12. Vê as abominações da Franco Maçonaria.
Esta igreja maldita é pura imundícia, é com origem nas trevas. Quase nenhum dos seus conhece as trevas nas quais trabalha. Tudo é nela vã escuridão; seus escarpados muros nada contêm; o altar que usam, é uma cadeira. Numa mesa há uma caveira coberta, entre duas luzes; às vezes a descobrem. Em suas "consagrações" usam de mulheres nuas. Aqui está o mal sem mistura de bem; esta é a comunhão da gente não santa. Eu não posso declarar com palavras quão abomináveis são, e quão perniciosos e vãos as tentativas desta associação, desconhecidos em grande parte por seus mesmos adeptos.
Realmente hoje se sabe que são bem poucos os maçons e sabem, com toda profundidade, dos reais objetivos de sua entidade. Milhões de incautos são cooptados para a maçonaria, mas desconhecem o que está por trás disso, coisa somente permitida aos altos iniciados. É por isso que tantas pessoas defendem a maçonaria e pertencendo a ela se julgam no direito de permanecer católicos. São verdadeiros "bois de piranha", pois no final o projeto prevê a eliminação destes, depois que a fera tiver alcançado o poder. Serão então mortos ou exilados.
Querem fazer-se todos um só corpo com algo que não é Jesus Cristo. Tendo eu apartado a um deles, encheram-se de furor contra mim. Quando a ciência se divorciou da fé, surgiu esta igreja sem Salvador, sem crença; esta comunhão de santos sem fé; esta anti-igreja, cujo centro é a maldade, o erro, a mentira, a hipocrisia, a fraqueza e a astúcia. Nasceu assim um corpo, uma comunidade fora do corpo de Jesus Cristo, ou seja, fora da Igreja; uma igreja falsa sem Salvador, cujo mistério é não ter mistério algum.
O Papa Pio VII condenou a seita secreta dos Carbonários, nome com que se designavam os maçons "it alia" em Setembro de 1821. (Permanece, pois em vigor a condenação dos católicos que se filiarem à maçonaria, e isso em todos os lugares do mundo).
Diferente em cada lugar, temporal, infinita, cortesã, egoísta, danosa e que apesar das obras boas de que se aprecia, conduz finalmente ao abismo da miséria. O maior perigo que oferece em sua aparente inocuidade. Em todas partes fazem e desejam coisas diferentes; em muitas fazem discretamente; em outras preparam ruínas sem que sejam conhecidos, senão de poucos, seus malvados planos. Assim coincidem todos com suas obras num centro que é o mau, e fazem e trabalham fora de Cristo, porque nele unicamente é santificada toda vida.
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