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domingo, 30 de setembro de 2018

UM TERÇO ENTRE AS MÃOS DE BOB KENNEDY…



“Quando Robert F. Kennedy, candidato à presidência dos Estados Unidos, foi atingido, mortalmente, por uma arma de fogo, no hotel Ambassador, de Los Angeles, em 5 de junho de 1968, muitos dos seus apoiadores se colocaram de joelhos e começaram a rezar o terço. Uma imagem daquela época ficou famosa, pois mostra o empregado de um restaurante, Juan Romero, rezando o terço, que estava nas mãos do Presidente, isso, na cozinha do hotel. Imaginem se os católicos fizessem isso em nossos dias!” ─ declarou Mark Stricherz, jornalista político e autor do livro Why the Democrats are Blue (Por que os democratas são azuis) (2007), à Catholic News Agency (CNA).

A vida de Kennedy é a própria imagem desta devoção mariana. Ele era o sétimo dos nove filhos de Joseph e Rosemary Kennedy e morava em Brookline, em Massachussetts. Após ter servido na marinha, durante a Segunda Guerra Mundial, casou-se com Ethel Skakel, com quem teve onze filhos ─ o último ainda não havia nascido, quando ele foi morto.

Robert sempre foi considerado como um dos mais fervorosos, entre os irmãos de Kennedy: sua casa estava repleta de símbolos religiosos, bíblias e crucifixos e ele rezava regularmente com a esposa e os filhos. Na infância, cantava no coral e, até mesmo, em certos momentos de sua carreira pública. ─ Declarou o biógrafo Larry Tye em seu livro Bobby Kennedy: The Making of a Liberal Icon (2017).

CNA

“VAI TE CONFESSAR”, DISSE-LHE A VIRGEM MARIA




Na Alemanha, no início do século XVIII, um homem cometeu um pecado grave. A vergonha o impedia de se confessar, mas ele vivia atormentado pelo remorso e decidiu suicidar-se por afogamento. Mas quando chegou à beira da água, não mergulhou e, chorando, amargamente, implorou a Deus que o perdoasse, mesmo sem a confissão.

Durante várias noites seguidas, ele sentiu que alguém o tocava no ombro e ouviu: “Vai te confessar”, mas ele não ia. Sua vergonha continuava a impedi-lo. Então, finalmente, ele foi para a igreja, mas novamente não encontrou coragem para se confessar e, ao retornar à casa, teve a inspiração de rezar, pedindo a ajuda da Virgem Maria.

Ao se ajoelhar, sentiu que já não era a mesma pessoa. Retornou à igreja, pediu um confessor e declarou seus pecados com grande contrição. Ele declarou, então, que sentira mais alegria, durante aquela confissão, do que se tivesse ganho todo o ouro do mundo!

Trecho de Glórias de Maria, de S. Alfonso Ligório

D’après Le chapelet des enfants

UMA SENHORA DE BRANCO ME SUSTEVE, À BEIRA DO INFERNO



Nos anos 1930, no Brasil, um franco-maçom estava para morrer. Sua comitiva o vigiava de perto, para impedir que um padre pudesse entrar para lhe dar a extrema-unção. Um sacerdote tentou visitar o moribundo, três vezes, mas foi escorraçado sem que o enfermo soubesse.

Entretanto, o enfermo piorava, cada vez mais, chegando a perder a consciência. Pensaram que ele havia morrido, quando, subitamente, ele levantou e gritou, ameaçando a assistência:

“Miseráveis! Sim, certamente, o inferno existe! E eu estava quase mergulhando nele, quando uma Senhora envolta em luz, me susteve à sua borda, para que eu tivesse um pouco de tempo mais, afim de me confessar!”

Em seguida, dirigindo-se ao irmão e à esposa, prosseguiu:

“Miseráveis! Foram vocês dois que impediram que um sacerdote viesse ao meu encontro, objetivando fechar a porta do inferno e abrir a porta do Céu para mim! ─ Saiba, meu irmão, que você não é o mestre desta casa! Que minha esposa vá depressa procurar um padre! Eu quero me confessar.”

Ele se confessou na alegria e deu o seu último suspiro.

Trecho de uma carta do Padre E. Mauran, Franciscano

Segundo Le chapelet des enfants (O terço das crianças)

DE QUE FORMA A VIRGEM MARIA SOLICITOU A CELEBRAÇÃO DO SEU ANIVERSÁRIO



A pequena cidade de Béhuard situa-se numa ilha do Loire, não distante de Angers, no departamento francês de Marne-et-Loire. A devoção a Nossa Senhora de Béhuard, remonta a *São Maurílio, discípulo de São Martinho de Tours, bispo de Angers, que erigiu em 431 ─ ano do Concílio de Éfeso (atual Turquia), quando Maria foi proclamada “Mãe de Deus” (Theotokos, em grego) ─ uma estátua da Virgem, sobre o rochedo vulcânico de Béhuard, para homenagear a sua natividade.

Efetivamente, um ano antes, em 430, próximo ao mosteiro do Monte Glonne (Saint-Florent-le-Vieil, Maine-et-Loire), na assim chamada “la Croix Pichon” (a Cruz Pichon), atualmente santuário de Marillais, São Maurílio havia usufruído de uma aparição da Virgem Maria, sobre um álamo, pedindo-lhe que estabelecesse, na diocese de Angers, uma festa solene para comemorar o seu santo nascimento, no dia 8 de setembro.

A tradição atribui que esta estátua teria substituído os ídolos pagãos, marcando, assim, Béhuart como um dos locais mais antigos da cristianização de Anjou.

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* São Maurílio é o santo padroeiro de Angers, invocado por pescadores e jardineiros.

Notre Histoire avec Marie

JAMAIS REZAMOS A MARIA EM VÃO


Em 1749, um criminoso do reino de Valença, na Espanha, tentando escapar das mãos da justiça, quis tornar-se maometano e estava a ponto de embarcar num navio, para fugir. O acaso o fez passar diante de uma igreja de Valença, onde o padre jesuíta Jerônimo López pregava a misericórdia da Mãe de Deus.

Tocado pelo sermão, foi confessar-se com o pregador. Este lhe perguntou se ele merecera, por alguma devoção particular, que o bom Deus tivesse se mostrado tão misericordioso para com ele.

O interrogado disse que a única devoção que ele praticava era a de rezar, todos os dias, a Nossa Senhora, pedindo à Santa Virgem que não o abandonasse...

Santo Afonso de Ligório

Em Glórias de Maria, capítulo VII, exemplo, p. 180

AS DUAS COREIAS E NOSSA SENHORA DA PAZ


Monsenhor Francis Xavier Yu Soo-il, bispo do ordinariato militar da Coreia, participou, no dia 6 de junho de 2015, da cerimônia de inauguração de uma capela em Panmunjom, estabelecida na fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, numa zona desmilitarizada (DMZ). A nova capela tem como objetivo levar um apoio espiritual às tropas colocadas na aldeia, em caso de ameaças, apesar da reaproximação das duas Coreias.

Não obstante o armistício, existente há 65 anos, as duas Coreias seguem, ainda, tecnicamente, em estado de guerra, apesar dos novos procedimentos entre o presidente americano, Donald Trump, o dirigente norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

O prédio em construção terá a função de “capela da paz”. “A construção da nova capela, na zona militarizada, é um dom que revela a graça de Deus”, assegura monsenhor Xavier. A capela estará o mais próximo possível da Coreia do Norte, e será um local onde se poderá rezar para a reconciliação:

“É particularmente significativo que possamos construir uma nova capela na Zona Desmilitarizada, que tem sido palco de lutas violentas, e que, agora, é um lugar de diálogo”, confia o tenente-coronel Matthew Farmer, comandante do batalhão de segurança (Nações Unidas).

Há mais de 23 anos, a Igreja se reúne todas as terças-feiras, na Catedral de Seul para rezar à Virgem Maria, pela reunificação. Confiemos esta construção e este grande projeto de reconciliação pela paz de toda esta região do globo, a Nossa Senhora da Paz.

Fonte: Eglises d’Asie (Igrejas da Ásia)

Infocatho

EM VERDELAIS (FRANÇA), A VIRGEM SANTÍSSIMA OUVE E ATENDE O SEU POVO


No sudeste de Bordeaux (França), encontra-se o santuário de Nossa Senhora de Verdelais, consoladora dos aflitos. Sua história tem quase mil anos.

Na sexta-feira, 15 de julho de 1099, às 3h da tarde, em memória da crucificação, os cruzados atacaram os muros de Jerusalém. Géraud de Grave, cavaleiro de Saint-Macaire, na Aquitânia, participava da batalha. Ele faz um juramento: se saísse ileso, construiria um oratório para Nossa Senhora.

Em Jerusalém, retomada pelos muçulmanos, Géraud encontrou um ícone da Virgem com o Menino Jesus. Levou, então, aquele ícone de volta ao Ocidente. Retornando à casa, retirou-se numa densa floresta, onde os cultos pagãos subsistiam. Naquele sítio construiu um oratório, instalou o ícone da Virgem Santa e lá permaneceu, retirado, como eremita. Este fato deu início a um lugar de vida religiosa e de devoção popular à Virgem Maria, que dura até hoje.

Por 900 anos, nada impediu o povo de Deus que reconstruísse o santuário que receberia o nome de “Maria Consoladora dos aflitos”. A estátua da Virgem, que substitui o ícone original, manteve-se escondida em duas ocasiões: na Guerra dos Cem Anos e nas guerras de Religião e foi milagrosamente encontrada; na primeira vez, por uma mula, e na segunda, por um boi.

Pois, lá, os fiéis não são enganados: em Verdelais, a Santíssima Virgem ouve o seu povo. Os ex-votos que cobrem as paredes da basílica são testemunhas. Enquanto alguns são muito antigos, outros foram colocados nos últimos anos.

Hoje, a comunidade dos fiéis ora pela salvaguarda do santuário e para que uma presença sacerdotal seja sempre mantida, no local. Confiantes naquela que nunca os abandonou, os cristãos de Verdelais rezam à sua protetora, com um fervor, cada vez mais vigoroso.

L’équipe de Marie de Nazareth

LA PIETÀ, DE MICHELANGELO, SOBRE O OMBRO DO CAMPEÃO DE FÓRMULA 1!


Lewis Hamilton, piloto inglês de Fórmula 1, confiou o seguinte relato ao jornalista Olivier Brown.

Não precisamos ir muito longe para encontrar os sinais que ligam Lewis Hamilton à religião. A imagem da Pietà, escultura de Michelangelo, representando a figura dolorosa e isolada da Virgem Maria, tendo nos braços o corpo de Cristo, logo após a retirada da cruz, está tatuada em seu ombro. No entanto, as tatuagens contam, apenas, a metade da história.

Hoje em dia, a fé religiosa daquele que foi quatro vezes campeão mundial, é tão profunda, em sua vida, que ele frequenta a igreja, com bastante assiduidade. “Eu rezo antes de cada refeição”, disse ele. “Aos domingos vou à igreja com alguns amigos e quando voltamos para nossas casas, sentimo-nos iluminados e mais fortes. E isto é como uma nova concentração, uma nova interiorização”.

No momento em que ele se prepara para assinar o prolongamento de um contrato de três anos, com a Mercedes, no valor de 120 milhões de libras esterlinas, o que faz dele o mais rico astro do esporte, na Grã-Bretanha, Hamilton se mostra, finalmente, sereno em relação a seus futuros projetos. Ele quer criar uma família e dedicar-se à música.

Oliver Brown, redator-chefe de reportagens sobre esportes ─ 4 de julho de 2018

Telegraph

“EU DIRIJO UM APELO URGENTE À TERRA”


Na última redação do “Segredo de La Salette,” datando de 21 de novembro de 1878, redigida pela vidente Mélanie, que juntamente com Maximin, viu a Santíssima Virgem, quando das célebres aparições de 1846, Mélanie expõe os propósitos da Virgem Maria:

“Eu dirijo um premente apelo à Terra. Apelo aos verdadeiros discípulos do Deus vivo que reina nos Céus. Apelo aos verdadeiros imitadores de Jesus Cristo feito homem, o único e verdadeiro Salvador dos homens. Apelo aos meus filhos, meus verdadeiros devotos, àqueles que se deram a mim para que eu os conduza a meu divino Filho, àqueles que levo, por assim dizer, nos meus braços, que vivem de meu espírito. Enfim, apelo aos Apóstolos dos Últimos Tempos, aos fiéis discípulos de Jesus Cristo, que viveram no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento, e desconhecidos do mundo. “É chegado o tempo para que eles saiam e venham iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como meus filhos amados. Estou convosco e em vós, contanto que vossa fé seja a luz que vos ilumina nestes dias de desgraças. Que vosso zelo vos faça como que famintos da glória e honra de Jesus Cristo. Combatei, filhos da luz, pequeno número que isto vedes, pois aí está o tempo dos tempos, o fim dos fins.”

Trecho da última redação do Segredo de La Salette,

redigido por Mélanie e citado no livro “Découverte du Secret de La Salette” (Descoberta do Segredo de La Salette) do Abade René Laurentin e do Padre Corteville – Fayard 2002

COMO JESUS RECUSAVA, ELE SE VOLTOU PARA A SUA MÃE MARIA…


No ano de 1572, o pesquisador napolitano (Itália) Cesare Baronius, membro do Oratório, ficou gravemente enfermo, chegando a receber os últimos sacramentos, tanto que a sua morte estava sendo aguardada para qualquer momento. Porém, ele tinha como superior e, também, amigo, São Filipe Néri, que era muito devoto da Virgem Santíssima.

Filipe pôs- se a rezar, pedindo pela vida de seu caro discípulo. Baronius, então, adormeceu, num sono tranquilo e suave e viu o seu superior aos pés do Salvador e de sua Santíssima Mãe, pedindo-lhes a recuperação da sua saúde, com as seguintes palavras: Senhor, dai-me o Baronius! Deixai que ele fique comigo, eu o desejo, eu o quero! Como Jesus recusava-lhe o pedido, ele se voltou para a Mãe de Jesus. E Maria intercedeu pelo moribundo. Filipe reconheceu, de imediato, que fora atendido.

Naquele mesmo momento, Baronius despertou, convencido de que não morreria daquela enfermidade. E, de fato, restabeleceu-se no mesmo dia, e não deixou de relatar a seu pai bem-amado, em seus Anais, a sua doutrina e a sua vida.

R. F. Rohrbacher, historien

Segundo Le chapelet des enfants (O terço das crianças)

UM SANTUÁRIO MARIANO EM PLENO RENASCIMENTO, NA PROVENCE (FRANÇA)


A aldeia de Bargemon, situada no Var (França), é um dos lugares que recebeu aparições de Maria, na Provence e foi importante centro de peregrinação até o momento em que a Revolução Francesa ordenou que fosse encerrado, em nome do laicismo militante.

Atualmente, o santuário está reencontrando todo o seu esplendor, desde que um novo cura foi nomeado para a paróquia de Bargemon, isso há seis anos. E nela ele recolocou a Mãe de Deus para que fosse honrada. Desde então, os peregrinos afluem e uma comunidade de 42 refugiados cristãos, vindos do Iraque participam, ativamente desta renovação!

Eis o testemunho do cura de Bargemon, padre Philippe-Marie Métais Fontenel:

“Eu havia solicitado ao bispo, uma paróquia sem vida, abandonada. Ele logo pensou em Bargemon! Ao lá chegar, descobri que aquela aldeia havia sido a sede de um importante santuário mariano internacional, nos séculos XVII e XVIII. Milhares de peregrinos chegaram aqui, mas muitos já se haviam esquecido do santuário.

Rezei, então, à Virgem Maria e fui sentindo, pouco a pouco, que ela queria que o santuário revivesse. Enquanto o santuário ia conhecendo o seu renascimento, a indignação do Papa Francisco pelas igrejas abandonadas me tocou muito. Ele não conseguia entender o motivo de tantas igrejas estarem vazias e pedia que as pessoas mais necessitadas nelas fossem acolhidas. Em meu presbitério, de 900 m² habitáveis, eu me sentia particularmente relacionado ao seu apelo!

Reuni uns trinta benévolos e, juntos, nos preparamos para acolher refugiados cristãos do Iraque. Nós nos apoiamos na Palavra de Deus: ‘Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo’. (Mateus 6, 33). Quanto ao financiamento desta acolhida, a paróquia não precisou dar um centavo, e nós não solicitamos nenhuma subvenção; Sem nada pedir, conseguimos receber 500.000 euros em três anos.

Assim que chegaram, os refugiados foram incluídos na vida paroquial. Eles passaram a participar, naturalmente, das missas e das atividades da paróquia. A Virgem Maria deseja fazer da aldeia um novo oásis de vida cristã. Para isto, é preciso recolocar a caridade em seu âmago. Os iraquianos puseram mãos à obra e se ocupam, assim como as pessoas da aldeia, das lojas gratuitas que criamos: uma mercearia, um depósito de móveis e de vestimentas. De todos os lados da paróquia há o afluxo dos menos favorecidos!”

Em francês, Aleteia

EIS-ME AQUI PARA RECEBÊ-LO; VAMOS PARA O PARAÍSO!


Em 1723, no norte da Itália, um religioso dominicano, chamado Leonardo, estava para morrer. Devoto de Maria, ele sempre se recomendava à Santíssima Virgem Maria. Eis, então que naquele momento extremo, uma bela Rainha surgiu, dizendo-lhe:

Leonardo, você aceita morrer e vir para junto do meu Filho e de mim?

O religioso perguntou: Quem é a senhora?

Eu sou ─ replicou a Virgem Santíssima ─ a Mãe das Misericórdias. Você sempre me invocou, e o fez tantas vezes, que aqui estou para recebê-lo: vamos para o Paraíso!

Leonardo faleceu no mesmo dia.

Trecho do livro Glórias de Maria, de santo Afonso de Ligório, segundo Le chapelet des enfants (o terço das crianças)