A partir de então, as
Filipinas têm especial devoção para com o Rosário...
Descobertas em 1521 por Magalhães,
colonizadas e evangelizadas pelos espanhóis, a partir de 1565, as Filipinas
foram completamente cristianizadas. Em 40 anos (de 1555 a 1605), sem que se
derramasse uma só gota de sangue, o país se tornou modelo de cristandade, graças
aos espanhóis. Para a Igreja, as Filipinas se tornaram uma base providencial da
qual partiam legiões de missionários para outras terras da Ásia.
A paz reinava... Em 15 de março
de 1646, uma flotilha de navios protestantes holandeses, formidável força
naval, chegou ao grande porto de Manila. Os espanhóis e os filipinos estavam
desanimados, tendo à sua disposição nada mais do que dois navios mercantes – A
Encarnação e o Rosário – que eles, rapidamente, armaram, da melhor forma que
puderam. Foi então que o venerável Padre Jean de Conca, O. P, começou a pregar
o Rosário aos marinheiros e fez com que eles o recitassem em coros alternados
nas pontes dos dois navios.
De março a outubro, cinco
encontros violentos resultaram em cinco vitórias humanamente impossíveis. Os
navios dos protestantes foram destruídos, enquanto nos céus uma voz se ouvia
dizer, “Vivam a Fé em Cristo e a Santa Virgem do Rosário”.
Dos 200 marinheiros filipinos,
os católicos perderam apenas 15. As Filipinas permaneceram no seio da Igreja.
Uma propagação extraordinária
do Rosário ocorreu por todo o país, que se tornou “o Reino do Santo Rosário”,
segundo expressão do Papa Pio XII.
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