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terça-feira, 5 de julho de 2022

“Com a condição que as pessoas rezem com fervor”.

 


No dia 27 de junho de 1877, Justyna Szafryńska, então com 13 anos, voltava da Igreja da aldeia de Gietrzwałd (norte da Polônia atual). O Ângelus soou. Ela começou a rezar a oração do Ângelus quando, de repente, diante dela, surgiu uma grande luz e uma silhueta vestida de branco sobre uma acerácea, bem próxima. As aparições iriam terminar no dia 16 de setembro daquele ano.

Desde o início, a menininha contou o que havia visto ao padre, que lhe impôs que retornasse ao mesmo local no dia seguinte. E, novamente, na hora do Ângelus, a acerácea foi envolta por uma luz irradiante. Naquela vez, a Virgem surgiu rodeada de anjos. O Menino Jesus estava sobre o seu joelho esquerdo, trazendo um globo terrestre na mão esquerda.

No dia 30 de junho, Nossa Senhora apareceu, porém, sozinha. Ela se fez ver, igualmente por Barbara Samulowska, a menina de 12 anos que acompanhava Justyna. Bárbara perguntou: “O que é que a senhora deseja, Virgem Santíssima?” ─ E recebeu a seguinte resposta de Maria: “Eu desejo que rezeis o terço todos os dias”. No dia primeiro de julho, Justyna perguntou: “Quem sois vós?” E a Virgem respondeu: “Eu sou a Imaculada Santíssima Virgem Maria.”

A partir do mês de julho, a Virgem passou a aparecer, todas as noites para as duas jovenzinhas, quando estas recitavam o Rosário. “A Igreja do reino da Polônia será liberta?” ─ perguntaram as meninas. “Sim, se as pessoas rezarem com fervor” ─ respondeu a Virgem. Naquela época, a Polônia estava dividida entre a Prússia, a Áustria e a Rússia e, de fato, as aparições contribuíram para o renascimento do sentimento nacional polonês. Mas, além disso, as aparições possuem um alcance universal. Seus frutos foram um autêntico renascimento da vida religiosa, no país.

No dia 8 de setembro de 1877, a Virgem Maria abençoou uma fonte, onde os peregrinos passaram a vir, para buscar água, o que acarreta grande número de curas milagrosas.

No dia 1º de setembro de 1977, o centenário das aparições foi celebrado pelo Arcebispo de Cracóvia, o Cardeal Karol Wojtyła (futuro Papa João Paulo II). Naquele dia, o Bispo da diocese reconheceu, solenemente, a veneração da Virgem Maria em Gietrzwałd, e publicou um decreto validando a credibilidade das aparições. Neste ano vamos celebrar o seu 140º aniversário.

Aleteia e também em: Hozana

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