Icone "Salus Populi Romani" (Protetora do Povo Romano)

 

O ÍCONE e os últimos PAPAS

Esta pintura hoje se encontra exposta na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma (Itália) e é do início da era cristã, tendo sido sua autoria atribuída a SÃO LUCAS, representando a SS. Virgem Maria, Mãe de Deus, com o Menino Jesus nos braços. 

O Papa Francisco frequentemente venerava esta imagem, principalmente antes e após cada viagem apostólica. Inclusive, o fez ao retornar pela última vez do Hospital Gemelli durante sua convalescência antes de falecer.

Também, o Papa Bento XVI venerou o Salus Populi Romani em diferentes ocasiões, pedindo a sua intercessão em assunto relacionados a fé.

E o Papa João Paulo II, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2003, fez menção para que este ícone acompanhasse sempre a cruz da JMJ como símbolo de fé e para ser levado pelo mundo.

FATO HISTÓRICO

Este ícone Salus Populi Romani está intimamente ligado à história da cidade de Roma e, em particular, a uma grande epidemia de peste em 590 d.C. Durante essa crise, o Papa Gregório I (590-604) levou o ícone em procissão pelas ruas de Roma e aonde o ÍCONE ía passando a peste ia cessando.

Assim, o ícone é considerado um símbolo de proteção tanto para a cidade de Roma como à Fé Cristã.

HINO REGINA CAELI !!!

À medida que a imagem avançava, a cidade se tornava sã e limpa à sua passagem, e até os miasmas da peste na rua (chão) se dissolviam.

Junto da ponte que une a cidade ao castelo, inesperadamente ouviu-se um coro que cantava, por cima da sagrada imagem: “Regina Coeli, laetare, Alleluia!”, ao qual S. Gregório respondeu: “Ora pro nobis Deum, Alleluia!”. Assim nasceu o Regina Coeli. 

MILAGRE

Junto da ponte do rio que une a cidade ao Castelo Sant’Ang, inesperadamente ouviu-se um coro de anjos que cantava, por cima da sagrada imagem:

“Regina Coeli, laetare, Alleluia!”,

ao qual S. Gregório ao final do hino cantado pelos anjos respondeu:

“Ora pro nobis Deum, Alleluia!”.

Assim nasceu o HINO: “Regina Coeli”.

Após o canto, os anjos se colocaram em círculo de oração em torno do quadro (ícone).

E o Papa São Gregório Magno, erguendo os olhos, viu sobre a cúpula do Castelo Sant’Angelo um anjo exterminador (provavelmente São Miguel) enxugando sua espada da qual escorria sangue, onde a recolocou na bainha como sinal do cessamento do castigo da peste.

Fonte: Orações e Milagres Medievais