(Fonte: Pe. Paulo Ricardo)
Foi um milagre eucarístico que ocorreu envolvendo o Papa São Gregório Magno (590 a 604) e uma senhora, dama nobre e rica da alta sociedade romana, que posse a rir incrédula durante a fila da comunhão e negando que aquele pão depois de consagrado agora era o corpo real e vivo de Nosso Senhor Cristo Jesus.
Ela não acreditou que aquele pão, que antes tinha sido fabricado e fornecido por ela própria para o rito da consagração na celebração litúrgica da Santa Missa, ou seja, que ela mesma tinha assado para ser usado na Missa, agora era a divina e santa Hóstia.
Duvidou que aquele simples pão, após as palavras da consagração, pudesse ter sido transubstanciado no verdadeiro Corpo e o Sangue de Cristo.
Ouvindo isto, Gregório rezou imediatamente para que ela se
curasse a incredulidade da mulher. Então, de repente, uma hóstia tomou a
aparência de carne e sangue reais. A mulher, vendo isto, voltou a ter fé na
presença real de Cristo e pôs-se de joelhos, chorando amargamente de arrependimento.
Ao longo dos séculos este fato foi muito representada por pinturas com
uma cena em que o Papa está celebrando Missa e o próprio Cristo lhe aparecendo
milagrosamente sobre o altar durante a oração eucarística e realiza este referido milagre.
Originalmente, a piedosa história deste acontecimento foi relatada pelo Diácono Paulo, um monge beneditino do século VIII que viveu na Abadia de Monte Cassino.
Também, está na biografia oficial do Papa Gregório e, mais tarde, recontada na famosa obra Legenda Áurea do século XIII.
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