Minha lista de blogs

segunda-feira, 23 de julho de 2018

O DEMÔNIO COMEÇOU A GRITAR: EU TENHO QUE ME QUEIXAR DE UMA MULHER


Após a morte de seu filho, santa Brígida foi transportada para um amplo e magnífico palácio. Ela viu Jesus Cristo, sentado em seu tribunal, e rodeado por uma considerável corte formada por Anjos e Santos. Ao lado d´Ele estava a sua Mãe Santíssima, que ouvia, atentamente, o julgamento.

Aos pés do Juiz, sob a forma de um recém-nascido, ela percebeu a alma de um defunto a tremer, sem poder ouvir ou entender o que estava ocorrendo, mas tendo uma percepção íntima do que acontecia. 

A direita do Juiz, e próximo à alma, estava um Anjo; o demônio se mantinha à esquerda. Porém, nenhum dos dois se aproximava da alma.

O demônio, então, se pôs a gritar: “Escutai, Juiz todo-poderoso. Eu tenho que apresentar queixa sobre uma mulher que é, ao mesmo tempo, Soberana e vossa Mãe, à qual vosso amor deu o poder absoluto sobre o céu e a terra, e sobre nós, demônios do inferno. Ela, injustamente, me arrebatou a alma que está diante de vós. Pois, em boa justiça, eu tinha o direito de me amparar dela, no momento de sua saída do corpo, e de levá-la com meus companheiros, diante do vosso tribunal. Ora, ó justo Juiz, a alma nem tinha ainda saído do corpo ─ assim dizendo ─ quando esta mulher, que é vossa Mãe, pegou-a, cobrindo-a com a sua poderosa proteção, e vo-la apresentou”.

A bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus assim respondeu: “Ouve, Satã, a minha resposta: Quando saíste das mãos do Criador, tinhas a inteligência da justiça, que está em Deus, desde a eternidade e sem início. Tiveste, igualmente, a liberdade de agir segundo a tua vontade e, apesar de teres preferido odiar a Deus, em vez de oferecer-lhe o teu coração, sabes, no entanto o que exige a justiça.

Ora, eu te digo que, esta missão, a de apresentar esta alma a Deus, seu Juiz, é muito mais minha do que tua, pois, durante a sua passagem na terra, ela me testemunhou grande afeto; ela se alegrava ao lembrar que Deus dignou-se me escolher como sua Mãe, e que Ele quis me exaltar acima de todas as criaturas. Ponderando sobre os privilégios com os quais Deus quis me honrar, chegava-lhe a inspiração tal amor, que ela se dizia a si mesmo, com frequência: ‘Eu sou tão feliz de ver a Santíssima Virgem Maria, mais amada por Deus do que todas as outras criaturas, que, por nada neste mundo, eu abriria mão da alegria que sinto (...)’.

Vê, Satã, em que disposições este homem morreu. O que te parece, então? Não seria justo que eu envolvesse esta alma com a minha proteção, diante do tribunal de Deus, em vez de deixá-la cair em tuas mãos para partilhar os teus suplícios?...”


Em Vida de Santa Brígida, livro 2, capítulo 31

FONTE: Em Vie de sainte Brigitte (Vida de Santa Brígida), tomo II capítulo XXXI

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Consagração ao Imaculado Coração de MARIA em um dos maiores eventos religiosos jamais organizados na América do Norte


O Canadá foi, mais uma vez, consagrado à Virgem Maria, no dia 26 de setembro de 2017, e o desígnio era o de confiar a nação ao Coração Imaculado da Virgem. O país já havia sido consagrado à Mãe Imaculada, por ocasião de um congresso mariano, ocorrido em 1947. Em Ottawa, esta reunião havia atraído centenas de milhares de peregrinos, tornando-se um dos maiores eventos religiosos jamais vistos ou organizados na América do Norte.

Provavelmente, havia menos fieis em 2017, porém o fervor estava fortemente presente no congresso mariano daquele ano. O Cardeal Gerald Lacroix, Arcebispo de Quebec e Primaz do Canadá, o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos, e o Cardeal Thomas Collins, Arcebispo de Toronto, presidiram, junto a mais de 80 Bispos e Eparcas, o Ato de Consagração do país ao Imaculado Coração de Maria. O ato solene foi celebrado no dia 26 de setembro, coincidindo com o aniversário de 150 anos da existência do país e 70 anos da primeira consagração do mesmo à Mãe de Deus.

“Maria, Mãe nossa, coloque nosso país, Canadá, no Santuário de teu Coração Santo porque sabemos que ali encontraremos Jesus, que vive e reina com o Pai, na unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos”. (...)

A Eucaristia foi presidida pelo Arcebispo de Ottawa, Dom Terrence Prendergast, e a homilia, pregada pelo Cardeal Lacroix.

"O que poderia oferecer a Igreja ao país, neste aniversário de 150 anos?", perguntou o Bispo de Hamilton, Dom Douglas Crosby, em diálogo com The Catholic Register. "Não há nada mais belo que a oração de Consagração à Nossa Senhora. Estou muito feliz por isto". O Núncio Apostólico no Canadá, Dom Luigi Bonazzi, havia felicitado os Bispos, por esta decisão, em sua Assembleia Plenária. “Que esta consagração faça com que seus corações se inflamem com o amor que brilha, desde o Imaculado Coração da Mãe de Jesus”, desejou. (EPC)

Conteúdo publicado em gaudiumpress.org (Aleteia)

segunda-feira, 2 de julho de 2018

A FONTE MILAGROSA DO "CÁRCERE MAMERTINO" ou "CÁRCERE DE SÃO PEDRO" !!!!





O Registro histórico de uma prisão de reis, atesta a inexistência de uma fonte, justamente porque o presos não poderiam ter nenhum recurso interno para prisioneiros especiais.

“Carcere Mamertino”, ou “cárcere de São Pedro”, foi a “prisão de Estado” do antigo Império Romano.

Lá ficaram presos antes de morrer reis e potentados da terra derrotados pelas legiões romanas, como Vercingetorix, chefe bárbaro da Gália (França); Jugurta, rei da Numídia; Pôncio rei dos Sannitas e muitos outros.

Porém, esse cárcere ficou mais famoso por ter aprisionado os Apóstolos São Pedro e São Paulo, nos tempos de Nero. São Pedro, notadamente, ali operou milagres históricos.

Entre esses está a impressão miraculosa da testa do Vigário de Cristo numa parede. O cárcere foi cavado numa camada de pedra vulcânica conhecida como ‘tufo’.

Quando São Pedro descia pela estreita escada ainda hoje usada foi brutalmente empurrado pelos algozes e bateu no muro. A pedra amoleceu e parte de seu rosto ficou impresso, e ali pode ser visto e venerado.

Aquela escada era uma autêntica “descida aos infernos” pois do andar inferior habitualmente nunca mais se saía.

Os prisioneiros morriam de frio, fome e doença, ou eram jogados num fosso onde faleciam destroçados.

Naquele antro escuro desapareciam, após serem exibidos como troféus, reis e chefes de Estado inimigos de Roma.

“Dessa maneira, eram abandonados às potências dos infernos, tragados pela terra e cancelados da existência. Não existem outros exemplos comparáveis”, observa a Dra. Patrizia Fortini, arqueóloga da Superintendência para os bens arqueológicos de Roma, que dirige os trabalhos de restauração empreendidos a partir de 1985, segundo noticiou o jornal italiano La Repubblica.

O ambiente é abafado. O teto muito baixo comunica uma sensação apavorante reforçada pelas grades de ferro negro que ainda perduram.

Nesse porão sem janelas, úmido e fétido, São Pedro converteu os carcereiros Processo e Martiniano, posteriormente mártires, e 47 prisioneiros.

Não tendo água para batizá-los fez brotar uma fonte do chão. Por fim, São Pedro foi liberto por um anjo.

As correntes que o prendiam hoje são veneradas como relíquias na igreja próxima de San Pietro ai Vincoli(São Pedro das correntes).

Os arqueólogos retiraram diversos pisos modernos e renascentistas e deixaram aparente o chão do tempo que São Pedro passou pela prisão.

Os trabalhos revelaram afrescos dos séculos XII e XIV inteiramente desconhecidos. Também foi possível localizar a comunicação que unia a prisão ao prédio do Senado enfrente ao “cárcere de São Pedro”.