Jesus falou aos seus Apóstolos e a alguns discípulos, homens e
mulheres, reunidos no jardim da casa de Nazaré:
“Eu vos quis aqui, para vos falar sobre Maria, para que
conheçais Maria. Para muitos, entre vós, Maria é conhecida como ‘mãe’, para
alguns, como ‘esposa’. Porém, ninguém conhece Maria como ‘Virgem’. Neste
momento, quero revelar-vos a alma de minha Mãe, sua verdadeira e eterna beleza.
‘Vem aqui, minha Mãe. Não te enrubesças, não te retires, não
te intimides, doce pomba de Deus. (...). Vamos nos sentar aqui, sob a sombra
suave das árvores em flor, perto de casa, perto da tua santa morada.’ (...) Eu
acabei de vos falar sobre a ‘eterna beleza da alma da minha Mãe’. Eu sou a
Palavra e, por conseguinte, sei empregar as palavras exatas. Eu disse ‘eterna’,
não disse ‘imortal’. E não foi por acaso que disse ‘eterna’.
Imortal é aquele que nasce e não morre. Assim, a alma dos
justos é imortal, no Céu, a alma dos pecadores é imortal, no inferno, pois, a
alma, uma vez criada, só pode morrer para a graça. Mas, a alma vive, existe, a
partir do momento em que Deus pensa nela. Este é o pensamento de Deus, que a
criou. A alma de minha Mãe é, desde sempre, pensada e contemplada por Deus.
Assim, ela é eterna em sua beleza, à qual Deus outorgou total perfeição, para
dela colher delicia e reconforto.
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