A partir de 25 de junho de
1796, a Madonna da Catedral de Ancona, na Itália, começou a abrir
os olhos e a olhar para a multidão, durante a Ladainha de Nossa
Senhora. O fenômeno foi reproduzido durante mais de cinco meses.
Mas Napoleão, imperador dos
franceses, que ocupou Ancona no dia 10 de fevereiro de 1797, mandou
que a imagem da Madonna fosse levada para estudo. Diante de seu
Estado-Maior e de vários notáveis da cidade, queria examinar a tela
minuciosamente. Incrédulo, Napoleão tem a sua atenção atraída
pelo belo colar de pedras preciosas que ornamenta o pescoço da
imagem de Maria. Disse ele: “Isto será vendido e o que for
arrecadado será gasto em beneficência, para o enxoval de casamento
de uma jovem órfã”. Aproxima-se e estende a mão para pegar o
colar. Nesse momento, a expressão do seu rosto se altera, e ele fica
estupefato. Tendo constatado, ele próprio o prodígio, depois de
alguns momentos de silêncio, recolocou a fitinha no lugar e ordenou
que a imagem fosse reconduzida ao seu altar, escoltada pela guarda de
honra, esquecendo o que havia projetado inicialmente; despojá-las
das jóias e queimá-la, como havia solicitado um grupo de partisans
(partidários), seguindo a sua máxima: – “É preciso fazer
justiça e castigar todo tipo de fanatismo e enganação”.
O historiador Mario
Natalucci relatou este prodígio na obra intitulada "Ancona
Attraverso i Secoli" (Ancona através dos séculos), publicada
em 1961.
Passos Nº 58, Fevereiro de
2005, Maria na História – 7. Napoleão barrado pelo olhar de
Maria, por Paola Bergamini
Maria Regina – Avril 1968
Narrado pelo Frei Albert
Pfleger
Em Fioretti de la Vierge
Marie, Ephèse Diffusion, p. 108-109.
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