Site dedicado à Devoção do Misericordioso Coração de Jesus, Doloroso e Imaculado Coração de Maria, Coração Virginal de São José, verdadeira Santa Igreja de Cristo e ao Motu Proprio SUMMORUM PONTIFICUM de S.S. Papa Bento XVI referente as Celebrações Liturgicas na Forma Extraordinária do Rito Romano ou Rito Dâmaso-Gregoriano, no Brasil e no mundo, promoção e divulgação do sacro Canto Gregoriano.
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
A Origem do Santo Rosário (parte 4)
No ano de 1475 a SS. Virgem
apareceu também ao Superior do convento de Colônia, este também fazia parte da
Ordem dos Pregadores. Nossa Senhora disse que se a cidade de Colônia quisesse
realmente liberar-se dos seus inimigos que a assediavam, era necessário pregar
e difundir a prática do Rosário. Só desse modo a cidade seria salva. O culto
Superior tornou público o comando da Rainha dos Anjos e depois que o povo
abraçou e praticou a oração do Rosário, a cidade foi liberada. Sabia bem o
Santo Pontífice Pio V, quanta força tinha o Rosário no debelar os inimigos de
Deus. O ensinava a experiência e a confiança que colocava na Virgem e em São
Domingos. O Rosário serviu para reprimir o orgulho do imperador Otomano, que
assoberbado pelas vitórias, pretendia ter Roma em seu poder. Mas foi humilhado
pelas orações do santo Pontífice e dos irmãos da Confraria do Rosário.
A Origem do Santo Rosário (parte 3)
Por volta do ano 1460 o Frade
Dominicano Alano de La Roche se encontrava em Bretanha celebrando a Santa Missa
em uma manhã, quando no momento da consagração, viu Jesus Cristo crucificado na
Hóstia dizendo: ‘Alano, tornas a crucificar-me’. Confuso, o religioso
respondeu: ‘Senhor, como eu poderia cometer tal maldade? ’
Respondeu-lhe o senhor: ‘Tu me
crucificas com os teus pecados de omissão. Tu tens sabedoria, a função sagrada
e a licença de pregar o Santo Rosário e não o fazes’. O mundo é cheio de lobos
e tu te fizestes um cão dócil, incapaz até de latir. Juro que se não te
corriges tornarás alimento dos pobres mortais’.
Após ter dito essas palavras o
fez ver as penas infernais e os tormentos, ao qual eram expostas as almas no
inferno. Disse o Senhor: ‘Vistes aquelas penas?’ Aquele será o teu lugar, se
demorares em pregar o meu Rosário. Vai e eu estarei contigo, assim como toda a
corte do Paraíso contra aqueles que tentarão ser obstáculo’.
O Beato Alano ficou muito
intimidado. Posteriormente, o Beato teve uma segunda visão, que o tornou a
encorajar e trouxe-lhe nova esperança. No dia da Assunção ele estava pregando,
quando o Senhor o fez conhecer aquilo que queria dele. Viu a Santíssima Virgem
entrar no Paraíso com o seu Filhinho (menino Jesus) e todos os anjos
inclinaram-se diante dela saudando-a com as palavras “Ave Maria”. Viu os anjos
tocarem instrumentos quase em forma de Rosário e cantarem “Ave Maria” e outro
coro responder ‘Benedicta tu in mulieribus’.
Os espíritos celestes ofereciam o
Rosário à Virgem em grupos de cento e cinqüenta. Um deles disse ao Beato Alano:
‘Esse número é sagrado. Está presente na arca de Noé, na taberna de Moisés, no
templo de Salomão, nos salmos de David, nos quais é representado Cristo e
Maria. Com este número o Senhor gosta de ser glorificado e para que tu pregues
o Rosário o Senhor quis fazer-te constatar o quanto é de seu agrado’.
O advertiu posteriormente que era
necessário pregar ao mundo esta devoção, porque tantos eram os males que o
afligiam. Teria grande alegria todo àquele que louvasse a Deus daquele modo; enquanto
aqueles que o tivessem desprezado seriam vítimas de calamidades. Viu que os
castigos ameaçados ao mundo são causados pelos três pecados capitais: luxúria,
avareza e soberba. Para tais pecados o remédio era o Rosário.
Viu também a Santíssima Trindade
coroar Maria Imperatriz do Céu. Ela se voltou ao Beato Alano e disse: ‘Prega o
que vistes e sentistes. E não temas porque eu estarei sempre contigo e com
todos os devotos do meu Rosário’. Ele começou a pregar essa devoção, obtendo em
todos os lugares grandes frutos espirituais.
A Origem do Santo Rosário (parte 2)
São Francisco de Paula (1416- 1507) contemporâneo do Beato Alano tinha profunda devoção ao Rosário da Virgem. Ele também recebeu das mãos de Maria SS. o Santo Rosário, como é representado em uma obra impressa do início do século XVI, e como se deduz da sua vida, pelo seu contínuo rezar dos Rosários e os fabricar para dá-los ao povo. Quando em Roma encontrou o Papa Sisto IV, que queria consagrá-lo sacerdote, o Santo de Paula respondeu que queria somente poder benzer os Santos Rosários e as velas para dar aos doentes.
A Origem do Santo Rosário (parte 1)