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sábado, 25 de abril de 2015

SÃO MARCOS EVANGELISTA (+ 25 de ABRIL de 67 d.C.)



MARTÍRIO:

... tão grande prosperidade da causa do Senhor não podia dei­xar de inquietar e irritar os sacerdotes pagãos contra o gran­de Apóstolo. São Marcos, sabendo que os inimigos seus e de Cris­to estavam conspirando contra sua vida, e, rezando uma generalização da perseguição, na qual muitos cristãos poderiam não ter a força de perseverar na fé, deu à Igreja de Alexan­dria um novo bispo, na pessoa de Aniano, e ausentou-se da ci­dade. Dois anos durou essa au­sência. Ao voltar, havia uma grande festa, que os pagãos ce­lebravam em honra do deus Serapis. A maior homenagem que podiam render à divinda­de havia de ser — assim opinavam os idólatras — a oferta da vida do Galileu: por este no­me era conhecido o grande evange­lista.

Imediatamente se puseram a ca­minho em busca de Marcos. A eles se uniu o populacho. Descobrir-lhe paradeiro e penetrar na casa que hospedava, foi obra de minutos. Marcos estava celebrando os santos mistérios, quando a horda sequiosa do seu sangue, entrou. Prenderam-no e, com escolhida brutalidade, conduziram-no pelas ruas da cida­de. O trajeto todo ficou marcado do sangue do Mártir. Marcos nenhuma resistência fez; ao contrário, deu louvor a Deus por ter sido achado digno de sofrer pelo nome de Cristo.

Na noite seguinte apareceu-lhe um anjo e disse-lhe: “Marcos, Ser­vo de Deus, teu nome está escrito no livro da vida, e tua memória ja­mais se apagará. Os Arcanjos rece­berão em paz teu espírito”.

Além desta teve a aparição de Deus Nosso Senhor, da maneira por que muitas vezes o tinha visto du­rante a vida mortal e disse-lhe:

O leão é o símbolo deste evangelista, que inicia seu Evangelho com estas palavras: “Voz daquele que clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor”.
“Marcos, a paz seja contigo”. Es­tas, como as palavras do Anjo, en­cheram a alma do Mártir de gran­de consôlo e ânimo.

O dia seguinte, 25 de abril, foi o dia do martírio. Os pagãos maltra­taram-no de um modo tal que morreu no meio das crueldades. As últimas palavras que proferiu foram: “Em vossas mãos encomen­do o meu espírito”.

Os pagãos quiseram incinerar-lhe o corpo. Uma fortíssima tem­pestade, que sobreveio, frustrou-lhes os planos e forneceu aos cris­tãos, ocasião de tirar o corpo e dar lhe honesta sepultura, numa rocha em Bucoles.

Em 815 foram as relíquias de S. Marcos transportadas para Veneza, onde ainda se acham. O leão é o símbolo deste evangelista, que inicia seu Evangelho com estas palavras: “Voz daquele que clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor”.


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