Na época da euforia conciliar do Concílio Vaticano I I, que
prometia uma “nova primavera”para a Igreja e para o mundo, Pe. Pio confiava a um de
seus filhos espirituais:
“Rezemos nesta época de trevas. Façamos penitência
pelos eleitos.”
E sobretudo por aquele que deve ser o supremo pastor da Igreja
católica: toda a sua vida ele “se imolará” pelo Papa reinante, cuja fotografia
figurará sempre entre as raras imagens da sua cela.
Quão significativas outras cenas: estas
reações em face do “aggiornamento” que as ordens religiosas assimilaram no dia
seguinte ao Vaticano II (citações extraídas duma obra munida de Imprimatur):
“O Padre Geral (dos franciscanos) veio de
Roma antes do capítulo especial para as constituições, em 1966, para pedir ao
Padre Pio orações e bênçãos. Encontrou o Padre Pio no corredor do convento:
‘Padre, vim para vos recomendar o capítulo especial para as novas
constituições...’
Apenas ouviu “capítulo especial”, Padre Pio fez um gesto
violento e gritou:
‘Não são senão parlapatices e ruínas!’— ‘Mas que quereis,
Padre? As novas gerações... os jovens evoluem à sua maneira... há novas
exigências...’ — ‘É o cérebro e o coração que faltam, eis tudo, a inteligência
e o amor’.”
Em seguida avançou para a sua cela, deu
meia-volta, e apontou o dedo dizendo:
“Não nos desnaturemos, não nos
desnaturemos! Quando Deus nos julgar, São Francisco não nos reconhecerá como
filhos!”
Um ano depois, a mesma cena para o
“aggiornamento” dos capuchinhos: “Um dia, confrades discutiam com o Padre
Definidor Geral sobre a Ordem, quando o Padre Pio, tomando uma atitude
espantosa, se pôs a gritar ao mesmo tempo que fixava o olhar longe:
“Mas que
estais prestes a fazer em Roma? Que combinais vós? Quereis mesmo mudar a Regra
de São Francisco!”
E o Definidor diz: “Padre, propõem-se estas
mudanças, porque os jovens nada querem saber da tonsura, do hábito, dos pés
descalços...” —
“Expulsai-os! Expulsai-os! Mas quê? São eles que vão fazer um
favor a São Francisco ao tomar o hábito e ao seguir o seu modo de vida, ou é
antes São Francisco que lhes faz um grande dom?”
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