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sábado, 1 de agosto de 2015

Uma FESTA MARIANA do EGITO ANTIGO !!!!


De acordo com a tradição mariana conservada na Etiópia.

O mosteiro de Al Maghti (no Baixo Egito), foi construído de acordo com a tradição mariana preservada na Etiópia, no local onde a Sagrada Família ficou hospedada durante cinco dias, quando de sua fuga para o Egito.

Desde o primeiro ano após a fundação do mosteiro, os monges que estavam reunidos na Igreja viram uma coluna de luz aflorar o altar, transformando-se em barco luminoso a transportar a Virgem Maria, anjos, santos e os inocentes assassinados sob a ordem de Herodes. Tendo a Santíssima Virgem ordenado aos monges que associassem o povo a este milagre, uma peregrinação foi organizada.

A ambulação durou cinco dias e reuniu, em grandes acampamentos, peregrinos egípcios, etíopes, maronitas, gregos, nestorianos, latinos e até mesmo muçulmanos (...). 

Os fiéis adotaram o costume de, no momento da aparição, lançar em direção à cúpula da Igreja, seus turbantes e lenços de cabeça, sendo que, às vezes, a Santíssima Virgem se dignava tocar alguns destes objetos. Além disso, cada pessoa podia pedir e obter a graça de ver, ao redor de Nossa Senhora, seus pais, parentes ou falecidos mais próximos, como se estivessem vivos.


As aparições do mosteiro de Al-Maghti eram bem conhecidas na Etiópia, graças ao Livro dos Milagres de Maria. De acordo com o que consta nesta obra, o mosteiro foi destruído em 1438, durante o Ramadã, por ordem do sultão mameluco da época, como confirmou o geógrafo Al-Maqrizi († 1441).
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fonte: Padre René Laurentin e Patrick Sbalchiero. No Dictionnaire encyclopédique des apparitions de la Vierge (Dicionário Enciclopédico das aparições da Virgem) Ed. Fayard, Paris, 2007.

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