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domingo, 29 de abril de 2012

A água benta e seu uso em favor das Almas do Purgatório




Usada com fé e confiança, a água benta tem grande valor para o corpo e alma, assim como constitui recurso eficiente em favor das almas do Purgatório.
Cada vez que o Sacerdote benze a água, ele o faz em nome da Igreja e na qualidade de seu representante, cujas orações nosso Divino Salvador sempre aceita com benevolência.
Por conseguinte, quando se toma água benta e com algumas gotas asperge a si ou um objeto, presente ou ausente, é como se de novo subissem ao Céu as orações da Igreja, para atrair as bênçãos divinas sobre o corpo e a alma, assim como sobre os objetos aspergidos com a água benta. É também a água benta uma poderosa arma para se dissipar os maus espíritos. São muitos os exemplos demonstrativos do temor e horror que Satanás e os demônios têm pela água benta.
Como, porém, se explica que também se possa aplicar a água benta em favor de pessoas distantes e até às almas do Purgatório?
Cada vez que se oferece, mesmo à distância, água benta, na intenção de um ente querido, sobe aos Céus a oração da Igreja anexa à mesma e induz o Coração Sacratíssimo de JESUS a tomar sob sua proteção no corpo e na alma esses teus entes queridos.
O mesmo acontece quando usamos a água benta em favor das almas do Purgatório.
Quanto alívio podemos nós concedermos a uma alma sofredora, por meio de uma gotinha de água benta!
O Venerável Padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelitana, tinha uma caveira sobre a mesa de sua cela. Certo dia, ao ter aspergido essa caveira com água benta, a mesma começou a bradar em alta voz suplicando: mais água benta! porque ela alivia o ardor das chamas horrivelmente dolorosas.
E com efeito, uma gotinha de água benta tem muitas ve­zes maior eficácia do que uma longa oração porque nossa oração muitas vezes é feita com descuido e distraidamente. Diferente é a oração da Igreja intercedendo, por meio da água benta. Oração que agrada sempre a Nosso Senhor JESUS CRISTO, em qualquer lugar onde lhe for apresentada em nome da Santa Igreja.
Por isso, as almas do Purgatório tanto anseiam pelo uso da água benta e se pudéssemos ouvir as suas súplicas por uma gotinha de água benta, certamente nos aplicaríamos mais assiduamente em seu uso, ao menos de manhã e à noite e algumas vezes durante o dia.
Quantas vezes por dia entras e sais do quarto! Não te será difícil deixar cair nessas ocasiões uma gotinha de água benta no Purgatório.
Que alegria causarias com isso às almas do Purgatório e que mérito colherias por meio da prática desse ato de caridade para ti mesmo e os teus; pois as benditas almas não se mostram ingratas. No mesmo momento em que as favorecemos, levantam suas mãos ao céu e rezam com tal fervor por seus benfeitores como não poderão fazer as pessoas mais justas do mundo. E DEUS ouve-lhes com predileção a oração e envia suas graças abundantes sobre os benfeitores delas.
Há católicos que não saem de casa sem, antes, aspergirem três gotinhas de água benta; uma para si e seus entes queridos, a fim de que Nosso Senhor os proteja de todos os perigos no corpo e na alma; uma outra para os moribundos, especialmente para os pecadores moribundos, a fim de que DEUS, na última hora, ainda lhes conceda a graça da conversão; e uma terceira em favor das almas benditas. Quanto é meritório tal modo de proceder. Imitemo-lo!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PROCURAI COM CUIDADO A FORMA COM A QUAL DEVEIS LOUVAR-ME


"Maria, segundo Santa Brígida da Suécia, doutora da Igreja. Revelações Celestes, Livro I, capítulo VIII ".


N. Sa. disse à Santa Brígida: Eu sou a Rainha do Céu. É preciso procurar com cuidado a forma com a qual deveis louvar-me. Tende como certo que todo o louvor com o qual considerais meu Filho, é o meu louvor, e quem o honra, está honrado, igualmente, a mim. De fato, nós nos amamos com reciprocidade e com tanto fervor, que fomos, os dois, como um único, um só coração; e Ele me honrou de forma tão especial, honrou-me, a mim, que nada era nada a não ser um vaso de barro, mas por Ele fui exaltada acima de todos os Anjos. 


É desta maneira, então, que deveis louvar-me: 


Bendito sejais, ó Deus! Criador de todas as coisas, que dignastes descer ao seio da Virgem Maria e que dignastes tomar dela a carne humana sem pecado! 


Bendito sejais, ó Deus! Que viestes até a Virgem Santíssima, que nascestes dela, criatura sem pecado, preenchendo sua alma e todo o corpo de comoções de inefável alegria! 


Bendito sejais, ó Deus! Que enchestes de alegria e regozijo a Virgem Maria, vossa Mãe, após a Ascensão, oferecendo-lhe admiráveis e múltiplos lenitivos, e que a visitastes consolando-a divinamente! 


Bendito sejais, ó Deus! Que levastes ao Céu a Virgem Maria, vossa Mãe em corpo e alma, e que a colocastes de forma honorável, junto à Divindade, acima de todos os anjos. Concedei-me vossa misericórdia, Senhor, diante de minhas preces amorosas.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SANTO AGOSTINHO: A BELEZA DAS COISAS FALA DA BELEZA SUPREMA DE DEUS CRIADOR


“Interroga a beleza da terra,

“interroga a beleza do mar,

“interroga a beleza do ar difundida e diluída.

“Interroga a beleza do céu,

“interroga a ordem das estrelas,

“interroga o sol, que com o seu esplendor ilumina o dia;

“interroga a lua, que com o seu clarão modera as trevas da noite.

“Interroga os animais que se movem na água, que caminham na terra, que voam pelos ares:

“almas que se escondem, corpos que se mostram;

“visível que se faz guiar, invisível que guia.

“Interroga-os!

“Todos te responderão:

“Olha-nos, somos belos!

“A sua beleza fá-los conhecer.

“Quem foi que criou esta beleza mutável, a não ser a Beleza Imutável?”

(Santo Agostinho, Sermo CCXLI, 2: pl 38, 1134).


SANTO ANSELMO DE CANTUÁRIA: DEUS CASTIGA COM JUSTIÇA E COM JUSTIÇA TAMBÉM PERDOA


É justo, também, que tu castigues os maus. Haverá, pois, algo mais justo do que os bons receberem o bem e os maus o castigo?
Como, então, pode ser justo ao mesmo tempo que tu castigues os maus e lhes perdoes? Ou será que, sob certo aspecto, tu castigas os maus com justiça e, sob outro, lhes perdoas, igualmente, com justiça?

Com efeito, é justo que tu castigues os maus, pois o mereceram; mas é, também, justo que lhes perdoes, não em virtude dos méritos que eles não têm, e sim porque isso condiz com a tua bondade.

Ao perdoares aos maus, tu és justo em relação a ti mesmo, não a nós, assim como és misericordioso em relação a nós, e não a ti.

(Fonte: Santo Anselmo (1033-1109), “Proslogio”, Abril, São Paulo, 1973.)


terça-feira, 17 de abril de 2012

CORAGEM e OBEDIÊNCIA dos CRUZADOS


Os inimigos dos cristãos, durante as Cruzadas, muitas vezes admiravam sua coragem invencível e sua resignação, que chegava a tocar as raias do sublime.

Uma carta escrita pelo Patriarca da Armênia a Saladino relata como os soldados e os companheiros de Frederico Barbarroxa tiveram bastante força para resistir às terríveis provações:

"Os alemães são homens extraordinários. Têm uma vontade inquebrantável, e nada os pode desviar de seus desígnios. O exército está sujeito à disciplina mais severa, jamais uma falta fica sem castigo.

"Coisa singular: eles evitam todo prazer! Ai daquele que se permita alguma voluptuosidade! Tudo isso é causado pela tristeza de ter perdido Jerusalém.

"Eles evitam para suas vestes todo tecido precioso, e só se querem revestir de ferro. Quanto à paciência na fadiga e na adversidade, ela sobrepuja toda a credulidade".

"Quem não se teria comovido até as lágrimas, vendo bispos e ilustres cavaleiros, doentes e fracos, levados sobre leitos no lombo de cavalos, através dos precipícios? Víamos escudeiros, de rosto coberto de suor, levar em seus escudos seus amos doentes".

"Todavia, o amor dos príncipes por aquele que dirige os passos dos homens, o desejo da Pátria celeste, à qual aspiravam, fazia que suportassem todos esses males sem se queixarem".

(Fonte: J.-F. Michaud, "História das Cruzadas")


SANTO ANICETO, Rogai por nós !!!


Papa e Mártir
(+ 165)
NATURAL da Síria era Aniceto o sucessor de São Pio I na cadeira de S. Pedro. O governo deste Pontífice coincide com o tempo do imperador romano Antônio. Não é certo se morreu mártir pela fé; é, porém, fora de dúvida, que tanto lhe foram os sofrimentos e aflições pela causa de Cristo, que a Igreja lhe conferiu o título honroso de mártir. Além das perseguições ofi­ciais da parte do governo romano, existiam perigosas heresias, que faziam periclitar a existência da Igreja. Embora fosse ela edificada sobre rochedo, contra o qual o in­ferno em vão dirige os ataques, grande número dos fiéis abando­nou a fé, correndo atrás do fogo fatuo de seitas errôneas. Grandes foram os estragos que o herege Va­letim causou ao rebanho de Cristo.
A essa obra perniciosa associou-se uma adepta da seita imoralíssi­ma dos Carpocratitas, Marcelina, a qual levou muitas pessoas à apos­tasia. Ainda um tal Marcion, here­ge e propagandista temível, propa­lou o veneno da heresia entre os cristãos.
O Papa Aniceto envidou todos os esforços para impedir o progresso da obra de satanás e reconduzir ao seio da Igreja os pobres transvia­dos.
Deus lhe enviou um auxiliar de grande valor, na pessoa de S. Po­licarpo.
Este discípulo de S. João Evan­gelista, veio a Roma, e em demons­trações públicas, provou que a Igreja de Roma, na doutrina, era idêntica a de Jerusalém. Esta de­claração causou a conversão de muitos hereges.
Num ponto, aliás, de ordem se­cundária, houve divergência entre Policarpo e Aniceto; quanto ao tempo da celebração da Páscoa. Os cristãos do Oriente comemoravam a Páscoa com os Judeus, quando na Igreja Romana não existia este uso. Policarpo, desejoso de ver Ro­ma adotar o uso da Igreja asiática, não conseguiu esta uniformização. Aniceto opinava e com razão, que não devia abolir um costume intro­duzido e aprovado pelo príncipe dos Apóstolos. Entretanto deixou aos cristãos orientais toda a liberdade na celebração da Festa da Páscoa, como eram acostumados desde os dias de S. João Evangelista.
Santo Hegesipo era outro auxi­liar estimável, que eficazmente di­rigiu forte campanha contra as he­resias. Num livro que escreveu, sobre a tradição, provou que a dou­trina passou pura e inalterada, dos Apóstolos ao Papa Aniceto e de­monstrou que a mesma doutrina era conservada e ensinada, sem a mínima alteração.
Aniceto governou a Igreja du­rante oito anos e nove meses e mor­reu no ano de 165.
Retirado e adaptado do livro: Lehmann, Pe. João Batista , S.V.D., Na Luz Perpétua, Lar Católico, Juiz de Fora, 1956.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

São Tomás de Aquino e o hino Pange Lingua: “Canta ó língua, o glorioso mistério do Corpo e do Sangue precioso”

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Santo Tomás de Aquino (Rocca Secca, 1225/1227 – Fossa Nuova, 7 Março, 1274) tinha uma vocação eminentemente filosófica, e não de atividade externa.

Ele percebeu que deveria, de acordo com a sua luz primordial, dedicar-se à Teologia e à Filosofia.

Mas declarou que, além da capacidade para esses estudos, sentia certa inclinação artística.

Quem quiser disto se certificar, basta ouvirr o hino Pange lingua, que contém as estrofes do Tantum ergo, composto por ele.

Ele percebia sem dúvida que sua vocação não era a artística – a de compor hinos sacros ou grandes poesias, para as quais estava capacitado –, mas a de se dedicar completamente à Filosofia e à Teologia.

E isso se entende.

O homem tem dois impulsos fundamentais – que os franceses chamam de “élans”.

Por um lado, ele deseja o maravilhoso, porque no católico vive um sonho que não é uma fantasia nem mera poesia.

Trata-se de uma visão das coisas movida pela Fé. A virtude teologal da Fé impulsiona o voo da alma desejosa de atingir esse sonho maravilhoso.

É, portanto, algo que põe em movimento os melhores aspectos da alma.

Por outro lado, o homem vê que esse mundo com maravilhas entretanto não é maravilhoso. Não é o Paraíso. Ao contrário, é uma terra de exílio. Então, o homem procura se acomodar ao mundo e às coisas como são na realidade, recorrendo ao bom senso.

Porque o bom senso procura ver a realidade ao pé da letra como ela é, mas sem renunciar ao maravilhoso que a alma procura.

Assim sendo, quando a alma católica tem esses dois impulsos bem ordenados, ela consegue resolver superiormente com bom senso os problemas concretos, porque está inspirada no maravilhoso.

E quando se apresenta a ela um problema maravilhoso, ela voa sem ter nostalgia da realidade mais baixa.

Essa excelência da alma se vê no caso citado de São Tomás.

Ele era chamado de “boi mudo” porque era plácido, calmo, terra-a-terra.

Porém, nessa calma de boi brotavam voos de águia.

E essa perfeição pode se apalpar no hino “Pange língua” que ele escreveu:

Video: Pange Lingua



“Canta ó lingua, o glorioso mistério do Corpo e do Sangue precioso...”, etc.

O “Pange língua” revela um amor de Deus cogente, que pega, que segura, que agarra, que invade a alma. E é uma obra do “boi mudo”!

Porventura há algo mais simples que as palavras desse hino “Tantum ergo sacramentum venerémur cérnui...” (“Portanto veneremos inclinados um tão grande sacramento”)?

Em verdade, qualquer devota idosa com achaques reumáticos sabe disso ao fazer sua penosa genuflexão diante do Santíssimo Sacramento exposto.

Mas como a frase contém a grandeza do sacramento que é preciso venerar!

Quantas profundidades se exprimem nessa simplicidade!

Porque São Tomás atingiu o fundo da simplicidade e teve um pensamento riquíssimo, estabelecendo um veículo perfeito da simplicidade com o pensamento riquíssimo.

A transladação da Santa Casa de Nossa Senhora desde Nazaré até Loreto. Comprovações científicas surpreendentes



Em Loreto, Itália, se venera a Santa Casa: quer dizer o edifício onde Nossa Senhora nasceu, viveu e recebeu o anjo São Gabriel na Anunciação, momento em que o Sim da Virgem permitiu a Encarnação do Verbo e o início da Redenção do gênero humano. Em Nazaré, Terra Santa, sob a cúpula da igreja da Anunciação também se venera o local onde aconteceu este sublime mistério. Gruta da Santa Casa, Nazaré, Palestina, igreja da Anunciação
Como se explica essa aparente duplicidade de endereços? A contradição, ou superposição de atribuições, encerra maravilhosos fatos religiosos, notadamente a translação da Santa Casa de Nazaré até Loreto por obra dos anjos.

Mas, o que diz a ciência a respeito?

Não é tarefa da ciência declarar se um fato foi miraculoso ou não, se foram os anjos ou não. Mas, analisar a realidade segundo seus métodos, instrumentos e objetivos próprios. E as ciências trabalhando sobre o mistério da Santa Casa de Nossa Senhora vêm trazendo a lume revelações materiais que explicam o acontecido e reforçam a fé e um modo maravilhoso. Eis um apanhado de algumas descobertas feitas nas últimas décadas.
  
O Altar dos Apóstolos na Santa Casa.

O arquiteto Nanni Monelli e o Pe. Giuseppe Santarelli, diretor-geral da Congregação da Santa Casa de Loreto, constataram que as pedras que se encontram na Gruta da Anunciação, em Nazaré, Terra Santa, têm a mesma origem da pedra do altar dos Santos Apóstolos que está na Santa Casa de Loreto, na Itália.

O Altar dos Apóstolos é constituído por uma pedra – hoje coberta por uma grade de metal – trabalhada em estilo nabateano, típico da Palestina. E leva esse nome porque nele os Apóstolos teriam celebrado a Missa quando iam a Nazaré visitar a casa de Nossa Senhora.

O Prof. Giorgio Nicolini, especialista na matéria e autor do livro La veridicità storica della miracolosa Traslazione della Santa Casa di Nazareth a Loreto (“A veracidade da milagrosa trasladação da Santa Casa de Nazaré a Loreto”), explicou à agência Zenit que “sobre a autenticidade da Santa Casa de Loreto enquanto verdadeira Casa de Nazaré de Maria jamais houve dúvida alguma, a não ser da parte daqueles que não conhecem os estudos científicos a respeito. Isso é tão verdadeiro que todos os Sumos Pontífices, durante sete séculos, confirmaram a autenticidade com solenes atas canônicas de aprovação”.

Nicolini acrescentou que este estudo sobre o Altar dos Apóstolos “é importante porque, além de proporcionar uma ulterior prova da autenticidade da Santa Casa de Loreto como a Casa de Maria em Nazaré, proporciona também uma prova ainda mais espetacular da milagrosa trasladação da Santa Casa de Nazaré”.

A tradição sempre afirmou que entre 1291 e 1296 três paredes da Santa Casa de Nazaré foram miraculosamente transportadas a “vários lugares” pelo ministério angélico.

Isto está registrado em documentos antigos nos quais se fala da presença desse Altar unido às três paredes. Por exemplo, em Tersatto, Dalmácia (hoje Trsat, Croácia), onde a Santa Casa esteve entre 10 de maio de 1291 e 10 de dezembro de 1294.

Por isso pode se afirmar que houve um duplo milagre: o transporte milagroso das três santas paredes na sua integridade e, em segundo lugar, junto com elas, mas como um objeto distinto da casa, o Altar dos Apóstolos.

Em seu livro Nicolini demonstra que, do ponto de vista histórico e arqueológico, pelo menos cinco translações milagrosas ficaram constatadas de modo indiscutível entre 1291 e 1296.

A primeira levou a Santa Casa até Tersatto (Croácia); a segunda até Posatora (província de Ancona, Itália); a terceira até a floresta da senhora Loreta, na planície que está sob a atual cidade de Loreto (cujo nome deriva precisamente do nome dessa senhora); a quarta até a roça de dois irmãos sobre o morro lauretano (conhecido também como Monte Prodo); e a quinta até uma estrada pública, onde ainda se encontra sob a cúpula da magnífica basílica posteriormente construída em volta.

Todas estas mudanças foram registradas nos diversos lugares por testemunhas oculares contemporâneas. As mudanças foram rigorosamente controladas pelos Bispos diocesanos da época, que emitiram pronunciamentos canônicos sobre a veracidade dos fatos e dos testemunhos.

Para maior confirmação ainda ficam as igrejas construídas nos diversos locais na época das mudanças e consagradas pelos Bispos de Fiume, Ancona, Recanati, Macerata e Nápoles, entre outros.

Nicolini esclareceu que em Loreto se encontram apenas as três paredes que constituíam o quarto de Nossa Senhora, geralmente chamado de Santa Casa, local onde aconteceu a Anunciação.

A quarta parede do quarto é a gruta, a qual pode ser visitada na igreja da Anunciação em Nazaré, Terra Santa. Ali só ficaram a gruta e os alicerces da Casa.

Enquanto em Loreto se venera a Casa desprovida de seus alicerces, em Nazaré ficaram a gruta e os alicerces sem a casa.

Loreto: a Santa Casa. O altar ocupa o lugar da gruta que ficou em Nazaré
Ao mesmo tempo em que a análise química da massa que une as pedras apresenta características típicas da zona de Nazaré, sua homogeneidade exclui qualquer possibilidade de uma hipotética desmontagem e remontagem das pedras.

A massa foi feita com sulfato de cálcio hidratado (gesso) engrossado com pó de carvão de madeira, segundo uma técnica utilizada na Palestina há 2.000 anos, mas jamais empregada na Itália.

Portanto, a Santa Casa chegou a Loreto com as pedras e os tijolos unidos pela mesma massa usada para uni-los há 2.000 anos em Nazaré, assim se encontrando até hoje.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O ANJO da EUCARISTIA


Transcorria o outono de 1916. Os pastorinhos de Fátima estavam a pastorear. Após a refeição, os três puseram-se em oração, exatamente no local onde o anjo aparecera pela primeira vez. Quando, curvados, a face rente ao chão, rezavam a oração que o Anjo lhes ensinara ("Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos! E peço perdão por todos os que não creêm, não adoram, não esperam e não vos amam!"), uma luz surgiu, envolvendo-os. As crianças se ergueram e deram com o Anjo que, desta vez, portava um cálice na mão esquerda, sobre o qual pairava uma Hóstia. Algumas gotas de sangue escorriam da Hóstia e caíam dentro do Cálice. 

Deixando o Cálice e a Hóstia, suspensos no ar, o Anjo se prostrou perto das crianças e repetiu três vezes a seguinte oração: "Santíssima Trindade, Deus Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos adoro profundamente, e vos ofereço o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários do mundo inteiro, em reparação pelas inúmeras ofensas, pelos sacrilégios e indiferenças com que é todos os dias ofendido. E, pelos infinitos merecimentos do Seu Sacratíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores! Em seguida, o Anjo tomou o cálice e a Hóstia em suas mãos, deu a santa Comunhão a Lúcia e deu o Sangue do cálice a Jacinta e a Francisco, dizendo: "Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pela ingratidão dos homens. Reparai seus crimes e consolai vosso Deus." Ele e as crianças prostraram-se, novamente, por terra, repetindo, mais uma vez, a oração à Santíssima Trindade. 

Os três videntes guardaram o mais absoluto silêncio sobre as Aparições do Anjo. E por quê? Irmã Lúcia contaria mais tarde: "Por causa da penosa experiência que tiveram, após a Aparição de 1915."

HAGIOGRAFIA - 12 de Abril, São Sabas, o Godo - Mártir (+ 372)



Da nação dos Godos, Sabas era filho de pais católicos, que se esmeraram em proporcionar-lhe uma educação rigorosamente católica. Vivendo no meio de arianos, com o máximo cuidado afastaram do menino todas as influências da heresia. Tiveram, pois, a satisfação de verem o filho desenvolver-se física e moralmente, sendo desde pequeno amigo da oração e das coisas divinas. Não descuidando o estudo das ciências e artes, era mestre na ciência dos Santos.

Jovem ainda, muito trabalhou pela conversão de idólatras e hereges. Mortos os pais, destinou grande parte da fortuna aos católicos pobres, que sofriam cruel perseguição da parte dos Godos. Corajosamente os defendia, sempre que as circunstâncias o aconselhavam, e seu desejo era um dia alcançar a coroa do martírio.

As autoridades e pessoas de influência, entre os Godos, eram pagãos e tudo faziam para prejudicar a religião cristã. A perseguição começou com a ordem dada aos católicos, de comerem a carne dos animais mortos no culto dos deuses. Pagãos havia que, para salvar a vida de parentes católicos, faziam clandestinamente substituir a carne sagrada por outra comum, enganando habilmente a vigilância dos guardas. Sabas declarou-se francamente contrário a esta praxe e disse não poder reconhecer como cristãos aqueles, que desta maneira pretendiam iludir pagãos e ca­tólicos. Este enérgico protesto salvou a muitos da queda. Outros, porém, achando que era excessivo esse rigor, fizeram-lhe guerra e obrigaram-no a sair daquela localidade; mas chamaram-no novamente pouco tempo depois, quando irrompeu uma perseguição mais rude ainda contra o catolicismo. Um emissário do governo apareceu no lugar on­de estava Sabas, para descobrir os cristãos. Fora então combinado en­tre os habitantes declarar, sob juramento, que ali não existia católi­co nenhum. Sabas opôs-se a este plano e declarou àqueles que estavam prontos a prestar juramento: “Quanto a mim, ninguém jure, pois sou cristão”. O emissário, sabendo do incidente, citou a Sabas perante a sua presença e intimou-o a fazer declarações sobre os bens de fortuna. Descobrindo, porém, que Sabas era pobre, que nada possuía além da roupa do corpo, o magistrado tratou-o com desprezo e despediu-o.

Pela Páscoa de 372, a perseguição recrudesceu. Sabas cuidava de festejar do melhor modo possível a Páscoa. Para este fim, pretendia procurar o sacerdote Gutica, que residia em lugar distante. No meio do caminho, porém, devido a um aviso do céu, resolveu voltar e celebrar a Páscoa com o sacerdote Sansala.

Três dias depois da festa, um bando, chefiado por Atarido, filho de um príncipe daquela região, as­saltou a casa do sacerdote, apoderou-se da pessoa deste e de Sabas, e levou ambos, maltratando-os de maneira bárbara. Os ferimentos, porém, infligidos a Sabas não deixaram o menor vestígio, o que grande admiração causou aos perseguidores.

Atarido, porém, em vez de reconhecer nisto a proteção divina, que Sabas visivelmente ex­perimentava, redobrou de crueldde. Mandou que a este e a Sansala fosse servida carne dos altares pagãos. Ambos se negaram a tomá-la, e Sabas declarou: “Esta carne é impura e profana; como impuro e profano é aquele, que nô-la mandou”. Sabas estava ainda falando, quando um dos soldados, com toda força lhe arremessou a lança contra o peito. Os circuns­tantes julgavam já morto o santo homem, quando este sem o menor sinal de perturbação, continuou: “Pensas talvez que assim me podes matar? o golpe de lança, que con­tra meu peito dirigiste, não me fez maior mal, que se me tivesses ati­rado um floco de lã”. Atarido, ain­da mais excitado, deu ordem de en­tregar Sabas à morte.

Os soldados, movidos por sentimentos humanos, ofereceram-lhe ocasião de evadir-se. Sabas, porém foi conduzido à margem do rio Mussovo, afluente do Danúbio, para ser afogado. Longe de sentir tristeza, manifestou a maior satisfação, por ter sido acha­do digno de morrer pela fé. Os sol­dados, movidos por sentimentos humanos, ofereceram-lhe ocasião de evadir-se. Sabas, porém, disse-lhes: “Fazei o que vos for ordenado. Vejo na outra banda o que não vedes. Vejo ali os mensageiros de Deus, que vieram buscar minha al­ma e conduzi-la à glória eterna”. Os soldados então o amarraram e atiraram à água. Este acontecimen­to teve lugar aos 12 de abril de 372, quando eram imperadores Valenti­niano e Valente.

Martírio de São Sabas
Os soldados tiraram da água o corpo do mártir, deixando-o inse­pulto na areia. Júnio Sorano, duque da Scítia e grande servidor de Deus, mandou buscá-lo e decentemente enterrar na Capadócia.

Retirado e adaptado do livro: Lehmann, Pe. João Batista , S.V.D., Na Luz Perpétua, Lar Católico, Juiz de Fora, 1956

quarta-feira, 11 de abril de 2012

BASTA COSI !!! (Agora basta!)


Em Roma, existe um parque denominado "Tre Fontane". No dia 12 de abril de 1947, Bruno Cornachiola visitava o local, junto com os três filhos. Ele tinha se tornado protestante extremista e perseguidor do catolicismo, desde que voltara da guerra civil na Espanha, onde fora influenciado por um protestante alemão radical. Ao retornar à Itália, além de infernizar a vida da esposa, que era muito católica, queimando crucifixos e imagens de santos, estava determinado a matar o Papa. 

Nesse dia, enquanto os filhos brincavam, Bruno escrevia os últimos detalhes de uma conferência que faria, para atacar Nossa Senhora, procurando demonstrar que Ela não seria Virgem, nem Imaculada e que não fora levada ao Céus. Nesse momento, os filhos maiores vieram avisá-lo do desaparecimento do irmãozinho caçula. Saíram todos à sua procura. Os meninos entraram na gruta, no intuito de achá-lo, e o encontraram de joelhos, repetindo a seguinte frase: "Bela Senhora! Bela Senhora!" Os outros dois, então, caíram de joelhos, igualmente, e passaram a repetir: "Bela Senhora! Bela Senhora!" 

Bruno, que nesse instante já procurava pelos três, entra na gruta, e vê as três crianças de joelhos, repetindo a frase. Então, exclamou: "Deus, salva-nos!" Imediatamente sente duas mãos a tocar-lhe os olhos e os fecha. Ao reabri-los, vê a "Bela Senhora" que tanto atacava. Uma grande emoção enche o seu coração. Nossa Senhora diz-lhe de forma enérgica: "Eu sou a Virgem da Revelação. Tu me perseguiste, agora basta! Retorna à tua Santa Casa. O Deus prometido é imutável. As nove sextas-feiras ao Sagrado Coração que fizeste, forçado pelo amor de tua fiel esposa, antes que tomasses, definitivamente, a estrada do erro, te salvaram." Nossa Mãe indicou-lhe ainda um padre para assisti-lo, "Quando o encontrares, obedece-lhe", e deu-lhe uma mensagem para Sua Santidade, o Papa. (...) "Peço que rezem e recitem o Santo Rosário para a conversão dos pecadores e dos incrédulos e pela unidade dos cristãos." Maria abençoou aquele lugar. "Com esta terra de pecado, farei poderosos milagres para a sua conversão." No mesmo dia, Bruno gravou as seguintes palavras na rocha: "Nesta gruta a.divina Mãe me apareceu. Ela me convidou, amorosamente, a retornar à Igreja católica, apostólica e romana..." 

Bruno mudou radicalmente suas atitudes anticatólicas, e depois de longo tempo, encontrou o sacerdote aconselhado por Nossa Senhora. 

Um segundo Padre, indicado pela Santíssima Virgem, o conduziu ao Papa Pio XII, no dia 9 de novembro de 1949, para que lhe entregasse a mensagem de Maria. Após a recitação do Terço em sua capela particular, o Santo Padre o acolheu. Bruno se aproximou e disse: "Santíssimo Padre, eis a Bíblia protestante com a qual eu 'matei' muitas almas'; em seguida, com lágrimas nos olhos: 'eis o punhal com a inscrição 'morte ao Papa', com o qual eu pretendia matar o senhor! Aqui estou para lhe pedir que me perdoe.' O Santo Padre lhe respondeu: "Se me matasses, tu terias dado um novo mártir à Igreja e, a Jesus Cristo, uma vitória de amor; meu filho, o melhor perdão é o arrependimento..." 

Anos mais tarde, em 1978, Bruno encontrou o Papa João Paulo II, que lhe disse: "Viste a Mãe de Deus; deves, então, tornar-te santo!"

terça-feira, 10 de abril de 2012

Festa da Divina Misericórdia



FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II.

"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).

Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska,   que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e  retransmitisse à humanidade.  Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.

"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).

"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia;   a alma que se confessar e  comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas  todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as  graças;

"Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia" (Diário, 699).

"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu coração misericordioso, e eu a cumularei de paz (Diário 1074)

 Irmã Faustina era polonesa, natural da vila de Glogowiec, perto de Lodz, a terceira de uma prole de dez filhos. Aos vinte anos entrou para a Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças desvalidas ou em perigo de seguir o mau caminho.  Em 1934,  por indicação de  seu diretor espiritual,  iniciou um diário que intitulou "A divina misericórdia em  minh'alma".  A narração pormenorizada de profundas revelações e de experiências espirituais extraordinárias revela o modo pelo qual Nosso Senhor deseja incumbi-la de uma missão particularíssima - ou seja - a de relançar no mundo a  mensagem da sua misericórdia unida a novas formas de culto quais sejam uma imagem e uma festa comemorativa.

A missão da irmã Faustina iniciou-se em 1931, quando o misericordioso Salvador lhe aparecer em característica visão:  Ela vira de fato Jesus envolto em uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar, enquanto a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. A irmã fixou em silêncio o olhar surpreso no Senhor: a sua alma, de início espantada, sentia progressivamente exultante felicidade. Disse-lhe Jesus: 

"Pinta uma imagem de acordo com o modelo que vês com a inscrição embaixo: Jesus, eu confio em Vós! Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela e  depois no mundo inteiro.

"Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá.  Prometo também a  vitória sobre os inimigos já nesta terra mas  especialmente na hora da morte.  Eu mesmo a defenderei com a minha própria glória."

"Ofereço aos homens um recipiente com o qual deverá vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é esta própria imagem com a inscrição:  Jesus, eu confio em Vós!"

A pedido de seu diretor espiritual, irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos dois raios que tanto se destacavam na imagem: 

"Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho representa o sangue, vida das almas.  Ambos os raios saíram das entranhas da minha misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na  morte foi aberto com a lança".

"Estes raios defendem as  almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus."

Em outras ocasiões, Jesus voltou a falar  sobre a imagem: "O meu olhar naquela imagem é igual ao meu olhar na Cruz"

"Mediante esta imagem concederei muitas graças às almas;  ela deve recorrer às exigências da  minha misericórdia, pois que a fé, mesmo se fortíssima, nada adiantará sem as obras".

"Não na beleza da cor, nem na habilidade do artista, mas na minha graça está o valor desta imagem"

TRÊS HORAS DA TARDE: HORA DA MISERICÓRDIA

"Às três da tarde, implora à minha misericórdia, especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, sobretudo sobre o abandono em que me encontrei no momento da minha agonia. Esta é uma hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Nesta hora não negarei nada a alguma que me pedir em nome da minha Paixão. (n. 59)

"Todas as vezes que ouvires soar três horas da tarde, mergulhe toda na minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a  sua onipotência para o mundo inteiro, especialmente para os pobres pecadores porque é nessa hora que estará largamente aberta para cada alma. Naquela hora obterás tudo para ti e para os outros. Naquela hora o mundo inteiro recebeu uma grande graça: A misericórdia venceu a justiça.

"Procura nessa hora realizar a Via Sacra, se os teus deveres não te impedirem. Se não for possível vai um momento à capela e venera o meu Coração cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te um momento em oração no lugar onde te encontrares.

Eis uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde e que Irmã Faustina repetia freqüentemente durante o dia, para renovar a  sua consagração à Divina Misericórdia:

"Ó Sangue e Água que jorras do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, confio em Vós".

NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Jesus solicitou à Irmã Faustina preparar-se para a festa da misericórdia iniciando uma novena na Sexta-feira Santa para concluí-la na Vigília do domingo posterior à Páscoa, oferecendo-a nas prescritas intenções: "Para a conversão do mundo, de modo que toda alma conheça a misericórdia so Senhor e glorifique a sua infinita bondade".  Mas a cada dia da novena Jesus mesmo pede uma intenção particular, sempre acrescida de uma invocação dirigira à misericórdia do Coração de Jesus. E fez à Santa Faustina esta promessa: "Desejo que durante estes nove dias tu conduzas as almas à fonte da minha misericórdia, a fim de  que recebam força, alívio e todas as graças a elas necessárias nas fadigas da vida, mas especialmente na hora da morte. Em cada dia conduzirás ao meu coração um diferente grupo de almas e as  imergirás no oceano da minha misericórdia. Eu introduzirei todas as almas na casa do meu Pai. Realizarás esta tarefa nesta vida e na futura. Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha misericórdia. Todos os dias pedirás, ao meu pai, pela minha amarga Paixão, graças para estas almas."

Nesta Novena , nós rezamos pelas intenções que Nosso Senhor Jesus Cristo indicou, rezando cada dia por um grupo de almas que Ele quer trazer ao Seu Coração. Esta Novena prepara nossa alma para a Festa da Divina Misericórdia. A seguir estão as intenções que Nosso Senhor ditou para cada dia da Novena:


- : - : - : - : - : -: - PRIMEIRO DIA  - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.
        
Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele.Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo. Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores.  Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - SEGUNDO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: Para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - TERCEIRO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; Suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - QUARTO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem.Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus.Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos.Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - QUINTO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia.  Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - SEXTO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas me reconfortaram na minha amarga Paixão da minha agonia. Vi que no futuro iriam velar junto aos meus altares como anjos terrestres. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração", aceitai na morada do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas.
Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm morada permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na morada compassiva do Coração de Jesus. Essas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - SÉTIMO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na morada do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Essas almas potentes pela força poderosa do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Essas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade inteira.
Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de alegria, cantam um cântico  de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: "As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei na vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.

- : - : - : - : - : -: - OITAVO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua santíssima Alma, mostrai a vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso diletíssimo Filho, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

- : - : - : - : - : -: - NONO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à morada do vosso compassivo Coração as almas tíbias; Que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas frias que são semelhantes a cadáveres e Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a força da vossa Misericórdia e atraí-as até o fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor Santo, porque Vós tudo podeis.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia. Amém.

O TERÇO DA MISERICÓRDIA

Jesus também pediu à Irmã Faustina a  oração do Terço da Misericórdia, o qual pediu que fosse rezado da seguinte forma (se não souber rezar o terço comum, visualize a figura e orações abaixo): "Eis como rezarás o terço da minha misericórdia. Começarás dizendo um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e o Credo"

E as demais contas do terço, assim:

1 - Nas Contas grandes (Pai-Nosso)

Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

2 - Nas contas pequenas (das Ave-Marias)

Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No final do terço

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO:

Ó Jesus, deus oculto e misterioso, eu vos agradeço pelos inumeráveis dons e pelos benefícios que me fizestes. Cada bater do meu coração renove o hino de agradecimento que eu dirijo a vós, Senhor. A minh'alma seja um hino de adoração á vossa misericórdia. Ó meu Deus, eu vos amo por vós. Amém


QUAL SERÁ A OPINIÃO DESSES A RESPEITO DA LEI DO ABORTO? SERÁ QUE ELES PREFEREM SER ASSASSINADOS COM ANESTESIA, SALA DE CIRURGIA, E POR MÃOS DOS PROFISSIONAIS QUE CUIDAM DE VIDAS?



WHAT WILL BE THEIR OPINION ABOUT THE LAW OF ABORTION? THEY WOULD PREFER TO BE KILLED WITH ANESTHESIA, SURGERY ROOM OR BY PROFESSIONALS WHO SAVES LIVES?

¿CUÁL SERÁ SU OPINIÓN ACERCA DE LA LEY DEL ABORTO? ELLOS PREFERIRÍAN SER ASESINADOS CON SALA DE OPERACIONES, ANESTESIA E POR PROFESIONALES QUE SALVAM VIDAS?

QU'EST-CE QUI LEUR AVIS SUR LA LOI DE L'AVORTEMENT? ILS PRÉFÈRENT ÊTRE TUÉS AVEC ANESTHÉSIE, LA CHIRURGIE CHAMBRE OU PROFESSIONNELS QUI SAUVE DES VIES?

QUALE SARÀ IL LORO PARERE SUL DIRITTO DI ABORTO? CHE PREFERIREBBE ESSERE UCCISI CON SALA OPERATORIA ANESTESIA, O PROFESSIONISTI CHE SALVA VITE?

WAS WIRD IHRE MEINUNG ZU THE GESETZ DER ABTREIBUNG? SIE WÜRDEN LIEBER MIT DER ANÄSTHESIE, OPERATIONSSAAL ODER FACHKRÄFTE, DIE LEBEN RETTET GETÖTET WERDEN?

QUID EORUM OPINIO DE LEX OFFA? MALLENT AD CADO CUM ANESTHESIA, MEDICINA CELLA OR ELIT QUI LIBERAT ANIMAS?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O VENERÁVEL MONGE "GABRIEL L´IBÈRE" RECOLHE O ÍCONE DA "PORTAÏTISSA" (GUARDIÃ DA PORTA) DAS ÁGUAS DO MAR



Segundo o Mosteiro Ortodoxo, 
http://monastere-orthodoxe.chez-alice.fr


No tempo da heresia iconoclasta, piedosa viúva lançou ao mar um magnífico Ícone da Mãe de Deus, para salvá-lo da destruição. Anos se passaram e, no século XI, os monges do Monastério de Iviron observaram, durante vários dias, imensa coluna de fogo que se erguia do mar, em direção ao céu. A coluna parecia ligar o antigo Ícone da Virgem Santa - que flutuava, de pé, sobre as águas - aos páramos celestes. Os religiosos tentavam se aproximar, mas, quanto mais tentavam, mais o Ícone se afastava, levado pelas ondas.

Naquela época, Gabriel, Santo monge georgiano que vivia em Iviron, costumava passar o verão numa tranqüila montanha, próxima ao Monastério. Vestia-se com uma túnica simples e só se alimentava de ervas. Seu aspecto era o de um anjo. A Mãe santíssima lhe apareceu e ordenou-lhe que fosse até a beira do mar para recolher o Seu Ícone. Todos os monges estavam reunidos e, impressionados, assistiram àquela cena incrível: Gabriel caminhando sobre as águas, seguro, como se estivesse em terra firme, se aproximou do Ícone, tomou-o nos braços e o trouxe até a margem, sendo acolhido pelos monges que entoavam Hinos de Ação de Graças à Virgem Santíssima. Em seguida, o Ícone foi levado para o Catholicon do Mosteiro.

No dia seguinte, pela manhã, chegado o momento de acender as lamparinas para o Ofício Divino, o sacristão constatou que o Ícone havia desaparecido. Após intensa procura, encontraram-no, logo acima da porta de entrada do Mosteiro. Repetidas vezes, colocaram-no, novamente, no Santuário, mas o Ícone sempre desaparecia, colocando-se no alto do portal do Templo. Enfim, a Mãe de Deus apareceu a Gabriel e pediu-lhe que explicasse aos monges que Ela não queria ser guardada e protegida por eles, mas que tinha vindo para preservá-los de todos os perigos, na vida presente, como na futura, de acordo com a graça que Ela havia adquirido de Seu Filho quando lhe solicitara que a Montanha Santa lhe fosse dedicada, tornando-se o Seu "Jardim".

Desde então, a "Portaïtissa" (Guardiã da Porta) é venerada numa capela que foi construída, justamente, na entrada do Mosteiro. Este Ícone foi responsável por tantos milagres, desde os que garantiram a proteção de Iviron e da Montanha Santa, em tempos de perigo e tribulação, como, simultaneamente, os que socorreram as pessoas, em suas angústias. Maria passou a ser considerada como o Ícone, por excelência, da Mãe de Deus, misericordiosa. O povo russo venera, essencialmente, uma cópia deste Ícone, que está exposta em Moscou, e que vem realizando inúmeros milagres, assim como o original.