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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Quando é que veremos a doce Maria?

 


Quão doce é o nome de Maria, que, por toda parte faz com que os fieis da Igreja se enterneçam devotamente. Dizei-me, eu vos rogo, de onde vêm esses suspiros, e o murmúrio, e a prostração da multidão devota, na Igreja, quando o clérigo pronuncia o nome de Maria? Sinto-o como se fosse uma tâmara cheia de doçura e doce dentro de nós....

Doce é a imagem de Maria, que os artistas realizam com tanta magnificência, com tanto zelo e suavidade, com mais dedicação e capricho do que os aplicados nas outras imagens de santos e que os fieis, com tanta alegria, veneram com tanto ardor. Não percebeis que as Igrejas estão repletas de imagens de Nossa Senhora, sinal evidente de que cada coração deve estar repleto de sua doce e suave memória?

Eis os doces frutos da tamareira! Eis as tâmaras que Maria espalhou pela terra dos moribundos! Como será a qualidade daquelas que ela distribui aos cidadãos do alto, na terra dos vivos? Quando nós a veremos ─ não mais em sua imagem de ouro ou de marfim ─ mas face a face, em seu santíssimo corpo. Quando veremos seu rosto, com nossos olhos, como durante tanto tempo, aqui embaixo, chorando, nós desejamos ver? Quando iremos nos sentar ao lado da nossa Mãe, de quem agora estamos tão distantes. Quando poderemos falar, não mais dela, sobre ela, mas, diretamente com ela. Quando será que estaremos, para sempre, diante da sua gloriosa presença. Oh! Quando será que isso acontecerá?

Santo Alberto o Grande (1200-1280)

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