Second@s Plus, associação de imigrantes islâmicos na Suíça anunciou uma campanha nacional visando remover a Cruz branca da bandeira nacional, informou o Hudson Institute, seção de New York, especializado em geoestrategia. O grupo argumenta que é um “símbolo cristão que não mais corresponde à Suìça multicultural de hoje”. Ivica Petrusic, vicepresidente do grupo muçulmano, explicou que a Cruz ofende os imigrantes maometanos e que os suíços, portanto, deveriam escolher outro símbolo. Para Petrusic, “é necessário separar a Igreja do Estado”. Ele ainda escarneceu dos suíços dizendo que não acreditam mais na Cruz. O líder islâmico propôs uma bandeira verde, vermelha e amarela, mais parecida com as da Bolivia e de Ghana. Na verdade, é um meio termo rumo a uma futura bandeira com as cores rituais islâmicas: verde, vermelho, preto e branco. Símbolos corânicos figuram nas bandeiras de muitos países islâmicos e quem falasse em remové-los poderia ser judicialmente condenado à morte. E naqueles onde há minorías cristãs, ninguém ousa falar em multiculturalismo. Pelo contrário, só se houve falar em perseguição religiosa. O conservador Partido do Povo Suíço (SVP), o maior do país, recusou a proposta como “totalmente inaceitável”. Termos análogos foram empregados pelos portavozes do Partido Democrata Cristão (CVP) e Liberal. A reação imediata dos grandes partidos foi um sinal que eles perceberam a periculosidade da proposta e as conotações explosivas que a envolvem. Na Suíça há por volta de 400.000 muçulmanos, que possuem 200 mesquitas e 1.000 locais de culto. Eles promovem uma infinidade de processos jurídicos para impor os preceitos islâmicos nos costumes do país. O chefe da comunidade islâmica da Basiléia foi processado por pregar a implantação da Lei Islâmica (sharia) no país e a flagelação pública de mulheres, tendo sido liberado em nome da “liberdade de expressão”. Nos países islâmicos, um pregador público do Evangelho pode ser condenado à morte. Em 2009 os suíços aprovaram em plebiscito a proibição constitucional dos minaretes, e em 2010 exigiram pelo mesmo processo regras severas contra os imigrantes condenados por crimes graves. Por causa dessas decisões livres e democráticas de bom senso, o país foi vituperado pelas esquerdas internacionais, inclusive as católicas “ecumênicas”. Hoje, a referida absurda exigência de abolir a Cruz, símbolo nacional, agrada às mesmas esquerdas laicistas e anticristãs.
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