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domingo, 30 de outubro de 2011

IN HOC SIGNO VINCES !!!

Constantino foi o primeiro imperador romano a confirmar o cristianismo, na seqüência da vitória conquistada na Batalha da Ponte Mílvio, perto de Roma, vitória que ele atribuiu ao Deus cristão.
Eis o fato: às vésperas da grande batalha, ele estava num lugar elevado, e considerava com perplexidade a superioridade dos adversários... Era meio-dia: Constantino divisou, no céu, uma cruz, imensa, formada por estrelas, em volta da qual estavam escritas, em grego, as seguintes palavras: "Sob este símbolo vencerás."

Na noite seguinte, o próprio Cristo apareceu ao imperador, ordenando-lhe que confeccionasse uma Cruz, semelhante àquela que ele havia contemplado na visão, e que a colocasse como estandarte, à frente de seu exército. O sinal da vitória apareceu novamente no céu, e Constantino acreditou com toda a sua alma, que Jesus Cristo era o único verdadeiro Deus, Criador do Céu e da Terra, Aquele que dá a vitória aos reis e tudo conduz ao destino previsto por Ele, antes das origens do mundo. Assim que amanheceu, o Imperador ordenou que fosse confeccionada uma grande Cruz, de prata, que seria colocada à frente das tropas, substituindo o tradicional emblema, à época representado por águias imperiais, e ordenou que a Cruz fosse pintada nos escudos dos soldados, como "sinal de vitória sobre a morte e troféu de imortalidade".
A partir de então, Constantino deu início ao aprendizado da Doutrina Cristã e passou a se dedicar, assiduamente, à leitura dos Livros Santos.

No dia 28 de outubro de 312, durante a batalha decisiva da ponte Mílvio, foi a Cruz que alcançou a Vitória. Maxence, que fugia, tencionando chegar aos barcos, estava a atravessar a ponte, confeccionada por ordem sua, mas esta desmoronou à sua passagem e o tirano morreu, devorado pelas águas, com todos os seus oficiais, assim como outrora, Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho. (cf. Ex. 15, 4).
Dando graças a Deus, por esta vitória, que inaugurava uma nova era na história humana, o Imperador Constantino persuadiu-se de que o Deus único o tinha prendado com o triunfo.
Ele conseguira esmagadora vitória sobre o inimigo e entrou triunfalmente em Roma que o saudava como seu libertador, salvador e benfeitor. A seguir, fez erguer uma Cruz sobre os principais monumentos da cidade e erigiu uma estátua sua - o Imperador - levando a Cruz nas mãos, como sinal de vitória e emblema de sua autoridade recebida de Jesus Cristo.
Helena, a mãe de Constantino, nascera de família muito pobre, mas suas grandes qualidades fizeram com que fosse notada e escolhida por um general romano que a desposou, antes de se tornar o Imperador Flavius Constantius. Cristã ferrenha na fé, ela fez com que seu filho conhecesse e amasse Jesus.

Quando, em 306, o filho foi aclamado Imperador pelo seu exército, Helena tornou-se personagem muito importante, porém, manteve-se modesta, e seus mais prementes desejos e atitudes eram o de fazer o bem, levando conforto aos pobres, aos prisioneiros e aos oprimidos. Uma das maiores alegrias desta mãe foi a de ver seu filho declarar, no edito de Milão (313), que a religião cristã passaria a ser a religião oficial do Império. Helena pediu ao filho que construísse muitas Igrejas, além da Basílica que foi erguida no local onde São Pedro morreu.

Em 324, a mãe de Constantino partiu para a Terra Santa a fim de explorar os lugares onde o Salvador dera a Sua vida por nós, lá descobrindo a Cruz de Jesus - que produziu milagres e milagres - e as relíquias da Paixão, como relataram Santo Ambrósio de Milão e Rufino de Aquiléia. Ela fez com que se construíssem Basílicas no Gólgota, no monte das Oliveiras e em Belém; uma Igreja em Nazaré, logo acima da santa e venerável casa habitada por Jesus, Maria e José, cujas paredes se encontram, hoje, em Loreto (Itália).
   

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