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domingo, 21 de setembro de 2014

”CRISTÃO É MEU NOME E CATÓLICO É MEU SOBRENOME. UM ME DESIGNA, ENQUANTO O OUTRO ME ESPECIFICA. UM ME DISTINGUE, O OUTRO ME EVIDENCIA. É POR ESTE SOBRENOME QUE NOSSO POVO É DIFERENCIADO DOS QUE SÃO CHAMADOS HERÉTICOS.” SÃO PACIANO DE BARCELONA"


Paciano ou Pacianus (em latim: Pacianus; em catalão: Sant Pacià) foi um bispo de Barcelona durante o século IV dC. 

Seu episcopado durou de 365 dC até a sua morte, sucedendo Praetextatus (Pretextat), que compareceu num concílio da igreja em Sárdica (atualmente, Sófia, na Bulgária) em 347 dC (Concílio de Sárdica) e que foi o primeiro bispo de Barcelona registrado.

Considerado um Pai da Igreja, Paciano foi eulogizado na obra de Jerônimo em De Viris Illustribus, na qual ele elogia sua eloquência, erudição, castidade e santidade.

Seus escritos sobreviveram apenas parcialmente, três cartas e um pequeno tratado (Paraenesis ad Poenitentiam). Neles, ele discutiu a disciplina eclesiástica, batismo, o primado petrino e ensinamentos sobre penitência contra o Novacionismo, que estava então florescendo na Hispânia. 

Ele também é lembrado por uma frase de uma de suas cartas:

Christianus mihi nomen est, catholicos vero cognomen ("Meu nome é Cristão, meu sobrenome é Católico.)”

Paciano era casado e tinha um filho, Flávio Dexter, que serviu como prepósito do cubículo sagrado para Teodósio I e como prefeito da guarda pretoriana para o imperador Honório). Jerônimo não conhecia Paciano pessoalmente, mas conhecia seu filho.

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