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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A dois, reza-se melhor !!!

A revista Mãe da Igreja publicou, recentemente, um fato autêntico, relatado por um assinante da Hungria. Não se trata de um conto, mas de um fato verdadeiro. Por prudência, vamos silenciar quanto ao nome do local e aos das pessoas envolvidas.

Durante a Primeira Guerra, o filho de um médico tornou-se prisioneiro. Após doze anos de espera, já não se acreditava mais que ele pudesse ser reencontrado. Entretanto, sua mãe, profundamente católica, mantinha a esperança e acreditava que iria revê-lo... A cada sábado, dirigia-se à capela, próxima da cidade, para suplicar à Mãe de todas as Dores, que conseguisse a volta do filho prisioneiro.

No dia 25 de março, festa da Anunciação, ela implorou ao esposo que a acompanhasse. Inicialmente, ele recusou - "Tu sabes muito bem - diz ele - que eu não posso aparecer na Igreja. Além disso, eu evito todos as grandes multidões." Porém, acabou cedendo e a acompanhou...
Dia 25 de abril. Um mês após o início de suas orações, os dois - marido e mulher - rezando juntos, eis a venturosa surpresa... O filho tão esperado reaparece, são e salvo, após a ausência de tantos anos!...

Eis o que o jovem conta: "Após termos montado a guarda, meu amigo e eu tínhamos a intenção de voltar para a barraca - em cada tenda ficavam alojados, dois soldados -, quando surgiu uma moça que parecia ser uma camponesa, e nos perguntou:
- Olá, rapazes, vocês não querem voltar para casa?
- OH! Não nos falta a vontade de voltar para casa; o fato é que estamos sem documentos e sem documentos é impossível atravessar a fronteira.
- Não há problemas! Ninguém vai lhes pedir nenhum documento. Peguem suas coisas, rápido, o trem está pronto para partir.
E foi o que aconteceu. Exatamente como aquela moça predisse. E aqui estou eu!"

No domingo seguinte, os três - o jovem e os pais - foram à Capela de Nossa Senhora para assistir à Santa Missa e para agradecer a Deus e à sua santa Mãe. O rapaz, de joelhos diante da estátua da Virgem, reza com fervor, quando, levantando os olhos em sua direção, dá um grito e desmaia. Seus pais se assustam. O rapaz é levado para fora... Um médico amigo lhe aplica uma injeção e ele volta a si...

Interrogado pelo pai, o filho declara: "Ao olhar para a estátua da Virgem, eu reconheci o rosto da camponesa que nos aconselhou a fuga... foi ela quem nos protegeu; com a sua ajuda, nós pudemos viajar sem documentos."

domingo, 30 de outubro de 2011

IN HOC SIGNO VINCES !!!

Constantino foi o primeiro imperador romano a confirmar o cristianismo, na seqüência da vitória conquistada na Batalha da Ponte Mílvio, perto de Roma, vitória que ele atribuiu ao Deus cristão.
Eis o fato: às vésperas da grande batalha, ele estava num lugar elevado, e considerava com perplexidade a superioridade dos adversários... Era meio-dia: Constantino divisou, no céu, uma cruz, imensa, formada por estrelas, em volta da qual estavam escritas, em grego, as seguintes palavras: "Sob este símbolo vencerás."

Na noite seguinte, o próprio Cristo apareceu ao imperador, ordenando-lhe que confeccionasse uma Cruz, semelhante àquela que ele havia contemplado na visão, e que a colocasse como estandarte, à frente de seu exército. O sinal da vitória apareceu novamente no céu, e Constantino acreditou com toda a sua alma, que Jesus Cristo era o único verdadeiro Deus, Criador do Céu e da Terra, Aquele que dá a vitória aos reis e tudo conduz ao destino previsto por Ele, antes das origens do mundo. Assim que amanheceu, o Imperador ordenou que fosse confeccionada uma grande Cruz, de prata, que seria colocada à frente das tropas, substituindo o tradicional emblema, à época representado por águias imperiais, e ordenou que a Cruz fosse pintada nos escudos dos soldados, como "sinal de vitória sobre a morte e troféu de imortalidade".
A partir de então, Constantino deu início ao aprendizado da Doutrina Cristã e passou a se dedicar, assiduamente, à leitura dos Livros Santos.

No dia 28 de outubro de 312, durante a batalha decisiva da ponte Mílvio, foi a Cruz que alcançou a Vitória. Maxence, que fugia, tencionando chegar aos barcos, estava a atravessar a ponte, confeccionada por ordem sua, mas esta desmoronou à sua passagem e o tirano morreu, devorado pelas águas, com todos os seus oficiais, assim como outrora, Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho. (cf. Ex. 15, 4).
Dando graças a Deus, por esta vitória, que inaugurava uma nova era na história humana, o Imperador Constantino persuadiu-se de que o Deus único o tinha prendado com o triunfo.
Ele conseguira esmagadora vitória sobre o inimigo e entrou triunfalmente em Roma que o saudava como seu libertador, salvador e benfeitor. A seguir, fez erguer uma Cruz sobre os principais monumentos da cidade e erigiu uma estátua sua - o Imperador - levando a Cruz nas mãos, como sinal de vitória e emblema de sua autoridade recebida de Jesus Cristo.
Helena, a mãe de Constantino, nascera de família muito pobre, mas suas grandes qualidades fizeram com que fosse notada e escolhida por um general romano que a desposou, antes de se tornar o Imperador Flavius Constantius. Cristã ferrenha na fé, ela fez com que seu filho conhecesse e amasse Jesus.

Quando, em 306, o filho foi aclamado Imperador pelo seu exército, Helena tornou-se personagem muito importante, porém, manteve-se modesta, e seus mais prementes desejos e atitudes eram o de fazer o bem, levando conforto aos pobres, aos prisioneiros e aos oprimidos. Uma das maiores alegrias desta mãe foi a de ver seu filho declarar, no edito de Milão (313), que a religião cristã passaria a ser a religião oficial do Império. Helena pediu ao filho que construísse muitas Igrejas, além da Basílica que foi erguida no local onde São Pedro morreu.

Em 324, a mãe de Constantino partiu para a Terra Santa a fim de explorar os lugares onde o Salvador dera a Sua vida por nós, lá descobrindo a Cruz de Jesus - que produziu milagres e milagres - e as relíquias da Paixão, como relataram Santo Ambrósio de Milão e Rufino de Aquiléia. Ela fez com que se construíssem Basílicas no Gólgota, no monte das Oliveiras e em Belém; uma Igreja em Nazaré, logo acima da santa e venerável casa habitada por Jesus, Maria e José, cujas paredes se encontram, hoje, em Loreto (Itália).
   

A Perfeita Alegria - segundo SÃO FRANCISCO

Como, andando pelo caminho, São Francisco e Frei leão, expôs para ele coisas que são a perfeita alegria.
 
Vindo uma vez São Francisco de Perusa para Santa Maria dos Anjos com Frei Leão, era tempo do inverno e o frio grandíssimo o cruciava fortemente. Chamou Frei Leão, que ia indo na frente, e disse assim: “Frei Leão, se acontecer, por graça de Deus, que os frades menores dêem em todas as terras grande exemplo de santidade e de boa edificação; apesar disso, escreve e anota diligentemente que não está aí a perfeita alegria”.

E andando mais adiante, São Francisco chamou-o uma segunda vez: “Ó Frei Leão, ainda que o frade menor ilumine os cegos, estenda os encolhidos, expulse os demônios, faça os surdos ouvirem e coxos andarem, e os mudos falarem e, o que é coisa maior, ressuscite os mortos de quatro dias; escreve que não está aí a perfeita alegria”.

E, andando um pouco, São Francisco gritou forte: “Ó Frei Leão, se o frade menor soubesse todas as línguas, todas as ciências e todas as escrituras, de modo que soubesse profetizar e revelar não somente as coisas futuras mas até os segredos das consciências e das pessoas; escreve que não está nisso a perfeita alegria”.

Andando um pouco mais adiante, São Francisco ainda chamava forte: “Ó Frei Leão, ovelhinha de Deus, ainda que o frade menor fale com a língua do Anjo e saiba os caminhos das estrelas e as virtudes das ervas, e lhe fossem revelados todos os tesouros da terra, e conhecesse as virtudes dos pássaros e dos peixes e de todos os animais, e das pedras e das águas; escreve que não está nisso a perfeita alegria”.

E andando ainda mais um pedaço, São Francisco chamou com força: “Ó Frei Leão, ainda que o frade menor soubesse pregar tão bem que convertesse todos os infiéis para a fé de Cristo; escreve que aí não há perfeita alegria”.

E durando esse modo de falar bem duas milhas, Frei Leão, com grande admiração, lhe perguntou, dizendo: “Pai, eu te peço da parte de Deus que tu me digas onde há perfeita alegria”. E São Francisco lhe respondeu: “Quando nós estivermos em Santa Maria dos Anjos, tão molhados pela chuva, enregelados pelo frio, enlameados de barro, aflitos de fome, e batermos à porta do lugar, e o porteiro vier irado e disser: Quem sois vós? E nós dissermos: Nós somos dois dos vossos frades. E ele disser: Vós não dizeis a verdade, aliás sois dois marotos que andais enganando o mundo e roubando as esmolas dos pobres; ide embora; e não nos abrir, e fizer-nos ficar fora na neve e na água, com o frio e com a fome até de noite; então, se nós suportarmos tanta injúria e tanta crueldade, e tantas despedidas pacientemente, sem nos perturbarmos, e sem murmurar dele, e pensarmos humildemente que aquele porteiro nos conhece de verdade, que Deus o faz falar contra nós; ó Frei Leão, escreve que aqui há perfeita alegria. E se, apesar disso, continuássemos batendo, e ele saísse para fora perturbado, e nos expulsasse como velhacos importunos, com vilanias e bofetões, dizendo: Ide embora daqui, ladrõezinhos muito vis, ide ao hospital, porque aqui vós não comereis, nem vos abrigareis; se nós suportarmos isso pacientemente, com alegria e com bom amor; ó Frei Leão, escreve que aqui há alegria perfeita.

E se nós, mesmo constrangidos pela fome, pelo frio e pela noite, ainda batermos mais, chamarmos e pedirmos por amor de Deus com muito pranto que nos abra e nos ponha para dentro assim mesmo, e ele escandalizado disser: Estes são patifes importunos, eu os pagarei bem, como merecem; e sair para fora com um bastão cheio de nós, e nos agarrar pelo capuz e jogar por terra, e nos revirar na neve e nos bater nó por nó com aquele bastão: se nós suportarmos todas essas coisas pacientemente e com alegria, pensando nas penas de Cristo bendito, que temos que agüentar por seu amor; ó Frei Leão, escreve que aqui e nisto há perfeita alegria.

E, por isso, ouve a conclusão, Frei Leão. Acima de todas as graças e dons do Espírito Santo, que Cristo concede aos seus amigos, está a de vencer a si mesmo e de boa vontade, por amor de Cristo, suportar penas, injúrias, opróbrios e mal-estares; porque de todos os outros dons de Deus nós não podemos nos gloriar, pois não são nossos mas de Deus, como diz o Apóstolo: Que é que tu tens que não recebeste de Deus? E se recebeste dele, por que te glorias, como se o tivesses por ti? Mas na cruz da tribulação e da aflição nós podemos nos gloriar, pois diz o Apóstolo: Não quero me gloriar a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Para louvor de Jesus Cristo e do pobrezinho Francisco. Amém.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Luta de Fieis em El Paso/Texas (USA) pela Missa Gregoriana

Contrição perfeita por Intercessão da SSa. Virgem e triunfo da Misericórdia Divina

Exemplo maravilhoso de uma alma salva por um ato de caridade perfeito praticado no momento da morte é-nos contado pelo Padre Chiavarino, autor do célebre livro “O triunfo da misericórdia".
O fato se passou com a mãe do Padre Hermann Cohen, o qual se converteu do judaísmo para a Igreja Católica.
Nascido em 1820, numa rica família judia de Hamburgo, Hermann destacou-se desde cedo pelos dotes musicais, sendo acolhido pelo compositor Franz Liszt, que o considerava seu discípulo predileto. Ainda jovem foi residir em Paris, onde passou a viver nos meios artísticos, rapidamente caindo numa vida dissoluta e cheia de pecados.
Atraído pela beleza da liturgia católica e pela presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia — após um período de grandes provações e lutas interiores, converteu-se à verdadeira Religião, sendo batizado aos 27 anos de idade. Professou como religioso carmelita em 1850, com o nome de Frei Agostinho Maria do Santíssimo Sacramento.
Após sua ordenação sacerdotal, realizada em 1851, tornou-se pregador incansável, viajando por todas as partes, fundando e restaurando conventos da Ordem carmelita. Instituiu em Paris, na Basílica de Nossa Senhora das Vitórias, a Adoração Noturna ao Santíssimo Sacramento. Foi amigo íntimo de São Pedro Julião Eymard, fundador dos Sacramentinos; de São João Maria Vianney, o célebre Cura de Ars; do Beato Papa Pio IX; e protegeu Santa Bernardette Soubirous, a vidente de Lourdes, numa fase em que ela sofria incompreensões e até perseguições por parte de eclesiásticos que não acreditavam na veracidade das aparições.
Aplicou à música sacra seu imenso talento artístico, chegando a publicar cinco coleções de composições musicais, e escreveu obras de espiritualidade e de História eclesiástica.
Após a Guerra Franco-Prussiana, valendo-se de sua nacionalidade alemã, que nunca perdera, obteve licença para acompanhar soldados franceses que foram levados como prisioneiros para a Alemanha, assistindo-os como capelão. Teve morte heroica em 1871, em Spandau, vitimado pela varíola, que contraiu por ter querido dar assistência espiritual, embora consciente do perigo que corria, a prisioneiros atingidos pela terrível doença.
Foi sem dúvida uma das grandes figuras da História eclesiástica do século XIX.
Um fato pouco conhecido de sua vida refere-se à surpreendente conversão de sua mãe. Inúmeras vezes o Padre Hermann tentou convertê-la à Igreja Católica, mas ela sempre se recusou a abandonar o judaísmo.
Passemos a palavra ao Padre Chiavarino, que narra a maravilhosa conversão da senhora Cohen, no momento mesmo de expirar:
"Tendo permanecido judia, apesar dos pedidos e instâncias reiteradas de seu filho, a mãe do Padre Hermann morreu, ao menos aparentemente, numa obstinação completa.
"Angustiado, o pobre padre foi um dia confiar sua aflição ao santo Cura de Ars. Foi ótimo o resultado! Pois o homem de Deus lhe assegurou logo e lhe disse que um dia, na festa da Imaculada Conceição, lhe seria entregue uma carta que lhe daria grandes consolações. Era mais do que suficiente para acalmar as inquietações do humilde religioso e enchê-lo de alegria.
"Ora, seis anos mais tarde, no dia 8 de dezembro de 1861, um padre da Companhia de Jesus veio lhe entregar a carta anunciada por São Vianney. Tinha-lhe sido enviada por uma santa religiosa, que morreu um pouco mais tarde, em odor de santidade.
"A leitura desse precioso documento fez saber ao Padre Hermann que foi no último segundo que a separava ainda da eternidade que sua mãe se convertera, e que ela devia esta graça insigne à comovente intervenção da Mãe de Deus!
(...) [as palavras a seguir são textuais da religiosa que recebeu a revelação]
"No momento em que a mãe do Padre Hermann estava a ponto de dar o último suspiro, quando ela parecia sem conhecimento e quase sem vida, Maria, nossa boa Mãe, se apresentou diante de seu Divino Filho e, prosternando-se a seus pés, Lhe disse: — Graça, piedade, ó meu Filho, para esta alma que vai perecer! Mais um instante e ela estará perdida, perdida para a eternidade! Fazei, eu Vos suplico, pela mãe do meu servo Hermann o que Vós quereríeis que ele fizesse pela vossa se ela estivesse em seu lugar e Vós estivésseis no dele. A alma de sua mãe é o seu bem mais querido; mil vezes ele ma consagrou; ele a confiou à ternura e à solicitude de meu Coração. Poderia eu tolerar que ela pereça? Não, esta alma é minha propriedade, eu a quero, eu a reclamo como uma herança, como preço de vosso Sangue e de minhas dores ao pé da cruz!"
"Logo que a Divina Suplicante tinha cessado de falar, uma graça forte, poderosa, saiu da Fonte de todas as graças, do Coração adorável de Nosso Salvador, e veio iluminar a alma da pobre judia e triunfar instantaneamente de sua obstinação e de suas resistências. Esta alma se voltou imediatamente com uma amorosa confiança para Aquele cuja misericórdia a perseguia até entre os braços da morte e Lhe disse: — Ó Jesus, Deus dos cristãos, Deus que meu fílho adora, eu creio, eu espero em Vós, tende piedade de mim!".
"Depois de me ter mostrado todas estas coisas, Nosso Senhor acrescentou: — Dá a conhecer isto ao Padre Hermann; é uma consolação que Eu quero conceder a seus prolongados sofrimentos, a fim de que ele abençoe e faça abençoar em toda a parte a bondade do Coração de minha Mãe e seu poder sobre o meu Coração".
(Transcrição de "O Desbravador", n°s 215-216, novembro/dezembro de 1997).

Sacerdote reza o pequeno exorcismo de Leão XIII em frente a uma clínica de aborto na Áustria !!!