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domingo, 16 de março de 2014

AO LONGO DAS RUAS DE PARIS, ELE RECITA A AVE MARIA...



Charles Péguy não era casado no religioso, sua esposa e seus filhos não foram batizados, e ele mesmo não se aproximava dos sacramentos, nem participava das Missas. (...) Sua esposa não tinha nenhuma intenção de ser batizada e não o acompanhava na recente evolução religiosa.

No entanto, Péguy não queria ser salvo sozinho. "Precisamos nos salvar unidos, devemos chegar juntos à casa de Deus.”

Ao longo das ruas de Paris, ele recita a Ave Maria: “Atrás da armada dos Pai- Nossos, vejo a segunda esquadra, a inumerável frota das Ave-Marias... E todas essas Ave-Marias, e todas as orações consagradas à Virgem, são brancas caravelas, humildemente prostradas, sob as velas, sobre o nível das águas. "

A esposa de Péguy acabou aceitando o Batismo, um ano após a morte de seu amigo Joseph Lotte. Três semanas antes, em 19 de agosto de 1914, Péguy assistiu à santa Missa. Um dia antes de sua morte, no dia 4 de setembro, ele colocou flores aos pés de uma estátua da Virgem Maria, numa pequena capela de Montmélian. No dia seguinte, atingido por uma bala na testa, Péguy deu a sua vida pela França.

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Retirado de A Medalha Milagrosa, Nº 65

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