De acordo com a tradição
mariana conservada na Etiópia.
O mosteiro de Al Maghti (no
Baixo Egito), foi construído de acordo com a tradição mariana preservada na Etiópia,
no local onde a Sagrada Família ficou hospedada durante cinco dias, quando de
sua fuga para o Egito.
Desde o primeiro ano após a
fundação do mosteiro, os monges que estavam reunidos na Igreja viram uma coluna
de luz aflorar o altar, transformando-se em barco luminoso a transportar a
Virgem Maria, anjos, santos e os inocentes assassinados sob a ordem de Herodes.
Tendo a Santíssima Virgem ordenado aos monges que associassem o povo a este
milagre, uma peregrinação foi organizada.
A ambulação durou cinco dias e
reuniu, em grandes acampamentos, peregrinos egípcios, etíopes, maronitas,
gregos, nestorianos, latinos e até mesmo muçulmanos (...).
As aparições do mosteiro de
Al-Maghti eram bem conhecidas na Etiópia, graças ao Livro dos Milagres de
Maria. De acordo com o que consta nesta obra, o mosteiro foi destruído em 1438,
durante o Ramadã, por ordem do sultão mameluco da época, como confirmou o geógrafo
Al-Maqrizi († 1441).
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fonte: Padre René Laurentin e Patrick Sbalchiero. No Dictionnaire encyclopédique des apparitions de la Vierge
(Dicionário Enciclopédico das aparições da Virgem) Ed. Fayard, Paris, 2007.
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