(Fonte: C O T)
1. Maquinações dos malvados contra a Igreja. (Oitava de Natal de 1819)
Vi à Igreja de São Pedro e a uma grande multidão de homens afanados em destruí-la, enquanto outros trabalhavam em restaurá-la. Os trabalhadores estavam espalhados por todo mundo e me admirava a conformidade de seus trabalhos. Os obreiros que tratavam de destruir o templo, arrancavam pedaços do mesmo; entre estes distingui a muitos hereges e apóstatas. Trabalhavam de acordo a certas regras os que levavam mantos brancos, com bolsos, bordados com faixas azuis e planas sujeitas à cintura. Estavam vestidos com toda classe de trajes; entre eles tinha homens altos e corpulentos, com uniformes e estrelas; mas estes não trabalhavam, senão que indicavam nos muros, com a plana, onde e como tinham de demolir.
Vi com espanto que entre eles tinha sacerdotes católicos. Às vezes, quando não sabiam como demolir, acercavam-se a um dos seus, que tinha um grande livro, no qual parece que estava indicado como estava feito o edifício e a maneira de derrubá-lo. Depois assinalavam com a plana uma parte dele, para que fora destruída, a qual, efetivamente se derrubava. Os que derrubavam o edifício faziam calma e seguramente, mas com timidez, secretamente, postos como em espreita.
Vi ao Papa em oração rodeado de falsos amigos, que muitas vezes faziam o contrário do que se lhes mandava. Vi a um homem malvado, negro e de baixa estatura, trabalhar muito ativamente contra a Igreja. Enquanto o templo era destruído por estes em alguma parte, reedificando outros por outra parte, mas sem energia nem vigor. Vi também muitos eclesiásticos a quem conhecia entre eles o Vigário Geral, cuja vista me causou muita alegria. Passou sem turvar-se por entre os demolidores e dispôs o necessário para a conservação e restauração do templo.
Esta frase é profética e se refere à situação deste papa e dos últimos. Ela na verdade quase não conseguem mais trabalha, porque imobilizados por um segundo escalão desobediente, que muitas vezes faz o contrário do que o papa quer, e ainda por cima usa malignamente o nome dele.
Vi também a meu confessor levar uma grande pedra, dando um bom rodeio. Vi outros sacerdotes, preguiçosos, rezar as horas com seu breviário e levar, muito de vez em quando, alguma pedrinha sob os hábitos ou alongar-se a outros. Parecia que nenhum tinha confiança nem gosto no trabalho, já que trabalhavam sem direção e sem saber o que faziam.
Aquilo era aflitivo. Já estava destruída a parte anterior da Igreja e não ficava em pé mais do que o sacrário. Eu estava muito triste, pensando onde se acharia aquele homem com veste vermelha e bandeira branca, que se me tinha representado outras vezes sobre a mesma Igreja, salvando-a da destruição.
1. Maquinações dos malvados contra a Igreja. (Oitava de Natal de 1819)
Vi à Igreja de São Pedro e a uma grande multidão de homens afanados em destruí-la, enquanto outros trabalhavam em restaurá-la. Os trabalhadores estavam espalhados por todo mundo e me admirava a conformidade de seus trabalhos. Os obreiros que tratavam de destruir o templo, arrancavam pedaços do mesmo; entre estes distingui a muitos hereges e apóstatas. Trabalhavam de acordo a certas regras os que levavam mantos brancos, com bolsos, bordados com faixas azuis e planas sujeitas à cintura. Estavam vestidos com toda classe de trajes; entre eles tinha homens altos e corpulentos, com uniformes e estrelas; mas estes não trabalhavam, senão que indicavam nos muros, com a plana, onde e como tinham de demolir.
Vi com espanto que entre eles tinha sacerdotes católicos. Às vezes, quando não sabiam como demolir, acercavam-se a um dos seus, que tinha um grande livro, no qual parece que estava indicado como estava feito o edifício e a maneira de derrubá-lo. Depois assinalavam com a plana uma parte dele, para que fora destruída, a qual, efetivamente se derrubava. Os que derrubavam o edifício faziam calma e seguramente, mas com timidez, secretamente, postos como em espreita.
Vi ao Papa em oração rodeado de falsos amigos, que muitas vezes faziam o contrário do que se lhes mandava. Vi a um homem malvado, negro e de baixa estatura, trabalhar muito ativamente contra a Igreja. Enquanto o templo era destruído por estes em alguma parte, reedificando outros por outra parte, mas sem energia nem vigor. Vi também muitos eclesiásticos a quem conhecia entre eles o Vigário Geral, cuja vista me causou muita alegria. Passou sem turvar-se por entre os demolidores e dispôs o necessário para a conservação e restauração do templo.
Esta frase é profética e se refere à situação deste papa e dos últimos. Ela na verdade quase não conseguem mais trabalha, porque imobilizados por um segundo escalão desobediente, que muitas vezes faz o contrário do que o papa quer, e ainda por cima usa malignamente o nome dele.
Vi também a meu confessor levar uma grande pedra, dando um bom rodeio. Vi outros sacerdotes, preguiçosos, rezar as horas com seu breviário e levar, muito de vez em quando, alguma pedrinha sob os hábitos ou alongar-se a outros. Parecia que nenhum tinha confiança nem gosto no trabalho, já que trabalhavam sem direção e sem saber o que faziam.
Aquilo era aflitivo. Já estava destruída a parte anterior da Igreja e não ficava em pé mais do que o sacrário. Eu estava muito triste, pensando onde se acharia aquele homem com veste vermelha e bandeira branca, que se me tinha representado outras vezes sobre a mesma Igreja, salvando-a da destruição.
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