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domingo, 23 de março de 2014

A RESPOSTA DE MARIA A UM “CRENTE” RAIVOSO Autor: Fernando Nascimento



Um “crente” ia voltando
depois que depositou
a metade do salário
na conta do seu pastor,
ao dobrar uma esquina
com Maria barruou.

- Disse ele: tu tai cega,
num sabe pra onde vai,
quase sujasse meu terno,
minha bíblia quase cai,
arreda da minha frente.
Te reprimo Satanás!

- Maria disse: meu filho,
sou a mãe do Salvador,
que em meio a multidão
de mim se desencontrou,
se o vê queira avisar-me
que rogo a teu favor.

- O “crente” já foi dizendo:
e quem precisa de tu?
Já tô salvo, te desprezo
que nem faço a Belzebu.
Te detesto só de vê
esse teu manto azul.

- Maria disse: esse ódio
que te torna tão ruim
foi criado por pastores,
mas antes não era assim,
o Lutero e o Calvino
muito honraram a mim...

...Eu não sei que mal te fiz
dando ao mundo um Salvador
que nos veio ensinar
o que de fato é amor.
Se meu filho encontrar
me avise por favor.

- Disse o “crente”: não aviso!
Ele te chama “mulher”.
Se não te chama de mãe
é porque você não é.
Agora suma daqui,
vá-se embora, dê no pé!

- E Maria respondeu
pro “crente” cair pra trás:
Jesus é “Filho do homem”, ........ (Mt 19,28), (Jo 9,36)
referindo-se a Deus pai
e é filho da “mulher”
que desrespeitando estais...

- O “crente” ao vê que Jesus
se disse “filho do homem”,
chamando a mãe de “mulher”
os enganos logo somem,
foi mudando de assunto
para que dele não zombem.

Perguntou: e quantos filhos
tivesse além do Messias?
- Ela respondeu: nenhum,
senão comigo estariam
procurando por Jesus
quando ele se perdia.

- E o “crente” percebeu
que só Maria e José
procuravam por Jesus
com 12 anos até. .................(Lc 2,41-46)
Sem José, Jesus a deu
pro filho de Salomé. ............(Jo 19,27)

O “crente” admitiu:
me fizeram confusão,
se tivesses outros filhos
não ias morar com João, ........(Jo 19,27)
e foi mudando de assunto
com essa afirmação:

Diana era “rainha
do céu” para os pagãos,
os católicos te chamam
assim numa imitação.
Disse o “crente”: me explique
já essa contradição.

- E Maria respondeu:
teu pastor te enganou,
eu sou “Rainha do céu”
porque Deus me coroou, ........ (Ap 12, 1,5).
a Diana dos pagãos
lá no céu nunca pisou...

... O Diabo era chamado
de “Estrela da manhã”, ........ (Is 14,12)
hoje é Jesus quem é, .............(Ap 22,16)
ou tu achas que é Satã?
Deus venceu o paganismo
mudando o que era vã.

- O “crente” pilheriou:
tu és muito “adorada”
na igreja dos católicos,
na minha não ganhas nada.
E Maria o refutou:
apenas sou venerada: ........... (Rm 2,10)

... Tu não sabes distinguir
o que é adoração.
Adora quem queima incenso
só a Deus com a oblação. ........ (Mal 1,11).
A fumaça do incenso
leva a Deus a oração... .............. (Ap 8,4)

... E por falar no incenso,
cadê o da tua seita???
Esse pedido de Deus
por que é que tu rejeitas??? ........ (Mal 1,11).
Tua oração não sobe
e disso tu nem suspeitas.

- O “crente” já foi dizendo
pra do assunto fugir:
tu não és imaculada
como dizem por aí.
e Maria respondeu
para o “crente” corrigir:

- Ninguém faz sair o puro
do impuro, a bíblia diz. ............ (Jó 14,4)
Se eu fosse pecadora
Jesus era, e contradiz
o que diz as Escrituras,
veja o quanto és infeliz...

... Se eu fossa pecadora
não era “cheia de graça”, .......... (Lc 1,28)
“bendita entre as mulheres” ...... (Lc 1,42)
toda geração me acha. ................(Lc 1,48)
e bendito é o do meu ventre
igualmente e isso basta.

- O “crente” engoliu dizendo:
te chamam de “Mãe de Deus”,
como podes ser mão dele
se antes de tu nasceu?
Ela disse: ...

O cordel continua no original.
Não perca o grandioso final desta história,
onde Jesus chega ali e ajuda a defender ainda mais
a mãe, diante do “crente” derrotado.
Você aprenderá como nunca!

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O PODER da INTERSEÇÃO de SÃO JOSÉ - Por Santa Terezinha !!!


Estas palavras são de Santa Teresa (Livro da vida, cap. VI), feitas para nos inspirarem, em todas as circunstâncias, a mais inteira confiança em São José.

— “Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José, e encomendei-me muito a ele... Não me recordo de lhe haver, até esta hora, suplicado graça que tenha deixado de alcançar. Coisa admirável são as grandes mercês que Deus me há feito por intermédio desse grande santo, e os perigos de que me há livrado, tanto corporais como espirituais. A outros santos parece ter dado o Senhor graça para socorrerem numa determinada necessidade; quanto ao glorioso São José, sei por experiência de que socorre em todas. Quer o Senhor dar a entender que, como lhe foi sujeito na terra —- pois São José na qualidade de pai, embora adotivo, podia mandar- lhe — assim no céu atende a todos os seus pedidos. O mesmo, por experiência, viram outras pessoas a quem eu aconselhava que se encomendassem a ele; e hoje há muitas que lhe são devotas e que verificam cada dia esta verdade.

...De alguns anos para cá, parece-me que sempre, no dia de sua festa, lhe peço alguma coisa e nunca deixei de a ver cumprida. Se o pedido não é muito razoável, ele o endireita para o meu maior bem. Não conheço pessoa que deveras dele seja devota e lhe renda particulares obséquios, que não medre na virtude, porque muitíssimo ajuda ele às almas que se encomendam ao seu patrocínio... Só peço, por amor de Deus, que o experimente quem não me crer; e verá por experiência o grande bem que faz encomendar-se a este excelso Patriarca e ter-lhe amor. Em particular as pessoas de oração sempre deveriam ser-lhe afeiçoadas. Não sei verdadeiramente como se pode pensar na Rainha dos Anjos, no tempo que passou com o Menino Jesus, sem dar graças a São José pelo auxilio que lhes prestou. Quem não encontrar mestre que lhe ensine, tome este glorioso santo por mestre,e não errará no caminho”.

quinta-feira, 20 de março de 2014

AS RELÍQUIAS DOS SANTOS - CULTO E HISTÓRIA


TEXTOS BÍBLICOS SOBRE O USO DAS RELÍQUIAS:
  
13 Apanhou o manto que Elias deixara cair, e voltando até o Jordão, parou à beira do rio. 14 Tomou o manto que Elias deixara cair, feriu com ele as águas, dizendo: Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Onde está ele? Tendo ferido as águas, estas separaram-se para um e outro lado, e Eliseu passou. (II RS 2, 13-14)

21 Ora, aconteceu que um grupo de pessoas, estando a enterrar um homem, viu uma turma desses guerrilheiros e jogou o cadáver no túmulo de Eliseu. O morto, ao tocar os ossos de Eliseu, voltou à vida, e pôs-se de pé. (II RS 13,21)

20 Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. 21 Dizia consigo: Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada. 22 Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou. E a mulher ficou curada instantaneamente. (MT 9, 20-22)

35 As pessoas do lugar o reconheceram e mandaram anunciar por todos os arredores. Apresentaram-lhe, então, todos os doentes, 36 rogando-lhe que ao menos deixasse tocar na orla de sua veste. E, todos aqueles que nele tocaram, foram curados. (MT 14,35-36)
  
11 Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos; 12 e afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os espíritos malignos. (AT 19,11-12)
  
ORIGEM NA HISTÓRIA DA IGREJA

O primeiro exemplo do culto de uma relíquia por crentes cristãos surge em 156 em SmIrna (atual Esmirna na Turquia), a propósito do martírio de São Policarpo relatado, por exemplo, nas obras de Eusébio de Cesareia.

 Depois de ter sido queimado na fogueira, os discípulos do mártir recuperaram os ossos calcinados do seu mestre e acolheram-nos como objetos sagrados.

 Mais tarde diversos milagres foram atribuídos a esta relíquia e a busca por objetos semelhantes tornou-se cada vez mais popular, conduzindo por exemplo, à descoberta da cruz da crucificação de Jesus Cristo em cerca de 318.
  
RELÍQUIAS DA PAIXÃO DE CRISTO



No início do cristianismo, as relíquias eram importantes, principalmente partes de corpos de mártires, pois considerava que seriam estes os primeiros a levantar-se no momento da ressurreição. Era pois importante para o fiel ser enterrado junto destas relíquias, ou pelo menos perto dos seus relicários, de forma a poder acordar para a vida eterna ao lado dos soldados da fé.  O culto das relíquias foi aumentando cada vez mais e no século VII o arcebispo da Cantuária São Teodoro declarou que as relíquias deviam ser objetos de veneração e iluminadas dia e noite pela luz de uma vela. Dois séculos mais tarde a prática era obedecida pelo menos pelo rei Alfredo de Inglaterra.


RELÍQUIAS NA IDADE MÉDIA

Durante a Idade Média e o período de construção de catedrais o culto das relíquias atingiu o seu auge. Nesta altura, a edificação e manutenção de uma catedral era custeada sobretudo através de donativos da congregação. 

RELICÁRIO COM A CABEÇA MUMIFICADA DE SANTA CATARINA DE SENA





A importância eclesiástica de uma diocese, bem como a sua capacidade de atrair novos fieis e peregrinos, era muitas vezes dependente da quantidade e qualidade de relíquias que eram exibidas para veneração. Assim, quando a primeira secção da catedral de Colónia abriu as portas em 1164, foi com todo o orgulho que o Arcebispo Reinaldo de Dassel expôs os corpos dos Três reis magos. Da mesma forma, e dando só alguns exemplos:

1. Santiago de Compostela reclama o corpo de São Tiago.

2. Trier o manto de Jesus pelo qual os legionários romanos jogaram aos dados

3. A catedral de Chartres apresenta a túnica da Virgem Maria

Não será difícil de perceber que em breve o culto das relíquias tomou em breve uma proporção exagerada principalmente após a tomada de Constantinopla durante a quarta cruzada em 1204. Ossos, pequenos bocados de pano, garrafinhas com água do rio em que Jesus foi baptizado, até saquinhos com o pó do qual Adão foi criado, eram peças comuns nos mercados do século XIII. Em dada altura chegaram a contabilizar-se cerca de 700 verdadeiros pregos da cruz, o que só por si era um facto capaz de abalar o mais crente.

 VERACIDADE DE ALGUMAS RELÍQUIAS

 Mais tarde Erasmo de Roterdão haveria de afirmar com ironia que os verdadeiros bocados da cruz chegavam para construir um navio. (Recentemente, a Igreja Católica encomendou um estudo que descobriu que existem 4,000,000 centímetros cúbicos em relíquias da cruz, bastante àquem dos 178,000,000 necessários para o volume de uma cruz razoável. Não há portanto que temer.)

O Papado tomou uma posição no fim do século XIII no Concílio de Lion, onde chamou a si a responsabilidade de diagnosticar a veracidade de todas as novas relíquias. Aparentemente, não foi suficiente, uma vez que em 1287, o bispo Quivil de Exeter se viu obrigado a proibir de todo a veneração de todas as relíquias aparecidas nos últimos anos.
  
Com a evolução da Ciência, muitas das relíquias já foram ou estão em risco de ser desmistificadas.

Sobre o Sudário de Turim, por exemplo, alegou-se ser uma impostura obra de um talentoso falsificador do século XIV (idade do pano obtida pelo método do Carbono 14).




 Contudo, cientistas envolvidos na pesquisa levantaram a hipótese de que a composição do sudário pudesse ter sido alterada por uma série de incêndios aos quais a relíquia sobreviveu, além do próprio depósito de impurezas, tais como poeira e crescimento de bactéricas.

Tais questões invalidam a datação por Carbono-14 e a referida falsificação.

Verdadeiras ou não, as relíquias continuam a fazer parte da tradição cristã, apesar do progressivo distanciamento da Igreja Católica em relação à importância teológica da sua veneração.

 LÍNGUA DE SANTO ANTÔNIO E DEDO DE SANTA CATARINA DE SENA



Classificação de relíquias, a Igreja Católica definiu a seguinte classificação de relíquias:

a. Primeira Classe, parte do corpo de um santo (ossos, unhas, cabelo, etc.)

b. Segunda Classe, objectos pessoais de um santo (roupa, um cajado, os pregos da cruz, etc.)

c. Terceira Classe, inclui pedaços de tecido que tocaram no corpo do santo, ou, no relicário onde uma porção do seu corpo está conservada.

É proibido, sob pena de excomunhão, vender, trocar ou exibir para fins lucrativos relíquias de primeira e segunda classe.

As relíquias sao guardadas geralmente por pessoas da familia no caso de ser um objeto

CORPO DE SANTA RITA


CORPO DE SÃO JOÃO MARIA VIANEY ENCONTRADO INCORRUPTO


CABELOS DE SANTA CLARA


DEDO DE SANTA CATARINA DE SENA


SANTA CATARINA DE BOLONHA


CORPO DE SANTA BERNADETE ENCONTRADA INCORRUPTA APÓS 50 ANOS ENTERRADA


MISSA GREGORIANA - IGREJA SÃO BERNARDO - CENTRO, FORTALEZA-CE


Associação - COR MARIAE IMMACULATUM

Coetus Fidelium Stabilis: Fortaleza-CE.

“Conforme AUTORIZAÇÃO do VATICANO, através da CARTA APOSTÓLICA
de SS. PAPA EMÉRITO BENTO XVI - SUMMORUM PONTIFICUM (ANO: 2007),
convidamos você e sua família a participarem da ...”
MISSA GREGORIANA em FORTALEZA
LOCAL: Igreja de São Bernardo
DATA: 06/04/2014    &   HORÁRIO: 15:00 h

CELEBRANTE: D. Adalberto, Bispo Emérito de Fortaleza, OFMcap.
IGREJA de SÃO BERNARDO:
Rua Senador Pompeu, 1206 - Centro, Fortaleza – CE.                 (esquina com Rua Pedro Pereira)
NOTA: Foi construída em 1854 pelo “Tenente Bernardo José de Melo” em honra de N. Sa. do Bom Parto e era originalmente de taipa. Embora a dedicação do título original e predominante devoção a Santa Mãe de Deus, o povo só a chamava de Igreja do Senhor ou do Seu Bernardo, com o tempo o nome mudou definitivamente para São Bernardo. Então, seu fundador fez-a rebatizar com o nome deste santo, e encomendou uma imagem sacra sua da Espanha. Diz a história que as noivas ricas doavam seus vestidos de casamento para vestir a antiga e original imagem de N. Sa. do Bom Parto, e as noivas pobres os tomavam emprestados. “Monsenhor José Alves Quinderé” foi Reitor por 40 anos e acrescentou a sacristia ao projeto original. “Monsenhor André Camurça” reformou-a por ocasião da festividade de seu centenário.




segunda-feira, 17 de março de 2014

SORRISO, AGONIA E MORTE DO FILHO DE DEUS !!!



Certa vez — corria o ano de 1630 — Frei Inocêncio de Palermo, humilde frade franciscano, resolveu esculpir em ébano um Crucifixo. Começou pelo corpo, a que conseguiu dar a forma desejada. E deixou para o fim a face, isto é, a parte mais difícil da tarefa.

Que aspecto dar-lhe? Era funda e brumosa a perplexidade do frade. Uma noite, recostou-se com a alma pesada de incógnitas a respeito. E quando de manhã se acercou da obra que deixara inacabada, encontrou-a inesperadamente concluída, dotada de maravilhosa face, feita por um artista desconhecido.

Era uma face em que harmoniosamente se fundiam a delicadeza, a varonilidade e uma sobrenatural unção, que a tornavam bem digna de ter sido obra noturna e misteriosa de um Anjo. Rica em aspectos, conforme o ângulo em que se situe o observador vê o Divino Crucificado sorrindo, agonizante ou já morto.

Conservado há três séculos no Santuário de São Damiano, em Assis, o Crucifixo maravilhoso de Frei Inocêncio vem sendo objeto constante da piedade dos peregrinos.

Que Vos levaria, Senhor, a sorrir do alto da Cruz? Que abismo de contradição entre as dores, que da cabeça aos pés vos atormentam o Corpo sagrado, e esse sorriso que aflora doce, suave, meigo, entreabrindo-vos os lábios e iluminando-vos o rosto!

Sobretudo, Senhor, que contradição entre o abismo de dores morais, que enche vosso Coração, e essa alegria tão delicada e tão autêntica que transluz em vossa Face!

Contra Vós, todo o oceano da ignomínia e da miséria humana se atirou. Não houve ingratidão nem calúnia que Vos fosse poupada. Pregastes o Reino do Céu, e vossa pregação foi rejeitada pelo vil apetite das coisas da terra.

O Demônio, o Mundo, a Carne, em infame revolta contra Vós, Vos levaram ao patíbulo, e aí estais à espera da morte. E entretanto sorris! Por quê?

Vossas pálpebras estão quase cerradas. Quase… Mas ainda podeis ver algo. E o que vedes é, Senhor, a maior maravilha da criação, a obra-prima do Pai Celeste, uma alma — e quanta beleza pode haver em uma alma, embora o ignore o materialismo de nosso século — riquíssima e íntegra em sua natureza, cumulada por todos os dons da graça e santificada por uma correspondência contínua e perfeitíssima a todos esses dons!

Vedes Maria. Vedes vossa Mãe. E no meio de todos os horrores em que estais imerso, tal é a maravilha que vedes, que sorris afetuosamente para a alentar, para lhe comunicar algo de vossa alegria, para lhe dizer vosso infinito e sublime amor.

Vós vedes Maria. E, ao lado da Virgem Fiel, vedes os heróis da fidelidade: o Apóstolo-Virgem, as Santas Mulheres — a fidelidade da inocência e a fidelidade da penitência. Vosso olhar, para o qual tudo é presente, vê mais, pois se alonga pelos séculos, e Vos faz ver todas as almas fiéis que hão de Vos adorar ao pé da Cruz até o dia do Juízo.

Vedes a Santa Igreja Católica, vossa Esposa. E por tudo isto sorris, com o sorriso mais triste e mais jubiloso, o mais doce e mais compassivo sorriso de toda a História. O Evangelho nunca Vos apresenta rindo, Senhor. E só as almas que ignoram a gargalhada frascária e baixa, e que lhe têm horror, possuem o segredo de sorrisos análogos a este!

Entre as miríades de almas que seguindo a Maria estão ao pé da Cruz, e para as quais sorris, também está a minha, Senhor? Humilde, genuflexo, sabendo-me indigno, entretanto eu Vos peço que sim. Vós, que não expulsastes do Templo o publicano (cfr. Lc 18, 6-20), pelas preces de Maria não rejeitareis para longe de Vós um pecador contrito e acabrunhado. Dai-me do alto da Cruz um pouco de vosso sorriso inefável, ó bom Jesus.


Fonte: Lepanto

A ESCADARIA de SÃO JOSÉ... em Santa Fé - USA



A piedosa tradição

Há na cidade de Santa Fé, no Estado do Novo México, EUA, uma capela conhecida como Loretto Chapel. Nela destaca-se uma bela e despretensiosa escada. A piedade tradicional atribui a construção a São José.

Em 1898 a Capela passou por uma reforma. Um novo piso superior foi feito, porém faltava a escada para subir. As Irmãs consultaram os carpinteiros da região e todos acharam difícil fazer uma escada numa Capela tão pequena.

As religiosas, então, rezaram uma novena a São José para pedir uma solução. No último dia da novena, apareceu um homem com um jumento e uma caixa de ferramentas. Ele aceitou fazer a escada, porém exigiu que fosse com as portas fechadas.

Meses depois a escada estava construída como queriam as Irmãs. No momento de pagar o serviço, o homem desapareceu sem deixar vestígios. As religiosas puseram anúncios no jornal local e procuraram por toda a região sem encontrar quaisquer notícias ou informações sobre o ignoto carpinteiro. Nesse momento as Irmãs perceberam que o homem poderia ser São José, enviado por Jesus.

Há vários elementos que reforçam a aura de piedoso mistério que envolve a construção da escada: A madeira utilizada não é da região, e ninguém sabe como foi parar lá. Também não foi utilizado prego na escada, apenas pinos de madeira.

Além do mais, hoje soa misterioso que ela se mantenha em pé pois é do tipo caracol e não tem apoio central. Na verdade apenas um apoio colateral metálico foi acrescentado a posteriori que não resolve a essência do incógnita. Diz-se que engenheiros e arquitetos não conseguiram desvendar a física por trás da obra.

Por fim, a escada tem 33 degraus, a idade de Jesus Cristo, o que reforça ainda mais a suposição de um fenômeno de origem sobrenatural.

A Capela recebe em média 200 casamentos e mais de 250 mil visitantes por ano. Ela ficou conhecida como a Escada Milagrosa. Grande número de artigos e programas de TV foram dedicados a ela e seus “mistérios”.













São Padre Pio de Pietrelcina e o AGGIORNAMENTO (Concílio Vaticano I I)


Na época da euforia conciliar do Concílio Vaticano I I, que prometia uma “nova primavera”para a Igreja e para o mundo, Pe. Pio confiava a um de seus filhos espirituais: 

“Rezemos nesta época de trevas. Façamos penitência pelos eleitos.”

E sobretudo por aquele que deve ser o supremo pastor da Igreja católica: toda a sua vida ele “se imolará” pelo Papa reinante, cuja fotografia figurará sempre entre as raras imagens da sua cela.

Quão significativas outras cenas: estas reações em face do “aggiornamento” que as ordens religiosas assimilaram no dia seguinte ao Vaticano II (citações extraídas duma obra munida de Imprimatur):

“O Padre Geral (dos franciscanos) veio de Roma antes do capítulo especial para as constituições, em 1966, para pedir ao Padre Pio orações e bênçãos. Encontrou o Padre Pio no corredor do convento: ‘Padre, vim para vos recomendar o capítulo especial para as novas constituições...’ 

Apenas ouviu “capítulo especial”, Padre Pio fez um gesto violento e gritou: 

‘Não são senão parlapatices e ruínas!’— ‘Mas que quereis, Padre? As novas gerações... os jovens evoluem à sua maneira... há novas exigências...’ — ‘É o cérebro e o coração que faltam, eis tudo, a inteligência e o amor’.”

Em seguida avançou para a sua cela, deu meia-volta, e apontou o dedo dizendo: 

“Não nos desnaturemos, não nos desnaturemos! Quando Deus nos julgar, São Francisco não nos reconhecerá como filhos!”

Um ano depois, a mesma cena para o “aggiornamento” dos capuchinhos: “Um dia, confrades discutiam com o Padre Definidor Geral sobre a Ordem, quando o Padre Pio, tomando uma atitude espantosa, se pôs a gritar ao mesmo tempo que fixava o olhar longe: 

“Mas que estais prestes a fazer em Roma? Que combinais vós? Quereis mesmo mudar a Regra de São Francisco!”
 
E o Definidor diz: “Padre, propõem-se estas mudanças, porque os jovens nada querem saber da tonsura, do hábito, dos pés descalços...” — 

“Expulsai-os! Expulsai-os! Mas quê? São eles que vão fazer um favor a São Francisco ao tomar o hábito e ao seguir o seu modo de vida, ou é antes São Francisco que lhes faz um grande dom?”