
bem, o estilo do grande escritor, o psicógrafo Francisco Cândido Xavier afirmou
que sua mão escrevia movida pelo espírito de Monteiro Lobato. Espalhou-se por
todo o Brasil, e pelo mundo, o grande feito do médium de Pedro Leopoldo e
Uberaba. O que, porém, nem Chico, nem seus propagandistas sabiam, era da
existência das senhas com as quais Monteiro Lobato queria que se verificasse se
realmente era ele quem se comunicaria do além, ou se tudo não passava de
qualidades psicológicas e para-psicológicas dos médiuns. Tive nas minhas mãos,
cópias dos escritos de Chico Xavier atribuídos a Monteiro Lobato assim como as
senhas conservadas por Dona Ruth Fontoura: nada, absolutamente nada, nem de
longe, de semelhante pude encontrar naquela cópia, nem em outro escrito de
Chico Xavier. A Parapsicologia prova que não existe comunicação, de qualquer
espécie, de espíritos de pessoas mortas com vivos. Não há NENHUM caso de
"Supostas" Comunicações de Espíritos com Vivos que não seja
facilmente explicado pela Parapsicologia, por mais EXTRAORDINÁRIA e CONVINCENTE
que possa parecer. Há um estudo muito grande sobre o tema para se poder afirmar
tal fato. Tal estudo se baseia na análise dos fatos e em milhares de
experiências, utilizando-se de diversas ciências; além de uma série de desafios:
AS SENHAS: O que esperavam que fosse ser uma prova da
comunicação dos espíritos, na verdade se tornou exatamente o contrário:
Milhares de experiências feitas com senhas: Nenhuma foi revelada. O romancista
brasileiro José Bento Monteiro Lobato, antes da sua morte, acontecida em São
Paulo em 1948, deixou duas senhas em envelopes lacrados: uma com Dona Ruth
Fontoura, filha do célebre magnata dos laboratórios farmacêuticos de São Paulo,
e outra com o juiz e também famoso romancista Dr. José Godofredo de Moura
Rangel, de Três Pontas (Minas Gerais), grande amigo de Monteiro Lobato, com
quem manteve correspondência durante anos. O psicógrafo Francisco Cândido
Xavier pretendendo imitar, mais ou menos bem, o estilo do grande escritor,
afirmou que sua mão escrevia movida pelo espírito de Monteiro Lobato. Espalhou-se por todo o Brasil, e pelo mundo,
o grande feito do médium de Pedro Leopoldo e Uberaba. O que, porém, nem Chico, nem seus
propagandistas sabiam, era da existência das senhas com as quais Monteiro
Lobato queria que se verificasse se realmente era ele quem se comunicaria do
além, ou se tudo não passava de qualidades psicológicas e para-psicológicas dos
médiuns. Tive nas minhas mãos, cópias dos escritos de Chico Xavier atribuídos a
Monteiro Lobato assim como as senhas conservadas por Dona Ruth Fontoura: nada,
absolutamente nada, nem de longe, de semelhante pude encontrar naquela cópia,
nem em outro escrito de Chico Xavier. Também não apareceu a senha deixada com o
Dr. Godofredo Rangel. Ele próprio o noticiou amplamente. Pessoalmente prefiro
publicar a respeito um documento inédito que recebemos do senhor Cecílio Karam,
ex-suplente de deputado estadual, fundador e primeiro prefeito do município de
Santana da Ponte Pensa (SP) e Diretor de Publicidade do Jornal Federal "A
Noite" de São Paulo: "Tendo
sido amigo do saudoso Monteiro Lobato e seu companheiro na luta do petróleo e
tendo o conhecimento do pacto entre ele e Godofredo Rangel, desejo dar o meu
testemunho com referência a esse acontecimento." "Realmente houve o
acordo entre ambos e ficou assentado que o primeiro entre eles que morresse
enviaria do além uma mensagem ao sobrevivente. Combinou-se fazer cada um uma
senha e para evitar possíveis fraudes, as senhas foram fechadas em envelope
lacrado e guardadas em cofre." "Falecido Lobato, e sendo algum tempo
depois publicada uma mensagem atribuída a Monteiro Lobato e
"recebida" por Chico Xavier, apressou-se Godofredo Rangel a
examiná-la. Declarou, a seguir, à imprensa: "Não é o estilo de Monteiro
Lobato e a senha combinada não foi dada". Os jornais fizeram amplos
comentários."
O
Dr. Godofredo Rangel morreu em 1951 sem ter recebido a senha, apesar de já
aberto o envelope e conhecida, em segredo, por ele.
OUTRO EXEMPLO:
O dia 19 de maio de 1954 foi a data designada por Sir Oliver Lodge para que se
abrisse o envelope lacrado que continha a sua senha. Sir Joseph Oliver Lodge
foi professor de Física e Reitor da Universidade de Londres, Presidente da
Associação Britânica de Sábios, da Sociedade de Física da Grã-Bretanha e da
Sociedade Rontgen. Apesar de sua indiscutível capacidade intelectual, Lodge,
após a morte de seu filho Raymond na guerra de 1915, acreditou, de uma maneira
verdadeiramente delirante, na comunicação dos mortos. Seu filho lhe falava de
que estava tendo a terceira dentição astral; que no além, bebia whisky, fumava
ótimos charutos e outras "comunicações" assombrosas. Após 14 anos,
conservando o espírito científico, Sir Oliver Lodge pretendeu apresentar à
humanidade uma prova da comunicação com os espíritos. Escreveu sua senha a 10
de junho de 1930. Morreu a 22 de agosto de 1940. Houve que esperar até 14 anos
até a data que Lodge marcara para abrir o envelope ("Tomara-se, precavidamente,
bastante tempo para recuperar a calma após a sua desencarnação"). A SPR
(Sociedade de pesquisas psíquicas) fichou 130 médiuns que acreditavam ter
recebido mensagens contendo a senha transmitida pelo espírito de Sir Oliver
Lodge. Na data marcada, a 19 de maio de 1954, a SPR abriu o envelope. A senha
eram 15 notas musicais (de um exercício de piano a cinco dedos). Nenhum dos
médiuns tocara a música, nenhum escrevera as notas, nem sequer tinha descrito,
ou feito a mínima alusão a qualquer coisa que, ao menos de longe, pudesse
sugerir a senha escolhida por Sir Oliver Lodge.
O GRANDE MÁGICO:
Para novembro de 1976 estava marcada a data de abertura do envelope com a senha
deixada pelo mais famoso dos mágicos de todos os tempos, Harry Houdini. Filho
de um rabino húngaro, Houdini nascera a 6 de abril de 1874 em Appleton,
Wiscosin, nos Estados Unidos. Seria supérfluo afirmar que Houdini, cujo
verdadeiro nome era Enrich Weiss, sempre se interessou pelo
"maravilhoso". Alguma parcela da fama de Houdini se deve a que
desmascarou todos os abundantes truques que freqüentemente, consciente ou
inconscientemente, realizam os médiuns. Mas se Houdini desmascarou tantos
médiuns, era porque ia freqüentemente observá-los: ele estava muito interessado
com a possibilidade de comunicar-se com o espírito de sua falecida mãe que ele
amara ternamente. Muitos médiuns lhe transmitiram mensagens em nome de sua mãe.
Mas nenhuma convencera a Houdini, nem a qualquer pesquisador imparcial e
experimentado. Seguindo seu interesse pelo maravilhoso e muito especialmente
por verificar se havia comunicação dos espíritos, o próprio Houdini deixou com
sua esposa uma série de mensagens secretas a serem abertas em diferentes datas.
Umas por espaços regulares nos dez primeiros anos seguintes à sua morte. Anos
durante os quais esperava Houdini que sua viúva poderia verificar. A última
senha, em envelope lacrado, para ser aberto em 1976 pelos membros da
"American Society For Psychial Research". Houdini morreu em Detroit,
Michigan, a 31 de outubro de 1926. Sua viúva, Wilhelmina Rahner (que levava o
nome artístico de Beatrice Houdini), durante dez anos, recorreu paciente e
ansiosamente toda classe de sessões de espiritismo e acumulou inúmeras
correspondências. Centenas e centenas de pretendidas comunicações do seu
falecido esposo. Mas jamais apareceu nenhuma das senhas combinadas. Ainda pouco
antes de sua morte, em 1943, Beatrice Houdini declarou aos jornalistas que
jamais recebera a prometida comunicação de seu marido. Para fim de 1976 já
pouca gente esperava que algum médium aposentasse a senha para abertura do
último envelope em novembro de 1976. Mas a "American SPR" tinha que
verificar. Nada: Fracasso Absoluto. Houdini,
que sempre tão meticuloso fora em sua vida para o cumprimento de seus
compromissos, depois de morto não acudiu jamais à prometida senha. Poucos
jornalistas fizeram eco deste episódio já sem graça e sem nenhuma novidade.
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